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Introdução à Microbiologia

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Características 
estruturais e morfológicas 
de micro-organismos 
Mikros = pequeno, bios = vida e logos = ciência. 
Microbiologia é o estudo dos organismos e 
agentes impossíveis de serem observados a olho 
nu (inferiores a 1 mm de diâmetro) (micro-
organismos). 
O agente = seria um vírus pois não é 
considerado um ser vivo mas quando encontra a 
célula se modifica. 
Príon não é um vírus que é feito de proteína, ele 
é totalmente uma proteína e essa proteína é 
modificada. Então se fizermos o consumo de 
carne modificada, ela começa a modificar todas 
as proteínas normais, principalmente do sistema 
nervoso. Foi assim que surgiu a doença da vaga 
louca. 
 
E nenhum micro-organismo pode ser visto a olho 
nu? 
O cogumelo é um fungo e dá para ver. 
O maior organismo da Terra é um fungo, que é o 
Armillaria Ostoyae mais conhecido como 
"cogumelo de mel". Área ocupada: 9000 km². 
Peso: 605 toneladas. Idade entre 2400 e 8000 
anos. 
Não é um cogumelo que tem 9000 km². O fungo 
está crescendo por baixo da terra e o que vemos 
seria o órgão reprodutor. 
 
Fungos, parasitas e algas filamentosas são 
grandes e visíveis, assim como as bactérias: 
Macrocystis pyrifera e Armillaria ostoyae. 
 
O cogumelo tem aparelhos reprodutores, são 
macro-organismo e são policelulares. 
 
A Candida albicans são micro-organismos que 
vivem em colônias e são unicelulares (leveduras). 
 
A maioria das bactérias não dão para ver mas 
algumas são bem grandes, por exemplo: 
Epulopiscium fishelsoni (Gram+; gênero 
clostridium, 200 a 500 micrômetros de diâmetro). 
Normalmente as bactérias são bem menores. 
A Escherichia coli é uma enterobactéria, então 
ela vive no intestino e ela tem 1 micrômetro de 
tamanho. Se convertemos o Epulopiscium para 
metro, ele vai ter 500 metros e o Escherichia tem 
1 metro. 
Uma característica que fez eles perceberam que 
era bactéria foi que é procariota (não tem 
núcleo). 
Thiomargarita namibiensis possui 0,2 mm de 
diâmetro, ou seja, ela é muito grande. No 
microscópio comum dá para perceber que é uma 
bactéria e dá para individualizar cada uma. 
 
- E o vírus? 
É muito menor que uma célula. 
A bactéria começa a se observar na objetiva de 
100x no microscópio, se você consegue ver na 
de 40x, é uma levedura. 
nm = nanômetro. 
 
Os vírus não tem 1 nanômetro. 
Poliovírus (poliomelite) tem 30 nm. Ele é só 5 nm 
maior que o ribossomo da bactéria. 
Small pox virus (200 nm x 300 nm) dá a varíola. 
 
Os vírus só dão para ver no microscópio 
eletrônico. Porém em 2008, descobriram os vírus 
gigantes de DNA que infectam amebas. 
Esses vírus gigantes pertencem aos gêneros 
mimivírus, megavírus e pandoravírus e podem 
ser vistos ao microscópio ótico. Por exemplo, os 
mimivírus tem 400 nanômetros, cerca 2x maior 
que os vírus conhecidos. 
Temos os virófagos que são chamados também 
de vírus de vírus, vírus satélites e os Sputnik, ele 
infecta outro vírus. Este vírus que fez com que 
reacendesse a discussão se vírus são ou não um 
ser vivo. 
 
 
 
- Organização dos Seres Vivos 
Em 1969, Robert H. Whittaker propôs classificar 
os seres vivos em um sistema de 5 reinos, com 
base em suas similaridades e diferenças 
(semelhança morfológica). 
Reino Animalia (animais); 
Reino Plantae (vegetais); 
Reino Fungi (fungos); 
Reino Protista (algas e protozoários); 
Reino Monera (bactérias e arqueas). 
 
Mas com o tempo se percebeu que esta 
classificação não é o suficiente porque algumas 
estruturas porque não têm a mesma origem 
filogenética (ligação de ancestralidade). Por isso, 
precisamos uma característica fidedigna. 
 
O Carl Eoese em 1977 começou a fazer uma 
comparação nos seres vivos pelo DNA (ele 
buscava o gene que é comum a todos os seres 
vivos e precisava de um gene que não sofressem 
muita mutação de um organismo para outro e 
assim, ele escolheu o RNA ribossomal que 
possui entre 16s e 18s que é o tamanho do RNA. 
16s = procariotos; 18s = eucariotos). 
Assim, ele propôs a Arvores da Vida que diz que 
o Reino animal não é divido em reinos e sim em 
3 domínios, que são: domínios Bactérias ou 
Eubactérias; segundo domínio é o 
Archeabacterias e o terceiro domínio é o 
Eukarya. 
Dos 5 reinos, 4 são necessários para preencher o 
Eukarya. 
O único reino que sobrou (procariotos) preenche 
2 domínios inteiros. 
Poucas bactérias podem causar mal da gente. 
 
 
• Taxonomia 
É a ciência que classifica os organismos. 
Nós saímos do reino -> filo -> classe -> ordem -> 
família -> gênero -> espécie. 
 
