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Aula sistema Endocrino

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Introdução ao sistema endócrino
Referência: Berne e Levy 6 Ed, Cap 37 e 40
Vídeos: 
1
Introdução
As glândulas endócrinas são um conjunto de células estreitamente relacionadas entre si que regulam as diferentes funções do organismo.
Desempenham além disso, uma função de controle por meio de substâncias denominadas hormônios, que, mesmo em quantidade mínima, exercem ações concretas sobre determinadas células.
As glândulas reguladoras estão em íntima relação com o sistema nervoso. Portanto, é este que, em última instância, ativa o funcionamento das diferentes glândulas.
1
Sinalização celular
É um complexo sistema de comunicação que governa e coordena as atividades e funções celulares.
A sinalização pode ser:
Endócrina.
Neuroendócrina.
Neural.
2
Sinalização celular
3
4
Sinalização celular
Endócrina: A molécula sinalizadora (hormônio) age em uma célula alvo distante do local onde o hormônio foi sintetizado.
4
Sinalização celular
5
Neuroendócrina: A molécula sinalizadora (hormônio) age em uma célula alvo distante do local onde o hormônio foi sintetizado, porém a célula secretora é um neurônio.
Sinalização celular
6
Neural: Semelhante a parácrina, onde a molécula não atinge a corrente sanguínea agindo na célula alvo vizinha, só são de dois tipos: 
Neuro-neuronal e neuro-muscular.
Sinalização endócrina
A sinalização endócrina envolve:
(1) A secreção regulada de uma molécula de sinalização extracelular, chamada de hormônio, no fluido extracelular.
(2) A difusão do hormônio na vasculatura e sua circulação por todo o corpo.
(3) A difusão do hormônio para fora do compartimento vascular até o espaço extracelular e sua ligação a um receptor específico nas células de um órgão-alvo.
7
As glândulas
O sistema endócrino é composto por um grupo de glândulas cuja função é regular múltiplos órgãos dentro do corpo humano.
As principais glândulas são:
Pineal. 
Hipófise.
Tireóide.
Paratireóides.
Timo.
Pâncreas. 
Supra-renais (adrenais).
Ovários e testículos.
8
Glândulas e seus hormônios
9
	Hormônios sintetizados e liberados por glândulas endócrinas	
	Glândula	Hormônios
	Pineal	Melatonina
	Hipófise	Hormônio de crescimento (GH)
Prolactina
Hormônio adrenocorticotrófico (ACTH)
Hormônio estimulante da tireoide (TSH)
Hormônio folículo estimulante (FSH)
Hormônio luteinizante (LH) 
	Tireoide	Triiodotironina (T3)
Tetraiodotironina (T4)
Calcitonina
	Paratireoides 	Paratormônio (PTH)
Glândulas e seus hormônios
10
	Hormônios sintetizados e liberados por glândulas endócrinas	
	Glândula	Hormônios
	Pâncreas	Insulina
Glucagon 
Somatostatina
	Adrenais	Epinefrina
Norepinefrina
Cortisol
Aldosterona
Desidroepiandrosterona sulfato (DHEAS) 
	Ovários	17β – Estradiol
Progesterona
Inibina
	Testículos	Testosterona
Hormônio Antimulleriano (AMH)
Inibina
1- Tabela do Berne Levy 6 Ed, pag 659
11
Órgãos que não são glândulas
11
1- Rim: Eritropoetina; Coração: Peptídeo natriurético atrial; Tecido adiposo: Leptina e adiponectina; Intestinos: Secretina, CCK, GLP1 e 2, GIP, motilina; Estômago: Gastrina, grelina, somatostatina; Fígado: IGF-1 (fator de crescimento semelhante a insulina tipo 1.
12
Tipos de glândulas
Glândula endócrina: Sintetiza a substância, lança na corrente sanguínea que chega ao órgão alvo.
Ex: Pineal, hipófise, tireoide, paratireoide, adrenal.
Glândula exócrina: Secretam substâncias para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade corporal. 
Ex: Glândula mamária, glândulas salivares, sudoríparas.
Glândula mista: Secretam tanto para dentro quanto para fora do corpo. Ex: Pâncreas, fígado, testículos e ovários.
12
1- Tipos de glândulas mistas: Fígado: Lança a bile no intestino e os hormônios como IGF-1 (um fator de regulação do crescimento) no sangue.
