Buscar

JOSE_ROBERTO_QUINTANA_FERNANDES_ATIVIDADE3 (1)

Prévia do material em texto

CAMPO GRANDE 
2018 
JOSÉ ROBERTO QUINTANA FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DAS TECNOLOGIAS DOMÓTICAS APLICADAS ÀS 
RESIDÊNCIAS 
 
 
 JOSÉ ROBERTO QUINTANA FERNANDES 
 
 
 
ESTUDO DAS TECNOLOGIAS DOMÓTICAS APLICADAS ÀS 
RESIDÊNCIAS 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Anhanguera, como requisito parcial para a 
obtenção do título de graduado em Engenharia 
de Controle e Automação. 
Orientador: Patrich Magro 
 
 
 
 
 
Campo Grande 
2018 
JOSÉ ROBERTO QUINTANA FERNANDES 
 
 
ESTUDO DAS TECNOLOGIAS DOMÓTICAS APLICADAS ÀS 
RESIDÊNCIAS 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado 
à Anhanguera, como requisito parcial para a 
obtenção do título de graduado em Engenharia 
de Controle e Automação. 
Orientador: Patrich Magro 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
 
Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) 
 
Campo Grande, 10 de Dezembro de 2018 
Dedico este trabalho... 
(OPCIONAL) (Fonte Arial 12) [PM1] Comentário: Se não utilizar, 
retire do trabalho. 
AGRADECIMENTOS (OPCIONAL) 
 
Elemento opcional. Texto em que o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles 
que contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho. (Fonte Arial 12) 
 
[PM2] Comentário: Se não utilizar, 
retire do trabalho. 
SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho: subtítulo. Ano de 
Realização. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação 
em Nome do Curso) – Nome da Instituição, Cidade, ano. 
 
RESUMO 
 
Elemento obrigatório, consiste em texto condensado do trabalho de forma clara e 
precisa, enfatizando os pontos mais relevantes como natureza do problema 
estudado; objetivo geral; metodologia utilizada; resultados mais significativos; 
principais conclusões, de forma que o leitor tenha ideia de todo o trabalho. Deverá 
conter entre 150 e 500 palavras, é escrito em parágrafo único, sem citações, 
ilustrações ou símbolos, espaçamento simples e sem recuo na primeira linha. 
 
Palavras-chave: Palavra 1; Palavra 2; Palavra 3; Palavra 4; Palavra 5. 
(Obs.: São palavras ou termos que identificam o conteúdo do trabalho. Deixe o 
espaço entre o resumo e as palavras-chave. Escreva de três a cinco palavras chave, 
com a primeira letra em maiúscula e separada por um ponto-e-vírgula.) 
 
[PM3] Comentário: Este tópico 
deverá ser apresentado nesta atividade. 
SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho na língua estrangeira: 
subtítulo na língua estrangeira. Ano de Realização. Número total de folhas. Trabalho 
de Conclusão de Curso (Graduação em nome do curso) – Nome da Instituição, 
Cidade, ano. 
ABSTRACT 
Deve ser feita a tradução do resumo para a língua estrangeira. 
 
 
 
 
Key-words: Word 1; Word 2; Word 3; Word 4; Word 5. 
(Obs.: Siga as mesmas considerações do Resumo) [PM4] Comentário: Este tópico 
deverá ser apresentado nesta atividade. 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES (UTILIZADA SOMENTE QUANDO HÁ ILUSTRAÇÕES 
NO TCC) 
 
 
Figura 1 – Título da figura ....................................................................................... 00 
Figura 2 – Título da figura ....................................................................................... 00 
Figura 3 – Título da figura ....................................................................................... 00 
Figura 4 – Título da figura ....................................................................................... 00 
Figura 5 – Título da figura ....................................................................................... 00 
 
[PM5] Comentário: Este tópico 
deverá ser apresentado nesta atividade. 
LISTA DE TABELAS (UTILIZADA SOMENTE QUANDO HÁ TABELAS NO TCC) 
 
 
Tabela 1 – Título da tabela ...................................................................................... 00 
Tabela 2 – Título da tabela ...................................................................................... 00 
Tabela 3 – Título da tabela ...................................................................................... 00 
Tabela 4 – Título da tabela ...................................................................................... 00 
Tabela 5 – Título da tabela .................................................................................................................................00 
 
 
[PM6] Comentário: Este tópico 
deverá ser apresentado nesta atividade. 
LISTA DE QUADROS (UTILIZAR SOMENTE SE HOUVER QUADROS NO CORPO 
DO TCC) 
 
 
Quadro 1 - Níveis do trabalho monográfico .............................................................00 
 
[PM7] Comentário: Este tópico 
deverá ser apresentado nesta atividade. 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS (UTILIZADA SOMENTE QUANDO HÁ 
ABREVIATURAS E SIGLAS NO TCC) 
 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social 
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
IBICT Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia 
NBR Norma Brasileira 
 
Além da lista de abreviaturas e siglas, o significado de cada uma deve ser 
mencionado por extenso após aparecer a primeira vez no texto. Ex: Todo o 
trabalho foi elaborado seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas). 
 [PM8] Comentário: Este tópico 
deverá ser apresentado nesta atividade. 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 13 
2. O SURGIMENTO E A EVOLUÇÃO DA DOMÓTICA RESIDENCIAL .................... 15 
2.1 A ORIGEM DA DOMÓTICA ................................................................................ 15 
3. TECNOLOGIAS APLICADAS À AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL ........................... 20 
3.1 SISTEMAS DOMÓTICOS ................................................................................... 20 
3.1.1 Sistemas Distribuídos ....................................................................................... 23 
3.1.2 Arquitetura Centralizada ................................................................................... 23 
3.1.3 Arquitetura Descentralizada ............................................................................. 24 
3.2 Sistemas Supervisórios ....................................................................................... 25 
3.3 SENSORES ........................................................................................................ 26 
3.3.1 Sensores de Temperatura ................................................................................ 28 
3.3.2 Sensores de Luminosidade ............................................................................. 28 
3.3.3 Sensores de Ultrassom ................................................................................... 29 
3.3.4 Sensores de Umidade e fogo .......................................................................... 29 
3.4 Atuadores ............................................................................................................ 30 
3.5 Controladores ...................................................................................................... 31 
3.6 Barramentos ........................................................................................................ 32 
3.7 Interfaces ............................................................................................................. 32 
4. POPULARIZAÇÃO DA DOMÓTICA NAS RESIDENCIAS BRASILEIRAS ............ 33 
4.1 A DOMÓTICA E SEUS ASPECTOS SOCIAIS .................................................... 33 
4.2 DOMÓTICA E SEUS ASPECTOS ECONÔMICOS.............................................33 
 
[PM9] Comentário: Apresente o 
sumário na seguinte estrutura 
 
 
 
Na Introdução deverá conter a 
justificativa, problema de pesquisa, o 
objetivo geral e específicose a 
metodologia, todos redigidos em texto 
corrido, ou seja, em parágrafos, sem 
atribuir tópicos, itens ou seções. No 
início da metodologia informe que o 
seu trabalho foi uma Revisão de 
Literatura. 
 
