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2 
 
APROFUNDANDO A FILOSOFIA NA REDAÇÃO 
 
Capítulo 1: A HISTÓRIA DA FILOSOFIA 
Descrição: O que é filosofia? Como surgiu? 
Capítulo 2: CONHECENDO OS FILÓSOFOS 
Descrição: Estudo dos principais filósofos e suas 
teorias; 
Capítulo 3: MEU REPERTÓRIO FILOSÓFICO 
Descrição: Lista de frases filosóficas que podem ser 
usadas na redação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
CAPÍTULO 1: História da filosofia 
 
O que é filosofia? 
A palavra filosofia tem origem grega e é uma junção das palavras “philos” (amor) 
e “sophia” (conhecimento), que significa amor ao conhecimento ou, também, 
amor à sabedoria. Esta palavra foi utilizada pela primeira vez por Pitágoras no 
século VI a.C., um filósofo e matemático bem conhecido. 
Já a palavra filósofo significa o que ama a sabedoria e tem amizade pelo saber, 
deseja saber. Assim a filosofia indica um estado de espírito da pessoa que ama, 
isto é, deseja o conhecimento, o estima, o procura e o respeita. 
Desde a Antiguidade, a surpresa e o espanto perante o mundo levaram o homem 
a formular questões sobre a origem e a razão do universo e a buscar o sentido 
da própria existência. Segundo a filosofia, todos os aspectos da cultura humana 
podem ser objetos de reflexão. A questão central de cada corrente filosófica está 
inserida na estrutura econômica, social e política de determinado momento 
histórico. 
Como surgiu? 
 
São diversos os fatores históricos que fazem parte do surgimento da filosofia. 
São eles: a humanização dos deuses gregos, as viagens marítimas, o 
desenvolvimento de uma economia comercial urbana, a utilização em larga 
escala da moeda, a criação de um calendário laico, o uso do alfabeto, a atividade 
política e o surgimento da razão. 
 
 
 
 
4 
A humanização dos deuses gregos se dá pela projeção de traços humanos 
nas divindades gregas ou a concepção dos deuses à imagem dos seres 
humanos, o que facilita a autonomia humana em relação à religiosidade, algo 
que constituiria importante aspecto da especulação filosófica. 
No mesmo sentido, atuam as viagens marítimas, que revelam a diferença entre 
os relatos míticos e as observações geográficas efetuadas. Por conta de sua 
construção e localização geográfica, a sociedade grega tornou-se um importante 
centro de comércio e uma potência marítima. Isso fez com que os gregos 
tivessem contato com outras culturas. 
Outro importante fator para a desmitificação da realidade é ao uso de um 
calendário desvinculado da religião, organizado com base em eventos humanos 
e regularidades da natureza, como as estações do ano. A economia comercial 
urbana, a circulação generalizada da moeda e o uso do alfabeto também 
contribuíram para o desenvolvimento de um pensamento abstrato. 
As cidades-estados gregas, formadas no período arcaico e consolidadas 
em configurações democráticas ou oligárquicas na época clássica da 
Antiguidade Helênica (séculos V a.C. e IV a.C.), instituíram uma novidade 
histórica. Trata-se do surgimento da política, compreendida como corpo cívico 
no qual os cidadãos, em igualdade de condições, apresentam propostas, 
debatem e participam diretamente das decisões de sua comunidade. 
Nas assembleias das cidades gregas, o discurso racional assume o plano 
principal dos debates, pois os temas da coletividade são discutidos por cidadãos 
que, para a defesa de seus pontos de vista, dependem apenas da qualidade de 
suas argumentações. Então, pode-se constatar que o surgimento da filosofia 
corresponde ao exercício da política e na constituição de uma cultura propensa 
à dessacralização do saber e da razão. 
O primeiro filosofo da história foi Tales de Mileto, no início do século VI a.C., mas 
foi o Pitágoras quem criou o termo filosofia. Desde então, a filosofia é a atividade 
que se dedica a compreender, identificar e comunicar a realidade através de 
conceitos lógico-racionais. 
A partir do final do século VII a.C., os primeiros filósofos, conhecidos como 
filósofos pré-socráticos – recebem esse nome pois são os filósofos que 
antecederam Sócrates – dedicaram-se à investigação sobre a natureza (physis) 
e buscaram estabelecer princípios lógicos para a formação do mundo. A 
natureza desmitificada (sem o auxílio das explicações míticas) era o objeto de 
estudo, tendo como principal objetivo encontrar o elemento primordial (arché) 
que teria dado origem a tudo o que existe. 
Esses pensadores buscavam nos elementos da natureza as respostas sobre a 
origem do ser e do mundo e por isso eram chamados de “filósofos da physis” ou 
“filósofos da natureza”. Foram eles os responsáveis pela transição da 
consciência mítica para a consciência filosófica. 
A filosofia nascida com esses primeiros filósofos deu origem a uma produção de 
conhecimento e de representação da realidade. Toda essa construção serviu 
como base para o desenvolvimento da cultura ocidental. 
 
 
5 
Linhas de Pensamento 
Lógica 
Trata da preservação da verdade e dos modos de se evitar a inferência e 
raciocínio inválidos. 
Metafísica ou ontologia 
Trata da realidade, do ser e do nada. 
Epistemologia ou teoria do conhecimento 
Trata da crença, da justiça e do conhecimento. 
Ética 
Trata do certo e do errado, do bem e do mal. 
Filosofia da Arte ou Estética 
Trata do belo. 
A importância da Filosofia no mundo de hoje 
A Filosofia é uma forma de aprender a pensar e refletir, despertando o nosso 
senso crítico, o que nos auxilia na construção de uma visão mais ampla do 
mundo. Por isso, ainda é de suma importância no mundo de hoje, mesmo que 
muitos não saibam seu significado ou acreditem que ela não serve para nada. 
Nascida entre os séculos VII e VI a.C., a filosofia ainda nos leva a quebrar as 
barreiras do conhecimento e aumenta nosso poder de argumentação que é outra 
importante característica dessa ciência, além de nos ajudar a esclarecer a 
história da nossa existência. O homem continua sendo o principal objeto da 
filosofia e quando este não tem o mínimo de entendimento dela, está sujeito a 
viver preso aos conceitos do senso comum, pois é a filosofia que dá ao homem 
o desejo de conhecimento. 
É a filosofia que estimula consciência e nos ajuda na formulação do nosso 
caráter moral. A verdadeira importância da filosofia está no efeito que ela causa 
sobre as pessoas, tornando-as mais livres para uma postura crítica e 
questionadora. Por esses e outros motivos, a filosofia é tão importante no mundo 
atual, ajudando as pessoas a desenvolverem uma visão mais humanística. 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.pravaler.com.br/financiamento-estudantil-curso/filosofia/
 
 
6 
 
CAPÍTULO 2: Conhecendo os filósofos 
 
 
Períodos da Filosofia e principais pensadores 
 
Filosofia Antiga – a.C. a 300 d.C. 
É a fase de origem da filosofia, entendida como uma maneira de pensar 
totalmente nova que se originou na Grécia no final do século VII e início do século 
VI a.C. A filosofia antiga marca a primeira forma de pensamento filosófico 
existente e surge da admiração e do questionamento de alguns pensadores 
gregos insatisfeitos com as explicações tradicionais da realidade. Até então, 
todas as indagações humanas acerca do mundo e da natureza tinham recebido 
respostas baseadas no misticismo, na magia e na religião. 
Os pensamentos desenvolvidos na época serviram de base para a construção 
do raciocínio crítico e do modo de pensar ocidental. Antes, não havia preferência 
para explicações racionais e lógicas para os fenômenos da natureza. Com os 
primeiros raciocínios filosóficos (baseados em análises empíricas da realidade), 
surgiram as primeiras formas de ciências. 
Isso ocorreu na região da Jônia (Grécia), onde as cidades eram movimentadas 
pelo mercantis do mar Mediterrâneo e, por isso, tinham grande concentração de 
intelectuais. Foi precisamente na cidade de Mileto que surgiram os três primeiros 
filósofos (Tales, Anaximandro e Anaxímenes), que tinham ideias que rejeitavam 
as explicações tradicionais baseadas na religião e buscavam apresentar uma 
teoria cosmológica baseada em fenômenos observáveis.7 
 
A Filosofia Antiga pode ser dividida em três períodos, pré-
socrática, socrática e pós-socrática. 
Pré-socráticos 
Parmênides de Eleia (c. 515 – 440 a.C.) 
 
Parmênides é considerado o fundador da escola de pensamento de Eleia, 
colônia grega que ficava no litoral da região da Campânia (sul da Itália). Para 
alguns estudiosos, ele teria sido discípulo do pitagórico Amínia, para outros ele 
era considerado um seguidor do pensamento de Xenófanes. 
Ele foi admirado por seus contemporâneos por ter levado uma vida regrada e 
exemplar. Pouco se conhece sobre a sua vida, mas sabe-se que ele esteve em 
Atenas por volta da metade do século V, onde conheceu e se tornou amigo de 
Sócrates. 
Parmênides foi o mais influente dos filósofos antes de Platão. Em sua doutrina 
se destacam o monismo e o imobilismo. Ele defendia a ideia de que tudo o que 
existe é eterno, imutável, indestrutível, indivisível e, portanto, imóvel. Além disso, 
ele considera que o pensamento humano pode atingir o conhecimento e a 
compreensão. 
Ao contrário da maioria dos filósofos precedentes, que divulgaram seus 
pensamentos em prosa, Parmênides era um poeta e escreveu sua grande obra 
– hoje, disponível apenas fragmentos – em versos hexâmetros semelhantes aos 
de Homero. Além disso, ele atribuiu suas ideias a uma revelação divina. 
Principais Obras 
• Sobre a Natureza 
Pitágoras (c. 580 – 497 a.C.) 
 
A vida desse filósofo, considerado um dos fundadores da Matemática, está 
envolvida em muitas lendas, porque talvez Pitágoras não tenha deixado uma 
obra escrita. Mas, o que se sabe, com certeza, é que os primeiros trabalhos 
expondo a doutrina dessa escola filosófica foram escritos por Filolau, um 
contemporâneo de Platão. 
Segundo a lenda, Pitágoras nasceu na ilha de Samos, na Ásia Menor, por volta 
do primeiro quarto do século VI a.C., tendo falecido ao fim desse mesmo século. 
Aristocrata, teria deixado a ilha por aversão à tirania de Polícrates, passando, 
então, a visitar santuários gregos e o Egito. 
A vida e a obra de Pitágoras ficaram conhecidas como sendo o “filósofo 
feminista” por admitir mulheres na sua escola, ao contrário do que era habitual 
na época, em que às mulheres era atribuído um papel secundário e subserviente. 
 
 
8 
Da obra dele, ressalta que a sua reforma religiosa foi tão relevante que viria a 
servir de suporte ao pensamento filosófico de Platão. 
Por volta de 530 a.C. teria se mudado para a cidade de Crotona, na Magna 
Grécia, onde passou a se dedicar ao ensino e à política. Ao que parece, a 
confraria fundada por Pitágoras teve atuação decisiva na derrota que, em 510 
a.C., Crotona atribuiu à cidade de Sibaris. Depois, Pitágoras e seus partidários 
aristocratas teriam sido derrotados por um partido democrático. Não se tem 
notícia sobre as causas da morte do filósofo, mas alguns estudiosos acreditam 
que ele poderia ter sido assassinado em uma perseguição política. 
Principais Obras 
Não se sabe as obras realizadas por Pitágoras, mas sabemos que foi ele que 
deu os primeiros passos para a descoberta da teoria dos números – estudo das 
relações abstratas envolvendo números. Uma interessante curiosidade sobre os 
estudos pitagóricos são os números amigáveis: dois números se dizem 
amigáveis se cada um deles é igual à soma dos divisores próprios do outro. 
Quem vai prestar vestibular já deve ter estudado uma das grandes descobertas 
geométricas dos pitagóricos, o Teorema de Pitágoras, que é uma relação 
matemática entre os comprimentos dos lados de qualquer triângulo retângulo. 
Ou seja, num triângulo retângulo, a soma dos quadrados dos comprimentos dos 
catetos é igual ao quadrado do comprimento da hipotenusa. 
Além disso, outras importantes descobertas atribuídas aos pitagóricos são: 
• Aritmética pitagórica; 
• Descoberta de grandezas irracionais; 
• Identidades algébricas; 
• Resoluções geométricas de equações quadráticas; 
• Transformações de áreas. 
Tales de Mileto (c. 624 – 556 a.C.) 
 