 Pâncreas: Suco pancreático (enzimas digestivas) no duodeno, insulina e glucagon no sangue.
 Ovários: Ovócito Secundário (lançado para as trompas), estrógeno e progesterona no sangue.
 Testículos: Espermatozoide nos tubos seminíferos e testosterona no sangue.
13
Características do S. Endócrino
Principais componentes: Glândulas, hormônios e receptores.
Tipos: Glândulas endócrinas, exócrinas ou mistas.
Controle do organismo: Juntamente com sistema nervoso.
13
Natureza química
Os hormônios são classificados bioquimicamente como:
Proteínas/peptídeos (derivados de aminoácidos).
Ex: IGF-1, GH, FSH, LH.
Catecolaminas (derivados de modificações da tirosina).
Ex: Norepinefrina, epinefrina e dopamina.
Iodotironinas (derivados de resíduos de tirosina iodados).
Esteroides (derivados do colesterol).
Ex: Progesterona, cortisol, testosterona, estradiol, aldosterona.
14
Regulação hormonal
Regulação por ritmo circadiano:
15
1- Cortisol: Pico entre 8 e 10 manhã e baixa a noite a partir das 19.
Melatonina: Pico entre 2 e 3 da manhã e baixa de dia a partir das 5.
TSH: Baixa pela manha e alta a noite no sono profundi.
Testosterona: Pico a noite.
Prolactina: Aumento co inicio da noite e diminuição em metade da noite.
16
Regulação hormonal
Regulação por ciclo sono-vigília.
16
1- A melatonina é vendida como suplemento no exterior, no Brasil a mesma não é proibida, porém ainda não tem registro pela ANVISA. 
17
Regulação hormonal
Regulação por feedback:
17
1- Imagem do berne 6 Ed pag: 658
18
Pineal
18
Esta glândula minúscula, perto do hipotálamo, sintetiza o hormônio melatonina pelo neurotransmissor serotonina, o qual tem o triptofano como precursor.
Pineal
19
Os alimentos ricos em triptofano são ótimos para melhorar o humor e proporcionar sensação de bem-estar porque ajudam na formação de serotonina, uma substância presente no cérebro que facilita a comunicação entre os neurônios, regulando o humor, a sensação de fome e o sono, por exemplo.
Os principais alimentos ricos em triptofano são os alimentos ricos em proteína como carne, peixe, ovo ou leite e derivados.
Pineal
20
	Alimento	Quantidade de triptofano (100 g)
	Queijo	7 mg
	Amendoim	5,5 mg
	Castanha de cajú	4,9 mg
	Carne de frango	4,9 mg
	Ovo	3,8 mg
	Ervilha	3,7 mg
	Pescada	3,6 mg
	Amêndoa 	3,5 mg
	Abacate	1,1 mg
	Couve-flor	0,9 mg
Hipófise
Também chamada de glândula pituitária ou glândula mestre, situa-se na base do encéfalo subdivide-se em:
Adeno-hipófise (tecido epitelial).
Neuro-hipófise (tecido nervoso).
Todas as funções endócrinas da glândula pituitária são reguladas pelo hipotálamo e por alças de retroalimentação positiva e negativa.
22
Hipófise
Seus hormônios são chamados de tróficos (ou trópicos) pois atuam sobre outras glândulas endócrinas, controlando a secreção de outros hormônios.
23
1- Imagem do Berne Levy 6 Ed, pag 712
23
Adeno-hipófise
A adeno-hipófise é composta de cinco tipos de células endócrinas que produzem seis hormônios proteicos. Em virtude das características histológicas desses tipos de células, os corticotrofos, os tireotrofos e os
gonadotrofos são chamados de células basófilas da pituitária, ao passo que os somatotrofos e os lactotrofos são conhecidos como células acidófilas da pituitária.
24
Adeno-hipófise
Hormônio adrenocorticotrófico ACTH.
Hormônio estimulante da tireóide TSH. 
Hormônio estimulante do folículo FSH.
Hormônio luteinizante LH.
Hormônio do crescimento somatotropina GH. 
Prolactina PRL. 
25
Corticotrofos
Os corticotrofos estimulam (i. e., “são tróficos para”) o córtex adrenal como parte do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA). Eles produzem o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) também conhecido como corticotrofina), que estimula as zonas do córtex adrenal.
26
Tireotrofos
Os tireotrofos regulam a função tireoidiana por meio da secreção do hormônio estimulador da tireoide (TSH); também denominado tireotrofina) como parte do eixo hipotalâmico-pituitário-tireoidiano. 
