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Resenha Crítica do filme Adeus Lênin (1) (Salvo Automaticamente)

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Resenha Crítica do filme Adeus Lênin!
Aluno: 
Curso: Direito
Disciplina: Direito Econômico
	25 de dezembro de 2004/ 1h 58 mim/ Comédia dramática
Direção: Wolfang Becker (II)
Elenco: Daneil Brühl, Katin Sass, Chlpan Khamatova
Nacionalidade: Alemanha
	Nenhum filme deve ser visto sem antes o compreenderemos dentro de um determinado contexto histórico. Isso nos ajuda não somente a compreenderemos a ficção como também refletirmos sobre a realidade. Em se tratando de história, a realidade muda a cada minuto, ainda que possamos dividir o mundo em eras. Porém, há certos fatos históricos que imprimem mudanças rápidas e intensas na vida das pessoas. E é essa a realidade tratada no filme Adeus Lênin!. O filme do diretor Wolfang Becker, produzido na Alemanha, em 2004, soube captar com maestria o quanto pode ser tragicômico a ruptura com passado e o florescer de um novo. O filme retrata a decadência soviética no contexto da queda do muro do Berlim, 1989. Na trama, Christiane (Katrin Sass) é militante socialista da Alemanha Oriental que subitamente é acometida de um ataque cardíaco ao ver seu filho Alexander (Daniel Brühl) ser preso pela polícia durante violenta repressão a uma passeata pró-democracia. Após esse evento, Christiane entra em coma durante oito meses, lapso temporal este que coincide com a queda do muro de Berlim e a reunificação alemã. Ao despertar do coma o médico informa aos filhos que Christiane não poderia sofrer fortes emoções. Temendo outro enfarte da mãe, Alex decide levar a mãe para casa e poupa-la das mudanças que ocorreram no país. A partir daqui, o enredo se desenvolve explicitando as diferenças entre as duas Alemanhas e a onde os valores entre os dois países se chocam, sendo sendo o lar de Christiane uma espécie de microcosmos desse universo em mudança. 
	O segundo aspecto utilizado pelo diretor do filme para construir o enredo foi a inserção de Alex e da sua irmã na Alemanha em transformação. O cotidiano da vida dos personagens, passa a ser um pano de fundo para que o autor marque importantes diferenças entre socialismo e capitalismo. Assim, somos apresentados ao novo emprego da irmã de Alex. A jovem que sonhava estudar Teoria Econômica estava feliz como atendente da loja de fast food Burguer King, totalmente adepta às novidades ela resolve trocar os móveis velhos da casa, o seu próprio guarda-roupa e começa a namorar um homem da antiga Alemanha Ocidental. 
	Alex arruma um emprego em uma loja de instalação de antenas parabólicas, neste emprego ele conhece um amigo que almejava ser diretor de televisão. Alex concilia o novo emprego com as visitas à mãe no hospital, a monotonia do hospital é quebrada quando ele percebe que a enfermeira responsável pelo cuidado de sua mãe é a mesa garota que ele havia conhecido na manifestação. Outro momento de virada do filme acontece quando a mãe se recupera do filme e Alex contrariando recomendações médicas resolve voltar com a mãe para a casa com a seguinte determinação médica: “mantenha a mãe longe de qualquer excitação ou perigo de excitação”. 
	Neste ponto somos apresentados ao Alex fazendo de tudo para que a mãe não fique nervosa. E fazer de tudo, significava simplesmente, reconstruir a Alemanha Oriental que havia acabado de ruir. A família teve que recuperar móveis e roupas que foram descartados. Alex promoveu uma via sacra aos supermercados atrás dos produtos preferidos da sua mãe. Além disso, junto com o amigo pretendente a diretor de TV recriava notícias para que a mãe não suspeitasse da derrota do socialismo.
	Alexsander resolveu criar um mundo de ideias e fantasias para que a mãe não ser aborrecesse. Reconheci nesta parte do filme a terceira estratégia do diretor para construir a história. O esforço de Alex para construir um mundo de ideias, imagens e objetos para que sua mãe se sinta confortável é uma alegoria para representar a ideologia do capitalismo e a ideologia socialista. Em qualquer um dos sistemas, somos constantemente bombardeados por filmes, histórias, mitos, alegorias e inimigos a serem combatidos que tem por objetivo tornar a vida mais palatável e dar às pessoas motivação para continuar vivendo da forma que o sistema engendra. 
No fim acontece uma das grandes ironias do filme. Sra. Kerner conta para todos que ela mentiu sobre a fuga do pai. O pai não havia abandonado a família. O casal havia tomado a decisão conjunta de fugir para o Ocidente, primeiro iria o pai e depois o restante da família. Porém, Kerner não teve forças para levar o plano para frente e construiu o enredo para a família da fuga. Temos aqui então, uma demonstração de que se na primeira parte do filme a mãe criou um mundo de ficção para a família na segunda parte os filhos estavam fazendo o mesmo com a mãe. 
O Direito Econômico cuida das normas de intervenção do Estado no domínio econômico, mas com a especificidade de assegurar a defesa e harmonia dos interesses individuais e coletivos, de acordo com a ideologia adotada na ordem jurídica. Nesse sentido, elas devem ser interpretadas para além do modal deôntico tradicional, sendo necessário valer-se do princípio da economicidade, conforme conceito esposado pelo ilustre professor Washington Peluso.
Na norma editada pelo Estado do Espírito Santo, podemos vislumbrar que a referida lei estadual não apenas se limita a conferir mais uma forma de redução de entrada em eventos culturais e de lazer.  A lei Estadual n. 7.737/04, na verdade, se compatibiliza com o art. 199, § 4º visando criar métodos objetivos para facilitar a a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, constituindo-se como uma norma de caráter premial. Ainda que essas mudanças radicais na história não ocorram sem que antes as forças políticas e sociais

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