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REPUBLICA ROMANA

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6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 19/08/2020 
 
HABILIDADE ef06hi09 
 
OBJETIVO 
Discutir os motivos pelos quais a civilização romana é considerada como Antiguidade Clássica, tendo em vista o seu 
legado na tradição ocidental. 
Discutir o conceito de Antiguidade Clássica – Oriente e Ocidente, seu alcance e limite na tradição ocidental, assim 
como os impactos políticos, sociais e econômicos sobre outras sociedades e culturas. 
 
CONTEUDO 
ROMA ANTIGA – A REPÚBLICA ROMANA – bloco 7 
MATERIAS DE PESQUISA 
Acessar link: 
Sites para pesquisar 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/roma-antiga---republica-a-organizacao-do-governo-
republicano-de-roma.htm 
 
 
Leitura obrigatória: este material apresenta todo conteúdo necessário – inclusive atividades 
Slide 
Vídeos 
Google Classroom: CÓDIGO ki2v5ip 
Google Classroom: CÓDIGO 2w7ockf (SED) 
 
ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA: 
1- Faça a leitura dos materiais indicados e dos textos produzidos 
2- Leia o conteúdo deste arquivo ANTES DE REALIZAR A ATIVIDADE 
3- Responda ao questionário no final deste arquivo. 
A ATIVIDADE DEVE SER ENVIADA PARA 
progiselefinatti@gmail.com 
 
 
 
// 
EE. Prof. João Silva 
ROTEIRO PARA ATIVIDADES A DISTÂNCIA 
DISCIPLINA HISTÓRIA 
PROFESSOR (A) RESPONSÁ-
VEL 
 
GISELE FINATTI 
PERÍODO DA ATIVIDADE ENTREGAR ATÉ ATÉ 14/09/2020 
SÉRIE 6os ANO F 
Whatsapp (11)991929905 Email progiselefinatti@gmail.com 
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/roma-antiga---republica-a-organizacao-do-governo-republicano-de-roma.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/roma-antiga---republica-a-organizacao-do-governo-republicano-de-roma.htm
mailto:PROGISELEFINATTI@gmail.com
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 19/08/2020 
 
 
A REPÚBLICA ROMANA 
 
A república romana foi o período da Roma antiga que sucedeu o período da monarquia romana, 
tendo sido marcado por sua organização política: a república. Essa organização política consistia 
na forma de um governo sem a centralização do poder nas mãos de um só homem, contrário ao 
que ocorria antes, no período monárquico. 
A Roma republicana tinha uma estrutura política que se consolidava com seus cargos magistrais, 
cujos representantes eram escolhidos em assembleias com forte influência do Senado, que exer-
cia praticamente o controle do governo de Roma durante a república. 
Esse período extenso, de quase 5 séculos, também é marcado pelo seu desenvolvimento rumo à 
grande fase do império romano. Durante a república romana, houve um grande desenvolvimento 
econômico e militar, além de social e cultural. 
Destacam-se, assim, as guerras púnicas e o domínio sob o Mar Mediterrâneo, que foram fatores 
cruciais para o desenvolvimento da república de Roma. 
Para entendermos como se desenrolou esse capítulo da história da Roma antiga, primeiro deve-
mos entender como se deu a transição da monarquia para a república. 
 
Da monarquia para a República 
A cidade de Roma surgiu na península italiana, acredita-se que durante o século VII a.C., a partir 
da necessidade da criação de uma fortificação militar para a defesa dos povos que habitavam a 
região central dessa península das invasões dos povos que viviam na sua porção norte, os etrus-
cos. Assim, às margens do Rio Tibre e no Monte Palatino, foi erguida a cidade de Roma, por Rô-
mulo e Remo, segundo a lenda. 
Rômulo se tornou o primeiro rei de Roma após matar o seu irmão, Remo, por conta da disputa 
pelo trono, iniciando, assim, a monarquia romana. Durante este período, foram escassos os do-
cumentos, então parte do que se sabe é baseado em relatos mitológicos. Contudo, é certo que 
essa monarquia existiu. 
O declínio desse período inicia-se com a dominação de Roma pelos etruscos, que deu início à 
dinastia dos reis etruscos, que começaram a se distanciar da elite romana, os patrícios, e, por 
consequência, também do Senado, que começou a perder os seus privilégios. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 19/08/2020 
Assim, durante o reinado de Tarquínio, o soberbo, o Senado articulou uma revolta que sufocou o 
monarca, estabelecendo uma nova organização política, desvinculada da concentração de pode-
res nas mãos de um único homem: a república. 
 
