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Interpretação de exames bioquímicos

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19/06/2017
1
Interpretação de 
Exames
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte1 
Thais Evelyn Bernardo Ferro - 152.887.947-31
19/06/2017
2
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
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Sangue
Urina
Fezes Bioquímicos
Microbiológicos
Imunodiagnósticos Radiológicos
Endoscópicos
Ultrassonográficos
Exames Complementares 
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
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H
em
o
gr
am
a
Plaquetas
Leucócitos (CL)
Hemácias (CH)
Hemoglobina (Hb)
Hematócrito (Ht)
Índices 
hematológicos
Exames de Sangue
O Hemograma Completo (HC) inclui também a contagem diferencial de Leucócitos.
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19/06/2017
3
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
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H
em
o
gr
am
a 
C
o
m
p
le
to
Exames de Sangue
Teste de Triagem Básico
Fornece informações diagnósticas valiosas sobre o sistema 
hematológico e outras sistemas orgânicos, prognóstico, resposta ao 
tratamento e recuperação.
Determina número, variedade, porcentagem, 
concentrações e qualidade das células do sangue.
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
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Componentes
celulares
eritrócitos
plaquetas
leucócitos
linfócitos
monócitos
Granulócitos
eosinófilos
neutrófilos
basófilos
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19/06/2017
4
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
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7
Indicações de Hemograma
• Avaliação de anemias
• Problemas de coagulação
• Indicadores de infecções (viróticas ou bacterianas)
• Processos inflamatórios
• Leucemias
• Número de glóbulos vermelhos
1. Eritrócitos 
(Hemácias) 
• Índice em porcentagem nº de hemácias/ Volume da
amostra2. Hematócrito (Ht)
• Proteína que compõe a hemácia e carreia O2 e CO2 
Avaliação de Anemia (caracterizado pela ↓ dos níveis de
Hb no sangue).
3. Hemoglobina 
(Hb) 
• Volume corpuscular médio - Tamanho hemácias 
Importante para classificar as anemias4. VCM
• Concentração Média de Hb nas hemácias  Útil no 
monitoramento do tratamento da anemia5.CHCM
• Hb Corpuscular Média - Quantidade de Hb na hemácia (cor)
 diagnóstico de anemia grave.6. HCM
Avaliação Série Vermelha
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Hemoglobina (Hb)
Principal componente das hemácias
Serve como veículo para o transporte de Oxigênio e Dióxido de
Carbono
A capacidade de combinação de O2 ao sangue é diretamente 
proporcional a concentração de hemoglobina e não ao 
número de hemácias – Algumas possuem mais Hb que outras
Determinar Hb é muito importante na avaliação de Anemia.
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
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Índices de Hemácias
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da
Hemácia e consiste no:
Indica se o tamanho da hemácia: 
Volume Corpuscular Médio (VCM)
- Normal (normocítica);
- Menor (microcítica);
- Maior (macrocítica).
Importante para classificar as anemias.
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Índices de Hemácias
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da
Hemácia e consiste no:
É a quantidade de Hemoglobina por Hemácia
(Grande valor no diagnóstico de anemia grave).
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM)
- Normocrômica
- Hipocrômica
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Índices de Hemácias
Define o tamanho e conteúdo de Hemoglobina da
Hemácia e consiste no:
Concentração de Hemoglobina Corpuscular 
Média (CHCM);
Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM)
Útil na monitorização do tratamento para 
anemia por ser mais preciso (Hb e Ht).
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7
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Exames de Sangue 
Anemia Causas
Diminuição da produção
Aumento de destruição
Perda sanguínea 
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Deficiência de 
Ferro;
Talassemia; Hemoglobinopatia;
Transfusão de 
sangue 
incompatível;
Hemorragia 
(Crônica ou 
aguda);
Aplasia.
Redução na Hemoglobina (Hb)
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Policitemia ↑ a Viscosidade 
do sangue
PRIMÁRIA - Alteração na produção  policitemia vera, 
eritrocitose eritrêmica
SECUNDÁRIA - Apropriada resposta da medula a condições 
fisiológicas; Inapropriada produção excessiva de hemácias 
desnecessária para fornecer O2 aos tecidos)
Aumento na Hemoglobina (Hb)
OBRIGADA!
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Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte 2 
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Contagem dos Leucócitos (CL)
Serve como um 
guia útil da 
gravidade do 
processo 
patológico,
Podem ser 
esperados padrões 
específicos de 
resposta 
leucocitária
Em vários tipos de 
doenças 
Pela porcentagem 
de diferentes tipos 
de Leucócitos
Porém, por si só 
tem pequeno valor 
como auxílio ao 
diagnóstico
Exceto se 
relacionado ao 
estado clínico do 
paciente
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Geralmente é causada 
por apenas um tipo de 
leucócito e recebe o 
nome do tipo de célula
que mostra o aumento 
principal
Leucocitose Neutrofílica ou Neutrofilia;
Leucocitose Linfocítica ou Linfocitose;
Leucocitose Monocítica ou Monocitose;
Leucocitose Basofílica ou Basofilia;
Leucocitose Eosinofílica ou Eosinofilia. 