 
Ajuste os títulos dos capítulos e das 
seções, tanto no sumário, quanto no 
trabalho, de acordo com o esquema: 
 
 
13 
1 INTRODUÇÃO 
 
A automação residencial, também conhecida por Domótica, surgiu com base 
na automação industrial e evoluiu nas últimas décadas, graças à avanços 
tecnológicos de diversas setores, principalmente na área de comunicação. Nesse 
contexto a popularização da internet e telefonia móvel permitiram e facilitaram o 
controle à distância dos dispositivos de uma casa, proporcionando às pessoas 
melhor qualidade de vida, otimizando o uso do tempo e proporcionando-as mais 
segurança e bem-estar. 
No Brasil a automação residencial, ainda é vista como um artigo de luxo e ao 
alcance de poucos, portanto, este estudo pretende discutir maneiras de tornar a 
automação residencial autossustentável e acessível à maioria da população, 
relacionando as tecnologias disponíveis para isso, comparando-as e demonstrando 
quais benefícios econômicos e sociais podem-se obter com a popularização da 
mesma. O resultado desse estudo poderá e deverá ser utilizado para atualização 
das informações sobre as tecnologias utilizadas, facilitando entendimento e servindo 
de base de pesquisa para estudantes da área, ampliando o conhecimento e 
distribuindo informações até agora restritas a poucas pessoas. 
É primordial fomentar de imediato a automação residencial nas residências 
brasileiras, de modo que a maioria da população tenha acesso e usufrua da mesma 
nos próximos anos. Mas como envolver toda a sociedade, desde governantes, 
fabricantes, entidades de classe e o próprio cidadão, incentivando-os para que 
participem e busquem por soluções que garantam a todos o acesso à essa 
tecnologia? 
Com base em outros estudos já realizados e publicados por estudantes, 
mestres e demais profissionais da área, e também nos avanços tecnológicos 
ocorridos na automação residencial e que remetam à sustentabilidade, este trabalho 
descreverá o surgimento e a evolução da automação residencial, relatará os 
softwares, hardwares e demais tecnologias do meio e seus impactos positivos para a 
redução do custo de implantação e manutenção de um sistema de automação 
residencial e investigará os motivos que dificultam a difusão e popularização da 
automação residencial no Brasil. 
O desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso abrangeu uma 
ampla pesquisa em publicações dos últimos 20 anos, período da evolução da 
14 
 
automação residencial e englobou: livros, manuais técnicos, mestrados, artigos 
científicos e outros trabalhos acadêmicos semelhantes, sejam físicos ou digitais, 
sendo feita uma revisão bibliográfica qualitativa e descritiva, por levantamento de 
informações a respeito de produtos, tecnologias, serviços e outras informações uteis 
na implantação de um sistema de automação residencial sustentável, de custo 
reduzido e com boa eficiência energética. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2. O SURGIMENTO E A EVOLUÇÃO DA DOMÓTICA RESIDENCIAL 
 
Segundo a Barsa (2002), todo e qualquer processo que realize as tarefas do 
ser humano em seu lugar deve ser considerado automação. Assim, pode-se 
presumir que a automação surgiu nos primórdios, quando o homem, por exemplo, 
criou processos mecânicos para realizar a moagem e triturar os grãos. Porém, foi no 
século XVIII, com o advento da Revolução Industrial e todos os seus avanços 
tecnológicos que a automação teve seu grande salto. E consequentemente, com 
base na automação industrial, surgiram nos Estados Unidos da América, por volta do 
ano de 1970, as primeiras tentativas de automação predial e residencial, que se 
consolidaram na década seguinte. 
 
2.1 A ORIGEM DA DOMÓTICA 
 
De acordo com Ullon (2013), a automação impulsionou a produção industrial 
no século XX, com ganhos de produtividade e mais segurança aos trabalhadores. 
Foi através da adoção de linhas de montagem por Henry Ford, no ano de 1913 que 
a indústria automobilística deu um salto na produção em um intervalo de tempo 
reduzido. 
Ullon (2013) destaca ainda que, os cientistas da Bell Telephone Laboratories 
inventaram no ano de 1947 o transistor, que substituiu os relés e tornou os 
processos menos complexos, colaborando com o surgimento dos dispositivos 
eletrônicos atuais, como os próprios computadores, essenciais para a automação 
industrial. 
Conforme Angel (1993), o termo Domótica, remete à evolução da automação 
residencial e tem origem da junção da palavra “Domus” que no latim significa casa, 
com o termo tcheco (servo) “Robota”. Dessa forma Domótica traduz-se em controle 
automatizado de algo na casa e representa a gestão de uma habitação através de 
algumas especialidades, como a mecânica, a eletricidade, a informática, entre 
outras, garantindo qualidade de vida aos seus moradores, melhorando a segurança, 
comunicação, lazer, etc., utilizando os recursos de forma eficaz, eficiente e 
sustentável. 
16 
 
Segundo Angel (1993), na Europa, o termo Domótica traduzia-se como o uso 
da tecnologia para integrar os espaços arquitetônicos, tendo como objetivo principal, 
oferecer maior qualidade de vida, facilitando o controle, gerenciamento e 
comunicação no espaço cotidiano. 
 
2.2 A EVOLUÇÃO DA DOMÓTICA: ASPECTOS TECNOLÓGICOS 
 
Para Muratori e Dal Bó (2011), a Domótica é o uso da automação e o controle 
nas residências, por meio de equipamentos capazes de se comunicarem e 
interagirem entre si, realizando tarefas, seguindo instruções recebidas de um 
programa, para atender aos usuários da residência, conforme uma pré-definição. 
Consequentemente, a Domótica melhorou a qualidade de vida das pessoas em seus 
lares, facilitou atividades do dia a dia, trouxe mais segurança e continua a evoluir, 
criando novas facilidades constantemente. 
Conforme a Barsa (2002), houve uma grande e constante evolução da 
internet, telefonia móvel e também dos computadores, o que ocasionou à 
automação residencial tornar-se cada vez mais acessível. Nos últimos vinte anos, 
tornou-se mais popular graças à evolução tecnológica e consequentemente redução 
de preços. 
Ullon (2013) destaca a recente evolução do setor de automação, com uma 
boa disponibilidade de equipamentos, que atendem residências de diversos tipos, 
com preço acessível, qualidade e praticidade. Desse modo, trazendo cada vez mais 
confiabilidade nas instalações Domóticas. 
De acordo com Wortmeyer, Freitas e Cardoso (2005), a Domótica resume-se 
no uso de tecnologias em uma residência para gerar entre outras coisas: conforto, 
segurança, economia, e rentabilidade ao seu usuário, sendo que os avanços 
tecnológicos permitiram que os objetos automatizados sejam controlados por meio 
remoto, dentro da própria residência, através de wi-fi, Bluetooth, etc. ou mesmo fora 
e distante dela, através da Internet, por exemplo. 
 
