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1) a) b) as magistraturas romanas com poder de imperium eram ditadura, magistratura equitum, consulado, pretura. O ditador era superior a todos os outros cargos e era acompanhado por 24 lictores. Ele deveria ser escolhido pelos cônsules em situação emergencial por requisição do Senado e não poderia governar por mais de seis meses. O ditador possuía o imperium (poder) de controlar homens dentro e fora de Roma e o auspício de consultar os deuses em nome da cidade.Dois cônsules eram eleitos em votações na assembleia das centúrias. Eram nomeados para atuar por um ano apenas, mas poderiam ser reeleitos após um intervalo fixo de dez anos. Possuíam o imperium de controlar homens dentro e fora de Roma, além do direito exclusivo de convocar e realizar eleições para magistrados. Um cidadão deveria ter ao menos 42 anos para ser eleito para o cargo de cônsul (patrícios poderiam ser eleitos a partir dos 40).Dois censores eram eleitos na assembleia das centúrias para servir por 18 meses. A função, normalmente cumprida por ex-cônsules, consistia em revisões de listas senatoriais e na exclusão de senadores indesejáveis (ou inclusão de senadores bem quistos). O censor também era responsável pela fiscalização da moral e dos costumes.Os questores e edis eram mais numerosos e tinham funções relativamente restritas. Ambos eram eleitos pela assembleia tribal, sendo os primeiros responsáveis pelo controle do tesouro, dos arquivos e das finanças, enquanto os segundos organizavam jogos anuais e fiscalizavam ruas e mercados, além de se responsabilizar pelo suprimento de alimentos.O tribuno da plebe tinha poder de veto contra qualquer decisão de outro magistrado ou decreto senatorial. Ele poderia intervir pela proteção dos direitos de qualquer cidadão, exceto se essa ação contrariasse as intenções de um ditador. Eles também detinham o poder de propor leis para a assembleia tribal.Os pretores eram líderes políticos eleitos para comandar exércitos fora de Roma. Cumpriam um termo de um ano, e eram escolhidos pela assembleia das centúrias após a decisão de um cônsul.[1] Esse cargo foi introduzido pela primeira vez no ano 366 a.C. e, na época de Lúcio Cornélio Sula, existiam pelo menos 8 pretores na República. c)Estes tribunos tinham o poder de convocar e presidir a Assembleia da plebe ("Concilium Plebis"), de convocar uma reunião do Senado, de propor novas leis, de intervir em nome dos plebeus em assuntos legais e, mais importante, de interpor um veto às ações dos cônsules e outros magistrados para proteger os interesses da plebe. d)Exercendo um cargo temporário (5 anos), os censores deviam contar a população e classificá-la de acordo com seu nível de renda. Além disso, podiam conduzir trabalhos públicos e vigiar os cidadãos romanos. e)Havia dois tipos de assembleia durante o período republicano. O primeiro era o comício ou comitê. Uma assembleia de todos os cidadãos romanos, que tinha como missão propor leis, eleger os magistrados e julgar processos judiciais. O segundo era o concílio ou conselho, que era uma assembleia de um grupo específico de cidadãos. f)Os plebeus eram um grupo social composto por artesãos, comerciantes e camponeses, que constituíam, assim, a imensa maioria da população romana. Com o desenvolvimento da sociedade e o enriquecimento dos patrícios, os plebeus começaram a se organizar para tentar superar a situação social em que viviam. Inúmeras rebeliões plebeias ocorreram na República. g)consistia numa reunião dos cidadãos romanos. Constitui a primeira assembleia nacional do Reino de Roma. Cada uma das classes se dividia em várias centúrias, cujo número total na assembleia era de 193, constituídas - meio a meio - por "juniores" (cidadãos entre 17 e 46 anos) e "seniores" (de 46 a 65 anos).A votação era feita por centúrias, dentro das classes, que se manifestavam em ordem hierárquica. Em primeiro lugar, as 6 centúrias dos patrícios e as 12 dos cavaleiros (que, por serem as 18 centúrias dos aristocratas, estavam acima das 80 centúrias da primeira classe de plebeus); depois, as 80 da primeira classe de plebeus; a