Contagem dos Leucócitos (CL)
Leucocitose
Acima do limite superior da 
normalidade.
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Contagem dos Leucócitos (CL)
Geralmente acontece 
durante e após as 
seguintes situações 
Infecções virais, algumas infecções bacterianas e 
bacterianas graves;
Leucopenia Abaixo do limite inferior da normalidade.
- Hiperesplenismo;
- Depressão da medula óssea causada por 
intoxicação por metais pesados, radiação 
ionizante, drogas;
- Distúrbios primários da medula óssea;
- Neutropenia associada ao sistema imune;
- Anemia ferropriva. 
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Le
u
co
gr
am
a
Leucócitos
3,2 a 10,0 × 103 leucócitos/mm3 ou × 109/ℓ 
ou 3.200 a 10.000 leucócitos/mm3
Neutrófilos 
segmentados 
3.000 a 7.000/mm3 ou 3 a 7 × 109/ℓ
Bastonetes 0% a 3% dos segmentados
Eosinófilos 0 a 0,7 × 109/ℓ
Basófilos 15 a 50/mm3 ou 0,02 a 0,05 × 109/ℓ
Linfócitos 1.500 a 4.000/mm3 ou 1,5 a 4,0 × 109/ℓ
Monócitos 100 a 500/mm3 ou 0,1 a 0,5 × 109/ℓ
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Distúrbios do Neutrófilo
Neutrofilia
In
fe
cç
õ
es
 b
ac
te
ri
an
as
Meningite
Pneumonia
Apendicite
Peritonite
Amigdalite
Endocardite
Artrite
Outras
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Distúrbios do 
Neutrófilo
Neutropenia
In
fe
cç
õ
es
 b
ac
te
ri
an
as
Neutropenia crônica benigna
Neutropenia cíclica
Medicamentos, produtosquímicos, radiações
Mielodisplasias
Febre tifóide
Infecções Intestinais por 
Salmonelas,
Febre paratifóide
Viroses
Coli-invasora, Yersínia, 
Campilobacter
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Distúrbios dos Linfócitos
Linfocitose
In
fe
cç
õ
es
 V
ir
ai
s
Mononucleose
Rubéola
Hepatite
CMV
HIV
In
fe
cç
õ
es
 
B
ac
te
ri
an
as Coqueluche
Sífilis
Tuberculose
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Distúrbios dos Linfócitos
Li
n
fo
ci
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p
en
ia Hodgkin
Lupus
AIDS
Irradiação
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Distúrbios dos Eosinófilos
Eo
si
n
o
fi
lia
Parasitoses
Alergias
Radioterapia
Sindrome de 
Loeffler
Doenças 
Mieloproliferativas
Eo
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n
o
p
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ia
Estresse
Infecções Agudas
Corticosteroides
ACTH
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Distúrbios dos Basófilos
Doenças Mieloproliferativas
Leucemia Mielóide Crônica
Basofilia
Policitemia Vera
Sem interesse clínico
Basofilopenia
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Distúrbios dos Monócitos 
Monocitose
Acompanha a neutrofilia nos processos 
inflamatórios (mais tardia e persiste na 
canvalescença).
Tuberculose 
Brucelose
Leshmaniose
Mielodisplasia
Monocitopenia
Incomum
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Contagem de Plaquetas
 Útil para avaliar distúrbios de sangramento que ocorre com
Trombocitopenia, hepatopatia ou malignidades.
 Indicado quando o número de plaquetas estimado
(num esfregaço de sangue) aparece anormal.
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Contagem de Plaquetas
Púrpuras trombocitopênicas;
Mieloaplasias;
Leucemias;
Grandes Hemorragias;
Trombocitopenia
Viroses;
Esplenomegalia;
Septicemias.
Sindromes Mieloproliferativas;
Pós-Hemorragia;
Doenças Inflamatórias Crônicas;
Pós-Esplenectomia;
Trombocitose
Anemia Ferropriva.
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OBRIGADA!
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte 3
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Exames de Urina
Urinálise
Amostra de fácil 
disponibilidade e coleta
Informações sobre principais 
funções metabólicas
Características 
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Exames de Urina
Urinálise
1. Observa-se 
características físicas
2. Exames químicos (Fita 
impregnada com subst. 