Tales, considerado o primeiro pensador do ocidente, era tão sábio que, prevendo 
pela meteorologia uma colheita abundante, comprou todos os instrumentos 
usados para processar a azeitona, arrendando-os tempos depois com um 
grande lucro. Por esse motivado, além de ter sido matemático, também ficou 
conhecido como astrônomo. 
Nascido na cidade de Mileto (Ásia Menor), sua grande contribuição foi a busca 
de um princípio único para as coisas da natureza. Segundo alguns historiadores, 
Tales foi comerciante, o que lhe rendeu recursos suficientes para dedicar-se a 
suas pesquisas. Ele provavelmente viajou para o Egito e a Babilônia, entrando 
em contato com astrônomos e matemáticos. Depois de aposentado, passou a 
dedicar-se à matemática, estabelecendo os fundamentos da geometria. 
Atribuem-se a Tales diversas descobertas matemáticas. Além de estudar a 
geometria do círculo e do triângulo isósceles, ele demonstrou o cálculo da altura 
de uma pirâmide, baseado no comprimento de sua sombra. Daí, surgiu o 
https://www.pravaler.com.br/como-funciona-o-vestibular/
 
 
9 
Teorema de Tales, que afirma que num plano, a interseção de retas paralelas 
por retas transversais, forma segmentos proporcionais. 
Principais Obras 
Sabemos que Tales foi um dos grandes contribuidores para a matemática e a 
ciência tal como ela é hoje. Porém, não foram encontrados pelos historiadores 
modernos nenhum tipo de arquivo deixado por ele. Nem manuscritos, nem 
estudos, nada existe de autoria do próprio filósofo. 
No entanto, podemos citar os feitos de Tales descritos por Aristóteles e Heródoto 
como o conjunto de sua obra. São eles: 
• Teorema de Tales; 
• Descoberta do triângulo isósceles; 
• Explicação e previsão sobre eclipse solar; 
• Explicação sobre as enchentes no Rio Nilo; 
• Descoberta de que o triângulo é determinado pela sua base e os ângulos 
de suas extremidades; 
• Formulação da primeira teoria cosmológica e invenção da filosofia. 
Filosofia Clássica 
 
A Filosofia Clássica teve os sofistas – grandes mestres que eram procurados por 
jovens bem-nascidos, dispostos a pagar muito dinheiro para aprender o que os 
filósofos tinham a lhes ensinar – e Sócrates como principais personagens. Eles 
se distinguem pela preocupação metafísica, ou procura do ser, e pelo interesse 
político em criar a cidade harmoniosa e justa que tornasse possível a formação 
do homem e da vida de acordo com a sabedoria. Esse período corresponde ao 
apogeu da democracia e é marcado pela hegemonia política de Atenas. 
Vamos conhecer os principais pensadores dessa época: 
Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.) 
 
Conhecido somente pelo testemunho de Platão, já que não deixou nenhum 
documento escrito, Sócrates desloca a reflexão filosófica da natureza para o 
homem e define, pela primeira vez, o universal como objeto da ciência. Dedica-
se à procura metódica da verdade identificada com o bem moral. Seu método se 
divide em duas partes. Pela ironia (do grego eironéia, perguntar) ele força seu 
interlocutor a reconhecer que ignora o que pensava saber. Descoberta a 
ignorância, tenta extrair do interlocutor a verdade contida em sua consciência 
(método denominado maiêutica). 
Sócrates é famoso por ter contribuído para os primeiros estudos dessa área, 
sendo considerado, inclusive, patrono da filosofia ocidental. Alguns duvidavam 
de sua existência. Contudo, depois que os diálogos com seus discípulos, como 
Platão, vieram à tona por meio de obras escritas, teve-se a certeza da sua vida 
e obra. 
 
 
10 
Foi no momento de esplendor de Atenas e da democracia ateniense que 
Sócrates floresceu, expressão que tradicionalmente designa o período de 
atuação dos filósofos, em especial da Antiguidade. Ele estudou as doutrinas de 
seus antecessores (os chamados pré-socráticos) e concluiu que elas eram um 
emaranhado de teorias conflitantes, além de inexistir um modo efetivamente 
satisfatório de se decidir por uma delas. 
Além disso, Sócrates também questionou o interesse do conhecimento 
desenvolvido pelos que vieram antes dele, oqual se voltava para a natureza o 
mundo e do universo. Sócrates se perguntava em que isso afeta o nosso 
comportamento. Para ele, o mais importante era saber o que é bom, o que é 
certo, o que é justo, ou seja, estabelecer um conhecimento que ajudasse a 
pautar uma conduta correta para o ser humano. 
 
 
 
Ao contrário dos pré-socráticos, que discutiam questões relacionadas à 
natureza, Sócrates e os socráticos apreciavam analisar questões humanas, seus 
valores, verdades e fundamentos. Para eles, os homens fariam melhor se 
 
investigassem a si mesmos: a verdadeira descoberta estava no interior da alma 
humana, e não fora dela. 
O filósofo foi tido por muitos como um homem sábio justamente por assumir não 
saber de nada. A frase mais célebre atribuída a ele é: “Só sei que nada sei”. 
Considerado por alguns como o primeiro a ter pensamentos humanistas, 
Sócrates gostava de desenvolver suas reflexões filosóficas em praças públicas 
de Atenas. Conversava com jovens, em especial sobre política e religião, 
buscando saber o que pensavam. 
Principais Obras 
Não há registros e obras escritas por Sócrates. Naquela época, era difícil guardar 
material escrito. Além disso, relatos apontam que ele considerava a tradição oral 
mais importante. 
Sócrates confiou seus estudos aos discípulos. Isso significa que o que realmente 
se sabe sobre ele é por meio dos seus alunos – Platão, Xenofonte e Aristófanes. 
Platão (427 a.C. – 347 a.C.) 
 
Um dos filósofos mais importantes de todos os tempos, Platão não deixou uma 
obra filosófica sistemática, organizada de forma lógica e abstrata. As obras dele 
foram escritas em forma de diálogo, em que diferentes personagens discutem 
um determinado tema. Aliás, o diálogo não é apenas a forma como o filósofo se 
 
 
11 
expressa, mas também a essência de seu método filosófico de descoberta da 
verdade. 
Uma das principais ideias de Platão era que o conhecimento é resultado do 
convívio entre homens que discutem de forma livre e cordial. Discípulo de 
Sócrates, Platão afirma que as ideias são o próprio objeto do conhecimento 
intelectual, a realidade metafísica. Para melhor expor sua teoria, utiliza-se de 
uma alegoria, o mito da caverna, no qual a caverna simboliza o mundo sensível, 
a prisão, os juízos de valor em que só se percebem as sombras das coisas. 
O exterior é o mundo das ideias, do conhecimento racional ou científico. Feito de 
corpo e alma, o homem pertenceria simultaneamente a esses dois mundos. A 
tarefa da filosofia seria libertar o homem da caverna, do mundo das aparências 
para o mundo real, das essências. 
Principais Obras 
A maior parte dos escritos de Platão é composta pelos diálogos socráticos, em 
que Sócrates, é a figura central. Os diálogos se baseiam em um tema, mas 
 
podem se desdobrar em outros assuntos. Hoje, conhece-se 35 diálogos que 
podem ser compreendidos dentro de quatro períodos distintos: 
• Diálogos de juventude ou socráticos: Apologia de Sócrates, Láques ou Da 
coragem, Cármides ou da sabedoria; 
• Diálogos ditos de transição: Hípias menor, Hípias maior, Górgias, 
Protágoras, A República (livro I); 
• Diálogos de maturidade: Fédon, O Banquete, A República (livros II a X); 
• Diálogos considerados de velhice: Parmênides, Teeteto, O Sofista, 
Timeu. 
Aristóteles (384 a.C. – 322 a.C.) 
 
Nascido na cidade de Estagira, pertencente ao Império Macedônico, Aristóteles 
era aluno de Platão e passou a discordar de uma ideia fundamental de sua 
filosofia e, então, o pensamento dos dois se distanciou. Talvez seja esse o ponto 
de partida para se falar da obra filosófica aristotélica. 
O filósofo grego se dedicou aos estudos de lógica, que renderam bons resultados 
para a argumentação, para a linguagem e para a escrita filosófica até a 
contemporaneidade, quando filósofos da linguagem desenvolveram novos 
modos de se entender e estudar a lógica. 
A lógica, segundo ele, é um instrumento para atingir o conhecimento científico, 
ou seja, aquilo que é metódico e sistemático. Ao contrário de Platão, afirma que 
a ideia não possui uma existência separada – ela só existe no ser real e concreto. 
Ele foi o fundador do Liceu, uma escola filosófica para ensinar os seus discípulos. 
Havia muitas semelhanças entre o Liceu de Aristóteles e a Academia de Platão. 
E até por isso, quando Platão morreu, Aristóteles esperava receber o cargo de 
 
 
12 
gestor da Academia, o que não aconteceu. Chateado com a situação, o pensador 
mudou-se para Artaneus, cidade na Ásia Menor, onde ele recebeu o cargo de 
conselheiro político. 
Talvez o maior legado que Aristóteles tenha deixado para a posteridade seja a 
classificação sistemática das áreas do conhecimento, a lógica e a valorização do 
conhecimento empírico para a obtenção de qualquer conhecimento prático sobre 
o mundo. 
Principais Obras 
Nos dias de hoje, temos o conhecimento de 22 textos deixados por Aristóteles. 
A maioria são extensos e escritos pelo próprio filósofo e, em muitos casos, 
divididos em vários livros. Dentro de sua obra, também se encontram alguns 
conjuntos de notas que deveriam ser usadas nas aulas do filósofo no Liceu. 
Especula-se que algumas dessas notas tenham sido feitas por seus alunos. 
 
 
 
Veja alguns dos principais escritos de Aristóteles: 
• Tratado metafísico: A Metafísica, conjunto de escritos denominado pelo 
filósofo de Escritos sobre Filosofia Primeira e, posteriormente, reunidos 
em catalogados por Andrônico de Rodes, é um extenso tratado sobre uma 
filosofia pura que se dedicaria a entender o que é o ser em sua totalidade, 
ou seja, uma espécie de ciência geral, mestra de todas as ciências; 
• Tratados de lógica: Possui dois tipos, o Categorias, pequeno tratado de 
lógica que apresenta a necessidade da distinção de categorias diferentes 
para que a expressão filosófica faça sentido e o Da Interpretação, que é 
um texto que possui pontos em comum com O Sofista, de Platão. Fala 
sobre a verdade e sobre a relação das palavras escritas e as operações 
mentais, ou o raciocínio; 
• Tratados de Física: Constituída de oito livros, a obra faz observações 
científicas sobre a Física Antiga, anotando algumas noções que os 
antigos já possuíam sobre, por exemplo, densidade e movimento; 
• Tratados de Biologia: Nestes tratados ele analisou o funcionamento dos 
corpos animais, classificação de plantas e insetos e as teorias sobre a 
origem da vida. Entre seus tratados sobre o assunto, estão: História dos 
animais, Da Geração e da Corrupção, Da Geração Animal; 
• Tratados de antropologia: Chamado de Da Alma, foram escritos sobre a 
formação da alma, que habitaria e daria movimento e vida aos corpos 
humanos, além da capacidade racional. Também pode ser considerado 
um tratado de psicologia antigo; 
• Tratados sobre a escrita: Titulados de Poética e Retórica. 
Frases de Aristóteles: 
• “Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia de loucura.” 
 
