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Curso de Ciências Contábeis. Disciplina: Contabilidade de Custos. Aula: Métodos de custeio. Professor: Tarso Rocha. 1 1 Objetivos. 2 2 2 3 4. MÉTODOS DE CUSTEIO DEFINIÇÃO DE MÉTODO DE CUSTEIO: Segundo MARTINS (2000:41) “custeio significa método de apropriação de custos.” O método de custeio define quais os custos que devem fazer parte do custeio dos produtos e como estes custos serão apropriados. Portanto cada método produzirá informações diferenciadas. É importante que, ao escolher um método, sejam considerados os objetivos a serem alcançados, a estrutura organizacional e as características operacionais da empresa. 3 4 4. MÉTODOS DE CUSTEIO Os métodos mais conhecidos são: a) RKW também conhecido como Custeio Integral ou Custeio Pleno; b) Custeio por Absorção; c) Custeio Baseado em Atividades (ABC - Activity Based Costing); d) Custeio Variável também conhecido como Custeio Direto. O método escolhido por uma empresa determina quais os custos que serão considerados no momento da apuração do custo de um produto fabricado ou de um serviço prestado. Assim, por exemplo se uma empresa considera como custo de produção ou de serviços prestados, apenas os custos variáveis, significa que a empresa está empregando o método de custeio Variável (ou Direto). 4 5 4.1 MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO CONCEITOS: o método de custeio por absorção consiste na apropriação de todos os custos de produção, quer fixos ou variáveis, quer diretos ou indiretos aos produtos elaborados. Os custos diretos são identificados e apropriados diretamente aos produtos, enquanto que os custos indiretos são agregados aos produtos segundo os diferentes critérios de rateio. CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS D E S P E S A S R A T E I O P R O D U T O S R E S U L T A D O S C P V*** R E C E I T A S *** CPV Custo dos Produtos Vendidos 5 6 Exemplo Comissões de vendedores 80.000 Salários Pessoal fábrica 120.000 Matéria prima consumida 350.000 Salários da Administração 90.000 Depreciação na fábrica 60.000 Seguros na fábrica 10.000 Despesas Financeiras 50.000 Honorários da Diretoria 40.000 Materiais diversos fábrica 15.000 Energia Elétrica - fábrica 85.000 Manutenção - fábrica 70.000 Despesas de entrega 45.000 Correios, telefone e telex 5.000 Material de consumo - escritório 5.000 Gastos totais - abril 1.025.000 6 Custos de Produção R$ Salários da fábrica 120.000 Matéria Prima Consumida 350.000 Depreciação da fábrica 60.000 Seguros da Fábrica 10.000 Materiais diversos – Fábrica 15.000 Energia Elétrica – Fábrica 85.000 Manutenção Fábrica 70.000 TOTAL 710.000 Despesas Administrativas/Vendas/Financeiras R$ Salários da Administração 90.000 Honorários da Diretoria 40.000 Despesas Postais 5.000 Material de Consumo 5.000 Comissões de Vendedores 80.000 Despesas de Entrega 45.000 Despesas Financeiras 50.000 TOTAL 315.000 9 Sabe-se que os custos diretos para os produtos são: Produtos Matéria-prima Mão-de-obra Energia Elétrica Total requisitada direta anotada consumida A 75.000 22.000 18.000 115.000 B 135.000 47.000 20.000 202.000 C 140.000 21.000 7.000 168.000 total 350.000 90.000 45.000 485.000 9 10 Supondo que foi vendido a produção total do Produto A por $ 350.000,00 qual o resultado final ? Qual o valor final do estoque de produtos acabados ??? SOLUÇÃO: 1º passo: separar despesas e custos; Despesas totais $ 315.000,00 Custos Totais $ 710.000,00, sendo $ 485.000,00 Custos Diretos e $ 225.000,00 Custos Indiretos. 