Químicas)
3 PASSOS
3. Examina-se o 
sedimento ao 
microscópio 
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Coloração Odor Turvação
Densidade 
específica
pH
Glicose Cetonas Sangue Proteínas Bilirrubina
Urobilinogênio Nitrito
Esterase
leucocitária 
Outros constituintes normais 
revelados por exame 
microscópico do sedimento 
urinário 
O processo de Urinálise
Determina as seguintes propriedades da urina
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Valores Normais - Urinálise
Coloração • Amarelo-pálida a âmbar
Aspecto • Límpido a discretamente turvo
Densidade específica
• 1,005 a 1,025 com ingestão hídrica 
normal
pH
• 4,5 a 8,0; o pH em uma pessoa média é de 
5 a 6 aproximadamente
Volume 
• 600 a 2.500 m/ℓ/24 h; média de 1.200 
m/ℓ/24 h
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• NegativoGlicose
• NegativoCetonas
• NegativoSangue
• NegativoProteína
• NegativoBilirrubina
• 0,5 – 4,0 mg/diaUrobilinogênio
• Negativo para bactériasNitrito
• NegativoEsterase leucocitária
Valores Normais - Urinálise
Determinações químicas
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Valores Normais - Urinálise
Exame microscópico do sedimento
• Cilindros hialinos ocasionaisCilindros negativos
• Ausentes ou rarasHemácias
• Ausentes (nenhum)Cristais
• Ausentes ou rarosLeucócitos
• Poucas; cilindros hialinos 0 a 1/cpa (campo 
de pequeno aumento)
Células epiteliais
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Urinálise – Implicações Clínicas
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Glicose na urina sugere:
Diabetes mellitus
Distúrbios endócrinos
Diminuição da Reabsorção tubular
Bilirrubina na urina sugere:
Hepatite/ Hepatopatias (Cirrose)
Doença obstrutiva das vias biliares
Septicemia; Hipertireoidismo
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Urinálise – Implicações Clínicas
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Nitrito positivo
• determinante fiel de bacteriúria
significativa e indicação de urinocultura.
Densidade alterada 
• desidratação ou alteração hormônio 
ADH
pH básico • Infecções
Proteinúria • Doença Renal
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Hemácia • Infecções
Leucocitose • Infecções
Cetonas • DM, jejum prolongado
Bilirrubina
• Doença hepática, com níveis de 
bilirrubinano sg > 1,5g
Urinálise – Implicações Clínicas
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Hemorragi
a digestiva
Obstrução 
GI
Icterícia 
obstrutiva
Parasitose Disenteria
Colite 
ulcerativa
↑ na 
excreção 
de gordura
Úteis na detecção
Utilizados para avaliação de Distúrbios Gastrintestinais
Exames de Fezes
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Valores Normais – Análise de Fezes
Exame Macroscópico
• Volume: 100-200g/dia
• Cor: Castanha
• Odor: Varia com o pH e fermentação
bacteriana e da putrefação
• Consistência: Plástica
• Tamanho e formato: Fezes moldadas
• Sangue, muco, pus, parasitas: Ausentes
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Valores Normais – Análise de Fezes
Exame Microscópico
• Gordura: Incolor
• Alimentos não-digeridos: Nenhum a pouco
• Ovos e segmentos parasitários: Nenhum
• Bactérias, vírus, leveduras: Nenhum
• Leucócitos: Nenhum
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Valores Normais – Análise de Fezes
Exame Bioquímico
• Água: Até 75%
• pH: Neutro a alcalino
• Sangue oculto: Negativo
• Urobilinogênio: 50-300mg/24h
• Nitrogênio: <2,5g/24h
• Entre outros.
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Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte 4 
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Exames Bioquímicos
Identificam componentes 
químicos no sangue
Enzimas Glicemia
Estabelece um padrão de 
anormalidades
Hormônios
Eletrólitos Lipídios Vitaminas e minerais
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Exames Bioquímicos
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Enzimas Cardíacas• CPK, AST(TGO), LDH tipo 1 e 2, troponina
Funções / Doenças 
renais
• Fósforo, LDH 4 e 5, Creatinina, ácido úrico, 
cálcio, glicose, colesterol, cistatina C
Lipídios • Colesterol, triglicerídeos, lipoproteínas
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Exames Bioquímicos
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Funções / Doença 
hepática
• Bilirrubina, colesterol, albumina, TGO,
TGP, Gama GT
Função tireoidiana • T3, T4, TSH
Triagem básica • Cloro, sódio, potássio, glicose, creatinina
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Exames Bioquímicos
Potássio (K+)
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Hipocalemia
• Diarreia, vômito, suor
• Feridas com drenagem
• Fibrose Cística
• Queimaduras graves
Hipercalemia
• Insuficiência, desidratação
• Lesão celular
(queimaduras, acidentes,
cirurgia)
• Acidose metabólica,
cetoacidose diabética
• Doença de Addison
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Exames Bioquímicos
Sódio (Na+)
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Hiponatremia
• Queimaduras graves
• ICC
• Perda excessiva de líquidos
• Acidose diabética
Hipernatremia
• Desidratação
• Aldosteronismo primário
• Coma
• Traqueobronquite
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Exames Bioquímicos
Glicemia de jejum
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Hipoglicemia
• Inanição, mal absorção
• Lesão hepática
• Hipotireoidismo
• Superdosagem de insulina
Hiperglicemia
• Diabetes mellitus
• Estresse físico e emocional
• Doença de Cushing
• Feocromocitoma
Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
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História de Diabetes na família
Obesidade, hiperglicemia na gravidez
Glicosúria transitória, entre outros...