 
13 
• “As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como se vivessem 
para sempre e aquelas que gastam como se fossem morrer amanhã.” 
• “O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz.” 
• “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender 
ainda mais.” 
• “Valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de 
contemplação ao invés da mera sobrevivência.” 
• “Nosso caráter é o resultado da nossa conduta.” 
• “Valor final da vida depende mais da consciência e do poder de 
contemplação, que da mera sobrevivência.” 
• “Tive pena do ser humano por trás do erro, e não de seu caráter.” 
Filosofia Helenística 
 
O período helenístico corresponde ao final do século III a.C. – marcado pela 
morte de Alexandre Magno – e se estende, segundo alguns historiadores, até o 
século VI d.C. As preocupações filosóficas fundamentais voltam-se para as 
questões morais, para a definição dos ideais de felicidade e virtude e para o 
saber prático. 
 
Vamos conhecer as escolas filosóficas do período helenístico e seus principais 
filósofos: 
Cícero (106a.C. – 43 a.C) 
 
Filósofo e orador, Marco Túlio Cícero nasceu em Arpino (Itália) e sua educação 
foi baseada nos maiores oradores e jurisconsultos de sua época. Cícero 
permaneceu afastado da política por quase dois anos, elaborando suas obras 
filosóficas. 
Seu primeiro triunfo no Fórum de Roma ocorreu em 80 a.C., quando defendeu 
Sextio Róscio Amerino, num processo que assumiu importância política. Para 
escapar à vingança, Cícero viajou para a Grécia, onde se dedicou ao estudo da 
filosofia e voltou para Roma depois da morte de Sila, já com grande prestígio. 
Grande intelectual, nos anos de ócio forçado pela ditadura produziu verdadeira 
biblioteca de escritos filosóficos. Como filósofo, Cícero foi eclético e divulgador 
do pensamento grego. A ele devemos o conhecimento de muitas doutrinas que, 
de outro modo, estariam perdidas. 
Foi ele quem dotou, primeiro Roma, depois a Europa, de um vocabulário 
filosófico. Conceitos como “qualidade”, “individual”, “indução”, “elemento”, 
“definição”, “noção”, “infinidade” etc. e foram por ele introduzidos na língua latina. 
Principais Obras 
Suas principais obras são: Sobre a república e Sobre as leis, em que tenta 
interpretar a história romana em termos da teoria política grega; Sobre a 
consolação e Sobre os objetivos da ética, exposição e refutação do epicurismo 
e do estoicismo; Discussões em Túsculo, diálogos sobre a dor, a morte e a 
 
 
14 
virtude; Sobre a natureza dos deuses, Catão o velho ou Sobre a velhice, Sobre 
a adivinhação, Sobre a amizade, Sobre os deveres e Questões Naturais. 
Algumas de suas obras nos deram grande parte do atual conhecimento da 
filosofia grega, enquanto outras influenciaram profundamente a ética cristã e a 
moral leiga moderna, pela sua compreensiva sabedoria humana. 
Marco Aurélio (121 – 180 d.C.) 
 
O governo de Marco Aurélio, que se estendeu por quase duas décadas (até sua 
morte, em campanha militar), foi marcado por guerras prolongadas e por uma 
série de dificuldades internas. Ele foi um excelente guerreiro e administrador e, 
ao mesmo tempo, humanizou profundamente o exercício do poder. 
Quando as obrigações de governo permitiam, ele se entregava à reflexão 
filosófica e escrevia seus pensamentos, em língua grega. Tornou-se assim a 
terceira e última figura do estoicismo romano. 
 
 
O conteúdo de suas “meditações” – como ficaram conhecidos posteriormente 
seus pensamentos, registrados em forma de diário – é marcado pela filosofia 
estoica. As especulações físicas e lógicas cedem lugar ao caráter prático dos 
romanos e ao aconselhamento moral. Para os estoicos, a filosofia não 
representa conhecimento, mas modo de vida. 
Para Marco Aurélio, a questão central da filosofia é o problema de como se deve 
encarar a vida para que se possa viver bem. O problema é tratado com grande 
dedicação por ele, que é um homem religioso e pouco interessado na 
investigação científica. Em seus pensamentos, são bem visíveis as tendências 
ecléticas. 
Principais Obras 
• Meditações: formado por 12 livros, este é título de uma série de escritos 
pessoais do imperador romano, onde ele apresentou suas ideias sobre a 
filosofia estoica e escreveu como uma fonte para sua própria orientação 
e para se tornar uma pessoa melhor. 
Sêneca (4 a.C. – 65 d.C.) 
 
Lucius Annaeus Seneca via a razão como guia para o comportamento moral, 
uma característica da filosofia estoica. As obras dele tiveram grande influência 
na filosofia e na literatura posterior. 
Sêneca foi educado em Roma, onde estudou retórica e filosofia. Tornou-se 
famoso como advogado, foi membro do senado romano e posteriormente 
nomeado questor, magistrado da justiça criminal. 
 
 
15 
Quando foi exilado – após ter sido acusado de adultério, escreveu suas famosas 
“consolações”, textos dirigidos a um interlocutor com o propósito de confortar. 
Após esse período, afastado da vida pública, sofreu perseguição do imperador 
Nero e foi acusado de participar da Conspiração de Piso, que teria planejado o 
assassinato de Nero, e condenado ao suicídio. 
Principais Obras 
Suas obras filosóficas tiveram grande influência na produção de dramaturgias 
durante a fase do Renascimento. As principais são: 
• Consolação a Márcia: dirige-se a uma mulher que acabou de perder um 
filho, tecendo considerações sobre a inconstância da sorte e a fragilidade 
da vida humana; 
• Consolação a Hélvia: dirige-se à própria mãe, consolando-a pelo 
sofrimento de ver seu filho no exílio; 
• Consolação a Políbio; 
• Diálogos; 
• Espístolas Morais; 
• Questões Naturais. 
 
Filosofia Medieval – 300 d.C. a 1500 
 
A Filosofia Medieval é toda filosofia desenvolvida na Europa durante a Idade 
Média (período compreendido entre a queda do Império Romano no século V até 
a Renascença no século XVI). Na Europa a filosofia começou a renascer no 
século XI com Anselmo, outro dos santos filosóficos, que ficou famoso por ter 
inventado o Argumento Ontológico da existência de Deus. 
Considerada um processo de recuperação da antiga cultura filosófica 
desenvolvida na Grécia e em Roma durante o período clássico, a Filosofia 
Medieval é caracterizada pela necessidade de abordar os problemas teológicos 
da época. Considerando que a Idade Média foi marcada pela forte influência da 
igreja católica, os pensamentos filosóficos medievais tinham relação com a fé e 
a razão, a existência e a influência de Deus e os propósitos da teologia e da 
metafísica. 
Tendo em vista o caráter predominantemente teológico da filosofia medieval, os 
pensadores eram, muitas vezes, membros da igreja e raramente se 
consideravam filósofos, uma vez que o termo ainda estava muito relacionado a 
filósofos como Aristóteles e Platão. Contudo, o raciocínio teológico da época 
utilizava muitos métodos e técnicas dos filósofos antigos para refletir sobre a 
doutrina cristã. 
Assim, é seguro afirmar que a Filosofia Medieval buscou adequar duas áreas 
distantes: a razão científica e a fé cristã. Saiba quais são os pensadores daquela 
época: 
 
 
16 
 
Nicolau de Cusa (1401 – 1464) 
 
Cardeal, teólogo, administrador e filósofo alemão, pouco se conhece da 
formação de Nicolau de Cusa. Mas sabemos que, em 1416, ele foi matriculado 
na Universidade de Heidelberg, um ano depois se mudou para Pádua, onde 
recebeu o grau de doutor em direito canônico. Dedicado à reforma do calendário 
e à unificação da cristandade, ele se envolveu na resolução de diversos 
problemas político-eclesiásticos. 
Tido por muitos como um filósofo versátil, é possível identificar em seu sistema 
desde a mística neoplatônica até o nominalismo racionalista dos franciscanos. 
Nicolau de Cusa é reconhecido como a grande figura na transição do 
pensamento medieval para o pensamento moderno, sendo gestado no 
Renascimento e em seu trajeto repleto de contrastes. 
Principais Obras 
• De Concordantia Catholica: obra em que pregava a unidade da Igreja 
católica e a concordância de todas as fés cristãs; 
• De Docta Ignorantia: a primeira obra clássica alemã, que, de fato, fundou 
a filosofia moderna; 
• De Conjecturis; 
 
• Apologia Doctae Ignorantiae; 
• De visione Dei; 
• De apice theoriae. 
Santo Agostinho (354 – 430 d.C.) 
 
Agostinho de Hipona, conhecido universalmente como Santo Agostinho, foi um 
dos mais importantes teólogos, filósofos e escritores nos primeiros séculos do 
Cristianismo. Ele era bispo de Hipona – uma cidade na província romana da 
África, e foi uma das personalidades mais importantes da igreja católica no 
período da História Medieval. Suas obras foram muito influentes no 
desenvolvimento do Cristianismo e da filosofia ocidental. 
Santo Agostinho buscou entender os conceitos da vida por meio da psicologia, 
filosofia e religião, porém afirmava que cada acontecimento era uma providência 
divina. Era defensor da ideia de pecado original e da predestinação – teoria de 
que o destino da vida humana é planejado por Deus. A fé seria o único meio de 
alcançar a verdade, sendo a razão o responsável pela comprovação dessa 
verdade.https://www.pravaler.com.br/financiamento-estudantil-curso/historia/
 
 
17 
Principais Obras 
As obras do santo são requisitadas também na atualidade. Entre os muitos 
assuntos, escreveu intensamente sobre os problemas da liberdade: o direito de 
escolha e a figura divina como incentivador do autoconhecimento humano. Sua 
coletânea também inclui textos da doutrina cristã, comentários sobre trechos da 
bíblia – principalmente o livro de Gênesis – salmos, sermões e cartas. As mais 
conhecidas são: 
• Confissões (Confessiones): título de um livro autobiográfico, no qual relata 
a sua vida antes de se tornar cristão e sua conversão. 
• A Cidade de Deus (De Civitate Dei): descreve o mundo, dividido entre o 
dos homens (o mundo terreno) e o dos céus (o mundo espiritual); 
• Doutrina Cristã (De doctrina Christiana); 
• Livre arbítrio (De libero arbitrio); 
• Trindade (De Trinitate); 
• A mentira (De mendacio). 
Tomás de Aquino (1225 – 1274) 
 
Deus existe? É possível provar sua existência? Razão e fé são incompatíveis? 
Tais questões foram centrais na filosofia medieval, que, por mais de mil anos, 
subordinou especulações filosóficas aos dogmas das escrituras sagradas, sob o 
domínio da igreja católica. 
O período conhecido como Escolástica (século VIII a XIV), assim chamada em 
razão dos professores das universidades medievais (os escolásticos), foi 
marcada pela tentativa de conciliação entre razão e fé. Um dos mais importantes 
 
nomes da filosofia medieval e maior representante deste período foi Santo 
Tomás de Aquino. 
Na época de Tomás de Aquino começaram a ser difundidos na Europa escritos 
de Aristóteles, então coube a ele tornar a metafísica aristotélica aceitável na 
igreja católica. Ele auxiliou na reintrodução da filosofia aristotélica no 
pensamento europeu e atualizou a teologia cristã junto à filosofia medieval, 
tendo escrito sobre os conflitos entre fé e razão existentes no período. 
Suas principais influências são, de um lado, Platão e Santo Agostinho (que pode 
ser considerado um neoplatônico) e, de outro, Alberto Magno e Aristóteles (que 
representa o pensamento filosófico grego dominante durante a Escolástica). 
Para Aquino, a identidade era o elo fundamental que, ao conectar a existência e 
a essência, mostrava o toque divino. A perfeição divina era capaz de alcançar e 
de explicar essa relação tão obscura e intrigante. 
Principais Obras 
Tomás de Aquino produziu uma vasta obra escrita, somando mais de 60 livros. 
Entre os principais, encontram-se a Suma Teológica e O Ente e a Essência. 
 