A república romana: características e organização 
Com a chegada da república romana, extingue-se a figura do rei e é estabelecido um sistema no 
qual o poder era dividido entre os magistrados (entre eles, destacam-se cônsules e tribunos da 
plebe), o Senado e, posteriormente, o conselho da plebe. 
Todos possuíam funções específicas, contudo, existia uma certa concentração de poder e maior 
privilégio para os senadores. Vamos entender melhor a organização política da república romana: 
 
Os cargos magistrais 
 
Os cargos magistrais eram cargos públicos do governo. Esses cargos eram definidos através de 
assembleias, que eram compostas apenas pela elite romana, os patrícios, e pelo Senado. 
Somente a partir das reivindicações sociais da plebe (povo comum), foi possível que esta camada 
da sociedade tivesse os seus próprios representantes e a sua própria assembleia. 
Os cargos magistrais eram: 
Consul: O cônsul era o maior cargo da magistratura romana. Os dois cônsules eram eleitos por 
decisão popular, na assembleia centuriata, e tinham um mandato de 1 ano. O cargo tinha como 
responsabilidade a administração do governo e do poder executivo. Os cônsules também deti-
nham poder sob o exército. 
Pretores: Eram cargos que também eram eleitos durante as assembleias centuriatas. Os Pretores 
exerciam o poder judiciário, responsável pelo exercício da justiça. Uma figura que se assemelha 
ao juíz dos dias de hoje. 
Censores: Responsáveis pelo por realizar censos demográficos e econômicos na cidade e pela 
organização de eleições. Também eram responsáveis por conservar os costumes morais roma-
nos na sociedade. 
Edil e Questor: Ambos eram eleitos pela assembléia tribal, uma assembléia composta pelo povo 
urbano e pelo rural. O Edil era um cargo que tinha como responsabilidade a preservação dos 
bens públicos, do policiamento e até pela gestão de jogos e eventos. Já o Questor, era o respon-
sável pela cobrança de impostos e atuava como uma espécie de tesoureiro. 
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prof. FINATTI 19/08/2020 
Tribunos da plebe: Eram representantes políticos da plebe. Era uma oposição plebeia ao Senado, 
mas com muito menos influência e poder. Entretanto, com a crise da república, alguns tribunos se 
tornaram mais populares e chegaram até a se tornar cônsules. 
 
O Senado 
O Senado romano era um conselho político 
formado apenas por patrícios, sendo o cargo 
de senador vitalício. Eles eram a autoridade 
máxima do governo republicano, que, através 
dos magistrados, exerciam o controle sobre o 
governo e a política, tanto interna quanto ex-
terna. Tinham muitos privilégios e alto status 
social. Possuíam até o poder de estabelecer 
um ditador provisório, caso os cônsules desvi-
assem dos seus interesses. 
 
 
 
As assembleias romanas 
 
As assembleias eram espaços nos quais eram 
debatidas e votadas as políticas e as leis da 
república e eram eleitos os magistrados. 
Assembleia Centuriata: Era a assembléia 
mais importante. Nela eram escolhidos os car-
gos de cônsules, pretores e censores. Também 
nessa assembleia, eram votadas as leis. A as-
sembléia centuriata era composta por romanos 
que compunham as centúrias, que eram uma 
divisão do exército. Participavam das centúrias 
os romanos que se armavam para a guerra 
com o sua própria riqueza e não pelo subsídio 
do governo. Assim, os patrícios possuíam mais 
centúrias na assembleia, ainda que os plebeus 
fossem maiores em número, por conta das su-
as riquezas. 
Assembleia Curiata: Ligada a assuntos religiosos. 
Assembleia tribal: Era composta por tribos, que eram uma divisão territorial do território romano. 
Essas tribos decidiam sobre a eleição dos edis e dos questores. 
Conselho da plebe: Também conhecidacomo assembleia da plebe, era uma assembleia com-
posta apenas por plebeus.. O conselho da plebe elegia os tribunos da plebe, que eram uma opo-
sição plebeia ao senado, mas com muito menos influência e poder. Essa assembleia surgiu com 
o fortalecimento da plebe, após as suas reivindicações sociais durante o período da república. 
Vamos adentrar agora na história da república romana. 
 
