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27/05/2021 Conteúdo https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/ultra/courses/_699315_1/cl/outline 1/4 Revisar envio do teste: AS_II Usuário Murilo Vieira Guidoni CRUZ_EAD_Letras - Português e Japonês (Licenciatura)_2A_20211 Curso LITERATURA PORTUGUESA: POÉTICA - 60h_Turma_01_032021 Teste AS_II Iniciado 26/03/21 00:14 Enviado 26/03/21 00:21 Status Completada Resultado da tentativa 0,8 em 0,8 pontos Tempo decorrido 6 minutos Resultados exibidos Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários Pergunta 1 Questão anulada. Selecione uma das alternativas para que a pontuação seja atribuída. Leia o soneto a seguir para responder à questão: Enquanto quis Fortuna que tivesse Esperança de algum contentamento, O gosto de um suave pensamento Me fez que seus versos escrevesse. Porém, temendo Amor que aviso desse Minha escritura a algum juízo isento, Escureceu-me o engenho com tormento, Para que seus enganos não dissesse. Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos A diversas vontades! Quando lerdes Num breve livro casos tão diversos, Verdades puras são, e não defeitos... E sabei que, segundo o amor tiverdes, Tereis o entendimento de meus versos! Fortuna: Destino, sorte. Juízo isento: a alguém inocente. Engenho: arte, capacidade de escrever, razão. 0,2 em 0,2 pontos 27/05/2021 Conteúdo https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/ultra/courses/_699315_1/cl/outline 2/4 Resposta Selecionada: d. Resposta Correta: b. Comentário da resposta: Podemos dizer que o principal recurso utilizado pelo poeta neste soneto é o hipérbato, a inversão da ordem dos elementos da oração. Podemos dizer que este recurso associado à temática revela que o uso do hipérbato serve para: expressar o paradoxo de um amor não correspondido, temática reforçada pelo uso da inversão sintática. imitar, por meio da obscuridade sintática dessa figura de linguagem, o escurecimento do engenho que o tormento do Amor impôs ao sujeito. O hipérbato, pela inversão sintá�ca, confere certa obscuridade à expressão. Pode-se dizer que cria no poema o efeito de sen�do que reproduz o escurecimento do engenho que o amor, por meio do tormento, impôs ao poeta. Pergunta 2 Resposta Selecionada: d. Resposta Correta: d. Comentário da resposta: Leia os tercetos do soneto "Enquanto quis Fortuna que tivesse..." Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos A diversas vontades! Quando lerdes Num breve livro casos tão diversos, Verdades puras são, e não defeitos... E sabei que, segundo o amor tiverdes, Tereis o entendimento de meus versos! Nestas duas estrofes, o poeta diz que: Aqueles que estão sujeitos ao Amor, quando lerem o que o poeta escreve, devem acreditar que são verdades e que o entendimento que terão dos versos está ligado diretamente ao amor que também eles, os leitores, experimentaram. Aqueles que estão sujeitos ao Amor, quando lerem o que o poeta escreve, devem acreditar que são verdades e que o entendimento que terão dos versos está ligado diretamente ao amor que também eles, os leitores, experimentaram. Os leitores que são evocados pelo sujeito devem acreditar que ele fala a verdade e devem saber que quanto mais tiverem amado, mais compreenderão o que o poeta fala. Pergunta 3 Questão anulada. Selecione uma das alternativas para que a pontuação seja atribuída. Leia o soneto a seguir para responder à questão: Enquanto quis Fortuna que tivesse 0,2 em 0,2 pontos 0,2 em 0,2 pontos 27/05/2021 Conteúdo https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/ultra/courses/_699315_1/cl/outline 3/4 Resposta Selecionada: a. Resposta Correta: a. Comentário da resposta: Esperança de algum contentamento, O gosto de um suave pensamento Me fez que seus versos escrevesse. Porém, temendo Amor que aviso desse Minha escritura a algum juízo isento, Escureceu-me o engenho com tormento, Para que seus enganos não dissesse. Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos A diversas vontades! Quando lerdes Num breve livro casos tão diversos, Verdades puras são, e não defeitos... E sabei que, segundo o amor tiverdes, Tereis o entendimento de meus versos! Fortuna: Destino, sorte. Juízo isento: a alguém inocente. Engenho: arte, capacidade de escrever, razão. O soneto "Enquanto quis Fortuna que tivesse...", de Camões possui hipérbatos, ou seja, inversões da ordem normal da oração. A ordem direta mais adequada para o segundo quarteto seria: Porém o Amor escureceu-me o engenho com tormento temendo que minha escritura desse aviso a algum juízo isento. Porém o Amor escureceu-me o engenho com tormento temendo que minha escritura desse aviso a algum juízo isento. O Amor, personificado no poema, escurece o engenho, ou seja, �ra a razão do sujeito para que ele não avisasse aos inocentes (a algum juízo isento) sobre os males que esse mesmo Amor faz às pessoas. Pergunta 4 Questão anulada. Selecione uma das alternativas para que a pontuação seja atribuída. Leia o soneto a seguir para responder à questão: Enquanto quis Fortuna que tivesse Esperança de algum contentamento, O gosto de um suave pensamento 0,2 em 0,2 pontos 27/05/2021 Conteúdo https://bb.cruzeirodosulvirtual.com.br/ultra/courses/_699315_1/cl/outline 4/4 Quinta-feira, 27 de Maio de 2021 18h10min13s BRT Resposta Selecionada: c. Resposta Correta: b. Comentário da resposta: Me fez que seus versos escrevesse. Porém, temendo Amor que aviso desse Minha escritura a algum juízo isento, Escureceu-me o engenho com tormento, Para que seus enganos não dissesse. Ó vós que Amor obriga a ser sujeitos A diversas vontades! Quando lerdes Num breve livro casos tão diversos, Verdades puras são, e não defeitos... E sabei que, segundo o amor tiverdes, Tereis o entendimento de meus versos! Fortuna: Destino, sorte. Juízo isento: a alguém inocente. Engenho: arte, capacidade de escrever, razão. O soneto "Enquanto quis Fortuna que tivesse...", de Camões, possui hipérbatos, ou seja, inversões da ordem normal da oração. A ordem direta mais adequada para o primeiro quarteto seria: Enquanto quis Esperança de algum contentamento [que a] Fortuna tivesse o gosto de um suave pensamento [isso] Me fez que seus versos escrevesse. Enquanto [a] Fortuna quis que [eu] tivesse esperança de [obter] algum contentamento, o gosto de um suave pensamento fez que eu escrevesse seus versos. Fortuna, que é o Destino, dava esperança de algum contentamento para o sujeito e isso fez com que ele escrevesse os versos.
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