 
18 
Frases mais famosas: 
• “Ninguém tende a uma determinada coisa pelo desejo e pelo estudo, se 
tal coisa não lhe for previamente conhecida.” 
• “Por seu pecado, os hereges merecem não apenas ser separados da 
Igreja, pela excomunhão, mas também do mundo, pela morte.” 
• “A humildade é o primeiro degrau para a sabedoria.” 
• “Deus é uno, simples, perfeito, infinito, dotado de inteligência e vontade.” 
Filosofia Moderna – Sec. 16 a 18 
 
A desintegração das estruturas feudais, as grandes descobertas da ciência e a 
ascensão da burguesia marcam o nascimento do Renascimento. Em contraste 
à Filosofia Medieval, dogmática e submissa à Igreja, a Filosofia Moderna é 
irreligiosa e crítica. Representada por leigos que procuram pensar de acordo com 
as leis da razão e do conhecimento científico, é caracterizada 
pelo antropocentrismo – que considera o homem o centro do Universo – e 
pelo humanismo. 
O único método aceitável de investigação filosófica é o que recorre à razão. Além 
do racionalismo, as principais correntes da filosofia moderna são o empirismo e 
o idealismo, movimentos que têm relação com a ascensão da burguesia e com 
a Revolução Industrial. 
Renascimento 
 
Foi um período de intensa renovação e caracterizou-se por ser um movimento 
intelectual baseado na recuperação dos valores e modelos da Antiguidade 
greco-romana, contrapondo as tradições medievais. O Renascimento referiu-se 
não apenas às artes plásticas, a arquitetura e as letras, mas também à 
organização política e econômica da sociedade. 
Erasmo de Rotterdam (1469 – 1536) 
 
Conhecido como o porta-voz do humanismo, o filósofo holandês passou para a 
história por se opor ao domínio da igreja sobre a educação, a cultura e a ciência. 
A influência religiosa vigorou praticamente sem contestação durante toda a 
Idade Média no Ocidente e ainda no tempo de Erasmo era preciso ousadia para 
ir contra ela. 
Erasmo se inseria no panorama cultural como um símbolo da nova era. Num 
tempo em que os papas instigavam guerras e acumulavam fortunas e o clero 
dava mostras de ostentação, hipocrisia e arrogância, Erasmo pregou a volta aos 
valores cristãos originais, a começar pela paz. Sua obra mais célebre, O Elogio 
da Loucura, é uma sátira à inversão de valores que detectava na sociedade de 
seu tempo. 
 
 
19 
Principais Obras 
• O Elogio da Loucura: trata-se de uma das obras filosóficas mais divertidas 
de todos os tempos, uma vez que seu autor resolveu escrevê-la de modo 
francamente satírico, em seus 68 breves capítulos. 
Maquiavel (1469 – 1527) 
 
Quando queremos dizer que alguém é falso, astuto ou traiçoeiro, costumamos 
dizer que é maquiavélico. O adjetivo não é nada amistoso, mas o responsável 
por ele é um dos filósofos mais importantes da história da filosofia política, 
Nicolau Maquiavel, nascido em Florença, na época do Renascimento. 
Durante o período medieval, o poder político era concebido como presente 
divino. Os teólogos elaboraram suas teorias políticas baseados nas escrituras 
sagradas e no direito romano. No período do Renascimento, os clássicos gregos 
e latinos passaram a carregar o pensamento político. Maquiavel, no entanto, 
elaborou uma teoria política totalmente inédita, fundamentada na prática e na 
experiência concreta. 
Nesse momento, a Europa passava então por grandes transformações. Uma 
nova classe social, a burguesia comercial, buscava espaço político junto à 
nobreza, ao mesmo tempo em que assistia a um movimento de centralização do 
poder que daria origem aos Estados absolutistas (Portugal, Espanha, França e 
Inglaterra). 
Como tinha sido diplomata e homem de estado, Maquiavel conhecia bem os 
mecanismos e os instrumentos de poder. Em sua principal obra, O Príncipe 
(palavra dada a todos os governantes), o que temos é uma análise lúcida e 
cortante do poder político. A política não é vista mais através de um fundamento 
exterior a ela própria (como Deus, a razão ou a natureza), mas sim como uma 
atividade humana. O que move a política, segundo Maquiavel, é a luta pela 
conquista e pela manutenção do poder. 
Principais Obras 
• O Príncipe: Sintetiza o pensamento político de Maquiavel. A obra, 
publicada em 1532, foi escrita durante algumas semanas, em 1513, 
durante o seu exílio, que tinha sido banido de Florença, acusado de 
conspirar contra o governo; 
• A Mandrágora; 
• História de Florença. 
Thomas More (1478 – 1535) 
 
Thomas More foi um filósofo, escritor, advogado, diplomata e estadista inglês, e 
representa uma das figuras mais importantes do humanismo renascentista. 
Desde cedo teve uma boa educação, estudando línguas, matemática, 
 
 
20 
astronomia e teologia até se tornar advogado em Oxford, exercendo 
a profissão por algum tempo. 
Por conta de seu reconhecimento na posição de homem das leis, fez parte da 
Corte inglesa a partir de 1520. Ao lado da família real, tornou-se embaixador, 
cavaleiro e chanceler da Inglaterra. 
Thomas foi um ortodoxo religioso que defendeu os dogmas da igreja atacando 
os valores da monarquia e o luxo desnecessário. Em sua principal obra, A 
Utopia, ele faz críticas a sociedade inglesa de sua época, donde a utopia seria 
uma ilha composta pela sociedade ideal, porém é inatingível. 
Principais Obras 
• A Utopia: Propõe uma sociedade alternativa e perfeita; 
• A Agonia de Cristo; 
• A Apologia; 
• Diálogo da fortaleza contra a tribulação; 
• Tratado sobre a Paixão de Cristo; 
• Os Novíssimos; 
• Réplica a MartinhoLutero; 
• Diálogo contra as heresias; 
• Súplica das Almas; 
• Epitáfio. 
Racionalismo Clássico 
Francis Bacon (1561 – 1626) 
 
Filho de uma das mulheres mais eruditas da época, Francis Bacon nasceu na 
Inglaterra e sua educação orientou-se para a vida política, na qual alcançou 
posições elevadas. Foi um filósofo, político inglês e um dos fundadores do 
método indutivo de investigação científica, o qual estava baseado no Empirismo 
e seus estudos contribuíram para a história da ciência moderna. 
Em pouco tempo, Bacon conseguiu fama em seu país, sendo um homem 
respeitado não somente por sua posição política, mas por suas contribuições 
nas áreas jurídica e filosófica. Além disso, foi um dos mais importantes 
pensadores da filosofia moderna, criando um método de investigação filosófica. 
Por esse motivo é considerado o “Pai do Método Experimental”. 
Principais Obras 
Além de obra filosóficas, Francis Bacon escreveu obras políticas, jurídicas e 
literárias, reunindo uma vasta produção intelectual das quais se destacam: 
• Novo Instrumento (Novum Organum); 
• Ensaios; 
• História de Henrique VII; 
• Da Sabedoria dos Antigos; 
• Grande Restauração; 
• Das Marés; 
https://www.pravaler.com.br/blog/profissoes/
 
 
21 
• Classificação das Ciências; 
• História Natural e Experimental; 
• Escala do Entendimento; 
• Antecipações à Filosofia. 
George Berkerley (1685 – 1753) 
 
George Berkeley foi um filósofo, teólogo e bispo anglicano irlandês. Adotou a 
doutrina imaterialista, em reação ao materialismo de Hobbes. Idealista 
subjetivista, ele admitia que as qualidades das coisas são apenas sensações 
dos homens. Dizia que as coisas são só um complexo de sensações. Por isso, 
os objetos existem na medida em que são percebidos. Existir significa, para 
Berkeley, ser percebido. 
Ao tentar deixar a doutrina que considerava o “eu” como a única realidade do 
mundo, em contradição com o princípio básico de sua filosofia, afirmava que a 
causa das sensações é Deus (que existe independentemente delas). Assim 
chega ao idealismo subjetivista: o mundo já não é a representação do seu eu, 
senão resultado de uma causa espiritual suprema. 
Principais Obras 
• Tratado Sobre o Conhecimento Humano; 
• Livro do Lugar Comum; 
• O Filósofo da Minúcias; 
• Um ensaio para uma nova teoria da visão; 
• Tratado sobre os princípios do conhecimento humano; 
Isaac Newton (1642 – 1727) 
 
Quando criança, Isaac Newton não foi um aluno brilhante, mas gostava de 
inventar e construir objetos. Graças a um tio, estudou em Cambridge, onde 
desenvolveu um recurso matemático, o binômio de Newton. As reflexões 
enquanto ficou refugiado na fazenda de sua mãe – na época de sua formatura, 
o levaram a formular importantes teorias. 
Ao observar uma maçã caindo de uma árvore, Newton começou a pensar que a 
força que havia puxado a fruta para a terra seria a mesma que impedia a Lua de 
escapar de sua órbita. Assim, ele descobriu a lei da gravitação universal. Foi a 
primeira vez que uma lei física foi aplicada tanto a objetos terrestres quanto a 
corpos celestes. Ao firmar esse princípio, ele eliminou a dependência da ação 
divina e influenciou profundamente o pensamento filosófico do século XVIII, 
dando início à ciência moderna. 
Para quem vai estudar para o Enem certamente vai ouvir falar sobre um dos 
principais físicos, matemáticos, filósofos e alquimistas da história, já que Isaac 
Newton deixou estudos e teorias que são utilizados até hoje e suas obras são 
referências fundamentais para o estudo da matemática e da física. 
https://www.pravaler.com.br/testes/simulado-do-enem-ciencias-humanas-e-suas-tecnologias/
 
 
22 
Principais Obras 
• Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (Philosophiae Naturalis 
Principia Mathematica); 
• Method of fluxions; 
• Opticks; 
• Arithmetica Universalis; 
• The Cronology of Ancient Kingdoms Amended. 
Principais teorias e leis: 
• Lei da gravitação universal: Estabelece que, se dois corpos possuem 
massa, eles sofrem a ação de uma força atrativa proporcional ao produto 
de suas massas e inversamente proporcional a sua distância; 
• Leis de Newton: São um conjunto de três leis (Primeira Lei de Newton: 
Princípio da Inércia, Segunda lei de Newton: Princípio da Dinâmica, 
Terceira Lei de Newton: Princípio da Ação e Reação) capazes de explicar 
a dinâmica que envolve o movimento dos corpos, que fundamentam a 
base da Mecânica Clássica; 
• Teoria do Binômio de Newton: É qualquer binômio elevado a um 
número n em que n é um número natural. Graças a esse estudo, foi 
possível verificar regularidades que facilitam a representação do 
polinômio gerado a partir da potência de um binômio; 
• Criação e desenvolvimento do cálculo diferencial e cálculo integral: 
ferramenta importante para o estudo dos fenômenos físicos; 
• Leis do movimento. 
John Locke (1632 – 1704) 
 
Artesão do pensamento político liberal, filósofo, acadêmico e pesquisador 
médico inglês, Locke nasceu numa aldeia inglesa, filho de um pequeno 
proprietário de terras. A maior parte de sua obra é caracterizada pela oposição 
ao autoritarismo, em todos os níveis: individual, político e religioso. Ele 
acreditava que usar a razão para obter a verdade e determinar a legitimidade 
das instituições sociais era a melhor opção. 
Para o pensador inglês, o que dá direito à propriedade é o trabalho que se dedica 
a ela. E desde que isso não prejudique alguém, fica assegurado o direito ao fruto 
do trabalho. Foram essas as bases da ideia de uma sociedade sem a 
interferência governamental, um dos princípios básicos do capitalismo liberal. 
John Locke baseava sua crença no poder da educação como transformadora do 
mundo. Para ele, todo conhecimento humano pode ser obtido por meio da 
percepção sensorial ao longo da vida. A mente do ser humano ao nascer seria 
como uma folha em branco, e tudo que se sabe é aprendido depois. 
De pesquisador a secretário de um nobre no governo inglês, tornou-se um 
escritor de economia, ativista político e um revolucionário cujas ideias 
ocasionaram a vitória da Revolução Gloriosa (1688), contra o absolutismo. Locke 
foi também o precursor do pensamento iluminista nas questões políticas. 
 