Exames Bioquímicos
TOTG - Indicações
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Exames Bioquímicos
Glicemia de jejum
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Exames Bioquímicos
Bilirrubina
Valores 
Normais
Total 0,3 a 1,0 mg/dℓ ou 5 a 17 μmol/ℓ
Conjugada (direta) 0,0 a 0,2 mg/dℓ ou 0,0 a 3,4 μmol/ℓ.
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Exames Bioquímicos
Bilirrubina
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Hiperbilirrubinemia + Icterícia
• Icterícia hepatocelular
• Icterícia obstrutiva
• Icterícia hemolítica
Hiperbilirrubinemia não conjugada 
indireta
• Anemia hemolítica  grande
hematoma
• Trauma grande hematoma
• Infarto pulmonar
hemorrágico
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Exames Bioquímicos
Bilirrubina
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Hiperbilirrubinemia
conjugada direta
• Câncer na cabeça do
pâncreas
• Coledocolitíase
• Síndrome de Dubin-
Johnson
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Valores 
Normais
Homens adultos 0,9 a 1,3 mg/dℓ ou 80 a 115 μmol/ℓ
Mulheres adultas 0,6 a 1,1 mg/dℓ ou 53 a 97 μmol/ℓ
Exames Bioquímicos
Creatinina
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Exames Bioquímicos
• Obstrução do trato urinário
• Doença muscular
• Hepatopatia grave e avançada
• Proteína alimentar inadequada
• Gravidez
Creatinina
Níveis elevados
• Função renal comprometida
• Nefrite crônica
Níveis diminuídos
• Massa muscular diminuída
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31
OBRIGADA!
Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte 5 
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32
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Exames Bioquímicos
PSA – Antígeno Próstata Específico
Aumento da 
próstata
Inflamação 
crescente
Presença de 
câncer 
microscópico
Vazamento do 
PSA para o 
soro
O aumento do PSA em idade avançada é atribuído a quatro 
fatores principais:
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Exames Bioquímicos
PSA – Antígeno Próstata Específico
Faixas sugeridas de referência de PSA específicas por idade.
Faixa de PSA
Idade (anos) (ng/mℓ) (μgℓ)
40 a 49 0,0 a 2,5 0,0 a 2,5
50 a 59 0,0 a 3,5 0,0 a 3,5
60 a 69 0,0 a 4,5 0,0 a 4,5
70 a 79 0,0 a 6,5 0,0 a 6,5
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Exames Bioquímicos
PSA – Antígeno Próstata Específico
Aumentos do PSA ocorrem no câncer de próstata (80% 
dos pacientes).
Pacientes com hipertrofia prostática benigna muitas 
vezes revelam valores entre 4,0 e 8,0 ng/ml 
Aumentos de mais de 4,0 ng/ml foram registrado 8% 
dos pacientes sem malignidades prostáticas nem 
doenças benignas.
Se um tumor da próstata for removido de forma 
completa e bem sucedida, dificilmente o antígeno 
será detectado.
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Exames Bioquímicos
Alanina Aminotransferase (ALT) –
Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP)
Valores 
Normais
Homens adultos 10 a 40 U/ℓ ou 0,17 a 0,68 μkat/ℓ
Mulheres adultas 7 a 35 U/ℓ ou 0,12 a 0,60 μkat/ℓ
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• Tumor metastático no fígado
• Icterícia obstrutiva
• Desnutrição
Níveis elevados
• Doença hepatocelular
• Cirrose ativa
Níveis diminuídos
• Infecção no trato
geniturinário
Exames Bioquímicos
Alanina Aminotransferase (ALT) –
Transaminase Glutâmico-Pirúvica (TGP)
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Valores 
Normais
Homens adultos 14 a 20 U/ℓ ou 0,23 a 0,33 μkat/ℓ
Mulheres adultas 10 a 36 U/ℓ ou 0,17 a 0,60 μkat/ℓ
Exames Bioquímicos
Aspartato Aminotransferase (AST) –
Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO)
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• Cirrose ativa (por droga)
• Metástase e necrose hepática
• Diálise renal crônica
Níveis elevados
• Infarto no miocárdio
• Hepatite aguda e crônica
Níveis diminuídos
• Azotemia
Exames Bioquímicos
Aspartato Aminotransferase (AST) –
Transaminase Glutâmico-Oxaloacética (TGO)
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Os níveis normais variam com idade, dieta, sexo e região geográfica ou cultura.
