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LEISHMANIOSE E TERGUMENTAR slides

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ESCOLA TÉCNICA MUNICIPAL DE SETE LAGOAS 
Professora: Juliana 
Alunos: Cintia Camilo, Lucas Batista, 
Jane Maia e Mayara Maia 
2º Módulo de Enfermagem – Estudos Regionais 
Leishmaniose Tegumentar 
INTRODUÇÃO 
 
A Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA é causada pelo protozoário do 
gênero Leishmania, que atinge áreas da pele ou mucosas, provocando o 
aparecimento de úlceras. 
Este trabalho busca demostrar a importância do técnico de enfermagem durante o 
tratamento da Leishmaniose tegumentar. Assim como os demais componentes da 
equipe multidisciplinar de saúde, são de grande importância no tratamento do 
paciente, auxiliando na sua recuperação e reinserção ao convívio social. 
 
Definição 
Leishimaniose é uma doença infecciosa não contagiosa 
causada por diferentes espécies de protozoários de Gênero 
Leishmania ( L. guyanensis, amazonensis, brasiliensis), que 
pode afetar a pele ou as mucosas. É uma infecção zoonót ica, 
atingindo portanto outros animais e secundariamente envolvem 
o homem. Modo de transmissão é vetorial (Flebotomínio, 
Gênero Lutzomyia). 
Nomes populares: mosquito palha, birigui, cangalha, entre 
outros. O protozoário Leishmania presenta-se em duas formas: 
uma flagelada (promastigota), encontrada no tubo digestório 
do inseto vetor e outra aflagelada (amastigota), como é vista 
nos tecidos dos hospedeiros vertebrados (homem e outros 
animais). O período de incubação da doença no homem é, em 
média, de dois meses, podendo apresentar períodos mais 
curtos(duas semanas) e mais longo (dois anos). 
 
Manifestações Clínicas da Leishmaniose 
 As associações com diferentes espécies de Leishmania com o esta do imunológico do 
paciente podem desencadear diferentes manifestações da doença. 
 
 a) Leishmaniose cutânea: caracteriza-se pela formação de úlceras únicas ou múltiplas 
 confinadas na derme, com a epiderme ulcerada(úlcera de Bauru, botão do oriente). 
 b) Leishmaniose cutâneo mucosa: envolve lesões destrutivas nas mucosas e cartilagens . 
 c) Leishmaniose cutânea difusa: caracteriza-se pela formação de lesões difusas não 
úlceras 
por toda a pele. 
 
Quais são as espécies da Leishmaniose Tegumentar (LT)? 
As três principais espécies de Leishmania, protozoário causador da Leishmaniose Tegumentar 
(LT), no Brasil são: 
 
 Leishmania (Leishmania) amazonensis – distribuída pelas florestas primárias e secundárias 
da Amazônia legal (Amazonas, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão). Sua presença 
amplia-se para o Nordeste (Bahia), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo), Centro-oeste 
(Goiás) e Sul (Paraná); 
 
 Leishmania (Viannia) guyanensis – aparentemente limitada à região Norte (Acre, Amapá, 
Roraima, Amazonas e Pará) e estendendo-se pelas Guianas. É encontrada principalmente 
em florestas de terra firme, em áreas que não se alagam no período de chuvas; 
 
 Leishmania (Viannia) braziliensis – foi a primeira espécie de Leishmania descrita e 
incriminada como agente etiológico da LT. É a mais importante, não só no Brasil, mas em 
toda a América Latina. Tem ampla distribuição, desde a América Central até o norte da 
Argentina. Esta espécie está amplamente distribuída em todo país. 
 