 
23 
Principais Obras 
• Dois Tratados sobre o Governo: Tinha como objetivo contestar a doutrina 
do direito divino dos reis e do absolutismo real; 
• Ensaios; 
• Cartas sobre a Tolerância; 
• Ensaio sobre o Entendimento Humano; 
• Pensamentos sobre a educação. 
René Descartes (1596 – 1650) 
 
Aposto que você já ouviu a célebre expressão “Penso, logo existo”, certo? A 
origem dessa expressão está na obra do filósofo francês René Descartes, que 
por vezes chamado de o fundador da filosofia moderna e o pai da matemática 
moderna, é considerado um dos pensadores mais influentes da história humana. 
René Descartes foi a maior personalidade do chamado Racionalismo Clássico e 
realizou diversos trabalhos na área da filosofia, ciências e matemática. 
Relacionou a álgebra com a geometria, fato que fez surgir a geometria analítica 
e o sistema de coordenadas, conhecido hoje como Plano Cartesiano. 
Descartes propôs uma filosofia que nunca acreditasse no falso, que fosse 
totalmente fundamentada na verdade. Sua preocupação era com a clareza. Além 
disso, sugeriu uma nova visão da natureza, que anulava o significado moral e 
religioso da época, pois ele acreditava que a ciência deveria ser prática e não 
especulativa. 
Principais Obras 
• Discurso sobre o Método: É um tratado filosófico e matemático que lançou 
as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento; 
• Meditações metafísicas: Nessa obra o filósofo discute as questões 
metafísicas tradicionais, como a questão da alma e de Deus. Descartes 
era cristão, mas modifica as estruturas cristãs ao tratar da alma e do 
alcance do logos proporcionado por Deus; 
• Tratado do Mundo; 
• Princípios da Filosofia. 
Descartes frases: 
• “Penso, logo existo.” 
• “O bom senso é a coisa do mundo melhor partilhada.” 
• “Muitas vezes as coisas que mepareceram verdadeiras, quando comecei 
a concebê-las, tornaram-se falsas, quando quis colocá-las sobre o papel.” 
• “Não basta termos um bom espírito, o mais importante é aplicá-lo bem.” 
Thomas Hobbes (1588 – 1679) 
 
 
 
24 
Thomas Hobbes foi um teórico político e matemático inglês, considerado um dos 
principais filósofos do pensamento contratualista na Filosofia Política. Hobbes foi 
muito próximo da família real e defendeu, até o fim de sua vida, a monarquia. 
Ao terminar o estudo básico, Hobbes ingressou, com apenas 15 anos, no ensino 
superior da Universidade de Oxford. Nesse momento ele conheceu a Filosofia 
tomista aristotélica, o que influenciou a sua ideia de conceber a sociedade como 
um mecanismo formado por “átomos”, que são os indivíduos. Também conheceu 
e foi influenciado pelas ideias de Maquiavel. 
Para ele, o Estado deve ser forte e com o poder centralizado, pois ele precisa ter 
capacidade para conter os impulsos naturais que promovem uma relação caótica 
entre as pessoas. A partir de suas obras, a interpretação da época o 
considerou ateu, o que lhe rendeu polêmicas com o governo republicano e com 
a nova monarquia restaurada. No fim de sua vida, Hobbes ficou próximo do rei 
e do governo inglês e faleceu, aos 91 anos de idade, em Witshire (Inglaterra). 
Principais Obras 
• O Leviatã; 
• O Cidadão. 
Thomas Hobbes frases: 
• “O homem é lobo do homem, em guerra de todos contra todos.” 
• “O medo dos poderes invisíveis, inventados ou imaginados a partir de 
relatos, chama-se religião.” 
• “Primeiro viver, depois filosofar.” 
• “A razão é o passo, o aumento da ciência o caminho, e o benefício da 
humanidade é o fim.” 
Iluminismo 
 
Iluminismo – nome dado ao movimento composto por intelectuais que 
condenavam as estruturas de privilégios, absolutistas e colonialistas e 
defendiam a reorganização da sociedade – teve início na Inglaterra, mas 
difundiu-se rapidamente na França, onde Montesquieu e Voltaire desenvolviam 
uma série de críticas à ordem estabelecida. 
Adam Smith (1723 – 1790) 
 
Adam Smith foi um economista e filósofo social do iluminismo escocês e é 
considerado o pai da Economia Moderna. 
Abordou questões como o crescimento econômico, ética, educação, divisão do 
trabalho, livre concorrência, evolução social etc. Seu pensamento fundaria a 
teoria econômica e suas obras são referências para os economistas e filósofos 
de todo o mundo até hoje. 
 
 
25 
Uma das grandes influências no pensamento de Adam Smith foi o pensamento 
do filósofo escocês David Hume, que seguia a ideia de que havia uma relação 
entre a moral natural, baseada no impulso egoísta e no altruísmo. Mais do que 
a bondade, o que levava o ser humano a agir corretamente era a sobrevivência. 
Principais Obras 
• A Teoria dos Sentimentos Morais: nessa obra, ele analisa criticamente a 
moral do seu tempo e da natureza humana, buscando entender suas 
motivações para atuar na sociedade; 
• Investigação sobre a Riqueza das Nações; 
• Ensaio sobre Temas Filosóficos. 
Denis Diderot (1713 – 1784) 
 
Escrito e filósofo francês, Denis Diderot foi uma das mais relevantes figuras 
do Iluminismo. Consagrou-se como um grande escritor e fez da literatura o seu 
trabalho, o que valeu uma vasta produção literária. Apesar de sua iniciação 
religiosa, foi um ateu materialista e um dos precursores da Filosofia Anarquista. 
Diderot acredita na razão como guia, da qual a filosofia deveria se basear para 
desvendar a verdade e constituir um sólido conhecimento. Ele elaborou sua 
metodologia segundo os moldes e informações das ciências exatas, de acordo 
com o materialismo científico. 
Já em termos políticos, o filósofo acreditava que a política tinha como missão de 
eliminar as diferenças sociais, o que se chocava com as ideias absolutistas da 
época, bem como questionava a influência da igreja na sociedade, a qual 
afirmava que deveria se restringir aos assuntos eclesiásticos. 
Principais Obras 
Dentre as principais obras de Diderot, destacam-se: 
• Pensamentos Filosóficos; 
• Carta sobre os cegos para uso dos que enxergam; 
• Encyclopédie; 
• Jacques, o fatalista e seu mestre; 
• A religiosa; 
• O sobrinho de Rameau. 
Immanuel Kant (1724 – 1784) 
 
Immanuel Kant era filho de um pequeno artesão e passou toda a vida em sua 
pequena cidade natal, Königsberg. Era conhecido por ser um homem metódico 
e de saúde frágil. Não se casou nem teve filhos, dedicando toda sua vida à 
elaboração de uma das obras mais importantes da história da filosofia, chamada 
Crítica da Razão Pura. 
 
 
26 
Kant tornou-se um filósofo respeitado e conhecido e seus trabalhos são pilar e 
ponto de partida para a filosofia alemã moderna até hoje. Contudo, devido a suas 
ideias sobre religião, foi proibido de escrever ou dar aulas sobre assuntos 
religiosos pelo rei Frederico Guilherme II, da Prússia, em 1792. 
Principais Obras 
• Crítica da Razão Pura: realizado através de estudos do conhecimento, 
investigando seus limites, suas possibilidades e suas aplicações; 
• Crítica da Razão Prática: discute os princípios da ação moral, a ação do 
homem em relação aos outros e a conquista da felicidade; 
• A Religião nos Limites da Simples Razão. 
Frases de Kant: 
• “A missão suprema do homem é saber o que precisa para ser homem.” 
• “Duas coisas que me enchem a alma de crescente admiração e respeito: 
o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.” 
• “O sábio pode mudar de opinião. O ignorante, nunca.” 
• “Não somos ricos pelo que temos, e sim pelo que não precisamos ter.” 
• “Ciência é o conhecimento organizado. Sabedoria é vida organizada.” 
• “O juízo em geral é a faculdade de pensar o particular como compreendido 
sob o universal.” 
• “A felicidade é o estado no mundo de um ser razoável, a quem, em todo 
o curso da sua existência, tudo acontece segundo a sua aspiração e a 
sua vontade.” 
 
 
Jean-Jacques Rousseau (1712 – 1778) 
 
Bem no início do Contrato Social, Rousseau afirma que “o homem nasce livre, e 
por toda a parte encontra-se a ferros”. Discutindo esse fato, o filósofo criou uma 
das obras fundamentais da filosofia política ocidental. 
Filósofo mais popular durante a Revolução Francesa, Jean Jacques 
Rousseau foi um dos principais influenciadores da formação do pensamento 
político e educacional moderno. Primeiramente, procurou entender e estabelecer 
uma visão acerca do comportamento humano no chamado estado de natureza, 
um conceito em filosofia moral e política que denota as condições hipotéticas de 
como a vida dos humanos pode ter sido antes da existência da sociedade civil 
organizada. E assim, dedicou-se particularmente a desafiar a posição de 
Thomas Hobbes sobre o estado de natureza. 
Em 1745, Jean-Jacques Rousseau estava de volta a Paris, onde descobre 
Iluminismo e passa a colaborar com o movimento. Em 1750, participa 
do concurso da Academia de Dijon: “As artes e as ciências proporcionam 
https://www.pravaler.com.br/blog/concursos/
 
 
27 
benefícios à humanidade?”, que oferece um prêmio ao melhor ensaio sobre o 
assunto. 
O Parlamento de Paris condenou algumas de suas obras (Contrato Social e 
Émile), que foram consideradas repletas de heresias religiosas. Para o tempo 
em que a Europa vivia, as ideias democráticas de Rousseau eram audaciosas e 
ousadas. 
Já afastado de seu amigo Denis Diderot e dos demais filósofos, por não 
compartilhar de seu raciocínio, Rousseau foi forçado a se exilar na Suíça, pois 
havia uma ordem de prisão contra ele. Constantemente perseguido, encontra 
asilo na Inglaterra, onde o filósofo David Hume o acolheu. 
Principais Obras 
• O Contrato Social; 
• Discurso sobre Desigualdade; 
• Julie ou a Nova Heloísa; 
• Émile ou da Educação. 
Voltaire (1694 – 1778) 
 
Filósofo e escritor francês e, junto Montesquieu e Rousseau, um dos grandes 
representantes do Movimento Iluminista na França. Foi também ensaísta, poeta, 
dramaturgo e historiador. 
De temperamento e ideias revolucionárias, Voltaire – pseudônimo literário de 
François MarieArouet – frequentou a Société du Temple, que reunia os livres 
pensadores. Nessa época, os importantes avanços econômicos, culturais e 
científicos levaram à crença de que o destino da humanidade era o progresso. 
Além do racionalismo e do liberalismo, outro princípio tipicamente iluminista era 
o anticlericalismo (posição política contrária ao poder da igreja). 
Na Inglaterra, Voltaire retornou o contato com as ideias de John Locke e 
influenciado pelo regime de governo parlamentar, instituído após a Revolução 
Gloriosa de 1688, passou a defender a ideia de que a tolerância religiosa e a 
monarquia constitucional inglesa deveriam ser adotadas por todas as nações 
europeias. 
Ele criticava o Absolutismo, porém defendia a necessidade de uma Monarquia 
centralizada em que os reis, assessorados pelos filósofos fossem capazes de 
fazer reformas de acordo com o interesse da sociedade. Embora afirmasse que 
“todo homem tem o direito de acreditar ser igual aos outros homens”, Voltaire 
tinha verdadeiro desprezo pelo povo. 
Voltaire foi atuante propagandista das ideias liberais, defendendo o direito dos 
indivíduos à liberdade política e de expressão. Criticava a Igreja, mas não era 
ateu e sim deísta – acreditava que Deus estava presente na natureza e, como 
nela se encontra o homem, Deus estava presente também no homem, que pode 
descobri-lo por meio da razão, dizendo que ela guia o homem para a sabedoria. 
 
