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Classificação, situação atual e a importância de proteger o meio ambiente Prof. Estag. Átila Sousa Profa. Estagi. Alana Sales Na aula de hoje vamos falar sobre PLANTAS Principais características das formações vegetais; Biomas e formações vegetais do Brasil; A vegetação e os impactos do desmatamento; A legislação ambiental e as unidades de conservação. Compreender como se dá a formação de um bioma e a classificação dos principais tipos vegetacionais existentes, para com isso, entender a importância de defesa e proteção desses espaços. Aula de hoje... O BIOMA pode ser definido, segundo o IBGE, como: “Um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação contíguos e que podem ser identificados a nível regional, com condições de geologia e clima semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando em uma diversidade de flora e fauna própria.” O que é Bioma? https://brasilescola.uol.com.br/biologia/conceituando-bioma.htm BIODIVERSIDADE pode ser entendida como: “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas." O que é Biodiversidade? Principais características das formações vegetais Vegetação pelo mundo... Clima pelo mundo... Adaptação da vegetação ao clima: A vegetação se adapta conforme as condições climáticas do ambiente, isso se dá pela relação entre os seres vivos, as plantas necessitam de condições como luz, umidade, nutrientes ... Por isso quando a mesma se encontra em condições na qual não está adaptada ela morre ou cria condições de adaptação. • Caducifólias, decíduas (do latim deciduus, ‘que cai, caduco’) ou estacionais: plantas que perdem as folhas em épocas muito frias ou secas do ano; • Perenes - (do latim perenne, ‘perpétuo, imperecível’): plantas que apresentam folhas durante o ano todo; • Esclerófilas - (do grego sklerós, ‘duro, seco, difícil’): plantas com folhas duras, que têm consistência de couro (coriáceas); • Xerófilas - (do grego xêrós, ‘seco, descarnado, magro’): plantas adaptadas à aridez; • Tropófilas - (do grego trópos, ‘volta, giro’): plantas adaptadas a uma estação seca e outra úmida; • Higrófilas - (do grego hygrós, ‘úmido, molhado’): plantas, geralmente perenes, adaptadas a muita umidade; . • Latifoliadas - (do adjetivo lato, ‘largo, amplo’): plantas de folhas largas, que permitem intensa transpiração; são geralmente nativas de regiões muito úmidas. • Aciculifoliadas - (do latim acicula, ‘alfinete, agulhinha’): possuem folhas em forma de agulhas, como os pinheiros. Quanto menor a superfície das folhas, menos intensa é a transpiração e maior é a retenção de água pela planta; TIPOS DE VEGETAÇÃO E BIOMAS Acabamos de ver as características das vegetações e de como elas são classificadas. Isso dá a base para entender como se dá a distribuição de biomas pelo mundo e pelo Brasil, levando em consideração o que vimos até aqui Vegetação rasteira, de ciclo vegetativo extremamente curto. Por encontrar-se em regiões subpolares, desenvolve-se apenas durante os três meses de verão, nos locais onde ocorre o degelo. Os rios que se formam nessa estação, aparecem com o derretimento da neve. As espécies típicas são os musgos, nas baixadas úmidas, e os liquens, nas porções mais elevadas do terreno, onde o solo é mais seco, aparecendo raramente pequenos arbustos. Tundra liquens musgos Formação florestal típica da zona temperada. Ocorre nas altas latitudes do hemisfério norte, em regiões de climas temperados continentais, como Canadá, Suécia, Finlândia e Rússia. Neste último país, cobre mais da metade do território e é conhecida como taiga. É uma formação bastante homogênea, na qual predominam coníferas do tipo pinheiro. As coníferas são espécies adaptadas à ocorrência de neve no inverno; são aciculifoliadas e com árvores em forma de cone, o que facilita o deslizamento da neve por suas copas. Essa formação florestal foi largamente explorada com a retirada de madeira para ser usada como lenha e para a fabricação de papel e móveis. Atualmente a madeira é obtida de árvores cultivadas (silvicultura). Floresta boreal (taiga) Esta formação florestal caducifólia, típica dos climas temperados e subtropicais, é encontrada em latitudes mais baixas e sob maior influência da maritimidade. Isso permitiu o desenvolvimento de atividades agropecuárias. Estendia-se por grandes porções da Europa centro- ocidental. Atualmente subsiste na Ásia, na América do Norte e em pequenas extensões da América do Sul e da Oceania. Na Europa, restam apenas pequenas extensões, como a floresta Negra, na Alemanha, e a floresta de Sherwood, na Inglaterra Floresta subtropical e temperada Nas regiões tropicais quentes e úmidas encontramos florestas que se desenvolvem graças aos elevados índices pluviométricos. São, por isso, formações higrófilas e latifoliadas, extremamente heterogêneas, que se localizam em