 
 
17 
 
2.3 A EVOLUÇÃO DA DOMÓTICA: ASPECTOS SOCIAIS 
 
Segundo Domingues (2013), as habitações sofreram mudanças impostas 
pela sociedade, criando e alterando os espaços limites nos ambientes da residência, 
quebrando paradigmas e regras, como exemplo nos novos espaços digitais que a 
Domótica cria, deixam de existir as regras de uso por ambiente e passam a vigorar o 
que for disponibilizado pelos recursos ali instalados, além é claro do comportamento 
de seus usuários. 
De acordo Eloy (2010), diversos fatores interferem na forma como as 
pessoas vivem e habitam um ambiente, entre elas, a mais importante talvez seja a 
situação econômica, pois para transformar a casa é preciso ter emprego e renda, 
que, juntas, irão promover a aquisição dos serviços e equipamentos necessários à 
automação. 
Conforme Larcher (2005), a famíliapassa por transformações de 
comportamento sócio cultural, com menos formalidade entre o casal e mais 
liberdade de escolha às crianças. Dois outros fatores a serem considerados são a 
redução do tamanho da família, devido à redução do número de filhos e o aumento 
da jornada de trabalho que obriga o casal a contratar uma baba para cuidar dos 
filhos. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2010), no 
Brasil, cerca de 24% da população tem alguma deficiência. Dados estimados, 
afirmam que cerca de 15 milhões ou 8% precisam de cuidados diários de outra 
pessoa, entre as principais deficiências encontra-se a deficiência visual, a demência 
e paraplegia. Outros 4 milhões, que corresponde a cerca de 2,1% sofrem de 
deficiência motora grande ou total. 
 
2.4 A EVOLUÇÃO DA DOMÓTICA: PRINCIPAIS SISTEMAS 
 
Segundo Brandão (2008), o sistema “X-10” foi um dos pioneiros nos EUA, 
criado pela empresa Pico Eletronics, ele equipa milhões de residências norte-
americanas. Por ter uma instalação descomplicada, onde os equipamentos são 
basicamente ligados à rede elétrica da residência e por lá se comunicam, estão em 
18 
 
grande vantagem sobre os demais. Sua topologia é em anel, estrela ou árvore, oque 
o torna muito flexível, além disso, já existem módulos que incorporados, permitem 
receber sinais de radio frequência, tornando-o ainda mais flexível e contribuindo 
para ser um dos mais utilizados. 
Ainda, de acordo com Brandão (2008), surgiu na década de 90 a LonWorks, 
para atender exclusivamente as industrias e tentar resolver problemas de controle do 
setor. Esse sistema foi capaz de integrar dispositivos em rede de forma rápida e 
simples, usando cabos comuns para transmitir mensagens entre os dispositivos na 
rede. 
Também, conforme Brandão (2008), um outro sistema de origem nos 
Estados Unidos da América, o CEBus, nasceu com o objetivo de eliminar problemas 
da Domótica, e assim resolver a incompatibilidade de comunicação entre 
dispositivos de fabricantes diversos. A solução encontrada pelo CEBus foi criar uma 
rede lógica, colocando o emissor e o receptor independentes do meio de 
comunicação. 
Brandão (2008), cita ainda o sistema BatiBus, de origem francesa, foi o 
pioneiro do tipo bus, sendo que, com um único bus liga diversos módulos. Tal bus, 
originado num par entrelaçado é capaz de alimentar de forma direta dispositivos que 
consomem até 3mA. 
Brandão (2008), relata ainda que o sistema European Installation Bus (EIB), 
de origem europeia, procurou desenvolver um sistema standard que fosse capaz de 
permitir que todos os dispositivos de uma instalação se comuniquem entre si. Para 
isso, esse sistema utiliza um único bus para comunicação, o que permite a 
comunicação elemento a elemento, sendo que esse bus, que está ligado a todos os 
sensores e atuadores são independentes do bus de alimentação dos equipamentos. 
Dessa forma o EIB mostrou-se bastante flexível sendo capaz de interligar mais de 
10000 (dez mil). dispositivos. 
Por fim, segundo Brandão, o sistema KONNEX (KNX), criado com base nos 
sistemas BatiBus, EIB e EHS, foi desenvolvido para ser um sistema internacional 
para ser usado em edifícios e residências. Sua evolução o tornou o único sistema 
aberto no mundo e graças ao uso do software ETS pode ser utilizado por vários 
meios físicos de comunicação. Para se comunicar, usa rede Ethernet (EIB.net), 
19 
 
Power line (EIB.PL), par de condutores (EIB.TP), infravermelho (EIB.IR) ou ainda 
por radiofrequência (EIB.RF). Com tantas qualidades, evolução constante tornou-se 
o sistema com melhor potencial para atender a Domótica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
3. TECNOLOGIAS APLICADAS À AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL 
 
Segundo Domingues (2013), dentre as tecnologias usadas em Domótica 
destacam-se: PLC (PowerLine Carrier), BUSLINE, wireless, e cabeamento 
estruturado. Os três primeiros sistemas têm como característica a pouca 
interferência na instalação elétrica já existente na habitação e, graças a sua 
facilidade de instalação, são mais indicados para estruturas já existentes e 
também para pequenas reformas. Para o caso de uma nova construção, os 
sistemas de cabeamento estruturado, com uso de centrais de automação, ainda são 
os mais indicados. 
 
