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Hysla Maria As PPR são compostas por diversos elementos, que apresentam características e funções próprias e que, ao atuarem em conjunto, criarão as condições necessárias para que a prótese se comporte biomecanicamente de maneira adequada -todas as próteses parciais removíveis terão alguns, ou todos dos seguintes componentes: -os apoios são elementos rígidos de estrutura metalica responsaveis pelo suporte (prevenindo o movimento da prótese em direção oclusocervical) e pela transmissão e direcionamento da força mastigatória aos dentes pilares e consequentemente ao periodonto de sustentação -apoios também têm a função de manter a relação oclusal com os dentes antagonistas e restaurar o plano oclusal, quando se encontra comprometido pela mesialização de um dente pilar, por exemplo -os apoios também podem atuar como retentores indiretos -a ausência de nichos promoverá diversos prejuízos funcionais a PPR -nos dentes anteriores, o não preparo de nicho resultará em transmissão das forças em uma região de plano inclinado (face lingual ou palatina), o que pode favorecer o surgimento de forças laterais levando a mobilidade do dente pilar pelo trauma ao periodonto -nos dentes posteriores, caso os apoios estejam confeccionados sem o preparo dos nichos haverá a presença de contatos prematuros e possíveis interferências na oclusão do paciente -se o clinico tentar ajustá-lo, o resultado será a diminuição da espessura do apoio, o que provavelmente resultará em sua fratura e conseqüente perda de suporte da prótese -classificação dos apoios: -podem ser classificados em relação a sua localização (apoios oclusais, incisais e de cíngulo) e em relação a superfície de colocação (sobre esmalte dentário, amálgama, resina composta ou prótese fixa) -quanto a localização dos apoios: -apoios oclusais: -localiza-se na superfície oclusal dos dentes posteriores (pré-molares e molares), na região de cristas marginais (adjacente a um espaço edêntulo em -apoios -grampos (de retenção e oposição) -conector maior -conectores menores -selas -retentores indiretos -dentes artificiais Atenção!! Importantes conceitos como os de apoio e nicho devem ser bem diferenciados. O apoio é o elemento mecânico da prótese, enquanto o segundo, também chamado de descanso, é a superfície especialmente preparada no dente pilar para receber os apoios de forma adequada e permitir que os mesmos realizem adequadamente suas funções Hysla Maria próteses dentossuportadas) ou espaço interdental (na região entre dois dentes contíguos). -devem apresentar as seguintes características: -forma: vistos por oclusal, devem apresentar a forma de um triangulo, com a base localizada na crista marginal e vértice arredondado voltado paro o centro do dente -em uma vista por proximal, devem ser arredondados, sem ângulos vivos -o ângulo formado entre o apoio e o conector menor deve ser de 90º ou menos, para permitir a axialização das forças -dimensões: visto por oclusal, os apoios devem ocupar uma área de 1/3 a ½ da distancia mesiodistal dos dentes, e cerca de metade da largura vestibulolingual de uma cúspide á outra -alguns autores citam que em dentes multirradiculares os apoios devem se estender até cobrir área correspondente a uma das raízes e em dentes unirradiculares ate ½ da distância mesiodistal dos dentes -a profundidade deve ser de aproximadamente 1,5 mm -apoios de cíngulo: -são os apoios de eleição para os dentes anteriores -durante muito tempo, seu uso ficou restrito apenas aos caninos e incisivos superiores, devido ao fato de estes dentes apresentarem maior espessura de esmalte na região do cíngulo, o que favorecia o preparo do nicho por desgaste sem que houvesse exposição de dentina -com a evolução das resinas compostas e sistemas adesivos tornou-se viável a confecção de nichos e apoios na face lingual de todos os dentes anteriores, através da confecção de nichos por acréscimo de resina composta -os apoios de cíngulo apresentam algumas vantagens em relação aos apoios incisais: estão mais próximos do centro de rotação do dente, diminuindo assim o braço de alavanca sobre o dente pilar e, conseqüentemente, o potencial de causar forças laterais, além de não causarem prejuízo estético, tendo em