baixas latitudes na América, na África e na Ásia. Nessas regiões predominam climas tropicais e equatoriais e espécies vegetais de grande e médio portes, como o mogno, o jacarandá, a castanheira, o cedro, a imbuia e a peroba, além de palmáceas, arbustos, briófitas e bromélias. As florestas tropicais possuem a maior biodiversidade do planeta, com muitas espécies ainda desconhecidas. Floresta equatorial e tropical Desenvolve-se em regiões de clima mediterrâneo, que apresentam verões quentes e secos e invernos amenos e chuvosos. É encontrada em pequenas porções da Califórnia (Estados Unidos, onde é conhecida como Chaparral), do Chile, da África do Sul e da Austrália. As maiores ocorrências estão no sul da Europa – onde foi largamente desmatada para o cultivo de oliveiras (espécie nativa dessa formação vegetal) e videiras (nativas da Ásia) – e no norte da África. Mediterrânea Compostas basicamente de gramíneas, são encontradas principalmente em regiões de clima temperado continental. Desenvolvem-se na Rússia e Ásia central, nas Grandes Planícies norte-americanas, nos Pampas argentinos, no Uruguai, na região Sul do Brasil e na Grande Bacia Artesiana (Austrália). Muito usada como pastagem, essa formação é importante por enriquecer o solo com matéria orgânica. Um dos solos mais férteis do mundo, denominado tchernozion (‘terras negras’, em russo), é encontrado sob as pradarias da Rússia e da Ucrânia. Pradarias Nessas formações a vegetação é herbácea, como nas Pradarias, porém mais esparsa e ressecada. As estepes desenvolvem-se em uma faixa de transição entre climas tropicais e desérticos, como na região do Sahel, na África, e entre climas temperados e desérticos, como na Ásia central. Essa vegetação foi muito degradada por atividades econômicas, como o pastoreio. Estepes Bioma cujas espécies vegetais estão adaptadas à escassez de água em regiões de índice pluviométrico inferior a 250 mm anuais. Apresenta espécies vegetais xerófilas, destacando-se as cactáceas. Algumas dessas plantas são suculentas (armazenam água no caule) e não possuem folhas ou evoluíram para espinhos, reduzindo a perda de água pela evapotranspiração. Essas plantas aparecem nos desertos da América, África, Ásia e Oceania. Deserto No Saara, em lugares em que a água aflora à superfície, surgem os oásis, onde há palmeiras. Em regiões onde o índice de chuvas é elevado, porém concentrado em poucos meses do ano, podem desenvolver-se as savanas, formação vegetal complexa que apresenta estratos arbóreo, arbustivo e herbáceo. As savanas são encontradas em grandes extensões da África, na América do Sul (no Brasil, corresponde ao domínio dos Cerrados) e em menores porções na Austrália e na Índia. Sua área de abrangência tem sido muito utilizada para a agricultura e a pecuária, o que acentuou sua devastação, como tem ocorrido no Brasil central. No continenteafricano, esse bioma abriga animais de grande porte, como leões, elefantes, girafas, zebras, antílopes e búfalos. Savana A vegetação e os imapctos ambientais caracterizando: impacto ambiental Impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pela ação dos seres humanos sobre o meio ambiente. Pode resultar também de acidentes naturais: vegetação: a primeira a ser atingida Ela é reflexo das condições naturais de solo, relevo e clima do lugar em que ocorre. vegetação antes das intervenções humanas P Modificações em maior pu menor grau Muitas das vezes, só restam poucas mancjas de vegetação original Devastações associadas a fatores econômicos consequências do desmatamento Comprometimento da biodiversidade Extinção de espécies vegetais e animais Impacto sobre espécies endêmicas Exemplo: a floresta Amazônica Floresta Amazônica e a biopirataria Impacto ambiental incêndios e queimadas No Brasil, os incêndios ou queimadas de florestas, que consomem uma quantidade incalculável de biomassa todos os anos, são provocados para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, muitas vezes em grandes projetos que recebem incentivos governamentais e, portanto, sob o amparo da lei. Tá ok? Impacto ambiental Aumento do processo erosivo o que leva a um empobrecimento dos solos, podendo ampliar ou formar áreas desertificadas em regiões de clima árido, semiárido e subúmido Taxa de aridez: razão entre precipitação e evapotranspiração potencial Índice da ONU Alta - Muito alta e Moderada Categorias áreas com intensa egradação, segundo a literatura especializada, São eles: Gilbués-PI, Irauçuba-CE, Seridó-RN e Cabrobó-PE, totalizando uma área de , km2. Núcleos de desertificação Biomas e formações vegetais do Brasil; O Brasil apresenta grande variedade de ecossistemas. Essa variedade relaciona-se à grande diversidade da fauna e da flora brasileiras, das quais muitas espécies são nativas do Brasil, como a jabuticaba, o amendoim, o abacaxi e a castanha-do-pará. No