3.1 SISTEMAS DOMÓTICOS 
 
Segundo Accardi e Dodonov (2012), nos dias atuais, para instalação de um 
sistema de automação residencial, são necessários alguns elementos básicos, 
como: sensores, atuadores, controladores, barramentos e interfaces. 
Conforme Dias e Pizzolato (2004), os sistemas domóticos são classificados 
conforme a interação e complexidade dos mesmos, dividindo-se em três tipos, sendo 
eles: autônomos, integrados e complexos. O sistema autônomo é constituído por 
subsistemas independentes como o exemplo um sistema que controla a iluminação, 
acionada por fotocélulas. O sistema integrado é composto de múltiplos sistemas, 
interligados e coordenados por um dispositivo de controle que atuam conforme limite 
pré-determinado em sua fabricação. O sistema complexo tem sua atuação definida 
pelo usuário, sendo capaz de gerenciar uma infinidade de outros subsistemas, que 
interligados, comunicam-se por uma rede, sob o controle de um sistema de 
supervisão. 
De acordo com Smar (2017), os processos de automação envolvem a 
realização de várias tarefas, diferentes, e muitas vezes simultâneas. Um modelo, 
conhecido e eficiente, que ilustra e distingue essas funções, é o modelo da pirâmide 
da automação. 
 
 
21 
 
Figura 01 - Pirâmide de automação 
 
Fonte: Smar (2017). 
 
Na Figura 01 são demonstrados os níveis da pirâmide de automação, sendo 
que o nível 1 da pirâmide é reservado aos dispositivos de campo ou dispositivos de 
chão-de-fábrica. Nesse nível há sensores, atuadores e máquinas. Os protocolos de 
comunicação utilizados aqui podem ser os sistemas de rede FieldBus, ProfiBus e 
Hart (SMAR, 2017) 
O nível 2 é o nível de controle dos dispositivos que estão no nível 1, cujo 
controle se dá por controladores lógicos e digitais. Uma central de informações 
controla os equipamentos, e gera informações ao nível 3, onde está a supervisão. O 
PLC é o controlador mais utilizado, já os protocolos predominantes são as redes 
DeviceNet, Profibus, FieldBus e OPC (SMAR, 2017). 
Encontram-se no nível 3 sistemas de supervisão e controle dos processos, 
sendo os sistemas de supervisão mais utilizados os do tipo Workstation e Interfaces 
Homem-Máquina (IHM). Bancos de dados realizam o controle e fornecem através de 
gráficos e dados, informações ricas em detalhes sobre os processos. Os protocolos 
mais utilizados no nível 3 são Ethernet, TCP/IP, MAC e OPC (SMAR, 2017). 
[PM10] Comentário: Alinhado ao 
canto inferior esquerdo da imagem. 
Revise as demais. 
22 
 
As características mais relevantes de um sistema inteligente, são a 
capacidade de integração entre os sistemas presentes nos processo, a versatilidade 
dos dispositivos que atuam em variadas situações, interação com o usuário e a 
simplicidade em programação do controlador (BOLZANI, 2004a). 
 
Figura 02 – Exemplo de comunicação dos elementos básicos da AR 
 
Fonte: Casadomo (2010). 
 
A Figura 02 apresenta um exemplo de como os elementos básicos se 
comunicam. A esquerda dessa figura estão os sensores, que encaminham as 
informações sobre algum evento (chuva, vento, etc.) aos controladores (ao centro) 
e estes por sua vez acionam os ativadores (à direita), de acordo com a tarefa 
programada para aquele evento, como por exemplo abrir a persiana. As 
interfaces (interruptores, celular etc.) se conectam diretamente aos controladores 
de forma a permitir que o usuário visualize as informações e interaja com o 
sistema de automação. Diversos barramentos podem ser utilizados na comunicação 
entreos elementos básicos (rede elétrica, telefônica etc.). 
 
23 
 
Conforme Osório et al. (2010), a Domótica pode ser implementada em uma 
residência para os seguintes serviços: 
1. Irrigação de jardins 
2. Cabeamento estruturado 
3. Circuito fechado de TV 
4. Controle de acesso 
5. Controle de Iluminação 
6. Controle de utilidades 
7. Controle de monitoramento de elevadores 
8. Controle de monitoramento de medições 
9. Controle de monitoramento de sistemas de climatização 
10. Entretenimento 
11. Redes de dados condominiais 
12. Sistema de detecção de alarme de incêndio 
13. Sistema de Segurança 
 
3.1.1 Sistemas Distribuídos 
 
Segundo Bolzani (2004a), apesar de ser o modelo mais comum na maioria 
das residências, a autonomia desses processos necessita de diversos tipos de 
cabeamentos ligados em diferentes lugares da residência, além de muitos 
dispositivos designados para a realização dos deveres de cada um. 
 
3.1.2 Arquitetura Centralizada 
 
De acordo com Casadomo (2016), nos sistemas domóticos de arquitetura 
centralizada, os dispositivos de cada sistema são conectados a um controlador que 
recebe as informações providas pelos sensores e, de acordo com o programa 
inserido, realiza o acionamento dos atuadores em cada processo, e envia 
informações ao sistema supervisório. 
24 
 
Conforme Silva (2009), os sistemas de arquitetura centralizada caracterizam-
se pelo acionamento local e/ou remoto dos equipamentos e uma central de 
automação ou processamento na rede. 
 
Figura 03 – Arquitetura Centralizada 
Fonte: Morais (2017). 
 
A Figura 03 representa o modelo de um sistema com arquitetura 
centralizada. 
 
3.1.3 Arquitetura Descentralizada 
 
De acordo com Morais (2017), sistemas de automação com arquitetura 
descentralizada diferem dos sistemas de arquitetura centralizada por possuírem 
mais de um controlador. Os controladores são conectados através de um 
barramento que permite a comunicação entre eles. Desta forma, cada controlador irá 
receber os dados dos sensores conectados a ele, e, de acordo com o programa, 
enviará comandos de acionamento aos seus respectivos atuadores. 
Morais (2017) afirma que a arquitetura descentralizada é necessária quando 
a quantidade de variáveis e dados em um processo é muito grande para apenas um 
25 
 
controlador, ou quando há muitos processos diferentes, que quando somados, se 
tornam inviáveis de serem gerenciados por apenas um controlador. 
 
Figura 04 – Arquitetura Descentralizada 
 
 
 
Fonte: Morais (2017). 
 
A Figura 04 representa o modelo de um sistema com arquitetura 
descentralizada. 
 
