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Computação Gráfica Material Teórico Responsável pelo Conteúdo: Prof. Me. Fernando Luis Velazquez Revisão Textual: Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico • Representação em: Planta Baixa / Cortes / Elevações / Escalas / Cotagem / Normas Técnicas; • Uso dos Comandos Aprendidos na Representação do Desenho e Noções de Plotagem; • Configuração de Folhas de Plotagem utilizando o Modo Layout, envolvendo Cotagem e Escalas; • Utilização de Sistemas de Coordenadas Global e Local. · Criar familiaridade e rapidez com os comandos essenciais e básico do AutoCAD, a fim de representar qualquer tipo de desenho e em qualquer escala. OBJETIVO DE APRENDIZADO Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfi co e Arquitetônico Orientações de estudo Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua formação acadêmica e atuação profissional, siga algumas recomendações básicas: Assim: Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e horário fixos como seu “momento do estudo”; Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo; No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados; Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus- são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e de aprendizagem. Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Mantenha o foco! Evite se distrair com as redes sociais. Determine um horário fixo para estudar. Aproveite as indicações de Material Complementar. Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma Não se esqueça de se alimentar e de se manter hidratado. Aproveite as Conserve seu material e local de estudos sempre organizados. Procure manter contato com seus colegas e tutores para trocar ideias! Isso amplia a aprendizagem. Seja original! Nunca plagie trabalhos. UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico Representação em: Planta Baixa / Cortes / Elevações / Escalas / Cotagem / Normas Técnicas Em Engenharia Civil ou em Arquitetura, a representação gráfica é muito im- portante para visualizar o Projeto executivo, por exemplo. Antes mesmo da con- cepção final do Projeto, é vital que seja feito um anteprojeto ou um esboço inicial das ideias, a fim de concatenar melhor os conceitos propostos e trabalhar com possibilidades diversas. Tomemos como base uma planta baixa básica. Assim, inicia-se a ideia pela sua forma mais conhecida: proposições de medidas coerentes atreladas a uma forma pré-determinada, conforme o croqui a seguir: Quarto 2Jantar Quarto 1 Banho Cozinha Área de Serviço Figura 1 – Croqui inicial de projeto Fonte: Acervo do Conteudista Assim, para a transformação dessa ideia inicial em algo mais concreto, exequível e profissional, algumas orientações precisam ser seguidas, como, por exemplo,: • O desenho deverá ser executado na aba Model, em escala 1:1, seguindo as medidas reais, em metros. O AutoCAD não possui uma unidade fixa, sendo que o torna possível usar em centímetros, polegadas etc.; • A separação da casa decimal se dá pelo “ponto”, e não pela “vírgula”, isto é, quando for dimensionada uma parede, deve ser digitado “1.50”. 8 9 Para a construção das paredes com base nas linhas do croqui, basta utilizar o comando Offset, mencionado na Unidade I, isto é, se a espessura da parede tiver 15 centímetros, deverá ser acionado o comando Offset “o” e digitado 0.15. Dessa forma, será possível criar espessuras nas paredes. Em seguida, para a inserção de portas e janelas, será necessário usar o comando Trim “tr”, para seccionar as linhas e criar esses espaços. Importante! Veja os comandos básicos na Unidade anterior. Importante! Na sequência, depois de o projeto estar desenhado, é preciso indicar as medidas no próprio desenho, ou seja, cotar todas as medidas necessárias para uma leitura rápida e correta. Para tal, na barra de ferramentas, deve ser clicado em Linear para poder cotar tudo que for necessário. Na Figura a seguir, está indicada a localização e o ícone do comando, que pode ser tanto Linear quanto Aligned (inclinado) sua cotagem. Figura 2 – Comandos Linear e Aligned Por meio desses comandos, fica fácil e rápida a construção de um desenho com todas as informações necessárias para a leitura, por exemplo, de um mestre de obra, pedreiro ou qualquer outro profissional que precise ler o projeto. A figura a seguir ilustra o resultado final da concepção da planta baixa de uma residência. 