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PORTFOLIO INTERDISCIPLINAR 6 SEMESTRE

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10
 (
Sistema de Ensino Presencial Conectado
cursO: SERVIÇO SOCIAL
)
 (
Gustavo Moreira Silva
Gustavo Romualdo de Alcantara
)
 (
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO
“OS 30 ANOS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - AVANÇOS E DESAFIOS.”
)
 (
Governador Valadares
 
-
 
Minas Gerais
2020
)
 (
Gustavo Moreira Silva
Gustavo Romualdo de Alcantara
)
 (
“OS 30 ANOS DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - AVANÇOS E DESAFIOS.”
)
 (
Produção Textual Interdisciplinar em grupo apresentada ao Curso Superior de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Orientador
es
: Prof. 
Patricia
 Soares Alves da Silva; Paulo Sergio Aragão; Maria 
Angela
 
Santini
; Amanda 
Boza
 Gonçalves. 
)
 (
Governador Valadares
 
- Minas Gerais
2020
)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	
2. DADOS EVOLUTIVOS DA GARANTIA DE DIREITOS E PROTEÇÃO À CRIANCAS E JOVENS NO BRASIL 	
2.1 A PRIMEIRA INFÂNCIA 	
2.2 GESTÃO DE POLITICAS PÚBLICAS E INTERSETORIALIDADE: DIÁLOGOS E CONSTRUÇÕES ESSENCIAIS PARA OS CONSELHOS MUNICIPAIS................................................................................................................
2.3 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DO SERVIÇO SOCIAL NA INFÂNCIA E JUVENTUDE ...............................................................................................................
3. CONCLUSÃO	
REFERÊNCIAS	
1. INTRODUÇÃO
O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, contrapõe-se historicamente a um passado de controle e de exclusão social. Sustentado na Doutrina da Proteção Integral, o ECA expressa direitos da população infanto-juvenil brasileira, pois afirma o valor intrínseco da criança e adolescente como ser humano, a necessidade de especial respeito à sua condição de pessoa em desenvolvimento, o valor prospectivo da infância e adolescência como portadora de continuidade do seu povo e o reconhecimento da sua situação de vulnerabilidade, o que torna as crianças e adolescentes merecedoras de proteção integral por parte da família, da sociedade e do Estado; sendo que este deverá atuar por meio de políticas públicas e sociais na promoção e defesa de seus direitos. 
O ECA introduz significativas mudanças na gestão da política pública de atendimento à infância e à juventude para que seja possível a articulação de diferentes agentes na defesa, no controle social e na promoção destes direitos. Uma das premissas fundamentais é que o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente seja realizado por meio de ações conjuntas governamentais e não governamentais no nível da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Com o intuito de garantir o cumprimento da política de atendimento à criança e ao adolescente foramcriados os Conselhos dos Direito e os Conselhos Tutelares. Este trabalho tem como objetivo apresentar e analisar as principais Ações de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes a nível nacional.
2. DADOS EVOLUTIVOS DA GARANTIA DE DIREITOS E PROTEÇÃO À CRIANCAS E JOVENS NO BRASIL 	
A Declaração Universal dos Direitos Humanos teve sua aprovação na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948. O documento marca a “luta universal contra a opressão e a discriminação, defende a igualdade e a dignidade das pessoas e reconhece que os direitos humanos e as liberdades fundamentais devem ser aplicados a cada cidadão”, independente de raça, cor, gênero, idioma, nacionalidade ou por qualquer outro motivo. A Declaração Universal dos Direitos Humanos condena tratamentos desumanos e injustiças, buscando garantir os direitos de todas as pessoas em todas as extensões do território mundial. Com efeito, a Constituição da República Federativa do Brasil (CF) (Brasil, 1988), denominada de a “Constituição Cidadã” e fruto da participação das classes populares no processo constituinte, possibilitou grandes avanços na área social e introduziu um novo modelo de gestão das políticas sociais. Em seu artigo 227, a Constituição da República Federativa do Brasil (Brasil, 1988) lança as bases da doutrina de proteção integral para a garantia à população infanto-juvenil brasileira dos direitos fundamentais de sobrevivência, desenvolvimento pessoal e social, como também do direito à integridade física, psicológica e moral. Prevê que, com prioridade absoluta, a família, a sociedade e o Estado devem assegurar, para a criança e o adolescente, “o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária ”. Prevê, além disso, o dever de proteção a esses seres frente a “toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão” (Brasil, 1989, art. 227). 
