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ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - GESTÃO - 2021-52

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27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
1/10
ATIVIDADE - SEMANA DE CONHECIMENTOS GERAIS - GESTÃO - 2021/52
Período:24/05/2021 19:00 a 27/06/2021 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:1,50
Gabarito:Gabarito será liberado no dia 12/07/2021 00:00 (Horário de Brasília)
Nota obtida:
1ª QUESTÃO
Confiança não é um luxo, mas uma necessidade. Basta lembrarmos, por exemplo, que o fundamento da
comunicação é a confiança. A comunicação em si é sempre um processo frágil. Estudiosos da comunicação
afirmam que as palavras que falamos às pessoas podem produzir seis tipos diferentes de mensagens: (1) o
que você quer dizer, (2) o que você diz de fato, (3) o que a outra pessoa ouve, (4) o que a outra pessoa
pensa que ouve, (5) o que a outra pessoa diz sobre o que você disse, e (6) o que você pensa que a outra
pessoa disse sobre o que você disse. Perceba que há inúmeras vulnerabilidades nos processos
comunicativos. Ou seja, é fácil surgirem desentendimentos e incompreensões. Adicione neste cenário o
orgulho, a vaidade, a incapacidade de perdoar, as provocações gratuitas que caracterizam as disputas entre
seres humanos. Cria-se um ambiente irracional, truculento, desfavorável à resolução de problemas sociais
(tanto os simples como os complexos). A evidente fragilidade da comunicação é superada - ou, pelo menos,
mitigada - com o aumento da confiança entre os interlocutores.
 
LADO, Davi.  Confiança: o laço óbvio que nos une. G1, 2020. Disponível em: 
https://g1.globo.com/politica/blog/matheus-leitao/post/2020/01/11/confianca-o-laco-obvio-que-nos-
une.ghtml > Acesso em: 21 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
Para que haja efetividade na comunicação interpessoal, não é preciso confiança, basta decodificar a mensagem
emitida.
Basicamente, em um ato de comunicação, ou entendemos o que o emissor diz ou acabamos por não compreendê-lo.
São vários os resultados que podem ser alcançados em um processo comunicativo, o que mostra a fragilidade da
comunicação.
A comunicação só é efetiva quando o receptor da mensagem consegue adequar a visão do autor à sua compreensão
da realidade.
A fragilidade da comunicação só poderá ser vencida caso os receptores passarem a aceitar sem questionamentos a
mensagem do enunciador.
2ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
2/10
Todos os anos, a Oxford Dictionaries, departamento da Universidade de Oxford responsável pela publicação
de dicionários, elege uma nova palavra para língua inglesa. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post-
truth”, que em português significa pós-verdade. Tal termo tem a ver com o atual quadro de vasta
disseminação de boatos na internet, ocorrendo paralelamente um enfraquecimento do poder de influência
da Imprensa Tradicional, que observa a migração de seu público para esses sites não confiáveis.  Leia a
seguir trecho da reportagem do Nexo Jornal repercutindo o anúncio da Oxford Dictionaries.
 
“Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um substantivo “que se relaciona ou
denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que
apelos à emoção e a crenças pessoais”. 
A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por
exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump
não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história. 
Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em
1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há
cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016.
“‘Pós-verdade’ deixou de ser um termo periférico para se tornar central no comentário político, agora
frequentemente usado por grandes publicações sem a necessidade de esclarecimento ou definição em suas
manchetes”, escreve a entidade no texto no qual apresenta a palavra escolhida.”
 
FÁBIO, André Cabette. O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de
Oxford.  Disponível em < goo.gl/LYQ3q8>. Acesso em: 15 maio 2021.
 
A partir das informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
 
I. Mesmo com o grande alcance das novas mídias sociais advindas da revolução digital, a imprensa oficial
continua monopolizando o mercado da informação.
II. No contexto da pós-verdade, os indivíduos se deixam levar por sentimentos e crenças e acabam
acreditando em notícias falsas.
III. O pico do uso do termo pós-verdade ocorreu em 2016, tornando-se um assunto de grande importância
para a esfera política.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III.
3ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
3/10
Kimberly Ann Elliott, baseando-se nessa interação com a burocracia, explica a relação entre os diferentes
atores envolvidos e classifica a corrupção em: pequena e grande. Sobre os atores, estes compreendem:
agentes privados, agentes públicos eleitos (representantes/políticos) e agentes públicos não eleitos
(burocratas, por exemplo). Com isso, tem-se a seguinte configuração:
• CORRUPÇÃO PEQUENA: agentes privados interagem com funcionários públicos não elegíveis
(principalmente de escalões administrativos inferiores). Os esquemas envolvidos nessa interação, por sua
vez, envolvem impostos, leis, licenças, alocação discricionária de benefícios do governo (subsídios para
moradia, bolsas de estudo, empregos, por exemplo);
• CORRUPÇÃO GRANDE: envolve agentes privados em contato com altos escalões do governo (líderes
políticos ou representantes eleitos e a burocracia ou funcionário não eleitos). Tratam-se das decisões
governamentais que precisam do alto escalão para ser efetivadas, a saber: aquisição de altos valores –
equipamentos militares, aviões civis ou obras de infraestrutura –, políticas de alocação de crédito ou
subsídios industriais, e demais decisões envolvendo políticas públicas de grande impacto (ELLIOTT, 2002).
 