2º passo: ratear os custos indiretos ($ 225.000,00) para os produtos. O critério para este exemplo é com base na proporção de matéria-prima consumida. Produtos Matéria % Custos Custos Total Prima Indiretos Diretos A 75.000,00 21,43 48.217,50 115.000,00 163.217,50 B 135.000,00 38,57 86.782,50 202.000,00 288.782,50 C 140.000,00 40,00 90.000,00 168.000,00 258.000,00 total 350.000,00 100,00 225.000,00 485.000,00 710.000,00 10 11 Demonstração do Resultado Receita de Vendas..................................... $ 350.000,00 ( - ) CPV Custo do Produto Vendido......... ($ 163.217,50) ( = ) Lucro Bruto......................................... $ 186.782,50 ( - ) Despesas.............................................. ($ 315.000,00) ( = ) Prejuízo Líquido.................................. ($ 128.217,50) A empresa fabricou três produtos (A, B e C), tendo vendido a produção total de A, portanto o estoque final de produtos acabados é: Produto B = $ 288.782,50 Produto C = $ 258.000,00 11 12 CUSTOS INDIRETOS $ 225.000 CUSTOS DIRETOS $ 485.000 D E S P E S A S $ 315.000 RATEIO: Critério MOD (mão-de-obra direta) PROD.A: $ 163.217,50, B: $ 288.782,50, C: 258.000,00 TOTAL $ 710.000,00 C P V*** Produto A: $ 163.217,50 R E S U L T A D O S Prejuízo de ($ 128.217,50) R E C E I T A S Vendas Prod A: $ 350.000,00 *** CPV Custo dos Produtos Vendidos Exemplo do Método de Custeio por Absorção 12 13 4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos APURAÇÃO DO CUSTO DA AQUISIÇÃO Os materiais diretos são um dos elementos necessários para produção de um bem ou prestação de serviços. Exemplo: alumínio numa indústria de esquadrias metálicas, madeira numa marcenaria, medicamentos e materiais médicos num hospital. Ao receber a nota fiscal do fornecedor referente a aquisição dos materiais diretos, qual o valor que deverá ser considerado para compor o custo dos produtos fabricados ou dos serviços prestados ? a) o valor do materiais relacionados na nota fiscal (neste valor devem estar incluídos todos os impostos incidentes sobre a compra e excluídos os recuperáveis); b) as despesas com fretes e seguros, se cobradas em separado do valor dos materiais e arcadas pelo comprador. Deve ser deduzido do custo da aquisição dos materiais: descontos concedidos pelos fornecedores e devoluções de compras. 13 14 4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos Nota Fiscal__________ Cia. Balanceada ___________________ R....................... ___________________ S/P - São Paulo Preço do Produto 10.000 + IPI (30%) 3.000 Preço Total 13.000 ICMS incluso no Preço 18% x $ 10.000 $ 1.800 ______________ ________________ NOTA FISCAL COMPRA Nota Fiscal__________ Indústria Alunos Empresas ___________________ R....................... ___________________ S/P - São Paulo Preço do Produto 30.000 + IPI (30%) 9.000 Preço Total 39.000 ICMS incluso no Preço 18% x $ 30.000 $ 5.400 DRE - Indústria Alunos Empresas Ltda Receita Bruta $ 39.000 (-) Deduções IPI $ (9.000) ICMS $ (5.400) Receitas Líquida $ 24.600 DRE - Cia Balanceada Compras $ 13.000 (-) Deduções IPI $ (3.000) ICMS $ (1.800) Compras Líquida $ 8.200 NOTA FISCAL VENDA 14 15 4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos IMPOSTOS RECUPERÁVEIS O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), é um imposto da esfera Estadual. Tem alíquotas e bases de cálculo diferenciadas. Desta forma deve-se consultar sempre a legislação de cada Estado. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), é um imposto da esfera Federal. Tem alíquotas diferenciadas em relação ao produto fabricado. Cada caso deve ser investigado junto a Secretaria da Receita Federal. Tais impostos não devem ser consideradosCUSTO DO MATERIAL, uma vez que parte do imposto devido por ocasião da venda é recuperado pelos impostos incidentes na compra. Indústria Alunos Empresas Ltda Apuração dos impostos devidos Tributos devidos sobre as vendas ( - ) créditos tributários sobre as compras ( = ) impostos a pagar I C M S 5.400, 1.800, 3.600, I P I 9.000, 3.000, 6.000, 15 16 Controle movimentação quantitativa e financeira de entrada e saída identificação das fontes de fornecimento e consumo média mensal de consumo níveis máximo, mínimo e ponto de reposição MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE ESTOQUES 4.2 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Materiais Diretos 16 17 Esmeron 50 mg ampola 40 5 10 1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx 2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy 3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz 25 3,20 80,00 1234 25 3,20 80,00 2345 3456 234 9876 6734 4321 876 123 5 3,20 16,00 10 20 10/20 2/20 9 9/20 7 2/20 3,20 3,20/3,50 3,20/3,50 3,20 3,30 3,50/3,30 3,50 64,00 73,00 23,10 32,00 102,00 76,40 31,50 97,50 10 3,20 32,00 20 3,50 70,00 8 3,20 25,60 2/11 3,20/3,50 20 3,30 66,00 2/13 7 3,50/3,30 3,50 24,50 49,90 Consumo do mês = 192,90 44,90 3,50/3,30 Métodos de avaliação de estoques - PEPS/FIFO 63 61 55 64 57 63 62 64 56 54 60 65 02/Jan 12/Jan 22/Jan 28/Janv Compra - fornec 1 Compra - fornec 3 Compra - fornec 2 Consumo-c cirurgico 05/Jan 18/Jan 25/Jan Consumo - c cirurgico Consumo c cirurgico Consumo - posto 2 09/Jan 20/Jan Consumo - uti Consumo - posto 1 17 18 Métodos de avaliação de estoques - UEPS/LIFO 40 5 10 25 3,20 80,00 1234 25 3,20 80,00 2345 3456 234 9876 6734 4321 876 123 5 3,20 16,00 10 20 20/10 12/10 9 20/9 7 13/9 3,20 3,50/3,20 3,50/3,20 3,20 3,20 3,30/3,20 3,20 64,00 71,70 22,40 32,00 102,00 74,00 28,80 94,80 10 3,20 32,00 20 3,50 70,00 8 3,50 28,00 12/1 3,50/3,20 20 3,30 66,00 13/2 7 3,30/3,20 3,30 23,10 49,30 Consumo do mês = 193,60 45,20 3,30/3,20 Esmeron 50 mg ampola 1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx 2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy 3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz 63 61 55 64 57 63 62 64 56 54 60 65 02/Jan 12/Jan 22/Jan 28/Janv Compra - fornec 1 Compra - fornec 3 Compra - fornec 2 Consumo-c cirurgico 05/Jan 18/Jan 25/Jan Consumo - c cirurgico Consumo c cirurgico Consumo - posto 2 09/Jan 20/Jan Consumo - uti Consumo - posto 1 18 19 Métodos de avaliação de estoques - Média Ponderada 40 5 10 63 61 55 64 57 63 62 64 56 54 60 65 02/Jan 05/Jan 09/Jan 12/Jan 18/Jan 20/Jan 22/Jan 25/Jan 28/Janv 25 3,20 80,00 Compra - fornec 1 1234 25 3,20 80,00 Consumo - c cirurgico Consumo - uti