9 UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico Figura 3 – Planta baixa Fonte: Acervo do Conteudista A planta baixa de qualquer projeto é uma espécie de diagrama, contendo os espaços especificados por uso (salas, dormitórios, banheiros etc.) e seus acessos e circulação (portas, janelas e corredores), como se estivéssemos olhando de cima, obviamente sem a cobertura (laje ou telhado). A partir da planta baixa é que conseguimos visualizar o espaço a ser habitado e entender como se dará a nova construção de forma mínima. É o momento quando o projeto começa a tomar forma e já é possível visualizar a sua ocupação em rela- ção ao terreno. Mas quando temos um desenho, seja ele qual for, desde o mais simples ao mais complexo, conseguimos entendê-lo observando apenas uma de suas faces? Obviamente não; ainda mais em se tratando de uma planta baixa residencial, cujas formas geométricas podem ser diversas. A planta baixa é apenas o primeiro desenho a ser desenvolvido para dar forma a uma ideia, ou seja, a partir dela é que se torna possível a criação dos demais de- senhos básicos da Arquitetura e da engenharia. 10 11 Além da planta, temos os cortes (transversais e longitudinais), fachadas ou eleva- ções, implantação, cobertura e a volumetria (maquete física ou 3D), entre outros. Veja na Figura a seguir: Figura 4 – Representação de planta, cortes e perspectiva No que diz respeito aos cortes de um desenho, eles são essenciais para o enten- dimento de um projeto. O corte serve para entendermos o desenho na sua verticalidade. Se nas plantas baixas existem as relações de comprimento e largura a partir de uma visualização superior, no corte é evidenciada a altura e a profundidade dos ambientes. Tem-se no mínimo duas representações de cortes para evidenciar detalhes que potenciali- zem as alturas e suas diferenças – o corte transversal no menor comprimento, e o corte longitudinal no maior comprimento da planta baixa. Quando estamos trabalhando num projeto com maior riqueza de detalhes e in- formações, pode ser necessária a realização de mais cortes. A recomendação é que se faça o número de cortes proporcionais para a melhor compreensão do desenho. Os principais fatores determinantes para o número de intervenções são: diferen- ças nas paredes, diversificação de detalhes construtivos, diferenças de alturas entre os elementos e formato da planta baixa. Importante! Não pode faltar a indicação de alturas e desníveis, bem como a especifi cação dos ambientes e dos elementos construtivos. Importante! Os cortes, juntamente com a planta baixa, são os dois recursos de Projeto que carregam o maior número de informações sobre ele, importantetanto para o pró- prio lançamento das ideias e sua viabilidade, e também relevante para a fase de execução do empreendimento. 11 UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico Assim, na própria planta baixa deve estar demarcado o local do corte, que na maioria das vezes é determinado pelo profissional, em que se apresenta o maior nível de detalhes. Na Figura a seguir, é mostrada uma planta baixa com a indicação dos cortes: Figura 5 – Planta baixa com indicação dos cortes Note que podemos passar mais de um corte na mesma planta. Tem-se um corte longitudinal e dois transversais. Para esse caso, a opção de passar dois cortes trans- versais (BB e CC) se dá pelo fato de que seria preciso detalhar e entender como funciona a cozinha e a área de lazer, bem como a área próxima à garagem. Assim, pode-se verificar a conformação do projeto nas Figuras a seguir, que ilustram os cortes do projeto. Figura 6 – Corte longitudinal AA 12 13 Figura 7– Corte transversal BB Figura 8 – Corte transversal CC Complementando o detalhamento do exemplo projetual acima, as elevações ou fachadas ajudam no entendimento externo da edificação, como pode ser visto na Figura a seguir: Figura 9 – Elevação lateral 13 UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico Ainda sobre questões do desenho propriamente dito, a escala no AutoCAD é algo ainda muito duvidoso entre