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ENTENDENDO como a tireoide funciona: 1. Eixo hipotálamo-hipófise 2. retroalimentação por feedback negativo do T3 e T4 sobre a hipófise e hipotálamo 3. Autorregulação da síntese hormonal devido à disponibilidade, ou não, de iodo orgânico. t3t3 o hormônio liberador da tireotrofina, ou TRH, é liberado pelo hipotálamo e, então, estimula a síntese e liberação do hormônio estimulante da tireoide, ou TSH ela é controlada, basicamente, por três mecanismos: o tsh tem por função a síntese e secreção de hormônios tireoideanos trh tsh t4t4 mas Quem exerce as funções da tireoide, no final das contas, acaba sendo o T3! Então, existe a conversão do T4 perifericamente através de deiodinases para o hormônio “funcional”, o T3. O principal hormônio secretado pela tireoide é o T4 e, junto dele, temos a secreção de T3. OK, MAS ME EXPLICA MELHOR SOBRE OS HORMÔNIOS... os hormônios tireoidianos Existem DE duas formas em nossa circulação: Na forma livre, funcional, e Na forma ligada a proteínas. Essa última é, normalmente, ligada a TBG (globulina ligadora de tiroxina), que pode sofrer influência de diversos fatores em nosso organismo, como o aumento dessa proteína durante a gravidez. Assim, ao medirmos T3 e T4 total, esse valor pode estar falsamente alterado!!! Como, então, avaliamos os hormônios laboratorialmente? A maioria dos laboratórios tem usado valores DE aproximadamente 4,5 a 5,0 mU/L Os ensaios de terceira geração, HOJE EM DIA amplamente utilizados, CONSEGUEM DETECTAR NÍVEIS TÃO BAIXOS QUANTO 0,01 mU/L Pequenas variações nas concentrações dos hormônios tireoideanos podem provocar grandes alterações nas concentrações séricas do TSH É o método mais adequado para avaliação da função tireoideana. É o principal hormônio produzido pela tireoide. atentar que Uma série de fatores pode alterar a concentração do T4 total sem que, no entanto, ocorram alterações no metabolismo tireoideano, dada uma possível alteração nas proteínas carreadoras (TBG, albumina) Como também é ligado às proteínas carreadoras, sua determinação sofre as mesmas limitações do T4 total. é importante no diagnóstico diferencial do hipertireoidismo e como fator prognóstico na doença de Graves. Como a fração livre não se modifica com alterações na concentração das proteínas carreadoras, a determinação do T4 livre é superior à dosagem do T4 total para avaliação da função tireoideana. A avaliação laboratorial segue a suspeita clínica, mas, de forma bem resumida, podemos ter o seguinte algoritmo: Existem outras formas de avaliarmos a tireoide? administração oral de iodo radioativo ( 123I ou 131I) e posterior determinação da porcentagem de iodo captado - 2 a 24 horas após. Útil no diagnóstico diferencial de diversas patologias tireoideanas, principalmente no diagnóstico diferencial das causas de hipertireoidismo. Valores entre 15 a 35% em 24 horas são considerados normais. É utilizada para determinação do volume e avaliação anatômica da glândula tireoide, sendo possível a detecção de nódulos tão pequenos quanto 2-3 mm. Também, para guiar biópsia com agulha fina em nódulos suspeitos. Pode ser realizada com vários rádio-fármacos ( 99Tc, 123I, 131I). No nosso meio, o mais utilizado é o 131I, embora o 123I apresente algumas vantagens. A cintilografia é útil na avaliação funcional da tireoide, informando tamanho e distribuição da captação de iodo pela glândula. Nódulos funcionantes são chamados “quentes”, e os não funcionantes, “frios”. É uma proteína produzida somente pela célula folicular da tireoide. É um marcador muito específico desse tecido, utilizado no seguimento dos pacientes com carcinomas diferenciados da tireoide, após tireoidectomia → usada para a detecção de doença residual, recorrente ou metastática. os níveis Podem estar elevados em casos de destruição da tireoide, como nas tireoidites. Encontra-se presente em 95% dos casos de tireoidite Hashimoto e em 50% a 90% dos casos de doença de Graves. Um teste para anticorpos anti-TPO pode ser útil para prever a probabilidade de progressão para hipotireoidismo permanente em pacientes com hipotireoidismo subclínico Este autoanticorpo liga-se ao receptor do TSH, promovendo o crescimento e a vascularização da glândula tireoide, bem como aumento da síntese e liberação dos hormônios. O anticorpo é específico para doença de Graves, ocorrendo em cerca de 90% dos casos
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