Compra - fornec 3 Consumo c cirurgico Consumo - posto 1 Compra - fornec 2 Consumo - posto 2 Consumo-c cirurgico 2345 3456 234 9876 6734 4321 876 123 5 3,20 16,00 10 20 30 22 9 29 7 22 3,20 3,40 3,40 3,20 3,33 3,33 3,33 3,40 64,00 73,29 23,34 32,00 102,00 74,80 30,60 96,60 10 3,20 32,00 20 3,50 70,00 8 3,40 27,20 13 3,40 20 3,30 66,00 15 7 3,33 3,33 23,31 49,95 Consumo do mês = 192,66 44,20 Esmeron 50 mg ampola 1: Xxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx 2: Yyyyyyyyyy Yyyyyyyyyyyy 3: Zzzzzzzzzz Zzzzzzzzzz 19 20 Controle de Estoques Controle Permanente Todas as transações com materiais são registradas no momento de sua realização, normalmente através de sistemas informatizados de controle de estoques. Controle Periódico O registro das transações somente é realizado no final do período através de contagem física Ex:: Estoque Inicial 100 + Compras 700 (-) Estoque Final 150 Consumo de Materiais 650 20 21 Métodos de Avaliação dos Estoques UEPS Último a entrar é o primeiro a sair. A adoção do UEPS não é permitida pela legislação do imposto de renda, devido a redução no lucro que o método provoca. PEPS Primeiro a entrar é o primeiro a sair. MÉDIA PONDERADA A cada aquisição é calculado o custo médio do estoque. Descrição Consumo Estoque Lucro UEPS Alto Baixo Baixo PEPS Baixo Alto Alto MÉDIA Média Média Média 21 22 4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra MÃO-DE-OBRA DIRETA ( M O D) É o gasto relativo ao pessoal que trabalha diretamente no produto, sendo possível verificar quem executou o trabalhou e quanto tempo foi gasto. MÃO-DE-OBRA INDIRETA ( M O I) É o gasto relativo ao pessoal em que não é possível quantificar ou identificar onde foi consumido este recurso. É necessário utilizar algum critério de rateio para apropriar este recurso ao produto fabricado ou serviço prestado. INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA OPERÁRIO - MOD SUPERVISOR DA FÁBRICA - MOI GERENTE DE PRODUÇÃO - MOI ESCRITÓRIO ADVOCACIA ADVOGADO DO CASO - MOD SUPERVISOR DA EQUIPE - MOI OFFICE-BOY - MOI 22 23 4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA SALÁRIOS: Remuneração em forma de SALÁRIOS, HORAS EXTRAS, GRATIFICAÇÕES, ADICIONAL NOTURNO, ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E/OU INSALUBRIDADE e outros. ENCARGOS SOCIAIS: Gastos incidentes sobre as remunerações. Basicamente INSS E FGTS. (1) a alíquota do SAT (Seguro de Acidente de Trabalho) varia entre 1% e 3%, conforme o risco da atividade desenvolvida pela empresa 23 24 4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA EXEMPLO DE CÁLCULO DOS ENCARGOS SOCIAIS: Folha de Pagamento Cia ABC Depto Usinagem Mês de Março/03 Funcionário Salário INSS*** Líquido João 1.000,00 11% 110,00 890,00 José 800,00 11% 88,00 712,00 Totais 1.800,00 198,00 1.602,00 INSS 26,8% S/1.800,00 = 482,40 FGTS 8,5% S/1.800,00 = 153,00 Neste exemplo simples o custo total com mão-de-obra a ser apropriado para o produto fabricado, seria de $ 2.435,40 (o valor dos salários brutos mais os encargos sociais). O valor descontado do funcionário NÃO É CUSTO DA EMPRESA. Este valor deverá ser recolhido (pago) juntamente com o valor de $ 482,40 aos cofres do Governo. Se a empresa descontar do funcionário, mas não proceder o repasse ao Governo, constitui-se de crime de apropriação indébita. 