vista que fical confinados as faces palatinas ou linguais -mas, é importante que seja feita uma checagem minuciosa da oclusão quando os nichos correspondentes aos apoios de cíngulo forem confeccionados por acréscimo de resina na face palatina de dentes anterior superiores, devido ao risco de causar contatos prematuros e interferência na oclusão -apoios incisais: -estes foram durante muito tempo os apoios de eleição para os dentes anteriores, devido ao fato de poucos dentes anteriores apresentarem espessura de esmalte suficiente para a confecção de apoios de cíngulo -com o advento das resinas compostas e sistemas adesivos, eles vêm sendo pouco utilizados -os apoios incisais são posicionados nos ângulos proximoincisais dos dentes anteriores, onde os nichos são preparados por desgaste -suas desvantagens são o prejuizo estético, bem como o maior potencial de causarem forças lateriais, devido ao braço de alavanca formado -os apoios podem ter sua localização alterada, de acordo com o tipo de transmissão de esforços para uma determinada situação clínica -em casos dentossuportados (espaços edêntulos intercalados), os apoios devem se localizar na superfície dentária adjacente ao espaço protético (essa regra pode ser alterada em algumas situações) -em casos mucodentossuportados (extremidade livre), ou seja, espaços protéticos sem pilar distal, a Ex: presença de um segundo molar mesializado inclinado para o espaço protético. Nessa situação, devido á alteração do eixo do dente pilar, há uma tendência da área retentiva, onde se posicionará a ponta do grampo de retenção, se deslocar também para a mesial Hysla Maria transmissão dos esforços será feita tanto para o dente pilar como par o rebordo residual -dessa forma, há uma situação onde a localização dos apoios influencará biomecanicamente no comportamento da prótese -devido as diferenças de resiliência entre o ligamento periodontal e a mucosa alveolar, os apoios localizados nos dentes adjacentes ao espaço edêntulo irão de tornar o fulcro de um movimento de rotação, que pode promover o movimento da prótese em direção ao rebordo ou em direção oposta ao rebordo -sendo assim, quando uma força mastigatória é aplicada na sela (porção metálica e acrílica onde os dentes artificiais são posicionados), há a tendência de todos os elementos posicionados atrás do fulcro (distal a ele) se deslocarem acompanhando o movimento (se aproximando do rebordo) -biomecanicamente, está formado um sistema de alavancas de primeiro gênero, que podemos entender como o sistema de alavancas existente em uma gangorra -aplicando esse conceito em relação a posição dos apoios, nos casos onde o apoio oclusal for colocado na região distal do dente pilar adjacente á extremidade livre, durante a aplicação de uma força nos dentes artificiais e sela, que tenda a aproximá-la do rebordo, teremos o grampo de retenção (localizado mesial, ao fulcro) deslocando-se em sentido contrario -ao se deslocar em direção oposta, o mesmo irá se aproximar do equador protético (zona de maior diâmetro do dente), tornando-se ativo e aplicando forças sobre o dente pilar, o que pode ser prejudicial aos tecidos e suporte -se o apoio oclusal for colocado na mesial do dente pilar, á distancia da extremidade livre, teremos a formação de uma alavanca de 2º gênero, onde a potência e a resistência se deslocam no mesmo sentido -nesta situação,quando há a presença de uma força que aproxima a base da prótese (potência do rebordo, o grampo de retenção (resistência) se desloca no mesmo sentido, isto é, em direção contraria ao equador protético, tornando-se passivo -quanto a superfície de colocação dos apoios: -os apoios podem ser colocados sobre esmalte dentário, restaurações de amálgama ou resina composta e, ainda, sobre restaurações fundidas (coroas unitárias ou próteses parciais fixas) -é importante que os nichos preparados sobre estas superfícies apresentem características adequadas para que os apoios possam se alojar e se comportarem biomecanicamente de maneira adequada -também são chamados de retentores diretos extracoronários -são elementos da PPR que abraçam o dente pilar, conferindo retenção e estabilidade quando forças tendem a deslocar a prótese do seu assentamento final -devem também preservar a integridade