entanto, esses ecossistemas já sofreram grandes impactos negativos desde o início da colonização, com o desenvolvimento das atividades econômicas e a consequente ocupação do território PRINCIPAIS BIOMAS NO BRASIL É a maior floresta tropical do mundo, totalizando cerca de 40% das florestas pluviais tropicais do planeta. No Brasil ela se estende por 3,7 milhões de km2 e 10% dessa área constitui unidades de conservação. Cerca de 15% da vegetação da Floresta Amazônica foi desmatada, sobretudo a partir da década de 1970 com a construção de rodovias e a instalação de atividades mineradoras, garimpeiras, agrícolas e de exploração madeireira. Em razão do predomínio das planícies e dos planaltos de baixa altitude, a topografia não provoca modificações profundas na fisionomia da floresta, que apresenta três estratos de vegetação: Area que nunca inunda, na qual se encontra vegetação de grande porte, com árvores chegando aos 60 m de altura, como a castanheira-do-pará e o cedro. O entrelaçamento das copas das árvores forma um dossel que dificulta a penetração da luz, propiciando um ambiente sombrio e úmido no interior da floresta. CAAETÊ (‘mata seca’, em tupi-guarani) ou terra firme: Area sujeita a inundações periódicas, com a vegetação de médio porte raramente ultrapassando os 20 m de altura, como o pau-mulato e a seringueira. Como se situa entre as matas de igapó e de terra firme, possui características de ambas; Desenvolve-se ao longo dos rios, numa área permanentemente alagada. Em comparação com os outros estratos da floresta é o que possui menor quantidade de espécies e é constituído por árvores de menor porte, incluindo palmeiras e plantas aquáticas, destacando-se a vitória-régia; CAAIGAPÓ (‘mata molhada’, em tupi-guarani) ou igapó: VÁRZEA Vegetação xerófila, adaptada ao clima semiárido, na qual predominam arbustos caducifólios e espinhosos; ocorrem também cactáceas, como o xique-xique e o mandacaru, comuns no Sertão nordestino. A palavra caatinga significa, em tupi- guarani, ‘mata branca’, cor predominante da vegetação durante a estação seca. No verão, em razão da ocorrência de chuvas, brotam folhas verdes e flores. Sua área original era de 740 mil km2. Atualmente 50% de sua área foi devastada e menos de 1% está protegido em unidades de conservação. Originalmente cobria cerca de 2 milhões de km2 do território brasileiro, mas cerca de 40% de sua área foi desmatada. É constituído por vegetação caducifólia, predominantemente arbustiva, de raízes profundas, galhos retorcidos e casca grossa (que dificulta a perda de água). Duas das espécies mais conhecidas são o pequizeiro e o buriti. A vegetação próxima ao solo é composta de gramíneas, que secam no período de estiagem. É uma formação adaptada ao clima tropical típico, com chuvas abundantes no verão e inverno seco, desenvolvendo-se, sobretudo, no Centro-Oeste brasileiro. Esse bioma também ocupa porções significativas do estado de Roraima. Nas regiões Sudeste e Nordeste do país aparecem em manchas isoladas, cercadas por outro tipo de vegetação. Em regiões mais úmidas, como nas baixadas próximas aos grandes rios, nas proximidades do Pantanal e outras, essa formação se torna mais densa e com árvores maiores, caracterizando o chamado “cerradão”. Originalmente cobria uma área de 1 milhão de km2, estendendo-se ao longo do litoral desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul e alargando-se significativamente para o interior em Minas Gerais e São Paulo. É um dos biomas mais importantes para a preservação da biodiversidade brasileira e mundial, mas é também o mais ameaçado. Restam apenas 7% da área original da Mata Atlântica. Desses 7% remanescentes, quatro quintos estão localizados em propriedades privadas. As unidades de conservação abrangendo esse bioma constituem apenas 2% da Mata Atlântica original, que foi o habitat do pau-brasil, hoje quase extinto Formações rasteiras ou herbáceas constituídas por gramíneas que atingem até 60 cm de altura. Sua origem pode estar associada a solos rasos ou temperaturas baixas em regiões de altitudes elevadas, áreas sujeitas à inundação periódica ou ainda a solos arenosos. Os campos mais expressivos do Brasil localizam-se no Rio Grande do Sul, na chamada Campanha Gaúcha – apropriados inicialmente como pastagem natural, atualmente são amplamente cultivados tanto para alimentar o gado quanto para a produção agrícola mecanizada. Destacam-se, ainda, os campos inundáveis da ilha de Marajó (PA) e do Pantanal (MT e MS), utilizados, respectivamente, para criação de gado bubalino e bovino, além de manchas isoladas na Amazônia, com destaque ao estado de Roraima, e nas regiões serranas do Sudeste. Estende-se, em território brasileiro, por 140 mil km2 dos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, em planícies sujeitas a inundações. No Pantanal há vegetação rasteira, floresta