24 25 4.3 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - Mão-de-Obra COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS COM MÃO-DE-OBRA OUTROS GASTOS: DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, FÉRIAS REMUNERADAS, ADICIONAL DE 1/3 S/FÉRIAS, AVISO PRÉVIO INDENIZADO, REPOUSO SEMANAL REMUNERADO, VALE-TRANSPORTE, VALE-REFEIÇÃO E OUTROS BENEFÍCIOS. PROVISÃO PARA FÉRIAS, ADICIONAL DE FÉRIAS E 13º SALÁRIO: A empresa deve fazer mensalmente uma provisão para pagamento futuro das férias + adicional de férias e também para o 13º salário. Esta provisão também integra o Custo com mão-de-obra a ser apropriado aos produtos fabricados ou serviços prestados. 25 26 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS TODOS OS GASTOS QUE A EMPRESA INCORRE PARA A PRODUÇÃO DE UM BEM OU PRESTAÇÃO DE UM SERVIÇO, QUE NÃO ESTEJAM ENQUADRADOS COMO MATERIAIS DIRETOS (MD) OU MÃO-DE-OBRA DIRETA (MOD), SÃO DENOMINADOS DE: CIF (CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO) - INDÚSTRIAS OUTROS CUSTOS INDIRETOS - EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇO ALGUNS EXEMPLOS DE CUSTOS INDIRETOS: ALUGUEL SEGUROS MÃO-DE-OBRA INDIRETA ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA, TELEFONE DEPRECIAÇÃO 26 27 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS UM EXEMPLO SIMPLIFICADO: SUPONDO QUE O GASTO TOTAL COM ENERGIA ELÉTRICA DE UM HOSPITAL, NUM DETERMINADO MÊS, FOI DE $ 7.200,00. COMO APROPRIAR ESTE CUSTO À REALIZAÇÃO DE UMA CIRURGIA (PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS) ? O VALOR DA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA É DO HOSPITAL INTEIRO, POR ISSO NÃO HÁ MANEIRA DE IDENTIFICAR QUANTOS KILOWATS DE ENERGIA ELÉTRICA FORAM CONSUMIDOS PARA A REALIZAÇÃO DE UMA CIRURGIA NO CENTRO CIRÚRGICO. 27 28 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS PARA APROPRIAR O GASTO COM ENERGIA ELÉTRICA, É NECESSÁRIO ADOTAR UM CRITÉRIO DE RATEIO. PODERÍAMOS RATEAR O GASTO POR ÁREA EM METROS QUADRADOS: ÁREA TOTAL DO HOSPITAL: 3.500 M2 ÁREA DO CENTRO CIRÚRGICO: 500 M2, LOGO Energia Elétrica $ 7.200 x 500 m2 = $ 1.028.57 3.500 m2 O Centro Cirúrgico receberia um custo com energia elétrica de $ 1.028,57. Adicionando este gasto aos demais necessáriospara a realização da cirurgia, obteríamos o custo com a realização da Cirurgia. 28 29 4.4 MÉTODO DE CUSTEIO POR ABSORÇÃO - CUSTOS INDIRETOS Alguns critérios de rateio dos custos indiretos: ALUGUEL área em metros quadrados ENERGIA ELÉTRICA percentual de uso ÁGUA área em metros quadrados TELEFONE números de ramais DEPRECIAÇÃO área em metros quadrados MÃO-DE-OBRA INDIRETA números de horas trabalhadas, número de funcionários 29 30 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR QUE DEPARTAMENTALIZAR ? Exemplo (Sem Departamentalização) Produto A: usa 400 horas-máquina - 40% Produto B: usa 200 horas-máquina - 20% Produto C: usa 400 horas-máquina - 40% Custos Indiretos: $ 1.150.000, Critério de rateio adotado: horas-máquina Produto A Custos Diretos: $ 500.000 Produto B Custos Diretos: $ 300.000 Produto C Custos Diretos: $ 450.000 Custos Indiretos: 40% $ 460.000 Custos Indiretos: 20% $ 230.000 Custos Indiretos: 40% $ 460.000 $ 960.000, $ 530.000, $ 910.000, 30 31 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Com