os estudantes. No software, esse atributo pode ser ajustado por meio de um procedimento relativamente simples, que envolve apenas a alteração de uma propriedade da Viewport, que contém a vista do modelo. Importante! Não é indicado dar escalas na aba Model. O correto é fazê-lo na aba Layout, definindo a escala pelo procedimento de Zoom. Importante! É importante salientar que a escala nada mais é do que um nível específico de zoom aplicado ao desenho. Esse nível de zoom é obtido por meio da conversão da unidade de medida, utilizada no desenho, para o milímetro, que é a unidade padrão do Layout. Para definir a escala correta será descrito um passo a passo que servirá de base para qualquer tipo de atividade dentro do AutoCAD. Na prática, existem duas formas de fazer o ajuste da escala da vista do desenho, que funcionam em todas as viewports: Método 1 o ajuste do custom scale, na janela de propriedades do objeto (properties), com a viewport selecionada e Mé- todo 2 o uso do comando zoom, com a viewport ativa. Método 1 Usando Properties Como primeiro passo, é necessário ativar o Layout, que contém a viewport com a vista do modelo e se certificar de estar no paperspace, ou seja, sem nenhu- ma viewport ativa. Para ter certeza de estar no paperspace, ative o comando “ps” e observe a bor- da da viewport, que deve estar traçada com uma linha fina, conforme o exemplo da Figura a seguir: Figura 10 – Tela do Layout no paperspace 14 15 Na sequência deve-se selecionar a viewport, clicando sobre o contorno dela ou dentro dela. Quando a viewport está selecionada, a borda fica mais escura, ou seja, como se a espessura da borda aumentasse, conforme o exemplo da figura a seguir: Figura 11 – Viewport selecionada E, por fim, ativar o comando Properties, digitando “pr”, e colocar a escala no campo Annotation Scale. Figura 12 Método 2 Usando Zoom “Z” Também é possível ativar a viewport e usar o comando Zoom com a opção xp. Por exemplo “z” 5xp onde o valor 5 deve ser substituído pelo valor do custom scale da Tabela de Escalas específica. 15 UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico A seguir, as Tabelas de Escalas: Tabela 1 Tabela 1 – Milímetros Tabela 2 – Centímetros Tabela 3 – Metros Escala Custom Scale Escala Custom Scale Escala Custom Scale 1:2 0.5 1:2 5 1:2 500 1:5 0.2 1:5 2 1:5 200 1:10 0.1 1:10 1 1:10 100 1:20 0.05 1:20 0.5 1:20 50 1:50 0.02 1:50 0.2 1:50 20 1:100 0.01 1:100 0.1 1:100 10 1:200 0.005 1:200 0.05 1:200 5 1:500 0.002 1:500 0.02 1:500 2 1:1000 0.0001 1:1000 0.01 1:1000 1 1:2000 0.0005 1:2000 0.005 1:2000 0.5 1:5000 0.0002 1:5000 0.002 1:5000 0.2 Caso haja a necessidade de calcular o custom scale para uma escala diferente das citadas acima, deve-se usar a fórmula a / b (a dividido por b) onde: • a = quantidade de milímetros na unidade de medida utilizada no desenho • b = escala desejada Por exemplo, para um desenho feito em metros (a = 1000), para saber o custom scale da escala 1:75 (b = 75), calculamos 1000 / 75 (1000 dividido por 75), cujo resultado é custom scale = 13.3333. A norma técnica que trata desse assunto, que envolve escalas cotas e dimensões é a NBR10068 – Folha de desenho: Leiaute e dimensões. Essa norma tem o objetivo de padronizar as características dimensionais das fo- lhas em branco e pré-impressas a serem aplicadas em todos os desenhos técnicos e deixá-las em escalas adequadas. Consulte: NBR10068 – Folha de desenho: Leiaute e dimensões. Ex pl or Uso dos Comandos Aprendidos na Representação do Desenho e Noções de Plotagem A plotagem do desenho é algo de suma importância, pois finaliza o processo e, se algo não estiver de acordo, o Projeto poderá ir a campo com erros graves. Para obtermos a escala desejada para a impressão, utilizaremos o comando Zoom com a opção Scale como a forma descrita a seguir. 