tropical e até mesmo vegetação típica do cerrado nas regiões de maior altitude. O Pantanal, portanto, não é uma formação vegetal, mas um complexo que agrupa várias formações e que também abriga fauna muito rica. Esse bioma vem sofrendo diversos problemas ambientais, decorrentes principalmente da ocupação em regiões mais altas, onde nasce a maioria dos rios. A agricultura e a pecuária provocam erosão dos solos, assoreamento e contaminação dos rios por agrotóxicos. A legislação ambiental e as unidades de conservação “Meio ambiente” envolve todas as dimensões que tornam a vida das pessoas mais saudável e equilibrada, como a qualidade do ar e o conforto acústico. É por isso que essa expressão deve ser entendida em seu significado mais amplo, englobando tanto o meio ambiente natural quanto o cultural, No Brasil, a legislação relativa ao meio ambiente é ampla e bem elaborada. Ela aborda aspectos ligados ao desmatamento, à emissão de gases, ao lançamento de resíduos, ao uso de agrotóxicos, etc. Os problemas ambientais que observamos com frequência, não resultam da limitação da legislação,mas da ineficiência das ações educativas e de fiscalização. Ao longo dos períodos colonial e imperial de nossa história, foram elaboradas algumas leis voltadas à proteção do meio ambiente, (leis limitdas). Já no período republicano, em 1911, foi criada a primeira reserva florestal do país, onde atualmente se encontra o estado do Em 1921 foi criado o Serviço Florestal do Brasil, que hoje é o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); e e em 1934 foi aprovada a primeira versão do Código Florestal. Durante o período da ditadura militar (1964-1985), foram criados projetos de ocupação humana e econômica das regiões Norte e Centro-Oeste que provocaram grandes impactos negativos ao meio ambiente. Como os impactos, principalmente na floresta Amazônica, trouxeram repercussão negativa em escala mundial, em 1974 o governo brasileiro promoveu mudanças de estratégia, implantando ações de proteção ambiental: combate à erosão, criação das Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental, metas para o zoneamento industrial e criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente. Construção da Transamazônica,1972 Desmaatamento em uma escala muitoo grande, morte de fauna e flora Extração de petróleo no Amazonas, em 1974 O Código Florestal foi criado em 1934 e reformulado duas vezes: em 1965 e em 2012 (Lei n. 12 561/12). Nesse ano houve muitos embates entre ambientalistas – que queriam ampliar as áreas de preservação e a obrigação de recompor o que foi desmatado irregularmente – e grandes proprietários – que queriam autorização para ampliar as áreas de agricultura e pecuária sem recompor os biomas. Uma das mais importantes leis ambientais do país e estabelece as normas de ocupação e uso do solo em todos os biomas brasileiros Áreas de Preservação Permanente (APPs): só podem ser desmatadas com autorização do Poder Executivo Federal e em caso de uso para utilidade pública ou interesse social, como a construção de uma rodovia. São as margens de rios, lagos ou nascentes, várzeas, encostas íngremes, mangues e outros ambientes Reservas Legais: em cada um dos sete biomas brasileiros, os proprietários de terras são obrigados apreservar uma parte de vegetação nativa. Em topos de morros e áreas com inclinação superior a 45°, só é permitida a exploração onde ela já ocorre, como no caso do cultivo de uva na serra Gaúcha APP: topos de morros e áreas com declividade superior a 45° e altitude superior a 1 800 m APP: 50 m ao redor das nascentes APP: 30 m de vegetação ao lado de cada margem dos rios que têm 10 m de largura. Nos rios com largura superior a 10 m, a área a ser preservada é maior, proporcional ao seu tamanho. As unidades de conservação são áreas de preservação agrupadas conforme a restrição ao uso. As unidades classificadas como de restrição total são denominadas Unidades de Proteção Integral, como o Parque Nacional da Serra dos Órgãos Aquelas cujonível de restrição é menor e têm uso voltado ao desenvolvimento cultural, educacional e recreacional são denominadas Unidades de Uso Sustentável. Para a criação dessas unidades, o Ibama, ao lado do Banco Mundial e do WWF, organização não governamental atuante no mundo inteiro, propôs uma classificação para os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Campos Sulinos, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Costeiro. Também foram delimitados os ecótonos, zonas de transição entre esses ecossistemas, que apresentam características mistas. É importante destacar que a criação de leis, decretos e normas voltados à questão ambiental ao longo da história brasileira é consequência do aumento da importância do tema no mundo e no Brasil. Essa evolução deu-se de forma lenta, mas "contínua". Obrigado pela atenção!