27
Gonadotrofos
Os gonadotrofos secretam FSH e LH (também chamados de gonadotrofinas) e regulam a função das gônadas em ambos os sexos. Como tal, os gonadotrofos desempenham um papel integrador nos eixos hipotalâmico-pituitário-testiculare hipotalâmico-pituitário-ovariano.
28
1- A inibina é uma proteína (hormônio) produzida pelos testículos no homem e pelos folículos ovarianos na mulher, cuja função principal é a inibição da produção de Hormônio folículo-estimulante(FSH) pela hipófise.
28
Somatotrofo
Os somatotrofos produzem o hormônio do crescimento (GH), também denominado somatotrofina) e constituem uma parte do eixo hipotalâmico-pituitário-hepático. O fígado é um alvo importante do GH, pois esse hormônio estimula a produção hepática do fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF-1).
29
1- O IGF-1: é uma hormona sintetizada principalmente pelo fígado mas também por células ósseas e musculares. O estimulo para a produção de IGF-1 se dá pelo hormônio do crescimento (GH); estimula o crescimento em quase todas as células do corpo, principalmente em células do músculo, cartilagens, ossos, rins, fígado e pulmão, além de regular o crescimento e desenvolvimento das células nervosas.
2- GH: Este hormônio é responsável por estimular o crescimento e a multiplicação celular em humanos e outros animais vertebrados. Este hormônio apresenta diversas funções, sendo fundamental para o crescimento de uma pessoa, desde os primeiros anos de vida até que ocorra o fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos (epífise), processo que ocorre entre os 15 aos 20 anos de idade. Aumenta síntese proteica, aumenta a utilização de gordura, antagônico a insulina.
29
Lactotrofo
Os lactotrofos produzem o hormônio prolactina, uma
proteína de cadeia única com 199 aminoácidos. A ação primária da PRL nos humanos está relacionada ao desenvolvimento e ao funcionamento das mamas durante a gravidez e a lactação.
30
1- O ato de mamar aumenta a secreção de prolactina.
30
Neuro-hipófise 
É uma estrutura neurovascular e corresponde ao local de liberação de neuro-hormônios. Os hormônios peptídicos liberados são o hormônio antidiurético (ADH ou arginina vasopressina) e a ocitocina. Os corpos celulares dos neurônios que se projetam para a neuro-hipófise estão localizados nos núcleos supraópticos (NSO) e nos núcleos paraventriculares (NPV) do hipotálamo.
O ADH age primariamente nos rins promovendo a retenção de água (antidiurese). 
A ocitocina age principalmente no útero grávido (induzindo o parto) e nas células mioepiteliais das mamas (ejetando o leite durante a amamentação).
31
Ocitocina
33
Regulação da hipófise
34
Hipotálamo
O hipotálamo é uma região do encéfalo dos mamíferos, localizado abaixo do tálamo e acima da hipófise (no interior central dos dois hemisférios cerebrais). Ele é uma pequena parte do diencéfalo, sendo considerado uma dos mais importantes estruturas do sistema nervoso central.
35
ACTH
Hipotálamo
36
Tireoide e paratireoide
Referência: Berne e Levy 6 Ed cap 41
Vídeos: 
36
Tireoide
A glândula tireoide produz o pró-hormônio tetraiodotironina T4 e o hormônio ativo triiodotironina T3 . 
O iodo é necessário para a síntese de T4 e T3, o que pode ser um fator limitante em algumas partes do mundo. 
Muito do T3 também é produzido pela conversão periférica de T4 em T3, principalmente por meio de um receptor nuclear.
1
Anatomia
A glândula tireoide é composta por:
Um lobo direito e um lobo esquerdo que se localizam ântero-lateralmente à traqueia.
Os lobos são conectados por um istmo no plano médio-ventral.
 A glândula tireoide recebe um aporte sanguíneo rico e é drenada por um conjunto de três veias em cada lado: as veias tireoides superior, média e inferior.
2
Anatomia
3
1- Imagem Berne e Levy 6 Ed, pag 732
39
Produção hormonal
Células foliculares (tireócitos).
90% da produção é de T4.
10% da produção é de T3.
Menos de 1% é de T3 reverso ou rT3 (forma inativa).
Células parafoliculares ou células C:
Produzem a calcitonina.