 
3.2 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS 
 
Conforme Vianna (2008) os Sistemas de Supervisão e Aquisição de Dados 
(SCADA) são sistemas de que permitem monitorar, manipular, analisar e 
armazenar informações coletadas de processos que são executados dentro de 
uma planta industrial . 
De acordo com Vianna (2008), um sistema supervisório precisa desempenhar 
basicamente três funções, sendo elas: Supervisão, operação e controle. A 
supervisão trata de monitorar e disponibilizar ao operador, por meio de gráficos, 
telas e outros meios o acesso aos dados e variáveis do processo. Já a operação, 
[PM11] Comentário: Retire o 
espaço vazio. 
26 
 
transmite aos atuadores os comandos dados pelo usuário. E por fim, não menos 
importante, o controle garante que os atuadores executem as ações conforme a 
sequência que foi definida e enviada as estações remotas pelo operador. 
Conforme Ullon (2013), baseados no uso de um software, os sistemas 
supervisórios integram os componentes de um sistema de automação - os 
sensores, os atuadores e os controladores - e exibem os dados ao usuário. Neste 
sentido, é interessante incluir um sistema supervisório ao sistema domótico para 
criar a interface ao usuário. 
Ullon (2013), diz que, em geral, sistemas supervisórios são constituídos 
por uma estação central e diversas estações remotas, nos quais serão 
conectados os sensores e atuadores. 
 
Figura 05 – Componentes de um sistema supervisório 
 
Fonte: Ullon (2013). 
 
3.3 SENSORES 
 
De acordo com Thomazini e Albuquerque (2011), os sensores são 
dispositivos que medem grandezas como temperatura, pressão e umidade, 
transmitindo seus valores aos controladores. 
Segundo Accardi e Dodonov (2012), os sensores são responsáveis por medir 
e monitorar grandezas físicas e eventos, como por exemplo: a temperatura ou o 
movimento, convertendo o que foi medido em um valor que possa ser lido por um 
sistema computacional. Para isso, os sensores conectam-se com o controlador, para 
[PM12] Comentário: Não termine o 
seu capítulo com uma imagens, tabelas 
ou quadros, sempre termine com um 
texto explicativo ou conclusivo ao 
capitulo. 
27 
 
mantê-lo continuamente atualizado sobre o que é medido, acionando os atuadores 
quando o controlador solicitar. 
Silva (2009), explica que sensores são dispositivos destinados a detectar 
grandezas físicas no ambiente em que são instalados. A grande maioria dos 
sensores encontrados em todo o mercado necessitam de uma fonte de alimentação 
que lhes forneça energia elétrica. Detectando grandezas como níveis, velocidade, 
temperatura e presença de pessoas e objetos, esses dispositivos convertem as 
informações obtidas do ambiente em sinais elétricos que são entregues ao PLC 
através de transmissores. Quando sensores realizam a conversão de uma forma de 
energia em outra, é dito que esses operam diretamente, sendo chamados de 
transdutores. 
Conforme Angel (1993), os sensores podem ser classificados em passivos 
e ativos. Na primeira classe estão incluídos os sensores resistivos, capacitivos, 
indutivos e tem por característica básica a necessidade de tensão de 
alimentação externa. Já os segundos geram tensão, não necessitando de 
alimentação externa, nesta classe estão incluídos os diodos fotovoltaícos, 
termopares, cerâmicos piezoelétricos. 
TABELA 1.0 – Sensores e variáveis a medir mais comuns 
 
Fonte: Censi (2001). 
[PM13] Comentário: Não é uma 
tabela, é uma imagem. 
[PM14] Comentário: Deixe a fonte 
próximo a imagem. 
28 
 
 
A tabela 1.0 demonstra alguns sensores típicos para o setor residencial 
e suas aplicações para várias funções nas áreas de energia, segurança e conforto. 
 
TABELA 2.0 – Sensores típicos para automação residencial e suas aplicações 
 
Fonte: Censi (2001). 
 
3.3.1 Sensores de Temperatura 
 
De acordo com Angel (1993) um dos elementos empregados na medição 
de temperatura são os termoresistivos, chamados normalmente de 
termoresistências. A característica de funcionamento destes sensores é baseada na 
propriedade que certos metais possuem de variar sua resistência de acordo com a 
temperatura. A faixa de temperatura pode variar entre –100 a 800ºC. 
 
3.3.2 Sensores de Luminosidade 
 
Ainda, segundo Angel (1993), vale mencionar também três recursos que tem 
melhorado notadamente a performance dos sensores fotoelétricos: os diodos 
emissores de infra-vermelho (LED), o uso de luz pulsante e as fibras óticas. 
As fibras óticas têm permitido superar limitações dos sensores fotoelétricos 
para operar em altas temperaturas e ambientes de condições extremas, evitando 
[PM15] Comentário: Quando a 
palavra tabela estiver relacionada a 
uma tabela no texto deve ser iniciada 
com letra maiúscula. 
 
29 
 
que o sensor esteja em zonas de alta temperatura e desta forma aumentado 
sua vida útil. 
 
Figura 06 – Controlador de Luminosidade 
 
Fonte: Angel (1993). 
 
3.3.3 Sensores de Ultrassom 
 
Conforme Angel (1993), os sensores de ultrassom estão enquadrados 
dentro dos sensores acústicos, já que basicamente detectam ondas sonoras, 
pode-se utilizar destas ondas sonoras para medir posteriormenteoutro tipo de 
magnitude. A função mais importante para este tipo de sensor é a de detecção de 
obstáculos e objetos. Também são utilizados para medição de distância e 
velocidade. 
Figura 07 – Sensor de presença com ultrassom 
 
Fonte: Angel (1993). 
 
3.3.4 Sensores de Umidade e fogo 
 
Angel (1993) explica que o principal sinal de fogo em um detector de 
umidade residencial é a presença de partículas em suspensão. O processo de 
combustão libera na atmosfera um grande número de partículas sólidas e liquidas, 
de diferentes tamanhos (0,001 a 10µm). De acordo com o tamanho das 
partículas resultantes do fogo podemos considerar dois sinais diferentes: os 
provenientes das partículas menores de 0,3µm são classificados como 
invisíveis e aqueles maiores que são classificadas como visíveis.Os produtos 
30 
 
resultantes da combustão são considerados partículas invisíveis, e a umidade 
é considerada como partículas visíveis. As partículas invisíveis são as que 
primeiro aparecem como sinal de fogo. 
 
Figura 08 – Sensor de umidade 
 
Fonte: Angel (1993). 
 
Figura 09 – Sensor de fumaça 
 
Fonte: Angel (1993). 
 
