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Impacto Europeu na Cultura Indígena

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1 
 
EUROCENTRISMO 
Começar a contar a história pela chegada 
dos europeus e contar a história indígena 
pela perspectiva europeia. 
“Colombo não conheceu a América, mas 
reconheceu”. 
ALTERIDADE 
O que é característico do outro, é a 
capacidade de se colocar no lugar do 
outro na relação interpessoal. Desrespeitar 
a alteridade foi o que os europeus fizeram 
quando chegaram ao Brasil, tentando 
fazer com que os indígenas se vestissem, 
falassem e seguissem uma religião como 
a deles. 
Na cabeça dos europeus, os indígenas 
precisavam ser salvos, fazer com que 
falem a língua deles, catequizá-los e 
ensiná-los. 
RELATIVISMO CULTURAL 
Uma cultura não pode ser julgada a partir 
dos valores de outra sociedade- não 
existem grupos superiores e inferiores. 
Durante muito tempo, acabar com a 
cultura indígena foi considerado 
progresso/modernidade. 
TUPI-GUARANI 
É suposto que antes da chegada dos 
europeus, este grupo possuía mais de um 
milhão de integrantes e após 1500, 
reduziu-se para menos de 190 mil. 
 Dividiam o trabalho por gênero; 
 Poligamia (dependendo da posição 
na tribo); 
 Índios guerreiros (estavam em 
constante guerra com outras tribos); 
 Praticavam a antropofagia (ritual 
indígena de comer os inimigos 
derrotados para absorver o melhor 
deles); 
 Para os tupis, todos os indígenas 
que não falavam tupi-guarani eram 
chamados de tapuias. 
GUERRA JUSTA 
Escravização dos índios que não acei-
tassem pacificamente a Evangeliza-
ção/dominação européia. 
LÍNGUA GERAL 
Língua que misturava o português e o 
tupi. Foi a língua mais falada no Brasil 
durante séculos. 
RESISTÊNCIA 
 Houve muitas guerras entre 
jesuítas e indígenas; 
 Houve o sincretismo religioso 
(os indígenas fingiam adorar os 
santos católicos, assim como os 
africanos, para assim poder 
adorar suas próprias divindades 
em secreto); 
ESCAMBO 
Troca de objetos pelo pau-brasil, que 
não tinha valor para um, era extrema-
mente valioso para o outro. Os portu-
gueses trocavam itens de metal, que 
era comum para eles por pau-brasil, 
que era muito valioso na Europa, pois 
podia ser usado em construções, na 
extração de tinta e etc. 
ESCRAVIZAÇÃO INDÍGENA 
Os jesuítas eram contrários a 
escravização e lutaram contra ela por 
muito tempo, defendiam que os 
indígenas mereciam ser salvos, não 
escravizados. 
 
2 
 
Durante o trabalho escravo houve 
muitos maus tratos, pois eles não 
entediam a necessidade dos europeus 
de plantar e colher excedentes (afinal, 
os indígenas plantavam e caçavam 
para subsistência e não visavam 
lucro/alimentavam o capitalismo). Eram 
mau tratados, pois muitos índios 
homens se recusavam a trabalhar por 
exemplo na agricultura, pois aquilo era 
parte das obrigações das mulheres na 
cultura deles. 
POLÍTICA POMBALINA 
A política pombalina expulsou os 
jesuítas do Brasil em 1759, passando 
o controle dos indígenas para a Coroa 
Portuguesa, que criou o Diretório dos 
Índios, com esta política houve a 
proibição da escravidão indígena e os 
índios passaram a ser súditos livres da 
Coroa, no entanto, eram obrigados a 
se comportar como os portugueses 
(não podiam falar sua língua nativa, 
adorar seus deuses, seguir sua 
cultura). 
Aboliu-se a distinção entre índios e 
portugueses e estimulado o casamento 
entre ele (por conta da política de 
branqueamento da população). 
TERRAS INDÍGENAS 
Com a política pombalina os indígenas 
receberam terras no interior do país e 
ali se estabeleceram, no entanto hoje 
há uma disputa por estas terras, por 
conta da exploração madeireira, 
agricultura, pecuária,... 
FUNAI 
A Fundação Nacional do Índio, faz a 
intermediação entre os índios e a 
sociedade e cuida e garante os 
interesses indígenas.

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