4
Conversão periférica
Pelo fato de o T4 ser o produto primário da glândula tireoide, ainda que a forma ativa do hormônio tireóideo seja o T3 , o eixo da tireoide libera grande quantidade para a conversão periférica, pela ação das desiodases específicas.
Desiodase tipo I: Células do fígado, rins e músculo esquelético.
Desiodade tipo II: Células da glia e hipófise.
Desiodase tipo III: Placenta, SNC e pele.
6
1- Desiodases: Enzimas responsáveis pela conversão de T4 em T3.
41
Efeitos fisiológicos 
O hormônio tireoidiano age essencialmente sobre todas as células e tecidos do corpo.
Aumenta a taxa metabólica basal (TMB).
11
Efeitos fisiológicos 
Efeitos cardiovasculares:
Aumento da frequência cardíaca.
Aumento do volume de ejeção.
Aumento da velocidade de contração (cronotropismo). 
Aumento de força de contração (inotropismo).
12
Efeitos fisiológicos 
Efeitos respiratórios:
Estimula a utilização de O2 e também aumenta o aporte de O2.
Aumenta a frequência respiratória em repouso.
Aumenta a ventilação minuto e a resposta ventilatória à hipercapnia e hipóxia. Estas ações mantêm a PO2 arterial normal, quando a utilização de O2 está elevada, e uma PCO2 normal quando a produção de CO2 está aumentada.
13
Efeitos fisiológicos 
Efeitos no músculo esquelético:
Aumento da glicólise.
Aumento da glicogenólise.
Diminuição do glicogênio.
Diminuição da fosfocreatina.
14
Efeitos fisiológicos 
Efeitos no sistema nervoso autônomo:
Há sinergismo entre as catecolaminas (norepinefrina, epinefrina e dopamina) e os hormônios da tireoide. Aumenta os receptores β-adrenérgicos no coração.
15
Efeitos fisiológicos 
Efeitos nos ossos:
O hormônio tireóideo estimula a ossificação endocondral, o crescimento ósseo linear e a maturação dos centros epifisários ósseos.
16
Efeitos fisiológicos 
Efeitos no sistema reprodutor:
Estimula a maturação folicular.
Estimulação da ovulação.
Espermatogênese.
Ovulogênese.
Estimula o fígado na produção da proteína ligadora dos hormônios esteroides sexuais.
17
1- SHBG- Proteína ligadora de hormônios sexuais.
48
Efeitos fisiológicos 
Efeitos no sistema nervoso:
A deficiência de hormônio tireóideo, no útero e no início da infância, diminui o crescimento do córtex cerebral e cerebelar, a proliferação dos axônios e a ramificação dos dendritos, assim como a sinaptogênese e mielinização. Danos cerebrais irreversíveis são consequências da falta de reconhecimento e tratamento da deficiência de hormônio tireóideo imediatamente após o nascimento.
18
Efeitos fisiológicos 
Cretinismo: Durante o desenvolvimento do feto e do recém-nascido, a ausência de tiroxina, resulta em retardo do desenvolvimento cerebral.
Pode ser decorrente de um defeito durante a formação da glândula, deficiência enzimática, ausência de iodo na alimentação, essencial para a produção da tiroxina. Uma vez que haja déficit desse elemento no organismo, não haverá fornecimento materno ideal do mesmo para o feto, resultando no cretinismo.
19
Causa debilidade física e mental.
Paratireoide
São as menores glândulas endócrinas conhecidas do corpo. 
Estão na superfície posterior da tireóide, uma em cada extremidade.
Trabalhando juntas como uma única glândula.
Produzem o hormônio paratormônio (PTH).
A principal função do PTH é ajudar a regular o equilíbrio do cálcio e fosfato.
20
Metabolismo do cálcio
21
Glândulas adrenais e gônadas 
Referência: Cap 42 e 43 Berne e Levy 6 Ed - Complementar
Vídeos: 
53
Introdução
Nos adultos as glândulas adrenais surgem com estruturas endócrinas bastante complexas que produzem duas classes de hormônios, estruturalmente distintos: esteroides e catecolaminas.
1
1- Esteroides são derivados do colesterol. A catecolamina é um hormônio amínico derivado da tirosina.
54
Classes
Esteroides
Cortisol
Estresse
Catecolaminas
Epinefrina
Luta ou fuga
Anatomia
As glândulas adrenais são estruturas bilaterais localizadas imediatamente acima dos rins.