 
28 
Principais Obras 
• Tratado Sobre a Tolerância; 
• Dicionário Filosófico; 
• Cartas Inglesas ou Carta Filosóficas. 
Filosofia Contemporânea – Sec. XIX a XX 
 
A Filosofia Contemporânea, cronologicamente, situa-se entre algum período 
impreciso do século XIX até os dias atuais. Alguns estudiosos preferem 
classificar os pressupostos teóricos e pensamentos filosóficos produzidos no 
século XIX como parte da Filosofia Moderna. Podemos dizer que a principal 
marca da Filosofia Contemporânea é a crítica aos modelos filosóficos 
desenvolvidos até a modernidade. 
Vamos conhecer os principais filósofos contemporâneos: 
Século XIX 
Arthur Schopenhauer (1788 – 1860) 
 
Talvez nenhum outro filósofo tenha exercido maior influência no mundo das artes 
do que o alemão Arthur Schopenhauer. Trabalhou como aprendiz e com a morte 
do pai, recebeu uma herança que possibilitou que ele se dedicasse inteiramente 
a suas atividades intelectuais. 
Na literatura, o número de romancistas e contistas que compartilharam das 
ideias de Schopenhauer é imenso – nesta lista está incluso o brasileiro Machado 
de Assis. Ele também foi influência para nomes como Friedrich Nietzsche, 
Sigmund Freud e Carl Gustav Jung. 
A filosofia de Arthur Schopenhauer é influenciada por Immanuel Kant, mas sem 
uma razão. Por ela entende-se que o que conhecemos do mundo é apresentado 
a nós pelos sentidos e é organizado subjetivamente. A razão apenas forma 
ideias abstratas com os dados empíricos. É a inteligência, presente em todos os 
seres vivos, que identifica uma causa externa para essas impressões, mas que 
nos é inacessível. 
Principais Obras 
• O Mundo como Vontade e Representação; 
• Sobre a Vontade da Natureza. 
Auguste Comte (1798 – 1857) 
 
A palavra positivismo foi empregada pela primeira vez pelo filósofo francês 
Claude Saint-Simon – um dos chamados socialistas românticos – para designar 
o método exato das ciências e a possibilidade de sua extensão à filosofia. Mais 
tarde, o politécnico Auguste Comte, que foi seu secretário, utilizou a expressão 
 
 
29 
para designar a sua filosofia, que teve grande expressão no mundo ocidental 
durante a segunda metade do século XIV. 
Basicamente, segundo Comte, a característica essencial ao Positivismo é a 
devoção à ciência, vista como único guia da vida individual e social, única moral 
e única religião possível. Desse modo, em última análise, o Positivismo é 
compreendido como a “religião da humanidade” e uma corrente filosófica, política 
e científica. 
Considerado o pai da Sociologia, foi ele quem usou o termo sociologia pela 
primeira vez. O filósofo é o primeiro a teorizar a necessidade de uma ciência que 
estudasse a sociedade, a fim de reorganizá-la para o maior desenvolvimento 
possível. 
Principais Obras 
• Curso de Filosofia Positiva; 
• Discurso Sobre o Espírito Positivo; 
• Uma Visão Geral do Positivismo; 
• Religião da Humanidade. 
Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) 
 
Filósofo e filólogo alemão, Friedrich Nietzsche é autor de uma vasta e polêmica 
obra. Seus livros deixaram os primeiros indícios do surgimento da filosofia 
contemporânea. 
Quando criança, Nietzsche já se mostrava diferente dos seus colegas, 
apresentando um rigor com os estudos e um comportamento de severo 
autocontrole. Ainda na infância, o filósofo começou a sofrer sérios problemas de 
saúde jamais diagnosticados com precisão e que o acompanhariam por toda a 
sua vida: problemas de visão que o levaram à cegueira quase total no fim de sua 
vida. 
Em suas principais ideias aparecem temas centrais como norteadores para 
entender o seu pensamento, os quais, para facilitar a compreensão, devem ser 
dispostos de acordo com a cronologia da sua obra dividida pelos estudiosos 
em três grandes momentos: juventude, período intermediário e maturidade. 
Principais Obras 
• Nascimento da Tragédia: analisa a tragédia grega como o elemento 
máximo que a cultura ocidental teria atingido, justamente por valorizar a 
vida material como elemento superior, não depositando confiança em 
uma religião como o cristianismo, que nega a vida terrena e aposta na 
vida após a morte, a promessa da plenitude no paraíso; 
• Humano, Demasiado Humano, A Gaia Ciência e Aurora: aqui Nietzsche 
reúne uma mistura de ideias que têm sobre a filosofia, estabelece diversos 
pontos de sua crítica à filosofia desde Sócrates e intensifica a sua crítica 
à cultura e à moral cristã ocidental; 
 
 
30 
• Assim falou Zaratustra; 
• Genealogia da Moral, Além do Bem e do Mal, O Anticristoe Crepúsculo 
dos ídolos: são livros escritos na fase em que Nietzsche pretendia compor 
a sua grande obra intitulada Vontade de Poder. Todos eles adentram no 
assunto da moral e da crítica à moral cristã como meio de levar o ser 
humano a reconhecer o seu processo de autodesvalorização, para que 
ele mesmo pudesse se recompor e chegar a um novo estado de 
desenvolvimento pessoal. 
G.W.F. Hegel (1770 – 1831) 
 
Georg Wilhelm Friedrich Hegel foi um filósofo alemão idealista que abriu novos 
campos de estudo na História, Direito, Arte, entre outros. Ele pensava que a 
consciência deveria passar por uma série de desenvolvimentos para superar as 
contradições percebidas em conceitos que seriam aparentemente opostos e 
buscou uma interpretação racional da multiplicidade sensível, tentando enxergar 
no finito o que havia de absoluto. 
Sua obra A Fenomenologia do Espírito é tida como um marco na filosofia 
mundial e na filosofia alemã. Hegel pode ser incluído naquilo que se chamou de 
Idealismo Alemão, uma espécie de movimento filosófico marcado por intensas 
discussões filosóficas entre pensadores de cultura alemã do final do século XVIII 
e início do XIX. 
Principais Obras 
• A Fenomenologia do Espírito; 
• Propedêutica Filosófica; 
• Ciência da Lógica; 
• Enciclopédia das Ciências Filosóficas; 
• Princípios da Filosofia do Direito. 
Karl Marx (1818 – 1883) 
 
Fundador do Socialismo, Karl Marx foi um filósofo, economista liberal e 
revolucionário alemão. Suas obras influenciaram a Sociologia, a Economia, 
a História e a até a Pedagogia. 
Para Marx, as condições econômicas e a luta de classes são agentes 
transformadores da sociedade. A classe dominante nunca deseja que a situação 
mude, pois se encontra em uma situação muito confortável. Já os desfavorecidos 
têm que lutar pelos seus direitos e esta luta é que moveria a história, segundo 
ele. 
Assim, nasceu o Marxismo, onde as reações dos operários aos efeitos da 
Revolução Industrial fizeram surgir críticos que propunham reformulações 
sociais. Eles sugeriam a criação deum mundo mais justo e foram chamados 
de teóricos socialistas. 
https://www.pravaler.com.br/curso-de-historia-tudo-que-voce-precisa-saber-sobre/
 
 
31 
Entre os vários pensadores, o mais notável teórico socialista foi o alemão Karl 
Marx, com passagem pela França e pela Inglaterra. Ele testemunhou as 
transformações sociais decorrentes da industrialização e suas teorias 
influenciaram a Revolução Russa (1917), além de teóricos como Lênin, Stalin e 
Che Guevara. 
Principais Obras 
• O Capital: onde sintetiza suas críticas à economia capitalista; 
• Manifesto Comunista: nele Marx critica o capitalismo, expõe a história do 
movimento operário e termina com o apelo pela união dos operários no 
mundo todo; 
• Luta de Classes; 
• Socialismo Utópico; 
• O que é Sociologia? 
Confira as principais frases de Marx: 
• “A produção econômica e a organização social que dela resulta, 
necessariamente para cada época da história, constituem a base da 
história política e intelectual dessa época”. 
• “A história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de 
classes”. 
• “Sem sombra de dúvida, a vontade do capitalista consiste em encher os 
bolsos, o mais que possa. E o que temos a fazer não é divagar acerca da 
sua vontade, mas investigar o seu poder, os limites desse poder e o 
caráter desses limites”. 
Século XX 
Bertrand Russell (1872 – 1970) 
 
“Por que repetir erros antigos, se há tantos erros novos a escolher?” A 
provocação espirituosa de Bertrand Russell bem demonstra seu interesse pela 
vida, pela liberdade e pelo conhecimento. Para ele, a inteligência seria o único 
remédio capaz de sanar os problemas do mundo. 
Uma das características mais marcantes do pensamento de Russell é o 
ceticismo. O primeiro mandamento do filósofo era: “Não tenha certeza absoluta”. 
Como matemático, Bertrand Russell foi autor de uma das obras mais intrincadas 
do século XX. Durante a maior parte da vida, ele escreveu e publicou muitos 
livros de divulgação científica. Entre eles, um guia da Teoria da Relatividade, do 
físico Albert Einstein e uma história da Filosofia Ocidental. Além disso, tornou-se 
um conhecido militante, entre outras causas, do pacifismo e do pensamento 
lógico aplicado a diversas esferas, como a Educação. 
Principais Obras 
Suas maiores contribuições para o debate da filosofia contemporânea foram a 
teoria das descrições definidas, a teoria do descritivismo dos nomes próprios, a 
 
 
32 
teoria realista dos universais e, principalmente, a teoria da verdade como 
correspondência. Sempre provocativo nas questões religiosas, ele 
escreveu Porque Não Sou Cristão, onde derruba as principais ideias e 
evidências do cristianismo. 
Outra obra é Ensaios Céticos, uma coletânea que debate guerras doutrinárias, 
a busca pela felicidade, liberdade e educação. Os textos, a maioria deles escritos 
na década de 1920, defendiam o valor do ceticismo. 
Carl Gustav Jung (1875 – 1961) 
 
Considerado o pai da Psicologia Analítica, Carl G. Jung foi um dos maiores 
estudiosos da vida interior do homem e tomou a si mesmo como matéria prima 
de suas descobertas. Ainda pequeno, se mudou para a cidade de Basileia – na 
época um dos maiores centros de cultura da Europa, onde realizou seus 
primeiros estudos. 
Carl Gustav Jung procurava entender o significado simbólico dos conteúdos do 
inconsciente, a fim de fazer a distinção entre a psicologia individual e a 
psicanálise, e assim deu a sua disciplina o nome de Psicologia Analítica. Em sua 
teoria, é fundamental para o desenvolvimento humano o processo de 
individuação, de autorrealização e alcance da individualidade. 
Principais Obras 
• Psicologia e Patologia dos Fenômenos ditos Ocultos; 
• A Dinâmica do Inconsciente; 
• Estudos sobre Psicologia Analítica; 
• Memórias, Sonhos e Reflexões. 
Claude Lévi-Strauss (1908 – 2009) 
 
