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APS UNIP 9º SEMESTRE

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Prévia do material em texto

1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPINAS/SP 
2021 
 
 
2 
 
ADRIELLY MARCELA LIMA DE FRANÇA – D3793E5 
AUGUSTO JOSÉ RIBEIRO SOUZA – D399853 
CELIS CRISTINA VALADARES – D5103D6 
DANILO APARECIDO DA COSTA PAIVA – D3389G7 
MARCELLO DE OLIVEIRA VALK – C9441B1 
NADINI KIMBERLLY DE SOUSA E PEREIRA – N174323 
 
 
 
 
 
 
 
 
MULTIPARENTALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
A FIM DE ADIQUIRIR NOVOS 
CONHEÇIMENTOS EM GRUPO 
APRESENTAMOS A ATIVIDADE 
PRÁTICA SUPERVISIONADA. 
 
 
 
 
 
CAMPINAS/SP 
2021 
 
 
3 
 
SÚMARIO 
 
 
1. Problema apresentado.......................................................................04 
2. Discussão do Problema Apresentado..............................................06 
3. Fontes da Pesquisa............................................................................07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. PROBLEMA APRESENTADO 
 
Os conceitos de multiparentalidade e socioafetividade vêm ganhando força ao logo dos anos 
no direito de família, porque percebeu-se que a família é o berço de da sociedade, o caráter 
do indivíduo, a moral, ética, disciplina, a boa convivência e o convívio psicossocial de seus 
membros. 
Antes de adentrarmos ao tema, primeiro precisamos esclarecer que o conceito de 
multiparentalidade é relativamente novo no âmbito jurídico brasileiro, mesmo previsto na 
CF/88, muito se discutia sobre a perspectiva de ter ou não ter está possibilidade no Brasil, a 
qual apaziguou após resolução do CNJ sobre o tema e em julgamento do Recurso 
Extraordinário 898.060 e da análise da Repercussão Geral 622, do STF. 
Assim, fica conceituado e entendido, que á a possibilidade de termos dois pais, (pais seria; 
pai e mãe) no registro do menor que possa gozar de pais socioafetivos. Este tema que era 
muito discutido nos balcões de cartórios e hoje pode ser resolvido de maneira imediata e 
consensual entre as partes quando possível. 
A possibilidade de termos registros multiparentais fica sobre o prisma de dois objetos, são 
estes; a vontade dos pais biológicos, este que por sua vez não perderam a guarda da criança, 
simplesmente dará um novo pai ao mesmo, diferente da adoção. E que não será de maneira 
exclusiva a decisão presa a ele, concluindo que, não vinculará à vontade dos pais a decisão 
do magistrado, e a socioafetividade, essa que preponderará sobre os interesses dos demais. 
São família socioafetivas aquelas que presam o afeto, independente do vínculo biológico das 
partes, são eudemonistas, presam sua felicidade, e o respeito de família como se assim 
fosse, se tratam como pais e filhos dentro do conceito de família, a luz do entendimento de 
Fábio Ulhoa Coelho (2011, p. 177): 
 
“ A filiação socioafetiva constitui-se pelo relacionamento 
entre um adulto e uma criança ou adolescente, que, sob o 
ponto de vista das relações sociais e emocionais, em tudo 
se assemelha à de pai ou mãe e seu filho ”. 
 
A qual também traz novas ideias do conceito de família jurídica. Família era descrito como o 
laço sanguíneo ou feita por casamento de forma patriarcal. Todavia, o entendimento moderno 
vincula a família também a afetividade das partes. Nesse sentido, conclui-se que deverá ser 
priorizado o princípio constitucional da afetividade, conceituando família pelo aludido juiz, 
Beatrice Marinho Paulo (2009, p. 27): 
 
