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Transmissão colinérgica

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Mariana Vannier
19/08/2020
Goodman e Gilman- As bases farmacológicas da terapêutica- 12ª.ed- capt. 8
 Transmissão colinérgica
2
Organização do sistema nervoso
Fibras motoras somáticas
Fibras nervosas eferentes (motoras) somáticas ou voluntárias estão sujeitas ao controle voluntário. Elas não fazem sinapses com outras fibras nervosas fora do SNC. São fibras mielinizadas, longas e se sofrem dissecção a consequência é a perdas da função do músculo inervado e posterior atrofia.
Origem: núcleos motores presentes no tronco cerebral (nos nervos cranianos), as fibras que se projetam na musculatura esquelética (face, cabeça) ou podem se originar nas raizes centrais da medula espinal (nervos espinais ou raquidiano) são as fibras que se projetam para os membros.
Importância: fazem a inervação da musculatura esquelética, determinam movimento e interação com o ambiente.
Agente transmissor: Sempre acetilcolina (transmissão química coliérgica), na junção neuromuscular-esquelética. A acetilcolina é produzida, armazenada, liberada pelas fibras somáticas e se liga a receptores colinérgicos do tipo nicotínicos (são receptores canais iônicos) em regiões especializadas do músculo esquelético (placa motora). A acetilcolina ao interagir, provoca uma resposta excitatória, uma despolarização dessa placa motoras, provoca um potencial de placa motora que é essencial para a geração posterior de potenciais de ação no músculo e ocasiona a contração muscular esquelética.
Fibras nervosas autônomas
As fibras nervosas autônomas ou involuntárias fazem sinapses fora do sistema nervoso central, nos gânglios autônomos.
Função: Controle da célula visceral de acordo com a necessidade do organismo para a manutenção da homeostasia.
Existem 2 tipos de fibras:
Fibras ou neurônios pré-ganglionares: mielinizados
Fibras ou neurônios pós-ganglionares: que se direcionam para as vísceras amielinizados, quando sofre lesão, pode continuar sendo ativa independente 
A divisão clássica do sistema autônomo é:
Simpático: divisão tóraco-lombar de T1 a L2 ou L3. Os axônio dessas fibras pré-ganglionares mielinizadas, curtas, saem da medula espinal pela raiz ventral (motora) e se direcionam aos gânglios, onde fazem sinapses. A maioria dos gânglios simpáticos é disposta em cadeias e distantes das células motoras inervadas. Duas cadeias ganglionares principais:
· Cadeia ganglionar paravertebral: é a maior, situada bilateralmente a coluna vertebral, é composta de 22 pares de gânglios, interligadas por filetes nervosos longitudinais.
· Cadeia ganglionar pré-vertebral: é constituída por 3 gânglios (ou 4), situada ventralmente a coluna vertebral, composta por gânglios não pareados na região da pelve, porém, interligados.
Simpático tem ação mais difusa e é importante em mecanismos de estresse (luta ou fuga).
Parassimpático: divisão cranio-sacral, pois os corpos celulares das fibras pré-ganglionares parrasimpáticas, fibras longas mielinizadas estão na base do crânio (III, VII, IX e X pares cranianos) e na região sacro-medular (inervação do trato gênito-urinário e final do tubo digestório). As fibras pós ganglionares são amielinizadas e curtas, se direcionam as vísceras. Tem ação mais individualizada, com ação que restauram o organismo.
Fibras colinérgicas
Nas vias periféricas estão presentes em todas as fibras pré-ganglionares simpáticas, todas as fibras pré-ganglionares parassimpáticas, todas as fibras pós-ganglionares parassimpáticas, todas as fibras somáticas ou voluntárias e raras fibras pós-ganglionares simpáticas são colinérgicas.
Podem também estar presentes em vias colinérgicas centrais, no córtex motor, gânglios da base, hipocampo, tronco cerebral , ME
Para produzir acetilcolina precisa de dois substratos e de uma enzima. Substratos: acetilcoenzima A (AcetilCoA) e colina. Enzima: colinoacetilase ou acetiltransferase.
Como aparecem os substratos nas terminações nervosas colinérgicas? 
A acetilcoenzima A pode ser produzida nas mitocôndrias dessas terminações, seja a partir do piruvato ou seja a partir de uma reação envolvendo o acetato e a coenzima A. O piruvato através da enzima piruvato desidrogenase e o acetato + coenzima A por meio de uma enzima chama acetil tioquinase. Uma vez formada a acetilcoenzima A se difunde para o citoplasma será útil. A colina não é produzida na fibra, ela vem de fora. Fontes de colina: alimentos, gorduras, ovos, absorvida no intestino e leva pela sangue ou pode ser produzida no fígado a partir de um metabolismo de um aminoácido chamado cerina, no intestino por decomposição de um fosfolipídio chamado lecitina ou pode ser produzida em todas as fendas sináptica, onde ocorre a transmissão colinérgica. Nessas fendas existe uma enzima chama acetilcolinesterase (regula intensidade e duração) ou colinesterase verdadeira, essa enzima hidrolisa o nosso agente transmissor em duas etapas: 1) ela se liga ao agente transmissor, essa enzima apresenta dois sítios ativos (sítio aniônico, responsável pela atração do agente transmissor e sítio catalítico, rompe a ligação do transmissor liberando colina); 2) essa enzima aceitada reage com a água liberando o segundo produto que é o acetato, é eliminado.
Existem drogas inibidoras da acetilcolinesterase, ao inibirem vão potencializar a função colinérgica (aumentar intensidade e duração), exemplo de drogas utilizadas na doença de Alzheimer.
Receptores pré-sinapticos podem modular esse processo de transmissão: os dois mais importantes modulam de maneira inibitória, reduzem o acesso de cálcio ao terminal, são receptor colinérgicas muscarínico do tipo II (que pode ser ativado pelo próprio transmissor) e o receptor adrenérgico alfa 2 (que pode ser estimulado pelas catecolaminas).
Os dois receptores com os quais a acetilcolina pode interagir são
NICOTÍNICOS : RECEPTORES CANAIS
MUSCARÍNICOS : RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEINA G

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