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A análise quantitativa de crescimento tem sido usada por pesquisadores de plantas, na tentativa de explicar diferenças no crescimento, de ordem genética ou resultante de modificações no ambiente. Do ponto de vista agronômico, a análise de crescimento mostra: Diferenças funcionais e estruturais entre cultivares de uma mesma espécie, de forma a poder selecioná-los para melhor atender aos seus objetivos ou mesmo utilizar; Estudo do desenvolvimento vegetal sob diferentes condições ambientais, incluindo condições de cultivo, de forma a selecionar cultivares ou espécies que apresentam características funcionais mais apropriadas aos objetivos do experimentador; Conceitos Crescimento: caracteriza-se por aumento irreversível de tamanho, massa ou volume (quantitativo). Desenvolvimento: diferentes etapas, que passa o organismo ou o vegetal (germinação, juvenilidade, maturação, reprodução, senilidade e morte). Mudanças = qualitativas (diferenciação) + quantitativas (crescimento). Padrão de Crescimento Planta perene: são plantas cujo ciclo de vida é longo, como a mangueira, o cajueiro... Planta anual: são plantas que normalmente germina, florescem e morrem, completando o seu ciclo de vida no período de um ano ou menos, como o milho, o feijão... Análise Quantitativa do Crescimento Medindo Crescimento Altura e diâmetro: Tamanho das folhas (comprimento, largura, área); Peso da matéria fresca/seca total ou de órgãos individuais, como raízes, caule, folhas, frutos... Fundamento da Análise de Crescimento Medida sequencial do acúmulo de matéria orgânica, podendo ser determinada: 1. Peso da matéria seca da planta (destrutivo) 2. Determinação de área folear Métodos: Relação entre medidas lineares (comprimento, largura); Tipo de folha; Perfurador de folhas: Instrumentos eletrônicos (células fotoelétricas: Importância da Determinação da Área Folear Praticamente 90% de tudo que o vegetal consegue incorporar em matéria orgânica provém da fotossíntese, sendo as folhas, as responsáveis pela captação da energia solar, transformando energia química. Por isso que é importante determinar área folear. Conhecendo área folear e a alteração de peso da planta (durante certo período), é possível avaliar a eficiência das folhas, sua contribuição no crescimento da planta como um todo. Objetivo Avaliar a produção líquida das plantas, derivada do processo fotossintético, que é o resultado do desempenho do sistema assimilatório durante um certo período de tempo. Parâmetros 1. Taxa de Crescimento Relativo (TCR): Considerada a medida mais adequada para se avaliar o crescimento de uma planta, pois expressa o incremento na massa da matéria seca, por unidade de peso inicial, em um intervalo de tempo. É a quantidade de matéria seca vegetal, produzida por determinada quantidade de material existente, durante um intervalo de tempo pré-fixado. Exemplo: 2. Taxa de Crescimento Absoluto (TCA): É o ganho de matéria seca vegetal, num período de tempo determinado. 3. Taxa Assimilatória Líquida (TAL): Incremento em matéria seca por unidade de área folear, durante um intervalo de tempo pré-fixado. 4. Razão de Área Folear (RAF): Relação entre a área folear (A) e o peso da planta (P) 5. Razão de Peso Folear (RPF): Relação entre o peso folear (Pf) e o peso da planta (P) 6. Índice de Área Folear: Relação entre área das lâminas foleares e a área da superfície do terreno (At) ocupada por elas Importante para avaliar o crescimento de uma população/comunidade de plantas. Serve como indicador da cobertura folear do terreno e suas consequências na interceptação de luz. É também o principal fator para determinar a produtividade de uma cultura. 7. Taxa de Crescimento de uma Cultura (TCC): Quantidade de matéria seca produzida por área cultivada, durante um intervalo de tempo pré- fixado. TCR de uma planta depende simultaneamente da eficiência assimilatória de suas folhas (TAL) e da folhagem (número de folhas/planta e tamanho da folha) da própria planta (RAF): Quase sempre o IAF ótimo para produtividade econômica (grão, ...), não é o mesmo daquele que determina a produtividade da cultura. Então, IAF ótimo difere daquele que determina a produtividade econômica máxima, estimada em termos da produção de grãos, tubérculos, frutos, entre outros. Assim, em certas comunidades vegetais, como por exemplo, pastagens, a produção de biomassa coincide com a produtividade econômica e, portanto, o IF ótimo reflete a real produtividade da cultura.
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