BATAGLIA, Murilo Borsio; FARRANHA, Ana Claudia. Controle social e acesso à informação: o papel da
transparência passiva no enfrentamento à corrupção. Interfaces Científicas - Direito. Aracaju,  v.6, n.3  p.
27-42, jun/2018.
  
Considerando as informações apresentadas, analise as afirmações a seguir.
  
I. A corrupção ocorre apenas quando os atos praticados dizem respeito a leis, licenças e oferta de empregos.
II. O nível de poder dos agentes envolvidos nos atos de corrupção define a classificação do tipo de
corrupção praticada: grande ou pequena.
III. A corrupção grande envolve geralmente atos ilícitos realizados no contexto de políticas públicas de
grande impacto.
  
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
II e III, apenas.
4ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
4/10
Anualmente, a Oxford Dictionaries, departamento da renomada Universidade de Oxford, situada no Reino
Unido, responsável pela elaboração de dicionários, elege um novo termo para compor a língua inglesa. Tal
escolha tem em vista termos e expressões que foram relevantes nas comunicações na atualidade, o que
valida sua inserção no vocabulário da língua. No ano de 2016, o termo escolhido foi “post-truth”, que em
português significa “pós-verdade”. Este termo foi utilizado pela primeira vez em 1992, pelo dramaturgo
sérvio Steve Tesich, porém, o pico de seu uso veio em 2016, na medida que as novas tecnologias têm
facilitado a prática de divulgação de notícias falsas. Conforme reportagem do Nexo Jornal, repercutindo o
anúncio da Oxford Dictionaries,  o termo pós-verdade é utilizado por aqueles que consideram que a
verdade está cada vez mais perdendo espaço dentro do debate político. Entre os recentes episódios em que
este termo surgiu temos a campanha eleitoral de Donald Trump e o referendo pelo Brexit, movimento pela
saída da Grã-Bretanhada União Europeia, visto que ambos se valeram de notícias falsas de maneira
indiscriminada para corroborar seu ponto de vista e, dessa forma, atrair mais simpatizantes. Enquanto a
campanha do atual presidente dos Estados Unidos divulgava informações como: Barack Obama é fundador
do Estado Islâmico, o movimento separatista europeu disseminava histórias como a de que havia um custo
semanal de US$ 470 milhões para a Grã-Bretanha com sua permanência na União Europeia. Diante deste
cenário, especialistas entendem que a propagação de mentiras faz parte de uma estratégia de apelação aos
preconceitos dos indivíduos visando radicalizar o posicionamento da população.
A esse respeito, leia a seguir trecho da reportagem publicada pelo Nexo Jornal sobre a pós-verdade e o
papel das novas tecnologias nesse contexto.
“NOVAS MÍDIAS
Plataformas como Facebook, Twitter e WhatsApp favorecem a replicação de boatos e mentiras. Grande parte
dos factóides são compartilhados por conhecidos nos quais os usuários têm confiança, o que aumenta a
aparência de legitimidade das histórias. Os algoritmos utilizados pelo Facebook fazem com que usuários
tendam a receber informações que corroboram seu ponto de vista, formando bolhas que isolam as
narrativas às quais aderem de questionamentos à esquerda ou à direita.”
 
FÁBIO, André Cabette. O que é ‘pós-verdade’, a palavra do ano segundo a Universidade de
Oxford.  Disponível em < goo.gl/LYQ3q8>. Acesso em 15 maio 2021.
 
Considerando as informações acima, analise as afirmações a seguir.
 
I. O conceito de pós-verdade surgiu nos anos 1990, embora tenha ganhado maior destaque nos últimos
tempos com a maximização do problema das fake news.
II. As fake news são uma forma de resistência às mentiras disseminadas pela imprensa oficial, sendo vistas
como fontes de informação seguras pelos usuários.
III. Como, muitas vezes, a pessoa que propaga uma notícia falsa é amigo ou familiar dos usuários, tais
indivíduos acabam acreditando nos falsos boatos.
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
I e II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
5/10
5ª QUESTÃO
TEXTO 1
“O poder não precisa de justificação, sendo inerente à própria existência das comunidades políticas; o que
ele realmente precisa é legitimidade”.
 