Valores 
Normais
Limítrofe alto 
200 a 239 mg/dℓ ou 5,18 a 6,19 
mmol/ℓ
Alto > 240 mg/dℓ ou > 6,20 mmol/ℓ
Nível desejável 
140 a 199 mg/dℓ ou 3,63 a 5,15 
mmol/ℓ
Exames Bioquímicos
Colesterol total
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• Dieta rica em colesterol e gorduras
• Insuficiência renal crônica
• Doença hepatocelular grave
Hipercolesterolemia
• Hipercolesterolemia familiar
• Hiperlipoproteinemia
Hipocolesterolemia
• Deficiência da alfa-hipoproteína
• Hipertireoidismo
• Doenças mieloproliferativas
Exames Bioquímicos
Colesterol total
Os níveis totais de colesterol sanguíneo são a base para classificar o risco de DCV.www.romulopassos.com.br
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Exames Bioquímicos
HDL - C
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Valores 
Normais
Homens
35 a 65 mg/dℓ ou 0,91 a 1,68 
mmol/ℓ
Mulheres
35 a 80 mg/dℓ ou 0,91 a 2,07 
mmol/ℓ
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Exames Bioquímicos
HDL - C
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< 25mg/dl: risco muito alto de doença da artéria coronária
26-35mg/dl: alto risco de doença da artéria coronária
36-44mg/dl: risco moderado de doença da artéria coronária
45-59mg/dl: risco típico de doença da artéria coronária
60-74mg/dl: risco abaixo da média de doença da artéria coronária
>75mg/dl: ausência de risco (associado à longevidade)
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Exames Bioquímicos
LDL - C
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V
al
o
re
s 
N
o
rm
ai
s
Ótimo < 100 mg/dℓ ou < 2,6 mmol/ℓ
Próximo de ótimo 100 a 129 mg/dℓ ou 2,6 a 3,3 mmol/ℓ
Limítrofe de alto risco
Alto
Muito alto
130 a 159 mg/dℓ ou 3,4 a 4,1 mmol/ℓ
160 a 189 mg/dℓ ou 4,2 a 4,9 mmol/ℓ
≥ 190 mg/dℓ ou ≥ 5,0 mmol/ℓ
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• Dieta rica em colesterol e gorduras
• Hiperlipidemia secundária a
hipotireoidismo
Níveis elevados
• Hiperlipidemia
e hipercolesterolemia familiar
• Causas secundárias:
• Hipertireoidismo
• Anemia crônica
Níveis diminuídos
• Hipolipoproteinemia
• Doença articular inflamatória
Exames Bioquímicos
LDL - C
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Exames Bioquímicos
Triglicerídeos
• Hepatopatia, alcolismo
• Síndrome nefrótica, doença renal
Níveis elevados
• Hiperlipoproteinemia
• Hipertireoidismo
• Perda de peso recente
Níveis diminuídos
• Desnutrição
• DPOC• Hipotireoidismo
• Diabetes mellitus mal controlado
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Exames Bioquímicos
Prova da Função Tireoidiana
• Câncer medular na tireoide
• Hiperplasia de cél. C
Calcitonina
Níveis elevados:
• Insuf. Renal Crônica
• Anemia perniciosa
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Exames Bioquímicos
Prova da Função Tireoidiana
• Hipertireoidismo
• Síndrome de resistência
periférica
T3
Níveis elevados:
Níveis diminuídos:
• Hipotireoidismo
• Hipertireoidismo
• Hipotireoidismo tratado com Tiroxina
T4
Níveis elevados:
Níveis diminuídos:
• Hipotireoidismo primário, secundário,
terciário
• Hipotireoidismo tratado com
Triioidotironina
• 3º Trimestre de gravidez
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• Hipotireoidismo primário
• Tumor produtor de tireotropina
Níveis elevados:
• Tireoidite de Hashimoto
• Ac de TSH
• Hipertireoidismo primário
• Hipotireoidismo secundário e terciário
Níveis diminuídos
• Doença de Graves tratada
• DPOC
Exames Bioquímicos
Prova da Função Tireoidiana - TSH
OBRIGADA!
