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INTRODUÇÃO ➢ Devido à sua alta plasticidade genética e o seu grau de dependência em relação aos fatores do ambiente, estão sujeitos a constantes variações, sejam genotípicas ou fenotípicas; ➢ Variações fenotípicas são respostas diferentes do mesmo genótipo a diversas circunstâncias do meio. ➢ As variações genotípicas são transmissíveis aos descendentes; ➢ Sendo responsáveis pelo aparecimento de novas raças e até de novas espécies. MECANISMOS DE VARIABILIDADE ➢ É quando as plantas e patógenos produzem alterações gênicas; ➢ Isso acontece na ausência de qualquer processo sexual; ➢ Essa variação é introduzida através de segregação e recombinação de genes durante a divisão meiótica do zigoto. MECANISMOS GERAIS DE VARIABILIDADE DE AGENTES FITOPATOGÊNICOS ➢ Dois mecanismos gerais de variabilidade ocorrem em agentes fitopatogênico: MUTAÇÕES: ❖ substituições ATCGATTT ATCCATTT ❖ deleções ATCGATTT ATC_ATTT ❖ inserções ATCGA_TTT ATCGAGTTT ❖ inversões ATCGATTT CTAGATTT HIBRIDAÇÃO: ➢ Principalmente durante a reprodução sexual de fungos e nematóides; ➢Dois núcleos haplóides (1n) se juntam para formar um núcleo diplóide(2n). MECANISMOS GERAIS DE VARIABILIDADE DE AGENTES FITOPATOGÊNICOS MECANISMOS ESPECIALIZADOS DE VARIABILIDADE EM PATÓGENOS ➢ Mecanismos de geração de variabilidade operam apenas em determinados tipos de organismos; ➢ Fungos; ➢ Bactérias; ➢ Vírus. MECANISMOS DE VARIABILIDADE EM FUNGOS ➢ Embora a mutação seja o principal mecanismo de novos genes em fungos outros mecanismos operam, onde se destacam: ➢ Heterocariose; ➢ Parassexualidade; ➢ Herança citoplasmática. HETEROCARIOSE ➢ Consiste na coexistência de núcleos geneticamente distintos em uma única hifa. ➢ Pode originar raças, porém de pouca duração. PARASSEXUALIDADE ➢ É consequência da heterocariose; ➢ A presença de dois núcleos geneticamente diferentes num mesmo citoplasma, se fundem dando origem a um organismo geneticamente diferente. HERANÇA CITOPLASMÁTICA ➢ Organelas presentes no citoplasma possui genomas próprios que podem conte genes determinantes de patogenicidade ou virulência; ➢ Quando dois citoplasmas se fundem podem surgir novas combinações de núcleos e citoplasmas. MECANISMOS DE VARIABILIDADE EM BACTÉRIAS BACTÉRIAS: ❖DNA plamidial; ❖Mecanismos especiais que possibilitam a troca de genes entre indivíduos; Os principais mecanismos são: ➢ Transformação; ➢ Transdução; ➢ Conjugação. TRANSFORMAÇÃO F O N TE : sv tl y c e e d e v ie n n e .f ile s. w o rd p re ss .c o m TRANSDUÇÃO FONTE: micro-esalq.blogspot.com/ CONJUGAÇÃO FONTE: granadobio.blogspot.com RECOMBINAÇÃO GENÔMICA EM VÍRUS ➢ A mutação é o principal mecanismo gerador de variabilidade genética; ➢ Porém, a recombinação genômica é outro mecanismo que contribui para a variabilidade genética ; OS TRÊS QUE SE DESTACAM SÃO: ➢ Recombinação legítima; ➢ Recombinação aberrante; ➢ Recombinação ilegítima. ESTÁDIOS DE VARIAÇÃO EM AGENTES FITOPATOGÊNICOS ➢ Variam quanto à especificidade do hospedeiro: ➢ Intraespecífico; ➢ Interespecífico; ➢ Forma specialis; ➢ Raça; ➢ Biótipo. FORMAS SPECIALIS: ➢ Patógenos que atacam somente certas espécies; Fusarium oxysporum Atacam: ➢ Tomateiro: F. oxysporum f. sp. licopersici; ➢ Feijoeiro e F. oxysporum f. sp. Phaseoli. RAÇA: ➢ Indivíduos que atacam certas variedades da planta hospedeira; BIÓTIPO: ➢ Conjuto dos indivíduos resultantes da propagação assexuada; ➢ Elevados a categoria de raças quando apresentar alguma característica que o diferencie dos demais. RAÇAS DE FITOPATÓGENOS ➢ São populações com características morfológicas semelhantes, porém com fisiologia distinta; AS RAÇAS PODEM SER DENOMINADAS: ➢ Por letras gregas: ➢ Raça α (alfa), β (beta), χ (gama), δ (delta); ➢ Por números arábicos: ➢ Raça 1, 2, 3, 4. ➢Por algarismos romanos: ➢Raça I, II, III, IV; ➢Com base na resistência do hospedeiro: ➢Genótipo R1 suscetível à raça (1), genótipo R1R2 suscetível à raça (1,2). A identificação é efetuada através da reação apresentada por variedades diferenciadoras em casa-de- vegetação, após a inoculação como o patógeno. TEORIA GENE-A-GENE DE FLOR ➢ Hospedeiro e patógeno se evoluíram conjuntamente; ➢ Cada gene que condiciona uma reação de resistência no hospedeiro tem um gene no patógeno que condiciona a virulência e vice-versa. REFERÊNCIAS ARAGUAIA, Mariana. Relações interespecíficas. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/relacoes-inter-especificas.htm>. Acesso em: 01set. 2013. Interação planta/ patógeno a nível celular. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/agrofitossan/agr04004vd/genetica.htm>. Acesso em: 02 set. 2013. Manual de Fitopatologia - Universidade Federal Rural de Pernambuco- Departamento de Agronomia- Área de Fitossanidade.
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