ARENDT, Hannah. Sobre a violência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.
 
TEXTO 2
 
Podemos afirmar que a noção de legitimidade nas sociedades democráticas traduz-se como “consenso”, ou
seja, a conformidade que existe em uma dada sociedade sobre suas estruturas, hierarquia, orientação,
autoridade, governo etc.
O conceito de legitimidade do Estado idealizado por Rousseau e que se funda no exercício da soberania
popular é adotado até os dias de hoje pelos países de civilização ocidental e que adotam o sistema
democrático, associando-se o poder legítimo ao governo que atende aos preceitos de uma carta
constitucional e, portanto, aos anseios do seu povo, verdadeiro soberano e detentor do poder.
 
PINTO, Márcio Morena. A legitimidade do poder político: revisitando as teorias contratualistas. Disponível
em: < https://marciomorena.jusbrasil.com.br/artigos/121944028/a-legitimidade-do-poder-politico-
revisitando-as-teorias-contratualistas . Acesso em: 15 maio 2021.
 
A partir da leitura dos textos 1 e 2, analise as afirmações a seguir e a relação proposta entre elas.
 
I. Os textos 1 e 2 apresentam visões complementares acerca da ideia de que o poder faz parte da vida
política das sociedades democráticas, porém, sua atribuição deve ser pautada no princípio de legitimidade.
 
PORQUE
 
II. A existência da democracia depende da garantia de que o poder será atribuído aos representantes
políticos a partir da participação da sociedade, impedindo, dessa forma, a instalação de regimes autoritários,
ilegítimos.
 
Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
As afirmações I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I.
As afirmações I e II são proposições verdadeiras, mas II não é uma justificativa correta da I.
A afirmação I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.
A afirmação I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.
As afirmações I e II são proposições falsas.
6ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
6/10
Do ponto de vista teórico a questão da tolerância foi debatida especialmente a partir da “Carta acerca da
tolerância” de John Locke passando pelas reflexões de Voltaire, Kant, Marcuse, Popper, Bobbio, Walzer, por
exemplo. Todos aqueles que refletiram sobre a questão afirmaram ideias parecidas. Toda religião deve ser
aceita, exceto aquela que pregar a violência e destruição da própria sociedade. Essa ideia central pode ser
sintetizada no chamado “paradoxo da tolerância”, ou seja, a noção de que a tolerância ilimitada é coveira da
própria tolerância. Em outras palavras, para a manutenção de uma comunidade tolerante é necessário o
direito de não tolerar o intolerante. Por isso é um paradoxo: na comunidade multicultural tolerante tudo
deve ser tolerado menos os intolerantes.
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
Pensadores como Voltaire, Kant, Marcuse defende a liberdade de crença em sua totalidade, o que inclui o direito de
uso da violência para defender suas matrizes religiosas.
O paradoxo da tolerância, conforme o texto sugere, reside na ideia de que não podemos ser tolerantes com aqueles
que pregam a intolerância.
Sem a liberdade religiosa ilimitada, as comunidades podem perder seus traços culturais, daí a importância de tolerar
mesmo aquelas religiões com doutrinas pautadas na violência.
O preceito da tolerância defende a exclusão social daqueles que apresentarem posturas intolerantes para com
segmentos religiosos minoritários.
A ideia de tolerância é meramente filosófica, não havendo a previsão do uso deste conceito no meio jurídico.
7ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
7/10
Disponível em: <https://www.humorpolitico.com.br/author/alecrim/ > Acesso em: 23 maio 2021.
 
Tendo em vista a leitura da charge e as discussões sobre fake news e controle social realizadas ao longo da
Semana de Conhecimentos Gerais, analise as afirmações a seguir.
 
I. A crítica da charge reside na descrença do indivíduo acerca da forma como os agentes públicos controlam
o orçamento do país.
 II. A fala do personagem indica que certas “notícias falsas” são toleradas quando é de interesse dos agentes
públicos. 
 III. A contradição discutida pela charge consiste no fato de que a notícia falsa está sendo veiculada pela
imprensa oficial, que deveria informar os fatos. 
 