“ Nas novas configurações familiares, novos vínculos se 
formam entre pessoas que não são biologicamente 
ligadas e não tem vínculo jurídico reconhecido. Muito além 
sobretudo de laços biológicos ou adotivos, a família 
contemporânea é constituída, sobretudo, por ligações 
socioafetivas. Cada vez mais, as pessoas desenvolvem 
vínculos que não encontram regramento em nenhum texto 
 
 
5 
 
legislativo: unem-se por laços que nem sempre são 
reconhecidos – e sequer nomeados! – pelo Estado, mas 
que não podem mais ser desprezados, na medida em que 
exercem enorme influência no desenvolvimento da 
pessoa humana, e que fazem surgir questões às quais a 
Justiça é constantemente chamada a responder (grifo 
nosso) ”. 
 
Também temos a possibilidade de um dos pais biológicos não concordar com a ideia de ter 
outra pessoa equiparada a ele no polo de pai, deste modo então, deveremos adentrar a esfera 
judicial, onde da melhor forma o juiz prosseguirá protegendo e resguardando direitos 
inerentes do infante, visando o liame afetivo do menor e resguardando consequentemente o 
princípio da dignidade humana. 
A multiparentalidade consiste na possibilidade de registrar um filho por mais de um pai ou 
mais de uma mãe, podendo ser feito concomitantemente ao registro da parentalidade 
biológica e/ou socioafetiva. Se enquadra como a possibilidade de termos em uma criança 
novas experiências na constância do citado afeto, verdadeiros arranjos familiares são 
formados. Epilogo, a junção das palavras múltipla com paternidade forma o real significado 
do termo empregado. 
Mas para se entender o conceito de multiparentalidade, é necessário analisarmos, 
primeiramente, o conceito de parentalidade socioafetiva. O Código Civil em seu artigo 1.593 
dispõe que “o parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consanguinidade ou outra 
origem”. Ao falar em “outra origem”, o mencionado dispositivo trata do parentesco por 
adoção ou por socioafetividade. 
Ainda nesse sentido, o Enunciado 256 do CJF estabelece: 
 
“ A posse do estado de filho (parentalidade socioafetiva) 
constitui modalidade de parentesco civil ”. 
 
A posse de estado de filho nada mais é do que considerar determinada pessoa como se filho 
fosse, não havendo distinção entre filhos biológicos, adotivos ou socioafetivos. 
Adriana Caldas do Rego Freitas Dabus Maluf conceitua a afetividade como a relação de 
carinho ou cuidado que se tem com alguém íntimo ou querido, como um estado psicológico 
que permite ao ser humano demonstrar os seus sentimentos e emoções a outrem. Além 
disso, também é considerado como o laço criado entre os homens que, mesmo sem 
características sexuais, continuam a ter uma relação de amizade mais aprofundada. 
A autora explica que o sentido etimológico da palavra afeto, que deriva do latim afficere, 
afectum, significa produzir impressão; assim como do latim affectus, que significa tocar, 
comover o espírito, unir, fixar ou mesmo adoecer. Seu significado, portanto, liga-se à noção 
de afetividade, afecção, que deriva do latim afficere ad actio, onde o sujeito se fixa, onde o 
sujeito se liga. Assim, conseguimos chegar ao conceito de multiparentalidade, que é a 
possibilidade de múltipla parentalidade. 
 
 
 