Algumas imagens desse doença 
Modo de transmissão 
Picada de insetos transmissores infectados. Não há 
transmissão de pessoa a pessoa. A leishmaniose é 
transmitida por insetos hematófagos (que se alimentam de 
sangue) conhecidos como flebótomos ou flebotomíneos. 
Os flebótomos medem de 2 a 3 milímetros de comprimento 
e devido ao seu pequeno tamanho são capazes de 
atravessar as malhas dos mosquiteiros e telas. 
Apresentam cor amarelada ou acinzentada e suas asas 
permanecem abertas quando estão em repouso. Seus 
nomes variam de acordo com a localidade; os mais 
comuns são: mosquito palha, tatuquira, birigüi, cangalinha, 
asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa 
branca é mais encontrado em lugares úmidos, escuros, 
onde existem muitas plantas. 
As fontes de infecção das leishmanioses são, 
principalmente, os animais silvestres e os insetos 
flebotomíneos que abrigam o parasita em seu tubo 
digestivo, porém, o hospedeiro também pode ser o cão 
doméstico. 
Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam 
como reservatórios são os roedores silvestres, tamanduás 
e preguiças. Na leishmaniose visceral a principal fonte de 
infecção é a raposa do campo. 
Diagnóstico laboratorial 
 O diagnóstico laboratorial baseia-se principalmente na pesquisa de parasitas em esfregaço das lesões após a 
coloração de Giemsa. Utiliza-se para a coleta do material a escarificação do bordo da lesão, biópsia do bordo com 
impressão por aposição em lâmina de vidro e/ou punção aspirativa da lesão. Pode-se realizar o diagnóstico de 
forma indireta, através da mensuração da resposta imune celular com a injeção intradérmica de antígenos do 
parasita (intradermorreação de Montenegro), que deve ser medida em 48 a 72 horas, sendo consideradas 
positivas as reações com área de enduração maior que 5mm. Em laboratórios de maior complexidade, podem ser 
realizados outros exames, tais como histopatológico (coloração pela hematoxilina-eosina e uso de anticorpos 
marcados com imunoperoxidase para detecção do parasita), cultivo in vitro (meio NNN bifásico), in vivo (hamster 
dourado), sorologia (imunofluorescência, ELISA e aglutinação direta) e PCR (reação da polimerase em cadeia), 
com resultados em geral satisfatórios, porém de pouco valor na prática diagnóstica em áreas endêmicas. Na 
prática, a conduta mais utilizada é a pesquisa direta de parasitas e a intradermorreação, aliadas ao aspecto clínico 
da lesão e ao antecedente epidemiológico. 
Diagnóstico diferencial 
 Nas lesões cutâneas, devem ser excluídas as úlceras traumáticas, as de estase, as tropicais, as por 
diabetes, as por anemia falciforme, as piodermites, paracoccidiodomicose, esporotricose, 
cromoblastomicose, neoplasias cutâneas, sífilis e tuberculose, devendo a hanseníase virchowiana ser 
incluída quando se tratar de leishmaniose cutânea difusa. 
 
 Nas lesões mucosas, devem ser excluídas a paracoccidiodomicose, hanseníase virchowiana, 
rinoscleroma, sarcoidose, bouba, sífilis terciária, granuloma médio facial e neoplasias. 
 
Prevenção e Controle 
 Para evitar os riscos de transmissão, algumas medidas preventivas de ambientes individuais ou coletivos devem 
ser estimuladas, tais como: 
Uso de repelentes quando exposto a ambientes onde os vetores habitualmente possam ser encontrados. 
Evitar a exposição nos horários de atividades do vetor. 
Uso de mosquiteiros de malha, bem como a telagem de portas e janelas. 
Manejo ambiental por meio de limpeza de quintais e terrenos, a fim de alterar as condições do meio que propiciem o 
estabelecimento de criadouros para formas imaturas do vetor. 
Poda de árvores, de modo a aumentar a insolação, a fim de diminuir o sombreamento do solo e evitar as condições 
favoráveis (temperatura e umidade) ao desenvolvimento de larvas de flebotomíneos. 
Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir a aproximação de mamíferos comensais, como marsupiais e 
roedores, prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos. 
Limpeza periódica dos abrigos de animais domésticos. 
Em virtude das características epidemiológicas da LTA, as estratégias de controle devem ser flexíveis, distintas e 
adequadas a cada região em particular. A diversidade de agentes, de reservatórios, de vetores e a situação epide-
miológica da LTA, aliada ao conhecimento ainda insuficiente sobre vários aspectos, evidencia a complexidade do 
controle desta endemia. 
A descrição dos casos de LTA segundo idade, sexo, forma clínica, local de transmissão (domiciliar ou extradomiciliar). 
A investigação na área de transmissão para conhecer e buscar estabelecer determinantes, tais como: 
Delimitação e caracterização da área de transmissão. E outras. 
Essa investigação indicará a necessidade da adoção de medidas de controle da LTA,destacando que o diagnóstico 
oportuno e o tratamento adequado dos casos humanos, bem como as atividades educativas, devem ser priorizados 
em todas as situações. 
Curiosidade 
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença que acompanha o homem desde a antigüidade, existindo 
relatos e descrições encontrados na literatura desde o séc. I d.C. Nas Américas, foram encontradas cerâmicas pré-
colombianas, datadas de 400 a 900 anos d.C., feitas pelos índios do Peru, que apresentam mutilações de lábios e 
narizes, características da espúndia, hoje conhecida como leishmaniose cutânea-mucosa. Posteriormente, através 
de estudos de paleomedicina, foram descobertas múmias com lesões de pele e mucosas características da 
leishmaniose. A primeira referência de LTA no Brasil encontra-se no documento da Pastoral Religiosa Político-
Geográfica de 1827, citado no livro de Tello intitulado "Antiguidad de la Syfilis enel Peru", onde ele relata a viagem de 
Frei Dom Hipólito Sanches de Fayasy Quiros de Tabatinga (AM) até o Peru, percorrendo as regiões do vale 
amazônico. O primeiro a observar o parasita do gênero Leishmania foi Cunningham (1885), na Índia, em casos de 
leishmaniose visceral. No Brasil, Cerqueira, em 1855, observara a existência da moléstia da pele, identificando-a 
clinicamente como botão de Biskra. Em 1895, na Itália, Breda, descreveu a moléstia em italianos provenientes de 
São Paulo. 
Entretanto, no Brasil, a natureza leishmaniótica das lesões cutâneas e nasofaríngeas só foi confirmada, pela primeira 
vez, em 1909, por Lindenberg, que encontrou formas de Leishmania, idênticas à Leishmania tropica (Wright, 1903) 
da leishmaniose do Velho Mundo, em lesões cutâneas de indivíduos que trabalhavam nas matas do interior do 
Estado de São Paulo. Gaspar Vianna, por considerar o parasito diferente da L. tropica, o batizou de L. braziliensis, 
ficando assim denominado o agente etiológico da "úlcera de Bauru", "ferida brava" ou "nariz de tapir". 
Distribuição Geográfica e Epidemiológica 
 A LTA constitui um problema de saúde pública em 85 países, distribuídos em quatro continentes (Américas, 
Europa, África e Ásia), com registro anual de 0,7 a 1,3 milhão de casos novos. No Brasil, a LT é uma das 
afecções dermatológicas que requerem mais atenção, devido à sua magnitude, assim como pelo risco de 
ocorrência de deformidades que podem ocasionar no ser humano, e também pelo envolvimento psicológico, 
com reflexos no campo social e econômico, e que, na maioria dos casos, pode ser considerada uma doença 
ocupacional. Apresenta registro de casos em todas as regiões brasileiras. Nos últimos vinte anos, a LTA 
apresenta grande crescimento em todas as regiões do Brasil, tanto no número de casos como em disposição 
geográfica, observando-se surtos epidêmicos, na maioria das vezes relacionados ao processo predatório de 
ocupação das matas. As regiões norte e centro-oeste concentram o maior número de casos seguidas das 
regiões sudeste e nordeste. No Sul, o estado do Paraná, até o momento, concentra o maior número de casos 
registrados. No período de janeiro de 2004 a dezembro de 2015, o estado de Santa Catarina registrou no 
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) 2.299 casos de LTA, sendo 1.969 autóctones, 
principalmente nas regiões do Vale do Itajaí e norte do estado, podendo estar relacionados com as áreas de 
distribuição do vetor da doença. Leishmaniose tegumentar puramente silvestre: ocorre através de surtos 
epidêmicos associados à derrubada das matas (construção de estradas, instalação de povoados em regiões 
pioneiras) e à exploração desordenada das florestas (extração de madeira, agricultura, mineração), ocorrendo 
na Amazônia de um modo geral. 
 Leishmaniose tegumentar silvestre modificada: ocorre através de surtos epidêmicos sazonais, em áreas com 
pequenos focos residuais de mata primária. A infecção tem lugar na interface da área peridomiciliar e nas áreas 
de mata, onde o homem costuma desenvolver atividades ligadas à agricultura, estando ligada às flutuações da 
densidade populacional dos flebotomíneos e ocorrendo, por exemplo, no vale do rio São Francisco, Caratinga-
MG e Viana-ES. Leishmaniose tegumentar periurbana: ocorre de forma endemo-epidêmica, endo ou 
peridomiciliar, em áreas de colonização antiga onde há suspeita da participação de animais domesticados como 
reservatórios (cães e eqüinos), ocorrendo em áreas da cidade do Rio de Janeiro. 
 