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.
8ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
8/10
O Brasil vivencia episódios recorrentes de intolerância religiosa como a vandalização e destruição de locais
de culto das religiões de matriz africana. É importante reafirmar algumas lições da experiência histórica
destes últimos séculos que foram devidamente absorvidas pelo sistema jurídico contemporâneo. Vale
ressaltar de partida que a noção de “tolerância” ganhou importância no início do período moderno como
um desafio para os Estados ocidentais: construir um arcabouço jurídico e institucional para viabilizar a
coexistência de múltiplas religiões em seu interior. O estopim foi a Reforma protestante e a insatisfação de
diversos líderes seculares com abusos políticos cometidos pelo clero católico daquele período. Desde então,
o conceito de tolerância passou a significar de modo geral a convivência de crenças antagônicas no mesmo
corpo social. No plano pessoal, tolerância é a capacidade mental de compreenderque o outro tem opiniões,
critérios, crenças diferentes.
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta. 
ALTERNATIVAS
A partir da Reforma protestante, houve aumento da intolerância religiosa, o que revela os danos da coexistência de
múltiplas culturas.
O conceito de tolerância só pode ser aplicado em discussões sobre liberdade religiosa, pois é um direito previsto em
lei.
Ser tolerante não é apenas respeitar a liberdade religiosa, mas sim as ideias, opiniões e critérios do outro.
São raros os episódios de intolerância religiosa registrados no Brasil, o que reflete nossa construção democrática.
A tolerância só é alcançada com a manutenção de um sistema religioso hegemônico e forte, como havia antes da
Reforma Protestante.
9ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
9/10
À luz do Direito, os relatos recentes de ataques aos locais de culto de religiões de matrizes africanas são
criminosos; seus autores precisam ser identificados e punidos na forma de lei. Estes atentados à liberdade
religiosa não são casos de “politicamente correto”, “etiqueta social” ou “ética pessoal”, são casos de violação
constitucional. A Constituição de 1988 protege a liberdade religiosa (Art.5º VI) e preconiza a laicidade
estatal (Art.19, I). Destruir o local de culto religioso é violação grave da liberdade religiosa. Vale ressaltar o
Artigo 18 da Declaração Universal dos Direitos Humanos que afirma: “Todo ser humano tem direito à
liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou
crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela
observância, em público ou em particular”. No paradigma do Estado Democrático de Direito tudo deve ser
tolerado exceto aquilo for crime. O cidadão tem o direito de fazer o que quiser, menos cometer crimes. O
limite das liberdades (inclusive religiosa) é a lei estabelecida pela comunidade política. Ninguém pode
alegar “liberdade religiosa” nem “liberdade de expressão” para cometer crimes previstos em lei. “Ninguém
será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as
invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa
fixada em lei” (Art.5º, VIII, CF/88).
 
LEITE, MATHEUS. Liberdade não é uma via de mão única.  G1, 2019. Disponível em:
https://www.ibdr.org.br/publicacoes/2019/9/16/liberdade-no-uma-via-de-mo-nica-davi-lago-no-g1 >
Acesso em: 23 maio 2021.
 
Considerando as informações apresentadas, assinale a opção correta.
ALTERNATIVAS
Ataques a templos religiosos de religiões as quais consideramos impróprias ou contra os valores morais são
inerentes à liberdade de expressão.
As leis brasileiras não preveem o enquadramento de ataques violentos a outras religiões enquanto crimes passíveis
de punição.
Todos têm direito à liberdade religiosa, porém a manifestação de determinadas crenças podem ser coibidas mediante
vontade social.
A liberdade religiosa é protegida pela Constituição Federal, cabendo o enquadramento daqueles que venham a
cometer crimes ligados à intolerância religiosa
A comunidade religiosa tem proteção legal para construir novas legislações em seu favor em detrimento da ação da
comunidade política.
10ª QUESTÃO
27/05/2021 Unicesumar - Ensino a Distância
10/10
CAPÍTULO II
 
DO ACESSO A INFORMAÇÕES E DA SUA DIVULGAÇÃO
 
Art. 7º O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre outros, os direitos de obter:
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, bem como sobre o local onde poderá
ser encontrada ou obtida a informação almejada;
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou acumulados por seus órgãos ou
entidades, recolhidos ou não a arquivos públicos;
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade privada decorrente de qualquer
vínculo com seus órgãos ou entidades, mesmo que esse vínculo já tenha cessado;
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada;
V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, inclusive as relativas à sua política,
organização e serviços;
VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, utilização de recursos públicos, licitação,
contratos administrativos; e
VII - informação relativa:
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e
entidades públicas, bem como metas e indicadores propostos;
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de
controle interno e externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios anteriores.
 
BRASIL. LEI Nº 12.527, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011. Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm > Acesso em: 21 maio 2021.
  
Considerando as informações apresentadas sobre os direitos implicados na Lei de Acesso à Informação,
analise as afirmações a  seguir.
  
I. A Lei de Acesso à informação garante o direito do cidadão de receber orientações sobre o local em que os
dados a serem verificados estão disponíveis.
II. Cidadãos podem solicitar acesso a informações que dizem respeito a fatos como auditorias e inspeções
do setor público.
III. As informações a serem repassadas àqueles que fizerem uso dos preceitos da Lei de Acesso à informação
devem ser integrais e autênticas.
  
É correto o que se afirma em
ALTERNATIVAS
I, apenas.
II, apenas.
III, apenas.
I e II, apenas.
I, II e III.

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