 
3.4 ATUADORES 
 
Thomazini e Albuquerque (2011) explicam que assim como sensores, existem 
os atuadores que fazem o trabalho de acionamento automático nos sistemas, não 
sendo necessário um operador para gerenciá-lo. 
Segundo Accardi e Dodonov (2012), caracteriza-se um atuador como um 
dispositivo eletromecânico, que recebe comandos de um controlador para ativar 
equipamentos de forma automática. No caso de uma residência, a automação pode 
ser a abertura ou fechamento de janelas, persiana ou portas, acionamento de 
alarmes, acendimento de lâmpadas, etc. 
Pazos (2002) afirma que um atuador é um dispositivo que traduz uma energia 
elétrica em algum outro tipo de energia. São exemplos de atuadores: motores (que 
entregam energia mecânica), resistores (térmica), lâmpadas (energia luminosa), 
pistões (mecânica), eletroímã (mecânica), etc. Os atuadores geralmente ficam 
[PM16] Comentário: Não deixe 
duas imagens em sequência, procure 
descrever um texto explicativo entre as 
imagens. 
Revise o restante. 
31 
 
dentro da estrutura física da planta, e lhe fornecem tanto movimento, calor ou um 
outro tipo de energia, possibilitando seu funcionamento. 
Pazos (2002) afirma ainda, que alguns atuadores precisam um sinal elétrico 
analógico para funcionar, é o caso dos resistores, cujo calor dissipado é proporcional 
ao quadrado da tensão elétrica entregue, ou dos motores de corrente contínua, cuja 
velocidade de rotação é proporcional à tensão elétrica entregue. Esses atuadores 
são chamados de atuadores analógicos. Mas outros podem funcionar com sinais 
digitais, como é o caso dos eletroímãs, os quais, em geral, se alimentam com uma 
tensão de 0V para desativá-los, e com uma tensão de 5V ou 12V. para ativá-los. 
Esses tipos de atuadores são chamados de atuadores digitais, e não precisam de 
um conversor D/A na saída do controlador digital para serem utilizados. 
 
3.5 CONTROLADORES 
 
Segundo Accardi e Dodonov (2012), os controladores são responsáveis por 
coordenar os sensores e os atuadores, ativando e desativando os equipamentos. 
 
 
 
Figura 10 – Sistema Planta – Controlador 
 
Fonte: Pazos (2002). 
 
 
 
 
 
[PM17] Comentário: Retire os 
espaços vazios. 
[PM18] Comentário: Centralize a 
imagem. 
32 
 
3.6 BARRAMENTOS 
 
Segundo Sgarbi (2007), a rede domótica, também chamada de barramento é 
formada de cabos que com base em dados dos sensores, enviam comandos para os 
atuadores 
De acordo com Accardi e Dodonov (2012), o envio de informações de um 
componente da automação para outro acontecem graças ao barramento que pode, 
ser fios elétricos, fios de telefone, etc. 
 
3.7 INTERFACES 
 
De acordo com Accardi e Dodonov (2012), uma interface é qualquer 
dispositivo ou mecanismo capaz de disponibilizar ao usuário a visualização de 
informações, além de permitir a interação do mesmo com o sistema, como por 
exemplo: painéis de led, celulares, controles remotos, etc. 
Bolzani (2004), afirma que a interface é a responsável por permitir a interação 
entre os habitantes de uma residência e o sistema de automação desta, permitindo o 
controle e operação do mesmo. Um bom exemplo é que através de qualquer 
dispositivo que acesse a internet, o usuário possa controlar o sistema. 
 
Figura 12 – Interação entre dispositivos e ambiente 
 
 
Fonte: Bolzani (2004). 
[PM19] Comentário: Revise a 
numeração. 
33 
 
4. POPULARIZAÇÃO DA DOMÓTICA NAS RESIDENCIAS BRASILEIRAS 
 
De acordo com Morais (2017), sistemas inteligentes veem ganhando 
destaque em residências, shoppings e hotéis nos últimos anos. Um sistema de 
automação residencial precisa ser efetivo, fácil de ser aplicado e viável 
economicamente. O PLC é considerado uma opção vantajosa por muitos motivos, 
como por exemplo, poder executar mudanças no software e salvar dados por um 
longo período de tempo, no caso de perda de energia, retomando assim o algoritmo 
dos programas com o retorno de fonte de energia. 
Segundo a Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial) o 
Brasil vem crescendo muito nesse segmento, e uma pesquisa recente mostrou 
que 78% dos entrevistados brasileiros estavam interessados em automação 
residencial, número acima da média mundial que é de 66%. 
Conforme o IBGE (2010) , a redução dos custos dos meios de 
transmissão e melhoria das taxas de velocidade de dados deve permitir a 
entrada de novos mercados e serviços ligados à TI (Tecnologia da Informação). É 
fato que os países desenvolvidos conseguem obter mais vantagens com esses 
serviços por terem condições de conectividade bem avançada, o que não acontece 
em países menos favorecidos. O Brasil, servindo de exemplo, possui uma população 
ainda pouco conectada, seja por limitações sociais (poder aquisitivo) ou por 
limitações de distâncias, onde o investimento de uma rede ainda não se justifica. 
Através do Censo 2010 (IBGE, 2010), foi constatado que apenas 39,3% dos 
habitantes possuíam computador em suas residências, sendo que somente 
31,5% tinham acesso à Internet (na Suécia, esse valor chega a 97%, 
praticamente o país inteiro). Esses números também poderiam ser maiores se a 
qualidade do serviço relativo à transmissão dos dados fosse melhor. 
 
4.1 A DOMÓTICA E SEUS ASPECTOS SOCIAIS 
 
De acordo com Eloy (2010), a forma como as pessoas vivem e 
coabitam vem sendo moldada de acordo com vários fatores. A situação 
econômica é um dos quesitos mais importantes. A transformação da casa acaba 
[PM20] Comentário: Retire o 
negrito 
34 
 
sendo envolvida pela renda e pelo emprego, promovendo a. aquisição de bens 
e serviços, bem como a Educação, a qual é o combustível da promoção social. 
Para Bolzani (2004), a residência inteligente tem seu papel social 
ampliado enormemente não só por prover o conforto através da utilização de 
equipamentos eletrônicos e interligação em redes, mas por ampliar as interações 
dos usuários à distância. Com isso o autor mostra a facilidade que o dono de uma 
casa pode ter ao sair para o trabalho, e mesmo de longe acompanhar o dia 
de uma pessoa doente ou vigiar a babá que cuida de seu filho. 
Segundo dados do UM (2010), o aumento da qualidade de vida tem 
expandido o tempo de duraçãodas pessoas. O forte envelhecimento da população 
constitui um dos aspectos mais marcantes da evolução demográfica recente. 
Tomando o Brasil como referência, segundo dados do UN Department of Economic 
and Social Affairs, Population Division (2010), a previsão do percentual de 
pessoas com mais de 65 anos, em 2050, terá aumentado 221% em relação a 2010, 
onde aproporção em relação à população total brasileira passará de 8%para 22,5%. 
Segundo o IBGE (2010), o número de pessoas com alguma deficiência 
também tem aumentadoem alguns países. Tomando o Brasil como referência, 
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (2010), esse grupo 
possui um valor expressivo, chegando a 24% da população total em 2010. 
Estima-se que aproximadamente 15 milhões de brasileiros (8%) são dependentes 
de cuidados diários, como cegueira, demência e paraplegia e que 4 milhões de 
habitantes (2,1%) tem deficiência motora grande ou total. 
 