Temos uma variedade enorme no reino mas 
subindo a pirâmide, a variedade vai diminuindo. 
No topo, já sabemos quem é. 
A nomenclatura científica é importante saber 
porque é mundial. 
 
 
- Classificação 
A nomenclatura desenvolvida no século XVIII 
pelo cientista sueco Carolus Linnaeus. - O 
sistema binomial: 
Nome científico em latim. 
Inicial maiúscula (gênero) e inicial minúscula no 2 
e 3 nomes (referentes à espécie e subespécie), 
grifado ou em itálico. 
Ex: Escherichia coli, Streptococcus mutans, 
Lactobacillus spp. (utilizada para designar mais 
de uma especie). 
 
 A abreviação "sp" é somente uma única espécie. 
A abreviação "spp" é mais de uma espécie. 
 
O spp. não é para colocar em itálico. 
 
Normalmente, quem está doente é quem tem só 
uma bactéria na uronálise. Quando tem duas 
espécies pode causar alguma doença mas é 
mais difícil. 
 
 
- E os vírus? 
Eles ficam sem uma categoria exata por conta 
que não se sabe se é ser vivo ou não. Os vírus 
são acelulares, por isso eles ficam de fora da 
categoria. 
Os vírus não tem células porque eles não são 
células. Os vírus não são desorganizados, eles 
tem as suas organizações só que é diferente da 
organização das células. 
O vírus é mais simples que a célula. O vírus 
guarda coisas importantes, que seria o seu 
material genético, que pode ser DNA ou RNA 
dependendo do vírus, que é o capsídeo viral (que 
seria o lugar que guarda o seu material genético), 
é proteico (só pode ser proteico) e é formado por 
estruturas que se chamam de capsômero (o seu 
conjunto forma um capsídeo). 
Para alguns vírus, é só isso e esses vírus são 
chamados de vírus não envelopados/vírus 
pelados/naked vírus. 
Alguns vírus tem outra camada que envolve que 
o capsídeo. Essa outra camada é chamada de 
envelope viral e é de natureza lipoprotéica. Os 
vírus não adquirem o envelope. 
O capsídeo só pode ser de natureza proteica, até 
pode ter outras coisas juntas mas é só proteica. 
Tem que ser proteico porque o que o vírus quer é 
multiplicar e é um vírus parasita ideal. 
Ele carrega o que precisa que é só a receita e 
depois se aproveita da célula para que ela 
reproduza. Se essa célula recebe a informação 
em forma de DNA ou de RNA, ela só vai 
conseguir traduzir em forma de proteína. 
A porção lipídica do vírus vem da célula. A célula 
vai colocar as proteínas do vírus entre a 
membrana plasmática e vai forçando a saída da 
membrana até romper. A membrana plasmática 
vai envolver o capsídeo e assim o vírus carrega 
com ele a porção lipídica da membrana. Isso se 
chama brotamento. 
 
Vírion = partícula viral completa e infecciosa. 
A porção de proteína só pode ser codificada pelo 
vírus e não pela célula. 
 
A proteína do envelope é um importante receptor 
e não pode ser da célula. Quando ele sai da 
célula, eles querem produzir mais progênie (são 
os filhos produzidos pelo vírus), então, ele 
precisa encontrar uma nova célula para se 
multiplicar. 
Então, a proteína viral funciona como uma chave 
e a fechadura que está na célula que ele vai se 
produzir. A proteína vai reconhecer a célula que 
ele vai se replicar. O vírus precisa do ribossomo 
porque é o ribossomo que vai produzir as 
proteínas que ele precisa. 
Tem relação espécie-específica, então nós não 
passamos algumas doenças para o cachorro e 
vice-versa, porque não temos os receptoresque 
o vírus precisa e eles também não tem. 
Tem vírus que saltam de espécie porque os 
receptores conseguem interagir com os nossos. 
 
Quando o vírus é envelopado, a proteína de 
reconhecimento está no envelope, se tirarmos o 
envelope, ele fica inativo porque não vai ter mais 
as proteínas de reconhecimento. O capsídeo só 
serve para proteger o material genético. 
O capsídeo quando não tem o envelope serve 
para proteger o material genético e para se ligar 
as células. 
Os vírus com envelope que é lipoprotéica, pode 
ser removida com sabão e álcool, assim, 
desestrutura o pacote envelope e tirando a 
possibilidade de infectar. Os vírus com envelope 
são mais frágeis, porque não pode ficar muito 
tempo no ambiente, então a contaminação tem 
que ser rápida. 
Quando não é envelopado, ele dura muito mais 
no ambiente, tipo meses. 
 
• Capsídeo viral 
O modo como os capsídeos interagem com o 
material genético vai dar forma ao vírus. 
O ácido nucléico é recoberto por um involucro 
formado por proteínas denominado capsídeo, 
compostos por subunidades chamadas 
capsômeros. 
Cada capsômero consiste em uma ou mais 
proteínas que são visualizadas ao microscópio 
eletrônico como partículas esféricas. 
Proteínas codificadas pelo genoma viral; 
Proteção e rigidez; 
Simetria: o arranjo dos capsômeros fornecem ao 
vírus a sua simetria geométrica. 
A organização pode ser cúbica, helicoidal (parece 
um fio) e complexa (bacteriófago T4). 
O bacteriófago só infecta célula procariota, ou 
seja, ele só mata bactérias. Ele não é cúbico e 
nem helicoidal, então a estrutura é complexa. 
Exemplo de complexa: família poxvirus (varíola) e 
é envelopado.

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