Porção externa: Córtex adrenal.
Porção interna: Medula adrenal.
2
1- Imagem Berne 6 Ed. pag.746
55
Anatomia e fisiologia do córtex
3
56
Corticoides
4
São hormônios produzidos pelas glândulas adrenais.
Sua produção é incentivada por outro hormônio ACTH que é produzido na hipófise.
São divididos em doisgrupos:
Mineralocorticoides.
Glicocorticoides.
Glicocorticoides
Mineralocorticoides
Androgênios
Zona fasciculada
5
Na zona fasciculada, o colesterol é convertido, sequencialmente, em pregnenolona, progesterona, 17-hidroxiprogesterona, 11-desoxicortisol e cortisol. Uma rota paralela, na zona fasciculada, envolve a conversão de progesterona em 11-desoxicorticosterona (DOC) e, então, em corticosterona.
1- Pregnenolona: Hormônio esteroide percussor dos demais hormônios da adrenal.
2- Cortisol: É o mais ativo e abundante; corticosterona age como um mineralocorticoide mais fraco; cortisona é a forma inativa e reversível do cortisol; hidrocortisona é a forma sintética do cortisol.
3- Imagem Berne 6 Ed. pag.752
58
Transporte e metabolismo
6
1- CBG- Globulina ligadora de corticosteroide.
59
Circula 90% ligada a transcortina (CBG)
5 a 7% ligada a albumina
Meia vida de 70 minutos
Inativado no fígado a cortisona pela 11β-HSD2
Pode ser reativada pela 11β-HSD1
A reativação de cortisona à cortisol pode ocorrer no:
Fígado
Tecido adiposo
SNC e pele
Ações metabólicas do (nutrientes)
7
1- Imagem Berne 6 Ed. pag.755
60
Estresse
↑ Cortisol
↓ Relação
insulina/
glucagon
↑ Epinefrina e
norepinefrina liberadas
pelo sistema
simpático-adrenal
Fígado
↑ Glicogenólise
↑ Gliconeogênese
Musculatura esquelética
↑ Proteólise
↑ Glicogenólise
Tecido Adiposo
↑ Lipólise
Musculatura esquelética
↓ Síntese de proteína
↓Captação de
glicose mediada
por Glut4
Tecido Adiposo
↓ Lipogênse
↓ Captação de
glicose mediada
por Glut4
Ações cardiovasculares
O cortisol tem ações permissivas para as catecolaminas e, assim, contribui para o débito cardíaco e a pressão sanguínea. O
cortisol estimula a síntese de eritropoietina e, assim, aumenta a produção de células vermelhas. 
Alto cortisol: Pode causar policitemia.
Baixo cortisol: Pode causar anemia.
8
Cortisol
Anti-inflamatório e Imunossupressor 
As respostas inflamatória e imune são, frequentemente, parte das respostas ao estresse. 
Entretanto, as respostas inflamatória e imune possuem o potencial de causar dano significativo, e podem causar a morte, caso não sejam mantidas em equilíbrio homeostático.
A resposta inflamatória a lesões consiste em dilatação local de capilares e aumento da permeabilidade capilar, tendo como resultado edema local e acúmulo de células brancas sanguíneas.
9
1- O cortisol equilibra o sistema de defesa para parar a inflamação, mas se tiver cortisol alto por muito tempo o corpo ficará sem defesa por ele ser imunossupressor.
62
Anti-inflamatório e Imunossupressor 
10
Cortisol
Reprime a produção de citocinas pró-inflamatórias.
Estimulam a produção de citocinas anti-inflamatórias
Inibe a fosfolipase A2.
Inibe a diapedese. 
1- Inibição da fosfolipase A2 culminará com a não produção do ácido araquidônico e consequentemente com prostaglandinas, leucotrienos e tromboxanos, os mesmos causam vasodilatação, quimiotaxia, vasoconstricção e agregação plaquetária.
63
Sistema reprodutor
Em humanos, o comportamento e a função reprodutora são diminuídos em resposta ao estresse.
O cortisol (em excesso) diminui a função do eixo reprodutor nos níveis hipotalâmico, pituitário e gonadal.
11
Diminuição do eixo Hipotálamo/pituitário/gonadal
Tecido conjuntivo
12
Cortisol em excesso.
Inibe a proliferação de fibroblastos.
Inibe a formação de colágeno.
A pele afina e é facilmente danificada.