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As revoltas sociais 
Não há dúvidas de que a república romana foi um go-
verno aristocrático, no qual o poder ficava depositado 
nas mãos da nobreza patrícia e do Senado romano. 
Contudo, vemos que a plebe teve o seu espaço políti-
co durante esse período, mas nem sempre foi assim. 
Em 509 a.C. a plebe não possuía nenhum espaço po-
lítico na república, ficando a mercê do interesse patrí-
cio e de suas decisões. Contudo, isso mudou em 494 
a.C. com a chamada revolta do monte sagrado. 
 
Nesse episódio da história romana, Roma se encontrava em guerra com povos vizinhos e muito 
do exército era composto pela plebe. Assim, os plebeus organizam uma revolta se negando a 
lutar a guerra e caminham em direção ao monte aventino, onde eles tinham o intuito de deixar 
Roma. Isso acaba abalando as estruturas da república, já que, além de uma grande força do 
exército, os plebeus eram a principal mão de obra na época. 
Ao final dessa revolta, o Senado escutou as reivindicações dos plebeus, que passaram a ter um 
conselho e cargos públicos próprios de representação política, os tribunos da plebe. 
A partir disso, durante os séculos da república, houve diversas reivindicações populares. Desta-
cam-se: 
Acessibilidade às leis: em 450 a.C., foram escritas e pregadas ao fórum romano, para que todos 
pudessem ter acesso, 12 tábuas que continham as leis que regiam a república. Antes desta data, 
as leis eram manipuladas pelos patrícios ao seu favor, sendo eles os únicos com acesso às leis. 
Entretanto, isso mudou com a pressão da plebe. 
Lei Canuleia: Escrita em 445 a.C., acabava com a proibição dos casamentos de diferentes clas-
ses, como entre plebeus e patrícios. 
Lei Licínia: Uma das maiores queixas da plebe era o endividamento com os patrícios, que levava 
à escravização dos plebeus. Após reivindicações populares, a plebe conseguiu abolir a escravi-
zação por endividamento em 366 a.C. 
 
EXPANSÃO ROMANA: AS GUERRAS PÚNICAS E O MARE NOSTRUM 
 
 
A expansão romana durante a república co-
meçou, primeiramente, com a conquista total 
da península itálica. Necessitando de uma 
saída para o mar, Roma vê a Sicília como um 
território estratégico e, assim, passa a disputar 
o domínio da ilha com Cartago, que na época 
era uma de suas províncias. 
 
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Roma e Cartago começam uma série de conflitos que vão durar mais de um século - as guerras 
púnicas, nas quais Roma obteve a vitória definitiva após destruir por completo Cartago, salgando 
as suas terras e escravizando o seu povo. 
Após as guerras púnicas, Roma assume o controle sobre o Mar Mediterrâneo, passando a se re-
ferir a ele como mare nostrum, nosso mar em latim. O controle sobre o mediterrâneo foi uma das 
consequências da expansão romana. 
Houve, neste período, a mudança da mão de obra principal de Roma, que deixou de ser compos-
ta por plebeus e passou a ser formada por escravos, por conta da grande quantidade de povos 
escravizados pelos romanos vindos da guerra. Isso fez com que houvesse um aumento do poder 
patrício, por possibilitar a criação de latifúndios de mão de obra escrava, o que levou à marginali-
zação da plebe e a um grande deslocamento de plebeus do campo para as cidades. 
Em meio à pobreza e à miséria da plebe, surge uma nova classe social de comerciantes, que, 
mesmo fora da nobreza, começa a exercer influência política devido às suas riquezas. 
Também por conta da expansão territorial romana, o exército se desenvolve e os generais pas-
sam a ganhar mais notoriedade e influência política. 
É importante destacarmos que houve um grande aumento na desigualdade social dentro de Ro-
ma, assim como o surgimento de novas classes sociais influentes e com poder político. Esses 
fatores foram os primeiros indícios da crise republicana iniciada no século II a.C. 
 
