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Direitos individuais (parte II)

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@literidica
Direito a igualdade 
Antes de começarmos a abordar 
os direitos individuais consagradas na 
Constituição de 1988, você deverá abrir 
sua constituição e ler todo o artigo 5º. 
Agora vamos começar? Espero 
que tenha lido, vou confiar em você. 
O artigo 5º da Constituição 
Federal de 1988 em seu caput consagra 
que todos são iguais perante a lei, sem 
distinção de sexo, cor, opção sexual, 
religião, ou qualquer fator individual. 
Contudo, tal fato consagrado não deve 
ser apenas formal. 
 A igualdade deverá ser material, 
ou seja, a máxima aristotélica será posta 
em prática, uma vez que o Estado tratará 
“igualmente os iguais e desigualmente os 
desiguais na medida de suas 
desigualdades”. 
Nessa lógica pode-se expor o 
posicionamento de Bobbio (2000, p. 7): 
“o homem como pessoa – ou para ser 
considerado como pessoa – deve ser, 
enquanto indivíduo em sua 
singularidade, livre; enquanto ser social, 
deve estar com os demais indivíduos 
numa relação de igualdade.” 
Assim, liberdade e igualdade são 
dois direitos intimamente ligados, uma 
vez que para serem efetivadas no âmbito 
social é necessário que haja uma relação 
de proporcionalidade entre os meios e os 
métodos utilizadas pela máquina 
judiciária. 
Dessa maneira, para que a 
liberdade seja exercida a igualdade 
deverá ser efetivada, ou seja, deverá 
haver um equilíbrio que proporcionará a 
clareza entre os critérios que foram 
analisados para atestar a existência de 
uma desigualdade e os sujeitos. Sendo 
assim, nota-se que a igualdade é vista por 
meio de contestações objetivas e de 
casos concretos. 
A concretude da igualdade 
material é responsável pelo 
desenvolvimento de ações afirmativas, 
nas quais possuem a finalidade de 
elaborar oportunidades que irão reparar 
abismos históricos. 
 
BOBBIO, Norberto; PASQUINO, 
Gianfranco; MATTEUCCI, Nicola. Dicionário 
de Política, 11. ed., Brasília, DF: UnB, 2000.

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