4.2 DOMÓTICA E SEUS ASPECTOS ECONÔMICOS 
 
 
Para Muratori e Dal Bó (2011), os serviços e programas aplicativos 
emergentes devido ao uso da Domótica, assim como novas profissões, a exemplo 
do integrador de sistemas, também já são uma realidade. 
Conforme o IBGE (2010), o Brasil, servindo de exemplo, possui uma 
população ainda pouco conectada, seja por limitações sociais (poder aquisitivo) 
ou por limitações de distâncias, onde o investimento de uma rede ainda não se 
35 
 
justifica. Através do Censo 2010 IBGE (2010), foi constatado que apenas 39,3% dos 
habitantes possuíam computador em suas residências, sendo que somente 
31,5% tinham acesso à Internet (na Suécia, esse valor chega a 97%, 
praticamente o país inteiro). Esses números também poderiam ser maiores se a 
qualidade do serviço relativo à transmissão dos dados fosse melhor. 
Para Muratori e Dal Bó (2011), o segredo para um projeto bem sucedido de 
automação residencial é humanizá-lo, isto é, o projeto deverá corresponder 
exatamente ao que é dele esperado por seus usuários, transmitindo confiabilidade e 
privilegiando o uso intuitivo dos equipamentos utilizados. 
Bolzani (2004), afirma que as casas estão se tornando verdadeiras 
vitrines, exibindo suas câmeras de vigilância, sensores infravermelhos, cercas e 
todo o aparato tecnológico promovendo um sentimento de (in)segurança e de 
status social. 
Para Muratori e Dal Bó (2011), a cada novo dia a automação ganha novos 
adeptos da tecnologia. E mesmo nesse momento em que ela está tão presente 
em nossas casas, ainda 15% da população brasileira não se utiliza de seus 
benefícios. Muratori, traçou o perfil de sete típicos consumidores de automação 
residencial no Brasil. São eles: 
1. Entusiastas: Os também conhecidos como nerds, são atraídos por todos 
os tipos de inovação e abrem mão de outras coisas para poder adquirir tal 
tecnologia. Homens e mulheres fazem parte desse grupo; 
2. Visionários: Conhecem e consomem os produtos assim que eles são 
lançados experimentalmente no mercado, antes mesmo de terem sua eficiência 
comprovada. Buscam por aparelhos que proporcionem mobilidade e entretenimento; 
3. Metropolitanos: Apresentam certa queda por eletrônicos, mas querem 
soluções simples que resolvam os desafios da vida urbana. E por isso, só adquirem 
uma nova tecnologia após terem certeza de que ela funciona; 
4. Heróis do lar: Nesse grupo encontram-se os casais jovens que 
buscam mais segurança para sua família, mais conforto e acessibilidade aos 
parentes idosos, manuseio mais simples do controle da TV, etc.; 
5. Críticos: Não é um grupo fanático por tecnologia, mas podem implantá-la 
quando é de fácil manuseio; 
[PM21] Comentário: Palavras em 
língua estrangeira devem ser escritas 
em itálico. 
Revise as demais. 
 
36 
 
6. Sonhadores: Sentem-se deslocados das novidades como leds, wireless, 
tablets e outros nomes que costumam confundir. Gostariam que o tempo voltasse ao 
passado, onde tudo era mais simples, e só compram algo novo após algum 
tempo do seu lançamento; 
7. Conservadores e Céticos: Esse grupo é o mais tradicional, e sentem-
se desconfortáveis com tantas mudanças, e se compram algo, é de uma década 
atrás, e ainda pedem ajuda no manuseio, pois não fazem ideia da tecnologia 
que existe naquele aparelho que acabaram de adquirir. 
Para essa nova demanda de mercado, abaixo estão listados os 
principais sistemas de automação residencial: 
 Segurança: alarmes, monitoramento, circuito fechado de TV, controle de 
acesso; 
Entretenimento: home theater, áudio e vídeo distribuídos, TV por assinatura; 
Controle de iluminação; 
Home-office: telefonia e redes; 
Ar condicionado e aquecimento; 
Portas e cortinas automáticas; 
Utilidades: bombas e limpeza de piscinas, controle de sauna, irrigação 
automática e aspiração central a vácuo; 
Infra-estrutura: cabeamento dedicado, cabeamento estruturado, painéis, 
quadros de distribuição; 
Controladores e centrais de automação; 
Softwares de controle e integração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[PM22] Comentário: Palavras em 
língua estrangeira devem ser escritas 
em itálico. 
Revise as demais. 
 
[PM23] Comentário: Nesta 
atividade deverá ser entregue as 
considerações finais do seu trabalho. 
37 
 
REFERÊNCIAS 
ACCARDI, A.; DODONOV, E. Automação residencial: elementos básicos, 
arquiteturas, setores, aplicações e protocolos. T.I.S. – Tecnologias, Infraestrutura e 
Software, São Carlos, v.1, n.2, p.156-166, nov. 2012. Disponível em: 
<http://revistatis.dc.ufscar.br/index.php/revista/article/view/27>. Acesso em: 18 abr. 
2018. 
ANGEL, P. M.; FRAIGI, L. B. Introducion a la domotica. Córdoba: Embasse: EBAI, 
1993. 171 p. 
AURESIDE. Associação Brasileira de Automação Residencial. Disponível em: 
<http://www.aureside.org.br>. Acesso em: 13 jun. 2018. 
BRANDÃO, R. A Domótica à Serviço da Sociedade. Disponível em: < 
http://ave.dee.isep.ipp.pt/~nt/NeutroATerra_N1_Abril2008.pdf>. Acesso em: 06 nov. 
2018. 
BOLZANI, C. A. M. Desenvolvimento de um simulador de controle de 
dispositivos residenciais inteligentes: uma introdução aos sistemas 
domóticos. 2004. 130 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica) – 
Departamento de Engenharia Elétrica, Escola Politécnica da Universidade de São 
Paulo, São Paulo, 2004. 
BOLZANI, C. A. M. Desmistificando a Domótica. AURESIDE. 2007. Artigo 
disponível em: http://www.aureside.org.br/artigos/default.asp?file=01.asp&id=74. 
Acesso em: 05 mai 2018. 
CASADOMO. Domótica - Introducción. Agosto 2010. Disponível em: 
<http://www.casadomo.com/>. Acesso em: 15 mar 2018. 
CENSI, Angela. SISTEMA PARA AUTOMAÇÃO E CONTROLE RESIDENCIAL VIA 
E-MAIL. 2001. Monografia (Bacharel em Ciencias da Computação) – Universidade 
Regional de Blumenau, Blumenau, 2001. 
 