A crise e a queda da república 
Com a crescente miséria e pobreza dos plebeus, cresceram as pressões populares em cima dos 
governantes. Aliado a isso, temos a disputa do poder político por conta das novas figuras influen-
tes na política romana, como destacado acima. Isso levou a um enfraquecimento do Senado e a 
uma instabilidade política. 
Nesse contexto, dois irmãos propuseram uma mudança no cenário de miséria em Roma. A partir 
de 133 a.C., os irmãos Graco, Tibério e Caio, que eram tribunos da plebe, sugeriram uma reforma 
agrária para amenizar a miséria, assim como a diminuição no preço do trigo, no intuito de ameni-
zar a fome em Roma. 
Essas propostas não foram bem recebidas pelo Senado e pelos patrícios, que assassinaram os 
dois irmãos. Tibério foi morto em 133 a.C. e Caio em 122 a.C. Suas mortes causaram uma insa-
tisfação da plebe que acabou por deixar o clima mais instável politicamente. 
Posteriormente a esse episódio, em 62 a.C., Júlio César foi eleito cônsul com Pompeu. Assim, 
formando uma aliança com Crasso e Pompeu por baixo dos panos do Senado, Júlio César forma 
o primeiro triunvirato, que o levou a tomar o controle da Gália, onde teve um grande sucesso mili-
tar, conseguindo muitos escravos e riquezas para Roma. 
Temendo um golpe contra sua posição privilegiada, o Senado começa a se aliar com Pompeu, 
após a morte de Crasso, enquanto Júlio César se encontrava na Gália. 
Numa tentativa de diminuir os poderes de Júlio César, o Senado nomeia Pompeu o único cônsul. 
Em retaliação, Júlio César invade Roma com seu exército, provocando uma guerra civil entre ele 
e Pompeu. Essa termina em 48 a.C. com a derrota de Pompeu e sua fuga para o Egito, onde ele 
é morto pelo rei Ptolomeu XIII. 
Assim, em 47 a.C., Júlio César se torna o primeiro líder autocrático de Roma, com o título de di-
tador, centralizando os poderes em sua figura. Contudo, seu governo é breve: Júlio César é as-
sassinado a facadas dentro do Denado por senadores, em 44 a.C., numa tentativa de recuperar 
os seus privilégios políticos. 
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A tentativa do Senado foi falha, já que Júlio César havia conquistado o apoio do povo e aproxi-
mado o exército ao poder político. Assim, após a sua morte, são membros do exército que assu-
mem as diretrizes de Roma, dando origem ao segundo triunvirato, composto por Otávio, Lépido e 
Marco Antônio. Otávio era herdeiro e sobrinho de Júlio César. 
O segundo triunvirato subjugou as forças do Senado, perseguindo aqueles que conspiraram con-
tra César. Após isso, houve uma disputa pelo poder entre os três. 
Neste contexto, Otávio derrotou Lépido e depois entrou em conflito com Marco Antônio, que bus-
cou se aliar com Cleópatra no Egito, o que não foi uma atitude muito popular. Otávio se aprovei-
tou disso e organizou um grande exército para derrotar Marco Antônio e Cleópatra. No fim, com a 
pressão de Otávio, Marco Antônio e Cleópatra se suicidam em 31 a.C. 
Otávio, então, assumiu o controle de Roma, centralizando todos os poderes em suas mãos, e se 
autointitulou Augusto, em 27 a.C., que significa o escolhido dos deuses, dando início à era impe-
rial e marcando o fim da república romana 
 
O DIREITO ROMANO 
 
O direito Romano foi um conjunto de normas, 
regras jurídicas, vigentes em Roma e nos terri-
tórios submissos, desde sua fundação de Ro-
ma mais ou menos em 754/753 a.(século VIII 
a.C), até a morte de Justiniano (século VI d.C). 
Alguns autores entendem que o período a ser 
estudado tem término com a morte de Justinia-
no em 5645 d.C. Durante estes quase 13 sécu-
los, muitas foram as mudanças políticas, soci-
ais e econômicas. Com estas mudanças, resul-
ta a evoluçãoe as crises de direitos. 
Características do Direito Romano: 
*A proteção do indivíduo: O indivíduo romano ele estava protegido pelas leis Romanas. O estado 
dava ao indivíduo proteção total como direito de contraditório, ser ouvido pelo tribunal, isso não 
acontecia com os outros povos que normalmente eram julgados pelo próprio povo. No exemplo 
de Jesus, pelo fato dele ser judeu foi condenado pelo povo, caso fosse romano ele teria o direito 
do contraditório ser ouvido no tribunal e fazer sua defesa. 
*Autonomia das Famílias: As famílias tinham autonomia para gerenciar suas próprias vidas. O 
estado não interferia na vida familiar, estando o indivíduo protegido pelo “Pater” que era a autori-
dade maior e ele tinha poder sobre a vida e sobre a morte das pessoas e o estado não interferia. 
*Prestígio e poder do Pater família: está ligado a autonomia das famílias. O pater família era o 
chefe daquela família cabia a ele proteger os indivíduos que estavam sobre a sua família de todas 
as formas possíveis, mas também cabia a ele o direito sobre a vida e sobre a morte das pessoas, 
o poder dele era incontestável. A família morava na vila que era formada por várias pessoas 
mesmo não sendo do próprio sangue eles estavam sobre proteção do pater família. 
* Valorização da palavra empenhada: A palavra tinha que ser cumprida, origina hoje em nosso 
direito o que chamamos de boa-fé; a boa-fé nada mais é do que a palavra empenhada. No direito 
era chamado de fídea. 
 