Departamentalização CORTE 100 HS 200 HS MONTAGEM 50 HS 250 HS ACABAMENTO 250 HS 150 HS A B C A: 400 HS C: 400 HS B: 200 HS CORTE 450.000, 300 HS $ 1.500 / h MONTAGEM 150.000, 300 HS $ 500 / h ACABAMENTO 550.000, 400 HS $ 1.375 / h CIF................... H.Máquina...... Custo/hora....... 1.150.000, 1.000 hs 1.150 / h 31 32 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Com Departamentalização CORTE $ 1.500 / h ACABAMENTO $ 1.375 / h A B C A $ 518.750 C $ 331.250 B $ 300.000 100 hs x 1500 $ 150.000 200 hs x 1500 $ 300.000 CORTE $ 500 / h 250 hs x 500 $ 125.000 50 hs x 500 $ 25.000 250 hs x 1375 $ 343.750 150 hs x 1375 $ 206.250 $ 1.150.000, 32 33 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Sem Departamentalização: Produto A Custos Diretos: $ 500.000 Produto B Custos Diretos: $ 300.000 Produto C Custos Diretos: $ 450.000 Custos Indiretos: 40% $ 460.000 Custos Indiretos: 20% $ 230.000 Custos Indiretos: 40% $ 460.000 $ 960.000, $ 530.000, $ 910.000, Com Departamentalização: Produto A Custos Diretos: $ 500.000 Produto B Custos Diretos: $ 300.000 Produto C Custos Diretos: $ 450.000 Custos Indiretos: $ 518.750, Custos Indiretos: $ 300.000, Custos Indiretos: $ 331.250, CT = $ 1.018.750, $ 600.000, $ 781.250, 33 34 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO DEPARTAMENTO UNIDADE MÍNIMA PARA A CONTABILIDADE DE CUSTOS DESENVOLVENDO ATIVIDADES HOMOGÊNEAS DEPARTAMENTOS PRODUTIVOS ATUAM SOBRE OS PRODUTOS APROPRIAM CUSTOS AOS PRODUTOS Exemplos: Numa indústria: Fundição Usinagem Montagem Pintura Num hospital: Centro Cirúrgico U.T.I. Ambulatório Un Internação S A D T CENTROS DE CUSTOS: Unidade mínima de acumulação de custos. Um departamento pode ser dividido em centros de custos para melhorar a distribuição dos custos. DEPARTAMENTOS DE APOIO (OU AUXILIARES /SERVIÇOS) TRANSFEREM SEUS CUSTOS AOS DEPTOS PRODUTIVOS Exemplos: Numa indústria: Manutenção Almoxarifado Controle Qualidade Administração Geral Num hospital: Lavanderia Serviço Nutrição Farmácia C.M.Esterilização Limpeza 34 35 CUSTOS INDIRETOS CUSTOS DIRETOS D E S P E S A S CENTRO DE CUSTOS AUX 1 PRODUTOS C P V*** R E S U L T A D O S R E C E I T A S *** CPV Custo dos Produtos Vendidos 5. DEPARTAMENTALIZAÇÃO CENTRO DE CUSTOS AUX 2 CENTRO DE CUSTOS PROD 1 CENTRO DE CUSTOS PROD 2 35 36 MAPA DE RATEIO DO CIF 36 37 6. SISTEMAS DE ACUMULAÇÃO DE CUSTOS Conceito de Sistemas A complexidade no tratamento de diversos assuntos relacionados à empresa e à gestão empresarial, pode ser entendida mediante uma abordagem sistêmica. Fundamentalmente, o funcionamento de um sistema configura-se a um processamento de recursos (entrada do sistema), obtendo-se, com esse processamento, as saídas ou produtos do sistema. ENTRADAS Equipamentos Energia Recursos Humanos PROCESSAMENTO SAÍDAS Produtos Bens e Serviços 37 38 Conceito de Sistemas de Acumulação de Custos O Sistema de Acumulação de Custos indica os caminhos para coleta, processamento e saída das informações dentro do sistema de informação contábil, e está ligado fundamentalmente ao tipo de produto e ao processo de fabricação adotado. Sistemas de Acumulação de Custos por Ordem ou Encomenda Caracteriza-se pela acumulação de custos de empresas cujo processo produtivo seja feito sob encomenda ou realização específica de produtos e