Tratamento 
 Antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime). 
 Anfotericina B ou Anfotericina B lipossomal. 
 Isotionato de penta midina são recomendados. 
 Fármaco eficaz, porém: possui alta toxicidade 
 
Dores musculoesqueléticas, alterações gastrointestinais, 
cefaleia de leve a moderada, alterações eletrocardiográficas. 
Como prolongamento do int ervalo QT. 
Alteração de repola rização ventricular. 
Alterações isquê micas; 
Extrasístoles bigeminadas. 
 
 Todos os medicamentos citados, tanto para o tratamento da LV quanto da LTA, são tóxicos e podem 
apresentar eventos adversos. A dos e de antimoniato e o tempo de tratamento dependem da forma clínica e 
em alguns casos, os pacientes só evoluem para cura após a tentativa de vários esquemas terapêuticos. 
Referencias bibliográficas 
 https://www.scielosp.org/article/rbepid/2004.v7n3/328-337/pt/ 
 https://www.scielo.br/pdf/rbepid/v7n3/10.pdf 
 https://www.scielo.br/pdf/rbepid/v7n3/10.pdf 
 https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2169/leishmaniose_t
egumentar_americana.htm 
 https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/126leishmaniose.html#:~:text=A%20l
eishmaniose%20tegumentar%20caracteriza%2Dse,conhecida%20como%
20%E2%80%9Cferida%20brava%E2%80%9D. 
https://www.scielosp.org/article/rbepid/2004.v7n3/328-337/pt/
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https://www.scielo.br/pdf/rbepid/v7n3/10.pdf
https://www.scielo.br/pdf/rbepid/v7n3/10.pdf
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2169/leishmaniose_tegumentar_americana.htm
https://www.medicinanet.com.br/conteudos/biblioteca/2169/leishmaniose_tegumentar_americana.htm
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/126leishmaniose.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/126leishmaniose.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/126leishmaniose.html
Componentes do Grupo 
 Cintia Camilo 
 Lucas Batista 
 Jane Maia 
 Mayara Maia 
 
 
PROFESSORA: JULIANA

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