 
 
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prof. FINATTI 19/08/2020 
A REPÚBLICA E SUAS INSTITUIÇÕES POLITICAS 
 
Realeza vitalícia, porém não hereditária e eletiva, ou seja, dependia da escolha da assembleia. 
Os romanos decidiram pulverizar o poder executivo para as mãos de muitos, com mandatos cur-
tos, um ano, na maior parte dos casos, assim evitando que alguém pudesse ter um poder exacer-
bado nas mãos. 
Somente o Senado era vitalício. Devido à temporalidade do mandato executivo face à vitalicieda-
de do Senado, coube a este ultimo a autoridade permanente, tornando-se o centro do Governo. 
A autoridade do governo cabia, portanto, aos magistrados ordinários e aos magistrados extraordi-
nários. 
a) Magistrados Ordinários eram permanentes e eram eleitos anualmente (Cônsules, Pretores, 
Edis, Questores). 
b) Magistrados Extraordinários como os Censores, eram temporários e somente eram escolhidos 
quando havia necessidade. 
 
CURSUS HONORUM 
O Cursus Honorum, ou caminho de Honra, era uma escala de cargos que deviam ser alcançados 
sucessivamente, a saber: primeiro devia-se alcançar a questura e depois a edilidade, a pretura e 
o consulado. 
No século I a.C., ficou estabelecida uma idade mínima para o desempenho de cada uma dessas 
magistraturas: 31 anos para a questura, 37 anos para a edilidade, 40 anos para a pretura e 43 
anos para o consulado. 
 
Os Questores eram os guardiões do tesouro; pagava o exército e os funcionários do governo, 
coletava impostos e era a principal autoridade depois do governador da província. 
Os Edis eram responsáveis pela manutenção da ordem pública; supervisionavam o comércio, o 
mercado e as provisões de água e alimentos, ocupando-se também de vários encargos públicos. 
Os Pretores cuidavam da administração da Justiça, mas não era juiz. Eram dois tipos: 
- Pretor Urbano cuidava de questões envolvendo apenas romanos na cidade. 
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prof. FINATTI 19/08/2020 
- Pretor Peregrino cuidava de questões de justiça no campo e aquelas envolvendo estrangeiros. 
A partir da Lei Aebutia (séc. II a.C.), que modificou o processo, os pretores tiveram aumentado 
mais ainda seus poderes discricionários, visto que, a partir de então, eles podiam fixar os limites 
da contenda e dar instruções ao juiz particular em como este deveria proceder. 
Os Cônsules eram sempre em numero de dois. Comandavam o exército, presidiam o senado e os 
Comícios, representavam a cidade em cerimônias religiosas e em questões administrativas. 
Embora os Censores não fizessem parte do Cursus Honorum, era um cargo cobiçado como um 
dos mais respeitados da República e, geralmente, só era ocupado por cidadãos respeitadíssimos 
e que já tivessem ocupado o cargo de Cônsul. 
 
 
Primeiro Triunvirato 
Ante o crescente prestígio de Júlio, Crasso e Pompeu viram-se obrigados a aceitar sua presença 
no poder, criando uma fórmula chamada de Triunvirato, ilegal e não prevista na composição insti-
tucional da República.A morte de Crasso, em 53 a.C., fez com que a oposição entre Pompeu, 
direto representante dos interesses da aristocracia patrícia, e Júlio ficasse explícita. 
O fortalecimento militar de Júlio, que acabara de derrotar definitivamente os gauleses, fez com 
que o Senado passasse a temer suas ambições políticas. Por isso, numa tentativa de detê-lo, em 
49 a.C. Pompeu foi nomeado cônsul único pelo Senado. Ao mesmo tempo, chamou Júlio de volta 
a Roma, numa clara manobra para esvaziar seu poder militar. 
ronunciando a famosa frase Alea jacta est ("A sorte está lançada"), Caio Júlio entrou em Roma à 
frente de seus exércitos, configurando um inegável golpe de Estado. Aclamado pela população e 
pelas tropas que deveriam defender Roma, Júlio se impôs ao Senado. Abalado pelo prestígio po-
pular de Júlio, Pompeu fugiu para a Grécia, onde foi derrotado em 48 a.C.O amplo prestígio popu-
lar e militar de Júlio obrigou o Senado a se curvar diante dele. A concessão do título de César, 
que lhe dava formalmente o poder ditatorial, foi a prova mais concreta desse recuo senatori-
al.Entretanto, tal recuo não se manifestou de modo concreto. 
 