Na Convenção sobre os Direitos da Criança (CDC), ganham relevância a proteção e o cuidado como direitos, a responsabilidade e o envolvimento dos pais no cuidado e proteção, reafirmando a família como “unidade fundamental da sociedade e meio natural para o crescimento e bem-estar de todos os seus membros e, em particular das crianças” (CDC, 1989), e que [a criança] “deve receber a proteção e assistência necessárias para que possa assumir plenamente suas responsabilidades na comunidade” (CDC, 1989). A convenção influenciou de modo excepcional a elaboração do ECA, merecendo ser destacada e considerada como marco histórico na doutrina de proteção integral pela qual, indiscriminadamente, crianças e adolescentes tornaram-se “sujeitos de direitos”.
2.1 A PRIMEIRA INFÂNCIA 	
Primeira Infância é o período da vida que vai da gestação até os seis anos de idade. Esse conceito está registrado no Marco Legal da Primeira Infância, lei de 2016 que garante os direitos relacionados a essa etapa da vida. Essa fase também pode ser subdividida em duas partes: a primeira primeiríssima infância, que vai da gestação aos três anos de idade, e o período que se estende entre os 4 e 6 anos.
Há uma relação estreita entre cuidado, atenção e aprendizagem durantes os primeiros anos de vida. É como o alicerce de uma construção: quanto mais robusto e bem fundamentado, mais peso e altura ele aguentará. Da mesma maneira, a qualidade dos vínculos que a criança estabelece com familiares, cuidadores, educadores e ambientes construirá a base sobre a qual um complexo processo de conhecimento do mundo se erguerá. 
Assim, a Educação é parte do conjunto de iniciativas que devem amparar a criança na Primeira Infância. É parte porque toda atividade para essa faixa etária deve ser planejada interinstitucionalmente, isto é: deve envolver diferentes áreas, como a saúde, a Educação, a assistência social, a cultura, entre outros. Todas devem estar bem entrelaçadas, para que o olhar sobre a criança seja global e ela se desenvolva plenamente. 
2.2 GESTÕES DE POLITICAS PÚBLICAS E INTERSETORIALIDADE: DIÁLOGOS E CONSTRUÇÕES ESSENCIAIS PARA OS CONSELHOS MUNICIPAIS
O Brasil tem cerca de 20 milhões de crianças de até seis anos de idade, segundo o IBGE. Garantir os direitos dessa população, de modo a garantir-lhes vida, saúde, educação e alimentação de qualidade, proteção, lazer e cultura é fundamental.
Especialistas alertam que as crianças são as mais afetadas pelo círculo vicioso da pobreza e pela desigualdade de oportunidades. Por isso, a articulação e a coordenação de uma Política Nacional Intersetorial para a Primeira Infância pelo Governo Federal é um dos temas prioritários para a educação dos próximos anos.
O documento propositivo destaca a importância do trabalho conjunto de União, Estados e Municípios e de ações intersetoriais, relacionadas à Educação, Saúde, Assistência Social e Proteção à criança e de apoio às famílias. Caberia ao Governo Federal manter, aprimorar e articular as ações efetivas já existentes e oferecer apoio técnico e financeiro aos entes subnacionais.
O material elaborado por especialistas em Primeira Infância conta com diagnóstico da situação da faixa-etária no país, principais problemasa serem tratados e uma série de medidas possíveis.
2.3 INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DO SERVIÇO SOCIAL NA INFÂNCIA E JUVENTUDE
Alguns instrumentos de trabalho que podemos citar para uma melhor análise situacional do paciente são: 
· Observação participante - O Assistente Social, ao estabelecer uma interação face a face, estabelece uma relação social com outro(s) ser(es) humano(s), que possui(em) expectativas quanto às intervenções que serão realizadas pelo profissional. Assim, além de observador, o profissional também é observado.
· Entrevista individual e grupal - A entrevista nada mais é do que um diálogo, um processo de comunicação direta entre o Assistente Social e um usuário (entrevista individual), ou mais de um (entrevista grupal). Contudo, o que diferencia a entrevista de um diálogo comum é o fato de existir um entrevistador e um entrevistado, isto é, o Assistente Social ocupa um papel diferente – e, sob determinado ponto de vista, desigual – do papel do usuário. O papel do profissional entrevistador é dado pela instituição que o contrata – no momento da interação com o usuário, o Assistente Social fala em nome da instituição. Ambos os sujeitos (Assistente Social e usuário) possuem objetivos com a realização da entrevista – objetivos esses necessariamente diferentes. Mas o papel de entrevistador que cabe ao Assistente Social coloca-lhe a tarefa de conduzir o diálogo, de direcionar para os objetivos que se pretendem alcançar.