seguir, as 20 da segunda classe, e assim por diante até às 30 da quinta classe de plebeus. Como bastava que se alcançasse a maioria absoluta por centúrias (97, pois elas eram 193) para que esses comícios deliberassem, desde que as 18 centúrias dos aristocratas e as 80 da primeira classe de plebeus votassem no mesmo sentido, aquele quorum era atingido e as demais classes deixavam de votar por ser desnecessário. h) sim, o senado tinha força na lei, mas durante o Império os poderes do senado diminuíram, mas continuaram existindo. Considera-se que o período republicano tenha sido o auge do poder do senado romano. i)costume, lei, plebiscito, interpretação dos prudentes e os editos dos magistrados. j)Pretor era um dos títulos concedidos pelo governo da Roma Antiga a homens que atuavam em duas diferentes funções oficiais: comandante de um exército ou um magistrado eleito para realizar diversas funções. As funções desta magistratura, chamada "praetura" são descritas pelos diversos adjetivos: o poder pretorial, a autoridade pretorial e a lei pretorial, os precedentes legais estabelecidos pelos pretores. "Pretório" é um substantivo que denota o local a partir do qual o pretor exercia sua autoridade, seja o quartel-general de seu castro, o tribunal onde se reunia seu judiciário ou a sede de seu governo provincial. 2) a)As crises da República Romana referem-se a um extenso período de instabilidade política e agitação social que culminou com o fim da República Romana e o advento do Império Romano, entre 134 a.C. e 27 a.C. b)O Código Civil de 1916 dispôs como titular do exercício do pátrio poder o marido, de forma taxativa. Seu sinônimo era o exercício da função do poder familiar na sociedade conjugal cabendo, portanto, ao homem exercer esse poder sobre os filhos menores. Apenas na sua ausência ou se houvesse algum impedimento para com sua figura é que a mulher poderia ser a chefe da sociedade conjugal. 3) No Direito Romano, portanto, pessoa é o homem. Entretanto não basta ser homem para ser pessoa, sendo necessário ainda, que tenha ele forma humano e não esteja na condição de escravo, pois escravo é homem, mas não tinha direitos porque eram equiparadas as coisas. 4) a)o costume e a lei b)O senatusconsultos era a consulta que o Senado fazia após convocação por um magistrado. Era “uma espécie de parecer senatorial”. Não tinha força de lei. c)Naquela época os jurisconsultos (estudiosos do direito), cuja autoridade era reconhecida a partir da sua capacidade de elaboração do direito, eram os responsáveis pela produção de novas fórmulas, não sendo objeto de atividade dos magistrados. Esses jurisconsultos raras vezes atuavam diretamente na solução dos casos concretos. As fórmulas por eles criadas eram utilizadas por um novo agente, o advogado, cuja capacidade profissional, mais desenvolvida, era baseada na retórica e não, no conhecimento jurídico. Naquela oportunidade, advogados, magistrados e jurisconsultos tinham em comum sua origem aristocrática, contudo sua atuação e seus interesses seguiam lógicas diferentes. d)As constituições imperiais eram medidas de ordem legislativa promulgadas pelo imperador e elaboradas pelo consilium principis, colégio constituído pelos mais importantes jurisconsultos da época. 5) O Corpus Juris Civilis ou Corpus Iuris Civilis Romanii (em português: Suma Completa do Direito dos Romanos) é obra jurídica fundamental publicada a em meados do século VI, a partir de Edito, especial por determinação imperial, o que na ocasião viera do imperador bizantino Justiniano I (que assumiu o trono em 527 d.C.). Ele, dentro de seu projeto de unificar e expandir o Império Bizantino, viu que era indispensável criar uma legislação congruente e que tivesse capacidade de atender às demandas e litígios vivenciados à época. O livro é composto por 4 partes: o Código de Justiniano, que continha toda a legislação romana revisada desde século 2; o Digesto ou Pandectas, composto pela jurisprudência romana;Institutos, os princípios fundamentais do direito; e as Novelas ou Autênticas, com leis formuladas por Justiniano.
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