Os quatro anos da ditadura de Júlio César foram marcados por crescentes atritos com o Senado. 
Tais atritos nasciam de sua origem pobre, ainda que aristocrática, e, principalmente, da percep-
ção que os senadores tinham do real projeto político de César: instalar um regime monárquico, 
fortemente apoiado no Exército; regime no qual, inevitavelmente, o Senado teria sua importância 
restringida. 
Paralelamente, César buscava ampliar sua base de apoio junto ao Exército, cercando-se cada 
vez mais de seus generais, principalmente Marco Antônio, e afastando gradativamente o Senado 
das decisões. 
 
Também as conquistas militares, como as da Hispânia e do Egito, aumentaram ainda mais sua 
popularidade, ampliando a necessidade de o Senado conter a ameaça representada pelo herdei-
ro de Mário. Isso foi obtido por meio do assassinato de Júlio César, perpetrado por um grupo de 
senadores ligados a Pompeu e, também, de senadores do próprio círculo íntimo de César. 
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Segundo Triunvirato 
Entretanto, a reação militar e popular que se seguiu ao assassinato de César deteve o projeto 
senatorial de restaurar o poder. Ao contrário do que pretendia o Senado, a morte do ditador teve 
o efeito de motivar a unidade do Exército e de transformá-lo em um real elemento de poder 
Assim, na prática, foi o Exército que assumiu o controle de Roma, o que pode ser facilmente ob-
servado pela composição do governo que ascendeu logo a seguir, composto por Otávio, sobri-
nho-neto e herdeiro de Júlio César, Lépido, antigo comandante das forças de cavalaria de César, 
e Marco Antônio, o general mais hábil do ditador assassinado. Foram eles que, em 43 a.C., for-
maram o Segundo Triunvirato. 
A ascensão do Segundo Triunvirato ao poder sintetiza uma realidade: a República estava definiti-
vamente superada, mesmo que ainda existisse formalmente. O título de cônsul, dado a Antônio e 
Otávio, era apenas uma tentativa de amparar legalmente um poder que, de fato, se centrava no 
Exército e não mais nas instituições republicanas. 
Em 33 a.C, Lépido foi afastado do poder e os domínios romanos foram divididos entre Antônio, 
que controlava as províncias orientais do Império, e Otávio, governando a Itália e as províncias 
ocidentais. Essa divisão do poder era apenas um prenúncio do conflito entre ambos. 
O conflito envolveuo Egito, então governado por Cleópatra, antiga amante e aliada de César 
(tendo inclusive gerado um filho deste). Foi com ela que Marco Antônio buscou aliar-se contra 
Otávio. A última guerra civil da República terminou em 31 a.C., com os suicídios de Antônio e 
Cleópatra, após a grande derrota de Ácio, na Grécia, e a vitória definitiva de Otávio, que trans-
formou o Egito em sua província pessoal. 
 
O Principado 
Forjava-se assim um poder pessoal que pas-
sava muito distante da autoridade formal do 
Senado. O uso da riqueza egípcia por Otávio 
permitiu-lhe financiar um exército poderoso, 
diretamente submetido a ele. Ao mesmo tem-
po, parte da colheita egípcia foi seguidamente 
utilizada para a distribuição de trigo à plebe 
romana, o que concedeu a Otávio um amplo 
apoio popular. 
Diante de tal poder, o Senado se viu obrigado à 
submissão, concedendo a Otávio uma série de 
títulos. O primeiro deles foi o de Princeps Se-
natus, ou Primeiro Senador, o que lhe permitia 
presidir o Senado. 
 