dos dentes e das estruturas de suporte direta ou indiretamente relacionados a estes -os retentores diretos apresentam quatro elementos constituintes: -o termo grampo de retenção se refere ao braço de retenção ou retentivo -o termo grampo de oposição irá se referir ao braço de oposição ou recíproco -grampo de retenção: -são os únicos componentes flexíveis das PPRs. -são elementos responsáveis por conferir retenção á PPR, impedindo o deslocamento gengivo-oclusal da prótese -braço de retenção ou retentivo (responsável pela retenção direta) -braço de oposição ou recíproco (responsável pela reciprocidade ou estabilidade) -apoio oclusal, incisal ou de cíngulo (responsável pelo suporte) -corrpo do grampo (elemento de união dos três componentes anteriores) Hysla Maria -a retenção por sua vez é a capacidade da prótese de resistir a forças verticais que tendam a deslocá-la -os grampos de retenção são capazes de se deformarem, quando sujeitos a uma força, o que possibilita que estes elementos possam ultrapassar o equador dos dentes (maior contorno da coroa dos dentes), em direção cervical, e a seguir recuperar suas dimensões -essa capacidade de resistir á deformação criada é que gera a retenção do grampo Tipo de liga utilizada: -o tipo de liga utilizada é fator influenciador da quantidade de retenção que o grampo pode proporcionar -as ligas mais utilizadas para PPR são as de Cobalto- Cromo (Co-Cr), que apresentam alto módulo de elasticidade (rigidez), e, portanto, podem ser fundidas em pequenas espessuras sem comprometer sua rigidez -as ligas áureas para PPR, além de alto custo, necessitam de maior espessura para que possam ser rígidas, tendo em vista seu baixo módulo de elasticidade -as ligas de titânio também podem ser indicadas para a confecção de estruturas metálicas de PPR, especialmente em pacientes alérgicos á liga de Co-CR -As ligas de titânio não devem ser empregadas como rotina, pois apresentam algumas limitações: custo laboratorial alto, maior possibilidade de apresentar porosidades internas e por apresentarem maior flexibilidade, em áreas rígidas, necessitam de maior espessura -tipos de grampos de retenção: -em relação a morfologia dos grampos de retenção, eles podem ser divididos em dois grandes grupos: os grampos circunferenciais (ou de convergência oclusal) e os grampos á barra (também conhecidos como “grampos de roach” ou de convergência apical) -grampos circunferenciais: originam-se do apoio oclusal, e se deslocam em sentido cervical para atingir a área retentiva. -apenas seu terço cervical encontra-se em área retentiva -a ação retentiva desse grampo é inferior á dos grampos á barra -esse tipo de grampo é indicado para dentes pilares posteriores, em espaços protéticos intercalados, ou seja, em espaços protéticos dentossuportados -grampos á barra: foi idealizado em cinco formas básicas: T, U, L e C, sendo a forma T a mais utilizada. -são chamados também de grampos de “ação de ponta” ou de “tropeçamento” -origina-se da conexão maior ou barra e atinge a área retentiva na superfície dental, formando um ângulo maior com a mesma, pelo terço cervical, quando comparados com os grampos circunferenciais, o que propicia maior retenção -a sua indicação abrange os dentes pilares anteriores e posteriores adjacentes a espaços protéticos de extremidade livre, ou seja, próteses dentomucossuportadas -o grampo a barra pode ser indicado para pilares adjacentes a espaços protéticos amplos dentossuportados por esse grampo apresentar maior capacidade retentiva -seu acesso á área retentiva é no sentido cérvico- oclusal, este envolve menor cobertura da superfície coronária, sendo indicado para favorecer a estética em pacientes que não apresentam sorriso alto -a flexibilidade de um grampo depende de uma série de fatores: -espessura do grampo: a flexibilidade de um grampo é inversamente proporcional á sua espessura. Para serem flexíveis, os grampos de retenção apresentam um afilamento constante desde sua origem ate se alojarem na área retentiva -comprimento do grampo: a flexibilidade de um grampo é diretamente proporcional ao seu comprimento. Aumentando-se então o comprimento de um grampo de retenção consegues se um grampo mais flexível -secção transversal do grampo: os grampos obtidos por