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Atividade avaliativa de psicopatologia

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ALUNA: LARISSA CAMILA LICORINI FÁVARO – 5º PERIODO DE PSICOLOGIA 
ATIVIDADE AVALIATIVA
Psicopatologia: questões gerais
A psicopatologia é uma disciplina científica que estuda a doença mental em seus vários aspectos e o seu objetivo é o fenômeno psíquico,mas somente os patológicos. A psicopatologia é uma ciência autônoma, mas nasce com a clínica psiquiátrica. Os fenômenos mentais patológicos são muitas vezes qualitativamente diferentes dos normais.
A psicopatologia tem relação a múltiplas abordagens e referenciais teóricas. As psicopatologias podem ser divididas em dois grupos: as explicativas e as descritivas. As explicativas baseiam-se em modelos teóricos ou achados experimentais e podem seguir uma orientação psicodinâmica, cognitiva, existencial, biológica ou social entre outras. Já as descritivas consiste na descrição e na categorização precisas de experiências anormais, como informamos pelo paciente e observadas em seu comportamento.
Para a fenomenologia, tudo o que existe é fenômeno e só existem fenômenos, ou seja, todo objeto aparente que se apresenta á nossa consciência. A consciência é doadora de sentido ás coisas, tem o poder de constituir e criar essências. A fenomenologia descreve experiências psicológicas subjetivas, e seu objeto é o que aparece na consciência , ela centra-se na vivência da coisas em si.
O método fenomenológico utiliza como instrumento a mente do entrevistador, sua experiência emocional e cognitiva. Trata-se de método empírico que enfoca dados subjetivos. As vivências dos pacientes não podem ser percebidas diretamente como fenômenos físicos.
A semiologia é a ciência dos signos e signo é um sinal provido de significado, representa a ligação de um significante e um significado. Existe três tipos de signos e ícones que há uma semelhança entre o significado, o indicador que se caracteriza pela existência de uma relação de continuidade e símbolo em que a relação é convencional e arbitrário.
A semiologia estuda os sinais e sintomas das enfermidades, esse estudo inclui a identificação das alterações físicas e mentais, a ordenação dos fenômenos observados e a formulação de diagnóstico. Os sinais são objetivos, são verificados pela observação direta, podendo ser percebidos pelo próprio paciente ou outra pessoa.
Introdução á Semiologia
A semiologia é um campo de grande importância para o uso da linguagem, da música, das artes em geral e de todos os campos do conhecimento e atividades humanas que inclui a interação e comunicação. A semiologia psicopatologia é o estudo dos sinais e transtornos mentais.
Charles Morris discrimina três campos no interior da semiologia: a semântica que é responsável pelo estudo das relações entre os signos, a sintaxe que compreende as regras e as leis que rege as relações entre vários signos e a pragmática que se ocupa das relações entre os signos e seus usuários em situações e contextos sociais.
O signo é o elemento nuclear da semiologia, é um sinal especial, sempre provido de significação. Os signos de maior interesse para a psicopatologia são os sinais comportamentais objetivos, verificáveis pela observação direta do paciente, e os sintomas.
O ícone é um tipo de signo em que o elemento significante evoca imediatamente o significado devido uma grande semelhança entre eles. O símbolo por sua vez é um tipo de signo totalmente diferente do ícone e do indicador, o elemento significante e o objeto ausente são distintos em aparência e sem relação de continuidade, não há qualquer relação direta entre eles. Por isso, o sentido e o valor de um símbolo dependem necessariamente das relações que este mantém com os outros símbolos do sistema simbólico total.
Os sintomas médicos e psicopatológicos têm como signos uma dimensão dupla, eles são tanto símbolo quanto indicador, o sintoma como índice sugere uma disfunção que está em outro ponto do organismo ou do aparelho psíquico.
Os sintomas psicopatológicos ao serem nomeados pelo médico ou paciente passam a ser símbolos linguísticos no interior de uma linguagem e adquire o status de símbolo. E a semiologia psicopatológica, cuida espeficicamente do estudo dos sinais e sintomas produzidos pelos transtornos mentais, os signos sempre contêm uma dupla dimensão.