Um dos grandes pensadores do século XX, Lévi-Strauss tornou-se conhecido na 
França, onde seus estudos foram fundamentais para o desenvolvimento da 
antropologia e, por isso, foi considerado o mestre da Antropologia Moderna. 
Nascido em Bruxelas, filho de um artista e membro de uma família judia francesa 
intelectual, estudou na Universidade de Paris. 
O antropólogo Claude Levi-Strauss deixou diversas obras, dedicou sua vida a 
elaboração de modelos baseados na linguística estrutural, na teoria da 
informação e na cibernética para interpretar as culturas, que considerava como 
sistemas de comunicação, deixando contribuições fundamentais para o 
progresso da Antropologia Social. 
Principais Obras 
• As Estruturas Elementares do Parentesco; 
• Tristes Trópicos; 
• O Caminho das Máscaras. 
https://www.pravaler.com.br/financiamento-estudantil-curso/psicologia/
 
 
33 
Jean-Paul Sartre (1905 – 1980) 
 
Jean-Paul Sartre foi um filósofo e crítico francês. É considerado um dos maiores 
pensadores do século XX e representantes da filosofia existencialista – pautada 
na liberdade do ser humano, ao lado de nomes como Albert Camus e Simone de 
Beauvoir. 
Desde cedo, Sartre lia muitos clássicos e se interessava pelas artes, 
especialmente o cinema, o que mais tarde, o levaria a escrever peças de teatro 
e novelas. Segundo ele, o ser humano existe como uma coisa e uma consciência 
(mente). 
No campo político, a vida de Sartre foi decisivamente marcada pelo marxismo. O 
filósofo era marxista e compartilhava com as ideias socialistas aplicadas no 
campo prático. Porém, ele deu uma interpretação bem diferente aos ideais de 
Marx como maneira de adaptar o sistema comunista à sua obra e às novas 
demandas do século XX. 
Principais Obras 
• O Ser e o Nada: ensaio de ontologia fenomenológica; 
• Crítica da Razão Dialética; 
• O Muro; 
• As Moscas; 
• A Imaginação; 
• Esboço de uma Teoria das Emoções. 
Sigmund Freud (1856 – 1939) 
 
Certamente você já ouvir falar de Freud, uma das figuras mais marcantes e 
influentes do século XX. Considerado o pai da psicanálise como método de 
investigação clínica, ele contribuiu com diversas áreas da medicina, psicologia, 
literatura, filosofia e política. 
No entanto, seu principal feito, enquanto profissional da área de saúde e 
especialmente da mente humana, é ter criado uma importante teoria, 
a psicanálise ou teoria freudiana. Desde a criação desse estudo, o procedimento 
psicoterápico é um dos mais usados em pacientes de todo o mundo. 
Enquanto estudante na Faculdade de Medicina da Universidade de Viena 
(1873), Freud fez diversas pesquisas que contribuíram para áreas da medicina 
e da biologia, tais como fisiologia, anatomia, histologia, anestesia e pediatria. 
Outras de suas contribuições foram investigações sobre temas como a natureza 
das afasias (distúrbios de linguagem), a paralisia cerebral na infância e as 
propriedades anestésicas da cocaína. 
Após sua formação, Freud abriu seu consultório em Viena para atender 
pacientes com distúrbios nervosos. Ele tentou usar a hipnose de forma 
terapêutica – usada atualmente, mas acabou desenvolvendo outra técnica: tratar 
https://www.pravaler.com.br/financiamento-estudantil-curso/medicina/
 
 
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pessoas com a chamada talking cure (tratamento pela palavra), que se tornou a 
base de toda psicoterapia. 
Após diversos estudos e aplicações sobre o referido tratamento, Freud 
desenvolveu a teoria da psicanálise, cujo objetivo era entender como funcionava 
a mente dos homens. Ele entendeu que as pessoas que não expressavam seus 
sentimentos tinham a mente doente, e que, ao aplicar técnicas da psicanálise, 
como a livre associação e a interpretação dos sonhos, por exemplo, os 
pacientes eram estimulados a externar seus pensamentos e memórias que 
causavam as neuroses. 
E, para que seus pacientes se sentissem à vontade, o médico pedia para que se 
deitassem em um sofá, conhecido hoje como o famoso divã de Freud. 
Principais Obras 
• As Interpretações dos Sonhos; 
• Totem e Tabu; 
• A psicopatologia da vida cotidiana; 
• Três ensaios sobre a teoria da sexualidade; 
• Além do Princípio do Prazer. 
Mulheres na filosofiaAntes de tudo, você precisa saber que as mulheres sempre existiram na filosofia 
e influenciaram o desenvolvimento do pensamento filosófico científico de 
diversas formas ao logo da história. Inclusive, mostrar essa influência é o 
propósito do Centro de História de Mulheres Filósofas e Cientistas (Alemanha), 
do qual a diretora e fundadora é Ruth Hagengruber. 
Ela desenvolve, desde os anos 1990, este trabalho de mostrar como os escritos 
filosóficos de mulheres, desde a Antiguidade, contribuíram, essencialmente para 
filosofia e pensamento contemporâneo. Nossa história da filosofia começa com 
duas importantes mulheres que fizeram filosofia e ensinaram Sócrates: Diotima 
e Aspásia. 
Sabemos que quando falamos sobre filósofos famosos, normalmente é uma 
figura masculina que vem à mente. Então, vamos falar sobre incríveis mulheres 
da filosofia que talvez você ainda não conheça! 
Filosofia antiga – a.C. a 300 d.C. 
Aspásia de Mileto (470 – 410 a.C.) 
 
Junto com Diotima, ela tem um papel fundamental em toda a história da filosofia. 
Elas não são institucionalizadas, mas são lembradas pelas suas posições 
sociais. Conhecida como a mulher que ensinou oratória a Sócrates e Péricles, 
Aspásia era cortesã e sofista grega, nascida em Mileto, tradicionalmente tida 
como uma mulher bonita, muito inteligente, bem falante e, sobretudo, 
historicamente lembrada por ter tido importante influência sobre os destinos 
políticos do governo. 
 
 
35 
Aspásia aparece em várias obras importantes da literatura moderna e em 
escritos filosóficos de Platão, Xenofonte e Antístenes e seu nome está 
intimamente ligado a fama de Péricles. Na modernidade, a reputação da filósofa 
continuou a ser altamente respeitada e sofreu uma renascença dramática (e, 
inicialmente, romântica). Walter Savage Landor (1775-1864) publicou seu 
famoso Péricles e Aspásia em 1836; um trabalho ficcional de cartas entre os dois 
em que Péricles, erroneamente, morre na Guerra do Peloponeso. 
Principais Obras 
Estudar o papel das mulheres na Grécia antiga significa enfrentar a ausência de 
evidências textuais do seu trabalho. Os dados sobre a vida de Aspásia são um 
tanto incertos, ainda que o seu nome apareça em trabalhos de autores como 
Platão e Aristófanes. Portanto, devemos rastrear a história de suas vidas e 
obras, quase sempre imersas nos depoimentos relacionados a outros 
pensadores e, às vezes, de confiabilidade duvidosa. 
Enheduana (2286 – 2251 a.C) 
 
Foi a primeira escritora na história a assinar a autoria de suas obras, sendo por 
isso a primeira pensadora. Além disso, foi também a primeira sacerdotisa, sábia 
e filósofa da Antiguidade. Nos templos, dirigia várias atividades: comércio, artes, 
matemática, ciências e especialmente o movimento das estrelas e dos planetas. 
É conhecida por ser uma das primeiras autoras e poetas de nome conhecido e 
atribuído na história. Foi a primeira mulher a deter o título de EN, um papel de 
grande importância política, posteriormente atribuído a todas as filhas reais, em 
um movimento político do pai para assegurar o poder sumério sobre a cidade de 
Ur. 
Principais Obras 
Enheduana deixou um grande legado literário, definitivamente escrito por ela, 
que inclui textos devotados à deusa Inana – uma antiga deusa mesopotâmica 
associada ao amor, ao erotismo, a fecundidade e a fertilidade – e uma coleção 
de hinos conhecido como Hinos Sumérios do Templo. 
Hipátia de Alexandria (360 – 415 d.C.) 
 
Hipátia de Alexandria foi a primeira mulher matemática da história e se dedicou 
nas áreas da filosofia, medicina e na astronomia. Além disso, foi a primeira 
mulher a ter uma biblioteca em seu nome, chamada de biblioteca de Alexandria. 
Manteve viva a chama do pensamento helênico de raiz ateniense numa 
Alexandria dilacerada pelas lutas religiosas. Foi brutalmente assassinada por 
uma multidão de religiosos fanáticos. 
Principais Obras 
Poucas contribuições de Hipátia foram preservadas, pois muitos de seus projetos 
foram perdidos durante a destruição da Biblioteca de Alexandria. Um de seus 
 
 
36 
alunos, Sinésio de Cirene, declarou que ela construiu um astrolábio (instrumento 
naval), um hidrômetro e um higroscópico (material que absorve água). 
Filosofia Medieval – 300 d.C. a 1500 
Akka Mahadevi (1130 – 1160) 
 
A ela foi concedido o título honorífico Akka pela relevância da obra. Sabe-se que 
foi ativa em favor de causas femininas e do bem-estar das mulheres e que ela 
participou de grupos de estudo em filosofia do Anubhavamantapa e de ascensão 
espiritual (Moksha; por ela nomeado de arivu). 
Principais Obras 
Suas Vachanas são consideradas uma forma de poesia didática e sua maior 
contribuição para a literatura canaresa – uma das principais línguas dravídicas 
do sul da Índia e uma das mais antigas do país , intitulada de Bhakti. 
Catarina de Siena (1347 – 1380) 
 
Nascida em Siena (Itália), cresceu tendo visões de santos e anjos e liderou uma 
comunidade de homens e mulheres, sendo considerada a última reformadora 
religiosa do período medieval. Catarina tornou-se uma personagem essencial na 
questão do Grande Cisma do Oriente, convertendo-se em uma significativa 
imagem feminina no interior da igreja, quando as mulheres nem sonhavam ainda 
em conquistar um papel importante nesta estrutura totalmente masculinizada. 
Principais Obras 
• Diálogo da Doutrina Divina. 
Cristina de Pizan (1365 – 1431) 
 
Considerada a primeira autora profissional, foi uma poetisa e filósofa italiana que 
viveu na França durante primeira metade do século XV. Ela era conhecida por 
criticar a misoginia (desprezo ou preconceito contra mulheres ou meninas) 
presente no meio literário da época, predominantemente masculino, e defender 
o papel vital das mulheres na sociedade. Foi a primeira mulher francesa de letras 
a viver do seu trabalho. 
Principais Obras 
Pizan foi uma escritora bem produtiva: produziu mais de 40 obras em uma gama 
variada de gêneros literários e para públicos diversos. Destacam-se os livros de 
instrução moral para o cultivo das virtudes, guias políticos para membros da corte 
e a defesa do sexo feminino. Listamos alguns destes livros: 
• A Cidade das Mulheres: questiona a autoridade masculina dos grandes 
pensadores e poetas que contribuíram para a tradição misógina e decide 
fazer frente às acusações e insultos contra as mulheres; 
 
 
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• Caminho de Longo Estudo; 
• Livro do Corpo Político; 
• Cartas de Otea a Héctor; 
• O Livro da Paz. 
Filosofia Moderna – Sec. XVI a XVIII 
Louise Labé (1524 – 1566) 
 
Nascida em Lyon, na França, Louise foi erudita, literata, poetisa e música. 
Realizava reuniões literárias que marcaram a época. São inúmeros os poemas 
compostos em homenagem ao seu talento e à sua beleza, por admiradores 
fervorosos que participavam dos saraus. 
Principais Obras 
• Sonetos; 
• Debate entre a Loucura e ao Amor: na dedicatória deste livro escreve uma 
espécie de manifesto das reivindicações femininas – o direito das 
mulheres à ciência e outros conhecimentos. 
Mary Wollstonecraft (1739 – 1797) 
 
Foi uma escritora inglesa do século XVIII, assim como filósofa e defensora dos 
direitos das mulheres. Durante sua breve carreira, escreveu romances, tratados, 
uma narrativa de viagem, uma história da Revolução Francesa, um livro de boas 
maneiras e livros infantis. 
Principais Obras 
• Pensamentos sobre a Educação das Filhas; 
• Reivindicação dos Direitos dos Homens; 
• A Reivindicação dos Direitos das Mulheres: Ela argumenta que as 
mulheres não são, por natureza, inferiores aos homens, mas apenas 
aparentam ser por falta de educação e escolaridade. 
Oliva Sabuco (1525 – 1646) 
 
Pioneira na medicina psicossomática, Olivia Sabuco foi uma filósofa espanhola 
da época da Renascença que, à frente de seu tempo, propôs uma análise 
conjuntural da saúde humana, abrangendo estudos de corpo, alma e mente. 
Algumas pistas parecem apontar para o que podem ter sido as raízes intelectuais 
de Oliva: uma família de farmacêuticos e um avô médico.Na região onde nasceu havia oito grandes conventos, um deles perto de onde 
morava, os Dominicanos, ensinavam a elite e Oliva pode ter aprendido muito 
com eles. Além disso Dom Simon Abril, um humanista, lógico, matemático, 
gramático reconhecido, pode ter sido seu mentor. 
 