enceramento e fundição, que são os mais comumente confeccionados para PPR, apresentam secção Hysla Maria transversal semicircular (ou em “meia-cana”), o que determina menos flexibilidade em relação aos grampos com secção transversal circular. -sua deformação ocorre apenas em um plano perpendicular á superfície plana do grampo -grampo circunferencial simples: -consiste no desenho mais simples de grampo circunferencial -origina-se em um apoio oclusal (adjacente ao espaço protético) e cruza a superfície axial (normalmente a vestibular) até atingir a área retentiva entre os terços médio e cervical dessa superficie -é o grampo de escolha para dentes posteriores adjacentes a espaços intercalados (próteses dentossuportadas), podendo ser utilizados nas áreas de modificações de arcos classe II (não nos dentes adjacentes á extremidade livre) e III de Kennedy -esse grampo pode apresentar-se invertido (origina-se no apoio oclusal distante do espaço protético), quando a área retentiva está próxima ao espaço edêntulo, situação comum nos molares inferiores vizinhos a espaços protéticos -grampo circunferencial em forquilha ou de Gillet: -consiste de uma variação do grampo circunferencial simples. -apresenta a mesma indicação do circunferencial invertido, ou seja, quando a área retentiva está proxima ao espaço edêntulo -origina-se em um apoio oclusal (adjacente ao espaço protético) e descreve uma curva de 180º e volta no sentido do espaço protético ate atingir a área retentiva entre os terços médio e cervical dessa superficie na região adjacente ao espaço protético -Grampo circunferencial gêmeo ou geminado: -esse grampo é formado pela união de dois grampos circunferenciais simples, através do seu apoio, que se localiza na região interdental de doiss dentes posteriores -são muito utilizados como grampos de retenção indireta, em molares e pré-molares de classes II (longe da extremidade livre), III e IV de Kennedy -grampo á barra em T (T de Roach): -são indicados usualmente como grampos de oposição para dentes pilares anteriores abrangendo as superfícies mesial, distal e lingual (M.D.L) -podem ser utilizados como grampos de retenção e oposição simultaneamente em dentes anteriores adjacentes a um espaço protético intercalado, devido a uma modificação de seu planejamento, que os transforma em “grampos MDL modificados” - -grampos de oposição: -são rígidos, largos oclusogengivalmente e têm por função neutralizar as forças exercidas pelos grampos de retenção, estabilizandoo dente pilar contra forças laterais -devem apresentar uma espessura constante, para que sejam rígidos -os grampos de oposição devem respeitar os conceitos de reciprocidade para que sejam efetivos (forças iguais, em sentidos contrários, se anulam.” -a reciprocidade pode ser analisada no dente pilar de duas maneiras: reciprocidade horizontal (vista pó oclusal) e o reciprocidade vertical (vista por proximal) -reciprocidade horizontal: este principio estabelece que os grampos de retenção e oposição, para que possam ter suas forças adequadamente anuladas, devem circundar mais da metade da circunferência dentaria Vale lembrar!!! Nesse caso, o grampo parte do apoio, localizado á distancia do espaço protético, percorre a face palatina ou lingual e segue até atingir a área retentiva na região mesio ou distovestibular do dente pilar. Como vantagem de seu uso está a estética melhorada, quando comparados com os grampos circunferenciais e á barra. Seu uso é limitado aos dentes anteriores adjacentes a espaços dentossuportados Hysla Maria -dessa forma, quando visualizados por oclusal, os grampos de retenção e oposição devem abranger mais de 180º da circunferência dentaria -reciprocidade vertical: esse principio determina que durante toda a ação do grampo de retenção deve haver contato do grampo de oposição com a superfície oposta, garantindo desta forma o princípio de reciprocidade vertical (vista por proximal) -a reciprocidade vertical nem sempre é conseguida com tanta facilidade quanto a reciprocidade horizontal -os grampos circunferenciais, alem de serem empregados como elementos retentivos, também são utilizados como grampos de oposição, sendo os grampos mais comumente utilizados em dentes posteriores, inclusive como oposição aos grampos a