 
A simples concessão desse título já representa uma clara inversão na própria estrutura da Repú-
blica. 
6º F PROFESSORA FINATTI EF06HI09 
prof. FINATTI 19/08/2020 
A existência de um poder acima do Senado significava um passo decisivo no caminho da centra-
lização do poder. Esse período, inclusive, é conhecido como Principado, dando a entender que já 
não é exatamente a forma republicana de governo que tem o poder em Roma. 
Os demais títulos recebidos por Otávio apenas confirmaram essa tendência: Imperator, ou Co-
mandante-em-chefe do Exército; Tribuno da Plebe, que lhe dava o direito de falar em nome do 
povo nas reuniões do Senado; e Pontífice Máximo, que lhe concedia a chefia da religião oficial. 
Outro título, o de Procônsul, dava a ele a autoridade sobre as províncias do Império. 
O último e mais importante título de Otávio foi o de Augusto. Tal título não tem exatamente uma 
conotação política, mas, sim, religiosa. Seu significado, o de um soberano que se assemelha aos 
deuses, dava-lhe um poder acima do poder meramente terreno. Significava um poder absoluto, 
vitalício, bem como o direito de escolher seu sucessor. Esse título, por seu caráter formal, conso-
lida a tendência que já se verificava: a do retorno de Roma à ordem monárquica, pondo fim, defi-
nitivamente, à República - e dando início ao Alto Império 
 
A CRISE DA REPÚBLICA ROMANA 
 
Os séculos 2 e 1 a.C. são tidos como o período 
de crise da República romana. O modelo políti-
co centrado na supremacia do Senado, en-
quanto instrumento de poder da elite patrícia, 
sofreu uma forte contestação, fruto da ação de 
diferentes setores da sociedade: uma camada 
de comerciantes extremamente enriquecidos 
com a expansão de Roma; a massa de plebeus 
miseráveis e descontentes; e o enorme contin-
gente de escravos. 
Assim, esses dois séculos foram marcados por uma imensa instabilidade política, na qual revoltas 
de escravos, guerras civis, ditaduras, tentativas de golpe e governos formalmente ilegais sucede-
ram-se. As ditaduras de Mário e Sila foram uma mostra clara da incapacidade do Senado e das 
instituições formais da República em fazer frente às novas forças sociais em conflito - embora a 
ditadura fosse uma magistratura legal, prevista nas leis romanas como um instrumento excepcio-
nal de governo 
Em meio a essa crise, formou-se uma aliança envolvendo Crasso e Pompeu, dois generais que 
se fizeram eleger cônsules em 62 a.C. Paralelamente, entretanto, crescia a fama de Caio Júlio, 
também general, que havia acabado de conquistar a Gália, detentor de um prestígio cada vez 
mais amplo junto à plebe romana - e, notadamente, junto ao Exército. 
Líder do chamado partido popular - uma entidade informal, mas que congregava os setores não 
ligados à velha aristocracia patrícia -, Júlio era sobrinho e herdeiro de Mário, ex-ditador, detentor 
de imensa fortuna e respeitado pelo Exército. Caio Júlio somou a esses elementos uma notável 
capacidade militar, responsável por inúmeros triunfos, tão caros à mentalidade expansionista ro-
mana 
 
 
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A ditadura: a transição da República ao Império Romano 
O grande passo para um sistema político em que o poder se acumulasse nas mãos de uma única 
pessoa foi dado por Sila (diretos nos anos 82-79). A sistematização de Sila foi muito importante e 
uma das consequências que teve, e que influenciou em grande medida na política e no próprio 
final da República, radicou no fato de que concentrou todo o poder político nas mãos do Seno, 
algo que não aconteceu com o poder executivo. 
Isso fez com que o Senado tivesse que confiar o executivo a um homem forte, a um general que 
também fosse político. Os populares também queriam ocupar o poder provocando um fortaleci-
mento do poder pessoal na hora de governar. O fortalecimento do personalismo conduziu aos 
triunviratos e às ditaduras de César ou Augusto, e representou fim da República e o princípio de 
uma nova etapa, o Império 
ESTRUTURA SOCIAL DURANTE A REPÚBLICA 
 
 
 
 
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ATIVIDADE PARA 14/09/2020 
ATENÇÃO – DE PREFERÊNCIA ENVIE AS RESPOSTAS POR EMAIL, OU CLASSROOM 
SÓ IMPRIMA SE NÃO PUDER FAZER DE OUTRA FORMA 
PROF:_FINATTI_ TURMA: 6º ano F 
ALUNO:________________________________________________________________ 
 
QUESTÃO 1 
Quais as diferenças entre a República Romana da Antiguidade e a República do Brasil atual? 
 
 
QUESTÃO 2 
Quais eram as principais características da República Romana? 
 