Equimoses por falta do suporte conjuntivo dos vasos.
Tecido ósseo
13
Cortisol fisiológico
↑ Reabsorção óssea
↓ Absorção intestinal de Ca++
↓ Reabsorção renal de Ca++
Inibe os osteoblastos
Cortisol patológico
Massa óssea (osteoporose)
Sistema renal
O cortisol inibe a secreção de ADH.
Na falta do cortisol o ADH é potencializado e pode causar intoxicação hídrica.
Aumenta a taxa de filtração por aumentar o débito cardíaco. 
14
Cortisol
Sistema muscular esquelético
15
Cortisol
Dor
Fraqueza muscular
Proteólise
Hipocalemia (hiperpolarização)
Sistema digestório
16
Cortisol
Cortisol
1- Úlcera gástrica ou péptica. Pode ser genético, alimentação, estresse e H. Pylori. Tradada geralmente com antiácidos, inibidores da bomba de prótons, analgésicos para dor ou antibióticos caso seja devido a bactéria. Faz-se endoscopia digestiva alta e biópsia.
69
Aumenta a motilidade do TGI
Aumenta ácidos e enzimas
Pode causar úlceras
Diminui a motilidade do TGI
Degeneração da mucosa
Diminui ácidos e enzimas
Regulação do cortisol
A produção de cortisol pela zona fasciculada é regulada pelo eixo hipotálamo-pituitária-adrenal envolvendo o hormônio de liberação de corticotropina CRH e ACTH.
17
Zona glomerulosa
A fina zona mais externa da adrenal, a zona glomerulosa, produz o mineralocorticoide aldosterona, que regula a homeostase de sal e o volume. 
A zona glomerulosa é minimamente influenciada pelo ACTH e primariamente pelo sistema renina-angiotensina, pela concentração de K+ no plasma e pelo peptídeo natriurético atrial (PNA).
18
Se liga a albumina e outras proteínas
Meia vida de 20 minutos
Inativada no fígado 
Excretada pelos rins
Zona reticular
21
A zona mais interna, a zona reticular, começa a aparecer após o nascimento, aos 5 anos de idade aproximadamente. O androgênio adrenal, especialmente o DHEAS, o principal produto da zona reticular, começa a ser detectável na circulação aos 6 anos de idade. 
1- Imagem Berne 6 Ed. pag. 752
72
Inicio da produção (adrenarca)
Aparecimento de pelos
DHEAS aumenta até 20 e 30 anos
DHEAS Declina depois com a idade
Metabolismo
23
73
Hormônio
DHEA
Liga a albumina e outras proteínas
Excretado nos rins
DHEAS
Liga a albumina
Estimulado pelo ACTH
Meia vida de 15 a 20 min
Meia vida de 7 a 10 hs
Estimulado pelo ACTH
Excretado nos rins
Gônadas
Os dois componentes mais básicos do sistema reprodutor são as gônadas e o trato reprodutor.
As gônadas (testículos e ovários) desempenham
uma função endócrina, a qual é regulada pelo eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal. 
As gônadas são diferentes de outras glândulas endócrinas, pois também desempenham uma função exócrina (gametogênese).
25
1) Quais são as sinalizações existentes e conceitue cada uma?
2) Quais são as principais glândulas do corpo humano e quais tecidos também podem produzir hormônios?
3) Descreva cada glândula e seus hormônios?
4) Descreva cada tecido especializado e seus hormônios?
5) Quais os tipos de glândulas existentes e conceitue cada uma?
6) Quais os principais componentes do sistema endócrino?
7) Como os hormônios podem ser subdivididos quimicamente?
8) Quais são as regulações hormonais existentes e explique cada uma?
9) Porque o hipotálamo é considerado uma substância neuroendócrina?
10) Qual a diferença entre a adeno e a neurohipófise?
Exercício de fixação
11) Quais são os hormônios produzidos pela tireóide e paratireoide?
12) Qual dos hormônios tereoidianos são produzidos em maior quantidade, qual é o ativo, e quais enzimas fazem a conversão para a forma ativa?
13) Quais as células produtoras de hormônios da tireóide e quais hormônios cada uma produz?
14) Quais são as proteínas que os hormônios tireoidianos se ligam?
15) Quais os hormônios que participam do metabolismo do cálcio e fosfato?
16) Explique como ocorre a dinâmica do cálcio para o mesmo se manter normal no sangue?
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Próxima aula tem mais!!!
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