barra, como o grampo em T -Eles apresentam uniformidade do diâmetro em toda sua extensão, para garantir rigidez -nos casos de dentes anteriores, os grampos de oposição indicados são os MDL (mesiodistolinguais) -estes grampos podem apresentar duas configurações: -em dentes isolados ele se caracteriza por um apoio de cíngulo, localizado no centro da face lingual ou palatina, de onde se originam dois braços que caminham até as faces proximais, terminando em duas placas proximais, que se alojam nos planos-guia presentes -em dentes contíguos ou adjacentes as extremidades livre parte do apoio localizado na região mesiolingual, contornando as superfícies linguais e se alojando na distal, em área não retentiva -são indicados como grampos de oposição em dentes anteriores, quando grampos de retenção á barra, como os grampos em T de Roach, estiverem sendo usados como grampos de retenção -conector maior: -o conector maior é o elemento da PPR que tem com função primordial conectar direta ou indiretamente todos os componentes das PPRs, ligando os componentes que se localizam de um lado da arcada aos do outro lado -para exercerem sua função, eles devem ser rígidos -a falha nessa propriedade pode resultar em traumatismos aos dentes pilares, ao seu suporte periodontal ou injúrias aos tecidos de suporte -alem da rigidez, é extremamente importante que os conectores maiores tenham uma relação adequada com os tecidos moles -devem apresentar compatibilidade biológica adequada com os tecidos, e não devem traumatizar ou comprimir tecidos moles que não suportam a aplicação de forças, (dentro desse conceito podemos diferenciar os conectores maiores maxilares dos mandibulares) -na maxila, devido a presença de uma fibromucosa densa, firmemente aderida com inervação e vascularização profundas, o contato dos conectores maiores com os tecidos é possível e desejável, pois melhora o suporte e a estabilidade da prótese -a exceção é a faixa de gengiva ao redor dos dentes pilares, por esse motivo deve existir 6mm de distancia entre a margem gengival e os conectores maiores -o contato também deve ser evitado o caso da presença de tórus palatino, devido ao risco de traumatismo da fina fibromucosa -já a fibromucosa da mandíbula é fina, móvel e facilmente traumatizável. Por esse motivo, os conectores maiores mandibulares devem manter uma relação de alívio em relação aos tecidos -a distancia entre a margem gengival e o conector maior deve ser de no mínimo 4 mm ou, quando possível, maior que isso -principais conectores maiores mandibulares e maxilares: -conectores maiores mandibulares: -barra lingual: é um conector em forma de meia-pêra, com volume na região inferior. É o conector de escolha para a mandíbula, e tem aplicação universal, sendo indicado em todas as classes de Kennedy Hysla Maria -se espaço é medido entre a margem gengival e o assoalho bucal e o mesmo pode ser de no mínimo 8mm e, idealmente, de pelo menos 10 mm -placa lingual: é um conector também em forma de meia-pêra alongada, com maior volume na região inferior. Esta se localiza apenas sobre os dentes, apoiando-se na região dos cíngulos, sem se conectar com os tecidos moles -a placa lingual também pode ser indicada em todas as classes de Kennedy, e sua maior indicação ocorre nas situações onde não existe espaço suficiente para que uma barra lingual seja indicada -outras indicações são a presença de tórus mandibular, inserção alta de freio lingual, e dentes com comprometimento periodontal e prognóstico duvidoso -conectores maiores maxilares: -barra palatina anteroposterior ou dupla: é um conector maior que apresenta rigidez excelente, estando indicada para a maioria dos casos de próteses parciais removíveis superiores -é composta por uma barra anterior, duas fitas laterais e uma barra posterior (em meia-cana), que une as duas fitas laterais -essa barra posterior, em forma de meia-cana, proporciona maior rigidez a esse tipo de conexão -devem se localizar de 5,0 a 6,0 mm da margem gengival e apresentar largura, aproximadamente, de 6,0 mm -ela é contraindicada em caso de tórus palatino inoperável, e de grande extensão, que atinge a linha de divisão palato duro/palato mole -barra em “U”: -é um conector maior que apresenta pouca rigidez, sendo formada por uma