DIAS, C. L. A. e PIZZOLATO, N. D. Domótica: Aplicabilidade e Sistemas de 
Automação Residencial. artigo, Vertices, v. 6, n. 3, set./dez. 2004. Disponível 
em: <http:// www.essentiaeditora.iff.edu.br/index.php/vertices/article/viewFile/98/86>. 
Acesso em: 16 abr. 2018. 
DOMINGUES, R. G. A Domótica como Tendência na Habitação: Aplicação em 
Habitaçõesde Interesse Social com Suporte aos Idosos e Incapacitados. Dissertação 
(Mestrado em Engenharia Urbana), Programa de Engenharia Urbana, Escola 
Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2013. 147p. 
ELOY, S. et al. Utilização de Domótica na Estratégia de Sustentabilidade Social e 
Ambiental. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE HABITAÇÃO NO ESPAÇO 
LUSÓFONO, 2010, Lisboa. Anais. Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, 2010. 
p.22-24. 
[PM24] Comentário: Instruções 
Gerais 
 
O capítulo das referências não 
apresenta numeração de 
capítulo e deve estar 
centralizado na página. 
 
As referências são digitadas em 
espaçamento simples e 
separadas entre si por 2 espaços 
simples; ordenadas em ordem 
alfabética por sobrenome de 
autor ou título. 
 
Os meses dos acessos são 
sempre abreviados, a única 
exceção é o mês de maio. Não 
deixe em algarismos. 
 
Coloque os títulos das obras em 
negrito. (Somente os títulos e não 
o Autor). 
 
Retire o sublinhado e a cor azul 
dos links dos sites.As fontes das figuras são 
consideradas citações e logo 
devem estar nas referências 
 
Apresente todas as citações nas 
normas da ABNT, inclusive com 
CAIXA ALTA no sobrenome do 
autor, no início da Referência. 
(Somente no sobrenome). 
 
 
38 
 
ENCICLOPÉDIA BARSA, Vol. 11, Encyclopaedia Britannica Editores Ltda, Rio de 
Janeiro, 1979. 
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Síntese de 
indicadores sociais: uma análise das condições de vida da população brasileira, 
2010. IBGE, Coordenação de População e Indicadores Sociais. Rio de Janeiro: 
IBGE, 2010. 321p. 
LARCHER, J. V. M. Diretrizes visando a melhoria de projetos e soluções construtivas 
na expansão de habitações de interesse social. Dissertação (Mestrado em 
Construção Civil), Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005. 160p. 
GUNDIM, Robmilson Simões. Desenvolvimento e aplicação de metodologia para 
auxílio da engenharia em automação residencial - MAER. 2007. Dissertação 
(Mestrado em Sistemas de Potência) - Escola Politécnica, Universidade de São 
Paulo, São Paulo, 2007. doi:10.11606/D.3.2007.tde-14012008-115710. Acesso em: 
16 abr. 2018. 
 
MORAIS, Henrique Santos. Automação Residencial – Sistema Integrado de uma 
residência inteligente utilizando Controlador lógico programável. 2017. 
Dissertação (Bacharel em Engenharia Elétrica) – Universidade Federal de Ouro 
Preto, Ouro Preto, 2017. 
 
MURATORI, J. R.; DAL BÓ, P. H. Automação residencial: histórico, definições e 
conceitos. O Setor Elétrico, São Paulo, v. 62, p.70-71, 03 mar. 2011. Disponível em: 
<https://www.osetoreletrico.com.br/category/fasciculos/anteriores/automacao-
residencial/>. Acesso em: 20 abr. 2018. 
OSÓRIO, Arnóbio de Souza; FILHO, Jussiê Dantas; SANTOS, Maisa Câmara; 
PIMENTEL, Victor Costa de Andrad. AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL. Universidade 
Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Tecnologia, Departamento de 
Engenharia Elátrica, instalações Elétricas. Natal, 2010. 
PAZOS, Fernando. Automação de Sistemas & Robótica. Rio de Janeiro: Axcel 
Books, 2002. 
SGARBI, J.A. Domótica inteligente: Automação Residencial Baseada em 
Comportamento. 2007. 107 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Elétrica)- 
Centro Universitário da FEI, São Bernardo do Campo-SP, 2007. 
SILVA, D. S. Desenvolvimento e Implantação de um Sistema de Supervisão e 
Controle Residencial. 62 p. Dissertação (Mestrado) — Universidade Federal do Rio 
Grande do Norte, Natal-RN, 2009. 
SMAR. Smar - Automação Industrial. 2017. Disponıvel em: 
hhttps://www.smar.com/brasili. Acesso em: 11 jun. 2018. 
THOMAZINI, D. ; ALBUQUERQUE, P. U. B. Sensores Industriais: Fundamentos 
e Aplicações. 5° ed. São Paulo: Érica, 2005. 222 p. 
[PM25] Comentário: Revise todas 
as citações e referências. Não pode 
haver nenhuma referência sem que a 
mesma não esteja citada no texto e 
logo não pode haver nenhuma 
citação que não esteja incluída nas 
referências. Retire-as que não 
foram citadas no trabalho. 
 
39 
 
UN DEPARTMENT OF ECONOMIC AND SOCIAL AFFAIRS - Population Division. 
World Population Prospects, 2010. Disponível em: 
<http://esa.un.org/unpd/wpp/index.htm>. Acesso em: 12 out. 2018. 
ULLON, Vivien de Lima N. (2013). Conceitos de Domótica aplicados a uma 
pequena automação residencial. Monografia de trabalho de conclusão de curso 
(Graduação) – Curso de Engenharia Elétrica, Universidade Estadual do Oeste do 
Parana - UNIOESTE, Foz do Iguaçu, 2013. 
 
VIANNA, W. S. Sistema SCADA: Supervisório. Disponível em: < 
http://pt.scribd.com/doc/182414188/supervisorio-scada>. Acesso em: 15 abr. 2018. 
WORTMEYER, C.; FREITAS, F.; CARDOSO, L. Automação residencial: Busca de 
tecnologiasvisando o conforto, a economia, a praticidade e a segurança do usuário. 
In: II Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia SEGeT2005. [S.I.: s.n.], 2005

Continue navegando