 
QUESTÃO 3 
A história da República Romana consistiu quase que totalmente em guerras que levaram à fundação do Impé-
rio, mais de dois séculos depois. Neste sentido, é correto afirmar: 
A) Os longos períodos de guerra e de serviços militares forçaram os lavradores comuns a negligenciar o culti-
vo do solo, gerando o endividamento e o crescimento das grandes propriedades; 
B) As duas principais classes deste período romano eram os patrícios e os plebeus. Os primeiros eram peque-
nos agricultores, artesão e comerciantes e os segundos eram aristocratas ricos e grandes proprietários; 
C) A expansão imperialista de Roma foi marcada pelas constantes vitórias sobre os seus inimigos, merecendo 
destaque para a luta contra Cartago, localizada no Oriente Médio e com grande poderio marítimo; 
D) A expansão para além das fronteiras da Península Itálica, possibilitou que Roma levasse o seu modelo de 
democracia política com base social escravista para toda Bacia do Mediterrâneo; 
E) O período republicano da história política de Roma findou com o estabelecimento do Império liderado por 
Júlio César que se aliou ao grande império do Egito comandado pela princesa Cleópatra. 
 
 
QUESTÃO 4 
Leia o texto a seguir: 
Foi a República Romana que primeiro uniu a grande propriedade agrícola com a escravidão em grupos no 
interior em maior escala. O advento da escravidão como um modo de produção organizado inaugurou – como 
na Grécia – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura. Mas 
enquanto na Grécia isso havia coincidido com a estabilização da pequena agricultura e de um compacto corpo 
de cidadãos, em Roma foi sistematizado por uma aristocracia urbana a qual já gozava de um domínio social e 
econômico sobre a cidade. O resultado foi a nova instituição rural do latifundium escravo extensivo. A mão de 
obra para as enormes explorações que emergiam do século III a.C. em diante era abastecida pela espetacular 
série de campanhas que deu a Roma o poder sobre o mundo mediterrâneo. 
(ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.) 
Tendo como alvo a República Romana, assinale a alternativa correta. 
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A) A desestruturação agrária em Roma, que estabeleceu sistemas de latifúndios, beneficiou os grupos empo-
brecidos, uma vez que estes podiam abandonar o campoe se estabelecer em cidades. 
B) As guerras constantes ajudaram as classes dominantes da Roma republicana a desviar a atenção dos pro-
blemas fundiários derivados do latifundium nos séculos seguintes. 
C) Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o problema da reforma agrária foi resolvido no século II, 
pois os poderes políticos foram transplantados ao senado e, assim, Roma viu mais um século de paz. 
D) Os tribunos da plebe tiveram um papel importante no processo da reforma agrária romana, possibilitando a 
transformação do modo de vida de maneira a permitir que todo pequeno agricultor transformasse sua propri-
edade em um Domus. 
E) O domínio social e econômico das cidades provinha de delicada relação entre a manutenção de sistemas 
agrários em que a mão de obra escrava era aproveitada de forma esporádica e a utilização ocasional de gran-
des extensões de terra. 
 
 
QUESTÃO 5 
Considere as seguintes afirmativas que comparam o sistema republicano da Roma Antiga com o sistema repu-
blicano brasileiro atual: 
1. Uma das principais diferenças entre o sistema republicano moderno e o sistema republicano romano antigo 
refere-se à incorporação feita pelo sistema atual da divisão de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), 
defendida por pensadores iluministas para conter regimes absolutistas. 
2. O sistema republicano romano antigo constituiu uma representatividade ampla e igualitária para patrícios e 
plebeus, cujo modelo foi adotado pelos sistemas republicanos modernos, que inspiraram o modelo brasileiro. 
3. O Senado vigente na república romana antiga era composto por membros vitalícios, que exerceram grande 
poder legislativo e executivo, e representou os interesses de uma parcela da população (os patrícios), enquan-
to o Senado brasileiro atual pertence ao poder legislativo, sendo eleito por sufrágio universal direto para 
mandatos de tempo limitado. 
4. Em ambos os casos, a república foi instituída para substituir uma monarquia e inicialmente conferiu poder a 
uma restrita parcela da população, em sua maioria proprietária de terras, deixando boa parte da população 
sem acesso direto à representatividade no poder. 
Assinale a alternativa correta. 
A) Somente a afirmativa 2 é verdadeira. 
B) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. 
C) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. 
D) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. 
E) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. 
 
 
 
 
 
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GABARITO – ROMA ANTIGA – REPÚBLICA ROMANA – BLOCO 7 
1 
2 
3 
4 
5 
Gisele Finatti Baraglio 
progiselefinatti@gmail.com 
Digitada para enviar por email. 
O aluno pode responder, scanear e reenvi-
ar. Só imprima se não tiver outra forma 
 
mailto:proGiseleFinatti@gmail.com

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