16 17 Com a Viewport ativada, clicando duas vezes dentro dela, iniciamos o comando Zoom “z” Escolhemos a opção Scale“sc” definir a escala utiliza-se o formato a/bXP onde: • a: Fator de conversão de milímetros para a escala usada no Model; • b: Fator da escala desejada; • XP: Indicação de que a escala é em relação ao Paper Space (padrão do AutoCAD que sempre será utilizado) Por exemplo: Se o desenho foi feito em metros e se deseja colocá-lo numa escala 1:100, uti- liza-se a escala 1000/100XP. Caso ele esteja desenhado em centímetros, utilizare- mos a escala 10/100XP. Realizado esse processo, a plotagem poderá ser iniciada. Após a montagem da prancha, deve-se configurar a impressão. Para iniciar a configuração, clica-se no comando Plot ou simplesmente “Crtl+p” no teclado. Inicialmente, o usuário deve informar qual impressora será usada para a plotagem. Posteriormente, ajustar e escolher o tamanho da folha (papersize), posição (retrato ou paisagem) e demais atribuições de preferência. Figura 13 – Tela de confi guração de impressão 17 UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico Configuração de Folhas de Plotagem utilizando o Modo Layout, envolvendo Cotagem e Escalas Após a etapa da definição da impressora e a escala, deve-se continuar ajustando as configurações de impressão. Seleciona-se o tamanho do papel, equivalente ao desejado na opção Paper Size. As folhas padrões já vêm com margens, o que pode deslocar o desenho. Para criar uma nova folha sem margens, deve-se proceder da seguinte maneira: ativa-se o comando Plot, seleciona-se a impressora a ser utilizada, clica-se em Properties, Custom paper sizes e em Add. Basta, portanto, definir uma folha com as dimensões desejadas e com todas as margens iguais a zero. Clica-se em concluir. Depois, seleciona-se a folha recém- -criada em Paper Size. Posteriormente, para escolher a imagem que deve ser plotada, seleciona-se a opção Window em Plot Area. Abre-se um retângulo selecionando as margens da prancha de fora a fora. Ajusta-se a escala em 1:1, pois, ao imprimir a partir do Paper Space, os objetos já estarão em escala real, em milímetros. Para essa etapa ocorrer com sucesso, o tamanho da prancha criada no Paper Space deve ser igual ao da folha selecionada para impressão. Finalmente, escolhe- -se a centralização da plotagem. Agora, procede-se com as configurações finais da impressão, na sessão Plot style table, configurando as penas de impressão. Nos tipos de Penas Plot Styles ou analogamento espessuras das canetas são definidas anteriormente em cada tipo de linha ou Layers, com cores e formatos diferentes, facilitandoa impressão. Isso acontece, pois a espessura e a cor da linha na impressão serão definidas a partir das cores dos Layers. O conjunto de relações Cor/Configuração de Impres- são se chama PlotStyle, ou Penas, como é mais conhecida. Para isso, deve-se selecionar “New” Plot Style Table na janela de impressão. Segue-se um passo a passo selecionando Start from scratch na primeira janela e se define um nome para a pena na segunda, prosseguindo-se, então, sem alterar nada, até concluir. Agora, podemos clicar no botão ao lado da caixa de seleção de penas para começar a editá-las. À esquerda, tem-se a paleta de 255 cores que o AutoCAD utiliza para dese- nhos, e, à direita da janela, tem-se as opções de configurações que se pode associar a cada cor. Há várias opções de configuração, mas se trabalha basicamente com definição de cores (Color) e espessuras (Line weight). Para cada cor utilizada no projeto, deve-se atribuir as características desejadas. 18 19 Ao terminar, clica-se na opção Save and Close. Agora, pode-se clicar em Pre- view, para verificar a aparência final do desenho e, se estiver trabalhando com uma impressora local, em Ok para começar a impressão. Veja Figura a seguir: Figura 14 – Confi guração das penas Essas atribuições também valem para as cotas do Projeto, pois se elas não esti- verem pré-definidas nos desenhos e escaladas corretamente na área de impressão, o projeto pode ser plotado incorretamente, tendo suas dimensões alteradas Utilização de Sistemas de Coordenadas Global e Local Segundo o Manual de Estudo Dirigido do AutoCAD 2015, é possível definir um novo Sistema de Coordenadas Global, com base em seus próprios dados ou utilizar um Sistema de Coordenadas Predefinido como base para criar um próprio. É totalmente viável começar pela definição de uma nova referência ou um elip- soide, ou usar os elementos existentes na definição do seu Sistema de Coordenadas. Ao definir um Sistema de Coordenadas, especificam-se alguns ou todos os se- guintes parâmetros: • Projeção de mapa: utilizada para converter