 
38 
Principais Obras 
• Nova Filosofia da Natureza Humana Não Conhecida e Não Alcançada 
Pelos Antigos Filósofos Que Melhora A Vida Humana E A Saúde: 
descreve como as emoções podem impactar o corpo e conclamam 
médicos para uma medicina holística, que possa abranger a totalidade do 
paciente, corpo, alma e mente. 
Filosofia Contemporânea – Sec. XIX a XX 
Angela Davis (1944) 
 
Angela Davis é uma professora e filósofa socialista estadunidense que alcançou 
notoriedade mundial na década de 1970. Ela se destacou como integrante do 
Partido Comunista dos Estados Unidos e dos Panteras Negras, além de sua 
militância pelos direitos das mulheres e contra a discriminação social e racial nos 
Estados Unidos. 
Sua luta envolve feminismo, antirracismo e anticapitalismo. Davis acredita que 
raça, classe e gênero são categorias que devem ser consideradas em conjunto. 
Para ela, apesar de vários argumentos defenderem a classe como o fator mais 
importante, é necessário considerar os outros aspectos para entender como, 
juntos, podem criar diferentes tipos de opressão. 
Principais Obras 
Seus escritos trazem um pensamento transformador para a reflexão filosófica no 
século XX. 
• Mulheres, Raça e Classe: defende que o racismo encoraja a violência 
sexual; 
• Mulheres, Cultura e Política; 
• A liberdade é uma luta constante; 
• Estarão As Prisões Obsoletas?; 
• Angela Davis: uma autobiografia. 
Ayn Rand (1905 – 1982) 
 
Nascida em São Petersburgo, Ayn Rand foi uma escritora, dramaturga, roteirista 
e controversa filósofa estado-unidense de origem judaico-russa, mais conhecida 
por desenvolver um sistema filosófico chamado de Objetivismo, e por seus 
romances. 
Rand defendeu a razão como o único meio de adquirir conhecimento e rejeitou 
a fé e a religião. Na política, ela condenou a iniciação da força como imoral e se 
opôs ao coletivismo e ao estatismo, bem como ao anarquismo, em vez disso 
apoiando o capitalismo laissez-faire, que definiu como o sistema baseado no 
reconhecimento dos direitos individuais, incluindo os direitos de propriedade. 
Na arte, ela promoveu o realismo romântico, criticando fortemente a maioria dos 
filósofos e tradições filosóficas conhecidas por ela, com exceção de Aristóteles, 
 
 
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Tomás de Aquino e liberais clássicos. Os romances preconizam o individualismo 
filosófico e liberalismo econômico. 
Principais Obras 
• A Revolta de Atlas; 
• A Nascente. 
Chimamanda Ngozi Adichie (1977) 
 
A nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie é uma das principais vozes do 
feminismo na literatura atual e ganhou seu espaço com o lema “todos devemos 
ser feministas”. Para ela, a igualdade de gênero diz respeito a todos, homens e 
mulheres, pois esse é um movimento libertador. 
Em março de 2012, ela realizou a palestra “Conectando Culturas” no evento 
Commonwealth Lecture 2012 at the Guildhall, em Londres e já participou do TED 
Talk, compartilhando sua experiência como uma africana feminista, e sua visão 
sobre construção de gênero e sexualidade. Além disso, várias partes do discurso 
de Adichie foram incorporados na música Flawless, de Beyoncé, ganhando 
assim uma maior notoriedade. 
Principais Obras 
• Sejamos Todos Feministas; 
• Hibisco Roxo; 
• Meio Sol Amarelo 
Edith Stein (1891 – 1942) 
 
Edith Theresa Hedwig Stein, filósofa e teóloga alemã, era de origem judia e se 
converteu ao catolicismo, sendo canonizada pelo papa João Paulo II como Santa 
Teresa Benedita da Cruz. Ela prestava serviço para a Cruz Vermelha e se 
dedicou a uma intensa atividade, traduzindo obras de São Tomás de Aquino e 
Newman. 
Primeira mulher a defender uma tese de filosofia na Alemanha, foi discípula e 
depois assistente de Edmund Husserl, o fundador da fenomenologia. Morreu aos 
51 anos, no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau. 
Principais Obras 
• Sobre o Estado e a Fenomenologia de Husserl; 
• Ethos: momento em que se interessou pela questão feminina no campo 
filosófico e religioso. 
 
 
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Rosa de Luxemburgo (1871 – 1919) 
Responsável pela publicação do Jornal A Causa Operária, em Paris. Rosa Luxemburgo 
participou sempre à esquerda das atividades do Partido Social Democrata Polonês e do 
III Congresso da Internacional Socialista e foi presa diversas vezes. 
Ativista, lutou por todas as minorias e os oprimidos – trabalhadores e mulheres 
especialmente, mas também por negros e judeus, sendo ela mesma uma judia. 
Defendeu o materialismo dialético de Marx e a concepção de história, tornando-
se uma destacada dirigente do movimento comunista internacional. 
Principais Obras 
• Acumulação do Capital; 
• Contribuição para a explicação do Imperialismo; 
• Militarismo, guerra e classe operária; 
• A revolução Russa. 
Frases de Rosa Luxemburgo: 
• “Liberdade somente para os partidários do governo não é liberdade. 
Liberdade é sempre liberdade daquele que pensa de modo diferente.” 
• “Liberdade não é um artigo de luxo, um bem etéreo, desconectado da 
economia. Liberdade funciona, pois a criatividade é filha da crítica.” 
• “A massa não é apenas objeto da ação revolucionária, é sobretudo 
sujeito.” 
• “Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente 
diferentes e totalmente livres.” 
Simone de Beauvoir (1908 – 1986) 
 
Simone de Beauvoir foi escritora, filósofa, intelectual, ativista e professora. 
Integrante e representante do movimento existencialista francês, Beauvoir foi 
considerada uma das maiores teóricas do feminismo moderno. Nas décadas de 
50 e 60 ela viajou pelo mundo debatendo sua produção filosófica, com grupos 
políticos e feministas. 
Foi professora, mas seguindo seu impulso político, decidiu fazer parte da classe 
operária. Seus textos refletem suas experiências e suas intuições, bem como 
seu percurso pelo marxismo até a religião. 
Principais Obras 
• O Segundo Sexo; 
• Por uma moral ambiguidade; 
• A força das coisas; 
• Balanço Final; 
• Reflexões sobre as Causas da liberdade e da opressão social; 
• Reflexões sobre a Origem do Hitlerismo; 
 
 
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• A Cerimônia do Adeus. 
Conteúdo extraído do site: https://blog.maxieduca.com.br/filosofia-filosofos-e-
suas-teorias/ 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO 3: Meu repertório filosófico 
 
 
Confira algumas frases de filósofos: 
 
1. O homem superior atribui a culpa a si próprio; o homem comum aos outros. 
Confúcio 
2. Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A 
busca da excelência não deve ser um objetivo, e sim um hábito. 
Aristóteles 
 
 
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3. Aplique-se agora e na próxima vida. Sem esforço, você não pode ser 
próspero. Apesar de a terra ser boa, você não pode ter uma colheita abundante 
sem cultivo” 
Platão 
4. Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos 
afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está 
visível. 
Sun Tzu 
5. A pressa gera o erro em todas as coisas 
Heródoto 
6. Não são as más ervas que sufocam o grão, é a negligência do cultivador. 
Confúcio 
7. Faça as coisas mais difíceis enquanto são fáceis e faça as grandes 
enquanto são pequenas. Uma jornada de 1000 milhas deve começar com um 
único passo 
Lao tsé 
8. Quando você se contenta em ser simplesmente você mesmo e não 
comparar ou competir, todos te respeitam 
Lao tsé 
9. A maior glória não é ficar de pé, mas levantar-se cada vez que se cai. 
Confúcio 
10. Não são as más ervas que sufocam o grão, é a negligência do cultivador. 
Confúcio 
11. E Lembre-se: você é seu próprio general. Então, tome agora a iniciativa, 
planeje e marche decido para a vitória. 
Sun Tzu 
12. Grandes coisas são obtidas à custa de grandes perigos. 
Heródoto 
13. Eu chamo de bravo aquele que ultrapassou seus desejos, e não aquele que 
venceu seus inimigos; pois a maisdura das vitórias é a vitória sobre si mesmo. 
Aristóteles 
14. Compreender as coisas que nos rodeiam é a melhor preparação para 
compreender o que há mais além. 
Hipátia 
15. Saber o que é correto e não o fazer é falta de coragem. 
Confúcio 
 
 
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16. Para termos novo conhecimento, precisamos adquirir um mundo inteiro de 
novas questões. 
Susanne K. Langer 
17. As convicções são inimigas mais perigosas da verdade do que as mentiras. 
Nietzsche 
18. Raros são aqueles que decidem após madura reflexão; os outros andam ao 
sabor das ondas e longe de se conduzirem deixam-se levar pelos primeiros. 
Sêneca 
19. É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal. 
Sócrates 
20. Aquilo que escuto eu esqueço, 
Aquilo que vejo eu lembro, 
Aquilo que faço eu aprendo. 
Confúcio 
21. O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra. 
Aristóteles 
22. Não se pode criar experiência. É preciso passar por ela. 
Albert Camus 
23. Eu chamo de bravo aquele que ultrapassou seus desejos, e não aquele que 
venceu seus inimigos; pois a mais dura das vitórias é a vitória sobre si mesmo. 
Aristóteles 
24. Nada neste mundo consome mais rapidamente o homem que a paixão pelo 
ressentimento. 
Nietzsche 
25. Empregue o seu tempo em melhorar a si mesmo pelos escritos de outros 
homens, para que você possa facilmente ganhar aquilo pelo qual os outros têm 
trabalhado duro para conseguir. 
Sócrates 
26. Nosso caráter é resultado de nossa conduta. 
ARISTÓTELES 
27. É melhor corrigir os seus próprios erros do que corrigir os outros 
Demócrito 
28. Nossa maior força não é nunca cair, mas crescer a cada vez que caímos. 
Confúcio 
 
 
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29. Importa mais o que você pensa sobre si mesmo do que o que os outros 
pensam de você 
Seneca 
30. Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o 
resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, 
para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece 
nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas. 
Sun Tzu

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