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matusael santos peres
SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
IMPERATRIZ
2021
MATUSAEL SANTOS PERES 
SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL
Projeto apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Instituição Faculdade Pitágoras.
Orientador: Prof. Tony Andrade 
IMPERATRIZ-MA
2021
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UMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	5
1.1 O PROBLEMA	6
2 OBJETIVOS	6
 2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO	6
 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS	6
3 JUSTIFICATIVA	7
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	8
 4.1 CAMINHOS PARA A GERAÇÃO DE SANEAMENTO................7 
 4.2 NOVO MARCO LEGAL...............................................................7 
5 METODOLOGIA	11
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO	12
REFERÊNCIAS	Erro! Indicador não definido.
1 INTRODUÇÃO
 O saneamento básico é composto por uma cadeia de medidas que possuem um papel de grande importância na sociedade, com o intuito de prevenir e cuidar da saúde da população através de medidas preventivas ou modificadoras para que o bem comum seja instaurado entre a comunidade. Essas medidas tem o papel de tornar viável o convívio social saudável entre os indivíduos.
Fazem parte das medidas adotas para que se tenha saneamento básico: distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana, e coleta de resíduos sólidos. 
 De acordo com o site “Agência Brasil”, no país, cerca de 45% da população não possui acesso adequado ao sistema de esgoto, um dado preocupante tendo em vista que o Brasil possui uma população de cerca 211 milhões de habitantes. 
 O Estado por sua vez é o principal responsável pela promoção do saneamento à população e, infelizmente, os mais atingidos pela falta deste recurso são à comunidade pobre em geral. Todos os anos, as filas nos hospitais e unidades básicas de saúde aumentam repletas por pessoas que adquiriram doenças causadas pela falta de acesso ao saneamento básico.
 A situação Paradoxal que o Brasil vive precisa de reparo. A falta de comprometimento com ações que gerem medidas de implantação de educação ambiental e sanitária, abastecimento hídrico adequado, prevenção de esgotos a céu aberto, tornam o país cada vez mais doente resultando em várias mortes anuais por doenças como: diarreia, tifoide, malária e etc... Entende-se, que tudo isso é consequência de um armazenamento errado de rejeitos sólidos, contaminação da água por esgoto ou fezes de animais dentre outros problemas que serão abordados no decorrer do trabalho a seguir. 
 Neste estudo compreende-se que a principal missão é abordar possíveis soluções sustentáveis e viáveis para os diversos problemas já citados aqui, de forma que se possa ter viabilidade para mudar este cenário através de propostas adequadas e de resolução prática e assertiva. 
 
 
1.1 O PROBLEMA
Tendo em vista que a cada ano que se passa os números em relação as pessoas assistidas pelo saneamento básico vem diminuindo devido ao crescimento desordenado das cidades e a falta de investimento do poder público, de que maneira devem ser administrados os recursos e quais os procedimentos necessários para erradicar o problema do saneamento básico no Brasil?
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO
Compreender os procedimentos e métodos que são utilizados para que se obtenha um padrão aceitável de Saneamento básico, entendendo os processos e procedimentos.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS
 
· Excepcionar a situação do saneamento básico no Brasil no ano de 2021.
· Enfatizar os processos necessários para geração de saneamento básico.
· Analisar os métodos que geram distribuição de água potável, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana, e coleta de resíduos sólidos. 
3 JUSTIFICATIVA
O estudo a seguir traz dados que revelam a situação caótica em que o país vive. Sem acesso a serviços básicos de saneamento, adultos e crianças sofrem diversas doenças e as vezes levam até a morte. Tais problemas podem ser sanados com investimento e programas que levem a comunidade mais pobre a ter acesso à água tratada, coleta e tratamento de esgoto, drenagem urbana, e coleta de resíduos sólidos. 
Saneamento básico é essencial para o cidadão onde o mesmo mantem a qualidade de vida. Promover saneamento básico é promover a vida e se torna essencial quando se trata de bem estar. Desse modo, fica evidente a necessidade de se apresentar fatores que contribuam para a melhoria da infraestrutura, com o objetivo de enfatizar a importância do acesso a esse direito por parte de todos, principalmente àqueles que vivem nas comunidades mais pobres .
Os números mostram que o índice de brasileiros sem saneamento básico sofreram mudanças para pior. Dados divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento da Agência de Estado (SNIS) mostram que, em 2010, 128 milhões de brasileiros tinham acesso ao tratamento de esgoto, mas em 2018, esse número foi reduzido para 101 milhões, isso devido a vários fatores, entre eles se encontra, principalmente, o crescimento desordenado das áreas periféricas das cidades e o descaso estatal em relação à essa situação. O trabalho visa mostrar a sociedade os impactos positivos das ações de infraestrutura geradas através do saneamento básico. 
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
 Segundo o Site (TRATABRASIL.ORG.BR) No Brasil, apenas 54,1% dos brasileiros têm acesso à coleta de esgoto e cerca de quase 100 milhões de brasileiros não possuem acesso a este serviço. Estes são dados alarmantes e apontam a realidade de uma população que não tem acesso à um serviço tão básico e de cunho essencial para a sociedade. 
 Ao observar dados simples como a quantidade de crianças que não tem sanitário em casa observou-se que 3,1% das crianças e adolescentes não têm sanitário em casa. 36 munícipios das 100 maiores cidades do país possuem menos de 60% da população com acesso a coleta de esgoto e ao enxergar estes dados observou-se o retrocesso. 
 Na Nação, a proporção de municípios com serviço de esgotamento sanitário passou de 47,3%, em 1989, para 60,3%, em 2017. Em apenas 6 das 27 Unidades da Federação, a proporção de residenciais com esgotamento sanitário foi maior que 50% em 2017. São elas: São Paulo, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás. 
Fonte: http://www.tratabrasil.org.br/saneamento/principais-estatisticas/no-brasil/esgoto
	