serviços diferenciados. Os custos são acumulados em cada ORDEM DE SERVIÇO de cada CLIENTE (ENCOMENDA ESPECÍFICA). Exemplos: Construção Naval, Construção Civil, Consultorias e Auditorias Externas, Empresas de Projetos de Arquitetura e Engenharia, etc. Exemplo: Encomenda específica do cliente. Empresa de Software 38 39 Sistemas de Acumulação de Custos por Processo ou Produção Contínua Caracteriza-se pela acumulação de custos de empresas cujo processo de produção seja feito de forma contínua ou em série. Os custos são acumulados por Departamentos ou Centros de Custos. Exemplos: Indústrias de Cimento, Têxteis, Automobilística, Bebidas, Farmacêutica, Alimentícias, etc. Exemplo: Produção Contínua Indústria Farmacêutica 39 40 40 41 41 42 42 Dúvidas?! Obrigado! prof_tarso_rocha@yahoo.com.br 999014770 43 43 43 Bibliografia MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010. 44 44 44 Máximo Descrição do material: Mínimo Pto repos JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDez Consumo Médio 1: Fornecedores 2: 3: DataDocumentoQdePreçoPreçoQdePreçoPreçoQdePreçoPreço UnitárioTotalUnitárioTotalUnitárioTotal Fornecedor/Requisitante Nível estoque Ficha de controle de estoques EntradasSaídasTotal Plan1 Ficha de controle de estoques Nível estoque Máximo Descrição do material: Mínimo Pto repos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo Médio 1: Fornecedores 2: 3: Entradas Saídas Total Data Fornecedor/Requisitante Documento Qde Preço Preço Qde Preço Preço Qde Preço Preço Unitário Total Unitário Total Unitário Total Plan2 Plan3 Plan1 Ficha de controle de estoques Nível estoque Máximo Descrição do material: Mínimo Pto repos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo Médio 1: Fornecedores 2: 3: Entradas Saídas Total Data Fornecedor/Requisitante Documento Qde Preço Preço Qde Preço Preço Qde Preço Preço Unitário Total Unitário Total Unitário Total Plan2 Plan3 Plan1 Ficha de controle de estoques Nível estoque Máximo Descrição do material: Mínimo Pto repos Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo Médio 1: Fornecedores 2: 3: Entradas Saídas Total Data Fornecedor/Requisitante Documento Qde Preço Preço Qde Preço Preço Qde Preço Preço Unitário Total Unitário Total Unitário Total Plan2 Plan3 Contribuições sociais Alíquota % Previdência social – INSS 20,0 Acidente de Trabalho (1) 1,0 Salário-educação 2,5 Senai/Senac 1,0 Sesi/Sesc 1,5 Adicional para o Incra 0,2 Sebrae 0,6 Total 26,8 Fundo de garantia por tempo de serviço – FGTS 8,5 Total dos encargos sociais 35,3 Contribuições sociais Alíquota % Previdência social – INSS 20,0Acidente de Trabalho (1) 1,0 Salário-educação 2,5 Senai/Senac 1,0 Sesi/Sesc 1,5 Adicional para o Incra 0,2 Sebrae 0,6 Total 26,8 Fundo de garantia por tempo de serviço – FGTS 8,5 Total dos encargos sociais 35,3 CUSTOS BASES DEUSINAGEMCROMEAÇÃOMONTAGEMCONTROLEALMOXA-MANU-ADMIN.TOTAL INDIRETOS RATEIOQUALIDADERIFADOTENÇÃOGERAL Aluguel150.000150.000 Energia30.00010.00010.00040.00090.000 Materiais Ind6.0004.0008.0005.00010.0009.00018.00060.000 M O I40.00030.00050.00030.00060.00060.00080.000350.000 Depreciação21.00013.0002.00010.00016.0008.00070.000 Soma97.00057.00070.00045.00070.00085.000296.000720.000 área30.00020.00040.00015.00020.00025.000(150.000) ptos luz/força4.0002.0007.0008.0006.00013.000(40.000) nº