 
6 
 
2. DISCUSSÃO DO PROBLEMA APRESENTADO 
 
Assim, por visar melhor que ninguém os interesses do menor, fica clara de forma uniforme o 
entendimento do grupo de estudos que, o juiz agiu de maneira cautelosa e correta, não só 
presando a lei brasileira com seus princípios e resguardos legais, como também presando a 
integridade mental do menor, este que fora ouvido pelo perito antes de qualquer decisão. 
Gostaríamos também de salientar que esses modernos conceitos têm impactos positivos 
fundamentais na vida dos integrantes, a começar do jovem que estará sobre a guarda de 
quem lhe tem como filho! Também estaria satisfazendo o desejo dos demais envolvidos sem 
prejudicar os mesmo que previamente já estava no polo paterno. 
É muito comum haver este tipo de lide quando tratamos do descobrimento tardio do pai 
biológico. Aquele que presa pela criança irá querer se impor diante de terceiros para exercer 
seu papel como pai, entretanto neste caso apresentado em questão o seio paterno estava 
muito bem ocupado segundo a mãe, a mesma alega ter o atual cônjuge tratado a criança 
como se seu o fosse, fez dela sua filha socioafetiva, no entrando o pai biológico também tem 
direito dos prazeres da convivência com omenor, então seguindo os parâmetros legais da 
linha sucessória diante do direito civil, e da constituição federal em seus princípios decidiu-se 
de maneira cautelosa, visando os interesses do menor, optando não pelo dissolvimento do 
pai afetivo, e sim pela multiparentalidade. 
Ressaltando o que é ser família a luz do conceito moderno, assim para garantir a 
possibilidade do registro protegendo os interesses do menor, Pedro Lenza (2012, p. 1.213) 
sobre a Constituição Federal de 1988 e o seu amparo a entidade familiar, dispondo que: 
 
“[…] prioriza-se, portanto, a família socioafetiva à 
luz da dignidade da pessoa humana, com 
destaque para a função social da família, 
consagrando a igualdade absoluta entre os 
cônjuges (art. 226, § 5º.) e os filhos (art. 227, § 
6º) ”. 
 
Em 21 de setembro de 2016, o Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu que a existência 
de paternidade socioafetiva não exime de responsabilidade o pai biológico. Por maioria de 
votos, os ministros negaram provimento ao Recurso Extraordinário (RE) 898.060-SC, com 
repercussão geral reconhecida. No caso em análise, o pai biológico recorria contra acórdão 
que estabeleceu sua paternidade, com efeitos patrimoniais, independentemente do vínculo 
havido com o pai socioafetivo. 
De acordo com o relator, Ministro Luiz Fux, o princípio da paternidade responsável impõe 
que, tanto vínculos de filiação afetiva entre os envolvidos quanto aqueles originados da 
ascendência biológica, devem ser acolhidos pela legislação e que não há impedimento 
do reconhecimento simultâneo de ambas as formas de paternidade – socioafetiva ou 
biológica –, desde que esse seja o interesse do filho. 
 
Para o ministro, o reconhecimento pelo ordenamento jurídico de modelos familiares diversos 
da concepção tradicional não autoriza decidir entre a filiação afetiva e a biológica quando o 
melhor interesse do descendente for o reconhecimento jurídico de ambos os vínculos. 
 
 
 
7 
 
No caso concreto, foi negado provimento ao recurso e proposta a fixação da seguinte tese 
de repercussão geral: 
 
“ A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro 
público, não impede o reconhecimento do vínculo de 
filiação concomitante baseado na origem biológica, salvo 
nos casos de aferição judicial do abandono 
afetivo voluntário e inescusável dos filhos em relação aos 
pais. ” 
 
3. FONTES DE PESQUISA 
 
- multiparentalidade artigos científicos - Google Acadêmico. 
 
 
- IBDFAM : Instituto Brasileiro de Direito de Família. 
 
 
- Repositório Institucional AEE: MULTIPARENTALIDADE E O SEU RECONHECIMENTO 
PELO DIREITO. 
 
 
- Multiparentalidade: A Possibilidade da Múltipla Filiação ... 
 
 
- https://ambitojuridico.com.br › direito-de-família › m... 
 
 
- Multiparentalidade e seus reflexos jurídicos - Jus.com.br | Jus ... 
 
 
- https://jus.com.br › artigos › multiparentalidade-e-seu... 
 
 
- https://www.conjur.com.br/2016-set-25/processo-familiar-reflexos-decisao-stf-acolher-
socioafetividade-multiparentalidade. 
 
 
- https://www.aurum.com.br/blog/multiparentalidade-e-seus-efeitos.

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