barra anterior e duas fitas laterais, que assim como a barra anteroposterior devem se distanciar de 5,0 a 6,0 mm da margem gengival dos dentes maxilares -esse conector está indicado paraa casos de espaços intercalados anteriores (classe IV) e posteriores pequenos (classe III) -alguns autores defendem que este conector só deveria ser indicado em situações em que o paciente possui tórus palatino inoperável e de grande extensão, que atinge a linha de divisão palato duro/mole -barra palatina única: um conector pouco rígido, se apresentando na forma de fita em toda a sua extensão. A sua indicação básica são os casos classe III de Kennedy, com espaços protéticos intercalados dentossuportados de pequena extensão -recobrimento total de palato ou placa palatina: é um tipo de conector maior que promove o máximo de suporte e rigidez, pelo recobrimento tecidual de maior área possível do palato -nesse tipo de conector, os princípios da PPR e de prótese total encontram-se, para promover melhor transmissão de esforços em casos que apresentam poucos dentes remanescentes ou em distribuição desfavorável -conectores menores: são elementos que têm a função de unir o conector maior aos demais componentes da PPR. Suas principais funções são: -transmitir as forças mastigatórias geradas nos dentes artificiais da prótese aos dentes pilares, devido a sua união com os apoios; -e podem atuar como plano-guia, quando localizados adjacentes ao espaço protético, guiando assim a inserção e remoção da prótese -os conectores menores devem ser rígidos, mas não devem ter um volume exagerado para não causar incômodo ao paciente -selas: Valelembrar!! As barras anterior e posterior devem cruzar a linha mediana em ângulo de 90º e ter como limite posterior a região do ultimo apoio oclusal as classes II, III e IV. Nas classes I e II, devem localizar-se 1,0 a 2,0 mm aquém do limite palato duro/mole Hysla Maria -componente da PPR que preenche o espaço protético, reconstruindo, funcional e esteticamente, os tecidos ósseos e mucosos alterados pelo edentulismo -sua função varia de acordo com o tipo de prótese -nos casos dentossuportados, a sela tem função mastigatória; retém os dentes artificiais; transmite as forças mastigatórias aos dentes pilares e demais componentes da prótese; além da função estética e de preenchimento -nos casos de prótese de extremidade livre (dentomucossuportadas), as selas terão um papel importantíssimo, que é o de transmitir esforços não só aos dentes pilares, mas também ao rebordo residual -as selas podem ser metálicas ou metaloplásticas, sendo a 2º mais comumente confeccionadas, onde a resina acrílica fixa-se á estrutura metálica pela grade metálica, e somente a resina entra em contato com os tecidos -a sela metálica é mais indicada em situações onde o espaço interoclusal é pequeno, em casos dentossuportados, e onde a reabsorção do osso alveolar for discreta -retentor indireto: é um componente que tem função de estabilizar a PPR, reduzindo os movimentos que ocorrem em torno da linha de fulcro, função em geral executada por um apoio incisal, oclusal ou de cíngulo, que se apoia em um nicho adequadamente confeccionado -os dentes preferidos para o posicionamento dos retentores indiretos são os pré-molares, pois a superfície oclusal apresenta-se perpendicular ao longo eixo do dente, proporcionando menos possibilidade de incidência de forças laterais -é preferível também posicionar os retentores indiretos em caninos por terem cíngulo mais robusto -dentes artificiais: são responsáveis por restabelecer a função mastigatória, a estética e a fonética que foram prejudicadas com ausência de dentes naturais -desenho da estrutura metálica: para que o clinico possa adequadamente realizar o planejamento das arcadas dentarias com facilidade e segurança, é necessário que se adote uma seqüência lógica e objetiva do desenho da estrutura metálica, permitindo que o planejamento seja concluído sem que se esqueça nenhum elemento constituinte da mesma. A seqüência se constitui de: -desenho dos grampos de retenção -desenho dos grampos de oposição -desenho do conector maior -desenho das selas -desenho dos conectores menores -desenho dos retentores indiretos Hysla Maria
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