pontos de latitude e longitude para coordenadas cartesianas. Dependendo da projeção utilizada para definir 19 UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico um Sistema de Coordenadas personalizado, será preciso fornecer algumas informações. Por exemplo, caso utilize a projeção Mercator transversal, é ne- cessário especificar um valor de longitude chamado meridiano central. Projeções geográficas Ex pl or • Sistema de Coordenadas Geográficas: um Sistema de Coordenadas, que utiliza uma esfera tridimensional para definir localizações na terra, que inclui uma unidade de medida angular, um meridiano principal e uma referência (com base em um elipsoide). As localizações são referenciadas por valores de longitude e latitude; podem-se igualar os valores de longitude com o eixo X e os valores de latitude com o eixo Y. A longitude e a latitude não são unidades uniformes de medida, exceto ao lon- go do Equador. Acima e abaixo do Equador, os círculos definindo os paralelos da latitude se tornam gradualmente menores até que eles se tornam um único ponto nos polos Norte e Sul, em que os meridianos convergem e a distância representada por um grau de longitude diminui para zero. • Sistema de Coordenadas de Projeção: um Sistema de Coordenadas de- finido em uma superfície bidimensional. Diferentemente de um Sistema de Coordenadas Geográficas, um Sistema de Coordenadas de Projeção tem com- primentos constantes, ângulos e áreas entre as duas dimensões. As localizações são identificadas por coordenadas x, y em uma malha com a origem no centro da malha. Cada local tem dois valores (coordenadas x, y) relativos à origem: esses especificam sua posição horizontal e vertical. As coor- denadas na origem são x = 0, y = 0. Você pode igualar os valores de longitude com o eixo X e os valores de latitude com o eixo Y. • Projeção origem: a origem de coordenadas retangulares para um mapa de projeção. Por exemplo, a origem da longitude de uma projeção cônica é a linha da longitude que seja reta e perfeitamente vertical. Esse valor de longitude pode ser convertido para uma coordenada X de zero e, normalmente, é especificado como o centro do mapa. A latitude da origem de projeção é, geralmente, o pró- ximo número, que é ao sul da extensão mais meridional da região para mapear. • Fator de redução de escala: para produzir a menor distância possível entre a superfície de projeção e qualquer ponto na região que está mapeando, você deve especificar um fator de redução de escala. Isso é especialmente importan- te quando estiver mapeamento grande regiões. • Quadrante: uma das quatro regiões definidas pelos eixos de um Sistema de Coordenadas Cartesianas. Os quadrantes são numerados no sentido anti-ho- rário, de um a quatro. A numeração começa com o quadrante na qual as coordenadas X e Y são positivas (normalmente, o quadrante superior direito). Todos esses conceitos são importantes para a precisão de localização específica de determinado Projeto, seja por questões topográficas, seja por questões referenciais. 20 21 Material Complementar Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Livros Desenho técnico: medidas e representação gráfica CRUZ, M. D.; MORIOKA, C. A. Desenho técnico: medidas e representação gráfica. São Paulo: Érica, 2014. (e-book); Curso de Desenho Técnico e Autocad RIBEIRO, A. C. Curso de Desenho Técnico e Autocad. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. (e-book); Desenho técnico SILVA, A. S. Desenho técnico. São Paulo: Pearson, 2015. (e-book). Desenho técnico moderno SILVA, A. et al. Desenho técnico moderno. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. (e-book); Introdução ao Desenho Técnico ZATTAR, I. C. Introdução ao Desenho Técnico. Curitiba: InterSaberes, 2016.(e-book). 21 UNIDADE Ambiente Bidimensional – Noções de Desenho Topográfico e Arquitetônico Referências LEAKE, J. M.; BORGERSON, J. L. Manual de Desenho Técnico para Enge- nharia: desenho, modelagem e visualização. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015. LIMA, Claudia Campos. Estudo Dirigido de AutoCAD 2015. São Paulo: Érica, 2015. MICELI, M. T; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2010. 22
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