	Dados por região
· No Norte, 12,3% da população têm acesso aos esgotos;
· 28,5% dos nordestinos têm atendimento de esgotos;
· 79,21% dos moradores região Sudeste têm o esgoto coletado;
· A parcela da população com coleta de esgoto na região Sul é de 46,3%;
· Centro Oeste atende 57,7% da população com coleta de esgoto
Fonte 1: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS 2019
Fonte 2: Pobreza na Infância 2018 – UNICEF
Fonte 3: Ranking do Saneamento 2019 – Instituto Trata Brasil
Fonte 4: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2017 - IBGE. 
4.1 CAMINHOS PARA A GERAÇÃO DE SANEAMENTO
 Segundo a (LEI FEDERAL) 11.445/07 considera-se Saneamento Básico o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de abastecimento de água potável, constituído pelas atividades, pela disponibilização, pela manutenção, pela infraestrutura e pelas instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e os seus instrumentos de medição.
 Esgotamento sanitário, constituído pelas atividades, pela disponibilização e pela manutenção de infraestrutura e das instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até a sua destinação final para a produção de água de reuso ou o seu lançamento final no meio ambiente.
 Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, constituídos pelas atividades, pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinofinal dos resíduos sólidos domiciliares e dos resíduos de limpeza urbanas e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, constituídos pela infraestrutura e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas, contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes.
4.2 NOVO MARCO LEGAL DO SANEAMENTO 
 O novo marco legal do saneamento básico tem como papel introduzir por meio da Lei nº 14.026/020, relevantes inovações: prevê a obrigatoriedade que os contratos possuam metas de desempenho e de universalização dos serviços, adota como primórdio a regionalização dos serviços de saneamento, promove mudanças acentuadas na regulação dos mesmo e instiga a concorrência e a privatização das empresas estatais de saneamento, entre outras. 
 A lei em questão tem como foco atrair investimentos privados e contribuir com o aumento gradual da desestatização do setor. Impõe aos detentores dos serviços a necessidade de celebração de contrato de concessão, mediante licitação, para a prestação dos serviços públicos de saneamento básico por entidade que não integre a administração titular (novo artigo. 10 da lei nº 11.445/2007).
FONTE:https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.026-de-15-de-julho-de-2020-267035421
 
 
5 METODOLOGIA
 
O trabalho em questão busca uma pesquisa bibliográfica realizando e abordando diversos assuntos já apresentados por pesquisadores, escritores e docentes das áreas de meio ambiente, engenharias e afins. 
O trabalho proporcionará uma visualização do futuro do saneamento básico no país, informando os caminhos necessários para que se obtenha uma análise coesa e assertiva sobre o assunto. 
5
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO
Quadro 1– Cronograma de execução das atividades do Projeto e do 
Trabalho de Conclusão de Curso.
	ATIVIDADES
	2020/2
	2021/1
	
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	JUL
	AGO
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	
	
	
	
	
	
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	Definição dos objetivos, justificativa.
	
	
	
	
	
	
	
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	Definição da metodologia.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Revisão das referências para elaboração do TCC.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Elaboração do Capítulo 1.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Revisão e reestruturação do Capítulo 1 e elaboração do Capítulo 2.
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Revisão e reestruturação dos Capítulos 1 e 2. Elaboração do Capítulo 3.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Elaboração das considerações finais. Revisão da Introdução.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Reestruturação e revisão de todo o texto. Verificação das referências utilizadas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Elaboração de todos os elementos pré e pós-textuais.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Entrega da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	Defesa da monografia.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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