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Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte 6 
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Culturas
Pode ser sólido, semi-sólido ou 
líquido
Cultivo de 
microorganismo
ou células 
teciduais vivas
Meio especial 
(“meio de 
cultura”) que 
favoreça o 
crescimento do 
material
Pode ser mantida 
em tubos de 
ensaio, placas de 
Petri ou outros 
recipientes 
apropriados
Posteriormente é refrigerada ou 
incubada
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Culturas
Urinocutura
Hemoculturas
Culturas de 
escarro
Cultura de feridas
Culturas de 
orofaringe Cultura da pele
Exames Microbiológicos
Considerações 
Pesquisa 
reações Ag-Ac
Diagnóstico de:
- Doenças 
infecciosas;
- Distúrbios auto-
imunes;
- Alergias imunes;
- Doença 
neoplásica
- Determinam grupos 
sanguíneos; 
- Realizam tipagem
sanguínea;
- Examina 
compatibilidade de 
transplante de tecido e 
enxerto;
- Imunologia celular
Exames Imunodiagnósticos
No soro 
sanguíneo 
faz o teste 
para Ac 
contra Ag 
específicos.
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Exames Imunodiagnósticos
VDRL – Pesquisa de Sífilis
Valor de referência:
Não reativo  Negativo para sífilis
O diagnóstico correlaciona: 
História clínica + Descobertas 
físicas + Resultado do exame
O tratamento modifica a 
evolução clínica e o padrão 
sorológico da doença
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
VDRL – Pesquisa de Sífilis
Se o paciente for tratado no estágio primário 
soronegativo (após surgimento do cancro sifilítico) 
VDRL permanece Não Reativo
Se o paciente for tratado no estágio primário 
soropositivo (após surgimento de uma reação)VDRL 
torna-se Não Reativo em 6 meses de tratamento
Se o paciente for tratado no estágio secundário 
VDRL torna-se Não Reativo em 12 a 18 meses
Se o paciente for tratado mais de 01 anos depois do 
início da doença  VDRL geralmente se mantém 
inalterado
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VDRL Negativo pode indicar:
O paciente não tem sífilis;
A infecção é recente para a produção de Ac  Repetir 
em intervalos de 1 semana, 1 mês e 3 meses;
A sífilis está numa fase latente ou inativa;
O paciente tem um mecanismo de defesa 
imunológica deficiente;
Houve erro na técnica laboratorial.
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Ac contra Rubéola
< 7 UI/mℓ
Negativo para anticorpos 
IgG contra o vírus da 
rubéola por ELISA ou 
quimioluminescência
Ausência de 
imunidade
< 0,9 UI/mℓ
Negativo para anticorpos 
IgM por ELISA ou 
quimioluminescência
Ausência de 
infecção
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
> 10 UI/mℓ
Positivo para anticorpos 
IgG contra o vírus da 
rubéola por ELISA ou 
quimioluminescência
Imunidade, indica 
exposição atual ou 
prévia ou 
imunização contra 
rubéola
> 1,1 UI/mℓ
Positivo para anticorpo 
IgM contra o vírus da 
rubéola (com ou sem IgG
positiva) por ELISA ou 
quimioluminescência
Indica infecção 
atual ou recente 
pelo vírus da 
rubéola
Ac contra Rubéola
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Ac contra Rubéola
Na pesquisa de anticorpo IgG, a soroconversão entre 
fase aguda e convalescente é evidência forte de infecção 
atual ou recente. 
O intervalo recomendado entre uma amostra da fase 
aguda e convalescente é de 10 a 14 dias.
Uma amostra de soro coletada bem no início do 
estádio agudo de infecção pode conter níveis de 
anticorpos IgG abaixo de 10 UI/mℓ.
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Ac contra Rubéola
Embora o achado de anticorpo IgM sugira infecção atual 
ou recente, às vezes os baixos níveis de IgM podem 
persistir por mais de 12 meses depois de infecção ou 
imunização. 
Os níveis de anticorpos (IgG) contra o vírusda rubéola 
adquiridos passivamente pelo feto (que podem 
atravessar a placenta em razão do seu menor tamanho 
molecular) diminuem muito 2 a 3 meses após infecção.
A IgM é detectável logo depois da ocorrência de 
sintomas clínicos e alcança níveis máximos em 10 dias.
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Busca Ac contra o HIV 
no sangue
Teste Elisa
É o mais realizado para 
diagnosticar a doença
Se a amostra não 
apresentar nenhum 
Ac 
Negativo
Western Blot
(WB);Teste de 
Imunofluorescência
indireta para o HIV-1; 
Imunoblot.
Se algum Ac anti-HIV for 
detectado, é necessário 
realizar outro teste 
Confirmatório.
Porque os exames 
podem dar falso-
positivos em 
consequência de 
algumas doenças.