A semiologia pode ser dividida em duas grandes subáreas, a primeira é a semiotécnica que se refere a técnicas e procedimentos específicos de observação e coleta de sinais e sintomas, para a semiotécnica em psicopatologia é importante a observação minuciosa atenta e perspicaz do comportamento e do conteúdo do discurso do paciente. Já a semiogênese é o campo de investigação de origem, dos mecanismos de produção do significado e do valor diagnóstico e clínico dos sinais e sintomas.
Na prática clínica, os sinais e sintomas não ocorrem de forma aleatória, surgem em certas associações, desta forma as síndromes como agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas. A Síndrome é puramente uma definição descritiva de um conjunto momentâneo e recorrente de sinais e sintomas.
Nas entidades noslógicas ou transtornos, busca-se identificar mecanismos psicológicos e psicopatológicos característicos, antecedentes genético-familiar algo específicos e respostas a tratamentos e intervenção mais ou menos previsíveis.
Em psicopatologia e psiquiatria o trabalho é realizado no âmbito das síndromes, pois na maioria das vezes o diagnostico precisa de entidades nosológicas, doenças ou transtornos específicos é difícil ou incerto.
Definição de Psicopatologia
A psicopatologia é um ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença ou transtorno mental, causas, mudanças estruturais e funcionais e suas formas de manifestação. Pode ser definida como conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano.
A psicopatologia não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori, também se deve rejeitar qualquer tipo de dogma, qualquer verdade pronta e intocável, ou seja a psicopatologia requer uma cientificidade e público constante.
O campo da psicopatologia incluiu uma variedade de fenômenos humanos especiais, associados ao que se denominou historicamente de doença mental. A psicopatologia é uma ciência autônoma e não um prolongamento da neuropsicologia ou da psicologia e é tido como uma das abordagens possíveis do ser humano mentalmente, uma parte do que compõe o saber clínico, mas não o único saber o conhecimento.
A ciência requer um pensamento conceitual sistemático desta forma ocultando em todo individuo algo que não se consegue e a psicopatologia sempre perde aspectos essenciais do ser humano, sobretudo nas dimensões existenciais, estéticas, éticas e metafísicas.
No sintomas psicopatológicos dois aspectos básicos devem ser levados em consideração: a forma dos sintomas, isto é a sua estrutura básico e o seu conteúdo, aquilo que preenche a alteração estrutural. 
Patogênese representa o processo de como os diferentes sintomas da psicopatologia se formam e se estrutura e a configuração e preenchimento dos conteúdos dos sintomas é denominado de patoplatisa. Embora sejam pessoais, singulares, os conteúdos dos sintomas são extraídos pelos temas centrais da existência humana e são temas que representam uma espécie de subtrato que participa como ingrediente fundamental na constituição da experiência psicopatológica.
O estudo do transtorno mental, se inicia pela observação cuidadosa de suas manifestações, a observação articula-se dialeticamente com a ordenação dos fenômenos. Pode-se distinguir três tipos de fenômenos humanos para a psicopatologia que são os fenômenos semelhantes em todas ou quase todas as pessoas, fenômenos em parte semelhantes e em partes diferentes e fenômenos qualitativamente novos, distintos das vivências normais.
Conclusão
Pela observação dos aspectos analisados a psicopatologia é uma ciência autônoma relacionada com abordagens e referenciais teóricas diferentes, podendo ser divididas em explicativas e descritivas, na qual a primeira baseia-se na teoria e a segunda categorização das experiências.A semiologia sendo a ciência dos signos representa a ligação de um significante e um significado podendo ser divididas em duas grandes áreas que é a semiotécnica que está relacionada aos sinais e sintomas e a semiogênese que investiga os mecanismos de produção do significado e valor diagnostico e clínico dos sinais e sintomas.
Em relação aos sintomas psicopatológicos dois aspectos devem ser levados em consideração que é a forma dos sintomas e o seu conteúdo. Sendo assim para o estudo do transtorno mental é necessário a observação cautelosa das manifestações e a ordenação dos fenômenos.

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