· Reunião - São encontros grupais, que têm como objetivo estabelecer alguma espécie de refl exão sobre determinado tema. Mas, sobretudo, uma reunião tem como objetivo a tomada de uma decisão sobre algum assunto. As reuniões podem ocorrer com diferentes sujeitos – podem ser realizadas junto à população usuária, junto à equipe de profi ssionais que trabalham na instituição. Enfim, ela se realiza em todo espaço em que se pretende que uma determinada decisão não seja tomada individualmente, mas coletivamente. Essa postura já indica que, ao coletivizar a decisão, o coordenador de uma reunião se coloca em uma posição democrática.
· Visita domiciliar - Trata-se de um instrumento que tem como principal objetivo conhecer as condições e modos de vida da população usuária em sua realidade cotidiana, ou seja, no local onde ela estabelece suas relações do dia a dia: em seu domicílio. A visita domiciliar é um instrumento que, ao final, aproxima a instituição que está atendendo ao usuário de sua realidade, via Assistente Social. Assim as instituições devem garantir as condições para que a visita domiciliar seja realizada (transporte, por exemplo)
3. CONCLUSÃO
O ECA foi um avanço para a defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, no entanto, sobre as políticas públicas ainda não conseguimos trazer o espírito do ECA para os corações de todos brasileiros. Nem o poder público, nem a população, muito menos os próprios sujeitos de direitos (as crianças e os adolescentes) incorporaram o ECA na íntegra em seus modos de ver o mundo e em suas práticas. As políticas públicas aos poucos, em velocidade muito lenta, são elaboradas à luz do ECA e têm suas gestões orientadas pelos princípios da lei. O ECA completou 22 anos, Desde o início da vigência do Estatuto da Criança e do Adolescente, muita coisa mudou e houve avanços no que tange às políticas públicas voltadas para a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, entretanto a implementação e execução de novas ações e outras estratégias é um caminho que continua em construção e que precisa superar alguns desafios. Um destes desafios é o trabalho em rede, onde todos os serviços destinados ao atendimento a crianças e adolescentes possam oferecer, de fato, atendimentos de qualidade, articulando-se de forma a somar esforços com o objetivo de minimizar danos e promover os sujeitos que tiveram os seus direitos fundamentais violados. Um desafio permanente é a atenção a todos os direitos simultaneamente. O que defendemos na formação que fazemos com adolescentes é que o artigo 4º do ECA se cumpra garantindo o que chamamos de proteção integral e prioridade absoluta. Ou seja, todos os direitos devem se cumprir, uma vez que um direito chama o outro, e a ausência de um direito significa ameaça ao outro. 
Sem saúde, por exemplo, não é possível se vislumbrar uma educação perfeita e sem lazer a criança é privada do seu pleno desenvolvimento. Outro desafio é garantir que as políticas públicas sejam elaboradas de forma articulada e que os respectivos orçamentos se cumpram adequadamente. E, por fim, damos destaque ao desafio de se garantir que todo o Brasil assegure que a lei se cumpra igualmente de norte a sul. Há ainda muitas regiões mais vulneráveis e populações mais violentadas.
 
REFERÊNCIAS
BANDEIRA, Regina. ECA 30 anos: novos rumos para a proteção de crianças e jovens brasileiros. Agencia CNJ de Noticias. 16 de Junho de 2020. Disponível em: <<https://www.cnj.jus.br/eca-30-anos-novos-rumos-para-a-protecao-de-criancas-e-jovens-brasileiros. Acesso em 03 de Novembro de 2020.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Congresso digital 30 anos do ECA. 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/user/cnj/videos. Acesso em 03 de Novembro de 2020. 
Ministério da Cidadania - http://mds.gov.br/assuntos/crianca-feliz/crianca-feliz/a-primeira-infancia. Acesso em 03 de Novembro de 2020.
Gestão de políticas públicas e intersetorialidade: diálogo e construções essenciais para os conselhos municipais. Rev. Katálysis. Florianópolis v. 10 n. 2 p. 265-271 jul./dez. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rk/v10n2/a15v10n2.pdf. Acesso em 04 de Novembro de 2020. 
SOUSA, Charles Toniolo. A prática do assistente social: conhecimento, instrumentalidade e intervenção profissional; http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/k7maNx2767S70XHK8137.pdf. Acesso em 04 de Novembro de 2020.

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