Diagnóstico para Infecção por HIV
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Proteína C Reativa
É positiva nos seguintes casos:
Febre reumática
Artrite reumatóide
Infarto do miocárdio
Infecções bacterianas e virais (agudas)
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Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte 7 
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OABBA
Grupos Sanguíneos (ABO)
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Ag presente na 
hemácia
Nenhum
Ac presente no 
soro
Designação do principal 
grupo sanguíneo
Anti-A, 
Anti-B
O (Doador universal* para 
hemácias)
A Anti-B A
B Anti-A B
AB Nenhum AB (Receptor universal* 
para hemácias - doador 
universal de plasma fresco 
congelado)
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Grupo Sanguíneo
A
Grupos Sanguíneos (ABO)
B
AB
O
Antígeno ABO
A
B
A e B
Nenhum
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Tipagem Rh
O sangue humano é classificado como Rh-positivo ou Rh-
negativo. Isso está relacionado com a presença ou a ausência do 
antígeno Rh1 (D) na membrana das hemácias.
O Sistema Rh é 
composto de Ag 
testados em 
conjunto com o 
grupo ABO.
O Fator Rh1 (D) muitas 
vezes é o único testado
Quando está ausente é 
feita outras tipagens
antes de identificar 
como “Rh-negativo”.
Rh-Negativos Podem 
desenvolver Ac contra Ag 
Rh-positivos em transfusão 
de sangue ou sangramento 
materno-fetal de um feto 
Rh-positivo.
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Qual a necessidade 
de realizar?
O sangue Rh-positivo 
administrado a uma pessoa 
Rh-negativa pode sensibilizar 
a pessoa a formar anti-D
(Rh1).
O sangue Rh1(D)-positivo 
administrado a um receptor 
que tem soro anti-D (Rh1) 
pode ser fatal.
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Podem produzir fetos Rh-positivos  As células fetais podem 
atravessar a placenta da mãe e causar a produção de Ac no sangue 
materno;
O Ac materno pode atravessar a placenta para a circulação fetal e 
causar destruição de células sanguíneas fetais;
Denomina-se Doença Hemolítica do RN (Eritroblastose Fetal) 
Pode causar reações que variam de anemia (leve ou grave) até 
morte fetal no útero.
O que acontece com as gestantes Rh-negativas e com parceiros 
Rh-positivos?
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Como evitar Doença 
Hemolítica do RN?
A gestante Rh-negativa deve receber uma dose de RhIG antes do parto 
(28 semanas) e outra pós-parto de bebê Rh-positivo.
Pode ocorrer imunização Rh pós-parto apesar de apenas uma dose 
de RhIG, se mais de 30ml de sangue fetal entrarem na circulação 
materna.
A American Association of Blood Banks recomenda que uma 
amostra de sangue pós-parto de todas as mulheres Rh-negativas 
seja examinada para detectar hemorragia fetal-materna de >30 ml.
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Teste de Coombs
Teste de Coombs Direto
Detecta complexos Ag-Ac na
membrana celular da hemácia.
Teste de Coombs Indireto
Detecta Ac anti-hemácias no soro
Detecta Ac séricos, revela Ac anti-
Rh maternos durante a gravidez e
pode detectar incompatibilidades
não encontradas por outros
métodos.
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Teste de Coombs - Diagnóstico
Doença hemolítica do RNI
Anemia hemolítica adquiridaII
Reação TransfusionalIII
Sensibilização das hemácias causada por 
medicamentos
IV
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Teste de Coombs
Coombs Direto POSITIVO
Reações transfusionais; Anemia
hemolítica auto-imune; Tratamento
com cefalotina;
Drogas com Alfa-metildopa, insulina
e penicilina; Doença hemolítica do
RN; Hemoglobina paroxística do frio.
Coombs Indireto POSITIVO
Incompatibilidade do sangue
Anemia hemolítica autoimune ou
induzida por medicamentos
Doença hemolítica da eritroblastose
fetal.
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Síntese: 
Exames Complementares dos Sistemas 
Orgânicos
Parte 8 
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Radiografias
Raio X
A imagem representa variados 
graus de densidade tecidual em 
tons de preto, branco e cinza.
Estruturas densas aparecem 
brancas e áreas preenchidas 
de ar aparecem pretas.
Examina tecidos 
moles e ósseos 
do corpo
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Os efeitos biológicos da radiação ionizante modificam a constituição química das 
células, causando lesão e mutação celular e promovendo carcinogênese.
Riscos da Radiação
Efeitos determinísticos - eritema, náusea, fadiga, contagem espérmica deprimida e
esterilidade temporária - ocorrem em virtude de morte ou dano celular
significativo  quando se ultrapassa o limiar de radiação  A gravidade é ↑
conforme ↑ a dose de exposição.
Efeitos inesperados – Câncer - estão associados a exposição prolongada a níveis
baixos de radiação  quando recebido por longo tempo, pode provocar
malignidade e efeitos genéticos  são os mais importantes em radiologia
diagnóstica .
Precauções especiais devem ser tomadas durante o primeiro trimestre de gravidez
para evitar ou minimizar a exposição do útero gravídico à radiação.
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Mamografia
• Calcificação, se existente deve
estar distribuída uniformemente;
• Ductos normais com
estreitamento gradual de ramos
dos sistemas ductais.
Resultados Normais
Tecido mamário essencialmente
normal:
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Rastreia e descobre cânceres que escapam a 
detectação por outros meios, ex. palpação
Permite ver a mama e detectar pequenas 
anormalidades que poderiam sugerir doenças malignas 
ou benignas
Detecta lesões com menos de 1cm
Mamografia
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Mamografia - Indicações
Detecção de cânceres de mama clinicamente impalpáveis em mulheres com mais de 40 
anos de idade, mulheresmais jovens sob alto risco ou com história de câncer de mama;
Existência de sinais e sintomas de câncer de mama;
Dor na mama;
Mama “encaroçada”; múltiplas massas ou nódulos;
Mamas pendulares, cujo exame é difícil;
Exame da mama oposta após mastectomia;
Clientes sob risco de câncer de mama;
Adenocarcinoma de origem indeterminada;
Biopsia anterior da mama.
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Tomografia Computadorizada (TC/TAC)
É singular, pois pode produzir imagens transversais -
“fatias” - de estruturas anatômicas sem superposição de 
tecidos
Possibilita diferenciar tumores de tecidos moles, espaço 
contendo ar de líquido cerebrospinal e sangue normal 
de sangue coagulado.
As estruturas são identificadas por aparência, formato, 
tamanho, simetria e posição.
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Abdome: inclui fígado, pâncreas, vesícula biliar, rins, 
suprarrenais, baço, retroperitônio e vasos sanguíneos 
abdominais.
I
Pelve: inclui bexiga, útero, ovários, parte distal do 
cólon e próstata.
II
Coluna vertebral.III
Cabeça, seios da face, órbitas, mastoides, meatos 
acústicos internos, ossos da face, pescoço.
IV
Aplicações Típicas da TC
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Aplicações Típicas da TC
Tórax: inclui pulmões, mediastino e coração.V
Articulações e ossos específicos.
VI
Biopsia guiada por TC.VII
Pode ser oferecido exame de rastreamento mediante 
pagamento para avaliar somente coração, pulmões, 
cólon ou avaliar todo o corpo.
VIII
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Exames 
Endoscópicos
Termo genérico” - Inspeção de 
órgãos ou cavidades orgânicas 
com uso de endoscópios
Triagem de saúde
Endoscopia
Diagnóstico de 
condições patológicas 
Terapia - remoção de 
tecidos (pólipos) ou 
objetos estranhos. 
Podem ser utilizados sedativos ou analgesia (para atingir um estado de 
sedação consciente) ou anestésicos locais ou gerais.
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Esofagogastroduodenoscopia (EGD); 
Endoscopia; Gastroscopia - Procedimento 
Spray tópico 
garganta
Tranquilizante 
venoso
Inserção do 
endoscópio
Inserção do 
bocal
Insuflação de ar
Biópsias, 
escovados, 
fotografias
Após finalização 
do exame
Repouso do 
paciente por 
curto tempo
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Esofagogastrodu
odenoscopia
(EGD); 
Endoscopia; 
Gastroscopia -
Procedimento 
• Hérnia de hiato
• Esofagite, Gastrite
Resultados Anormais
• Áreas hemorrágicas ou erosões de
artéria ou veia
• Tecido neoplásico
• Úlceras gástricas
• Esofagite, Gastrite
• Varizes esofágicas ou gástricas
• Estenoses esofágicas, pilóricas ou
duodenais
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Procedimento 
não-invasivo
Permite visualização 
de estruturas de 
tecidos moles do corpo
USG
Requer pouco preparo 
do paciente
Procedimento relativamente rápido (alguns minutos a uma hora) e provoca 
pouco desconforto. 
Diagnóstico exato de 
determinadas 
condições patológicas
Registra o reflexo de ondas sonoras inaudíveis direcionadas aos tecidos
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
Exames 
Ultrassonográficos
• Clientes pós-operatórios e
aqueles com cicatrizes
abdominais
• Crianças e adultos agitados
Clientes difíceis de 
examinar
• Clientes obesos
• Aplica-se gel ou lubrificante
• Movimentos com transdutor
Procedimento 
geral 
• Produção de imagens
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Curso de Capacitação em Interpretação de Exames
• Não-invasivo sem risco de
radiação;
• Pouco ou nenhum preparo e
pós-cuidado do cliente;
Benefícios e Riscos
• Pode ser repetido quantas vezes
forem necessárias;
• Não requer injeção de materiais,
como contrastes.
• É necessário muita habilidade no
manuseio do transdutor;
• Estruturas cheias de ar não
podem ser avaliadas;
Desvantagens
• Determinados clientes não
podem ser estudados
adequadamente , exceto se
receberem preparação especial.
Exames 
Ultrassonográficos
OBRIGADA!
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