pessoas19.00016.00021.00019.0009.00022.000(106.000) Soma150.00095.000138.00087.000105.000145.0000720.000 hs manut.50.00040.00040.00015.000(145.000) equitativa40.00040.00040.000(120.000) nº testes68.00044.00015.000(127.000) CIF308.000219.000193.0000000720.000 Horás máq.350 h300 h193 h custo/hm880/hm730/hm1.000/hm Produto Ghora-máq132.00087.60080.000299.600 Produto Hhora-máq105.60087.60070.000263.200 Produto Ihora-máq70.40043.80043.000157.200 Total308.000219.000193.000720.000 DEPTOS PRODUTIVOSDEPTOS DE APOIO (OU AUXILIARES) Plan1 DEPTOS PRODUTIVOS DEPTOS DE APOIO (OU AUXILIARES) CUSTOS BASES DE USINAGEM CROMEAÇÃO MONTAGEM CONTROLE ALMOXA- MANU- ADMIN. TOTAL INDIRETOS RATEIO QUALIDADE RIFADO TENÇÃO GERAL Aluguel 150,000 150,000 Energia 30,000 10,000 10,000 40,000 90,000 Materiais Ind 6,000 4,000 8,000 5,000 10,000 9,000 18,000 60,000 M O I 40,000 30,000 50,000 30,000 60,000 60,000 80,000 350,000 Depreciação 21,000 13,000 2,000 10,000 16,000 8,000 70,000 Soma 97,000 57,000 70,000 45,000 70,000 85,000 296,000 720,000 área 30,000 20,000 40,000 15,000 20,000 25,000 -150,000 ptos luz/força 4,000 2,000 7,000 8,000 6,000 13,000 -40,000 nº pessoas 19,000 16,000 21,000 19,000 9,000 22,000 -106,000 Soma 150,000 95,000 138,000 87,000 105,000 145,000 0 720,000 hs manut. 50,000 40,000 40,000 15,000 -145,000 equitativa 40,000 40,000 40,000 -120,000 nº testes 68,000 44,000 15,000 -127,000 CIF 308,000 219,000 193,000 0 0 0 0 720,000 Horás máq. 350 h 300 h 193 h custo/hm 880/hm 730/hm 1.000/hm Produto G hora-máq 132,000 87,600 80,000 299,600 Produto H hora-máq 105,600 87,600 70,000 263,200 Produto I hora-máq 70,400 43,800 43,000 157,200 Total 308,000 219,000 193,000 720,000 DEPTOS PRODUTIVOS DEPTOS DE APOIO (OU AUXILIARES) CUSTOS BASES DE USINAGEM CROMEAÇÃO MONTAGEM CONTROLE ALMOXA- MANU- ADMIN. TOTAL INDIRETOS RATEIO RIFADO TENÇÃO GERAL Aluguel 150,000 150,000 Energia 30,000 10,000 10,000 40,000 90,000 Materiais Ind 6,000 4,000 8,000 5,000 10,000 9,000 18,000 60,000 M O I 40,000 30,000 50,000 30,000 60,000 60,000 80,000 350,000 Depreciação 21,000 13,000 2,000 10,000 16,000 8,000 70,000 Soma 97,000 57,000 70,000 45,000 70,000 85,000 296,000 720,000 área 30,000 20,000 40,000 15,000 20,000 25,000 -150,000 ptos luz/força 4,000 2,000 7,000 8,000 6,000 13,000 -40,000 nº pessoas 19,000 16,000 21,000 19,000 9,000 22,000 -106,000 Soma 150,000 95,000 138,000 87,000 105,000 145,000 0 720,000 hs manut. 50,000 40,000 40,000 15,000 -145,000 equitativa 40,000 40,000 40,000 -120,000 nº testes 68,000 44,000 15,000 -127,000 CIF 308,000 219,000 193,000 0 0 0 0 720,000 Horás máq. 350 h 300 h 193 h custo/hm 880/hm 730/hm 1.000/hm Produto G hora-máquina 132,000 87,600 80,000 299,600 Produto H hora-máquina 105,600 87,600 70,000 263,200 Produto I hora-máquina 70,400 43,800 43,000 157,200 Total 308,000 219,000 193,000 720,000 DEPTOS PRODUTIVOS DEPTOS DE APOIO (OU AUXILIARES) CUSTOS BASES DE USINAGEM CROMEAÇÃO MONTAGEM CONTROLE ALMOXA- MANU- ADMIN. TOTAL INDIRETOS RATEIO QUALIDADE RIFADO TENÇÃO GERAL Aluguel 150,000 150,000 Energia 30,000 10,000 10,000 40,000 90,000 Materiais Ind 6,000 4,000 8,000 5,000 10,000 9,000 18,000 60,000 M O I 40,000 30,000 50,000 30,000 60,000 60,000 80,000 350,000 Depreciação 21,000 13,000 2,000 10,000 16,000 8,000 70,000 Soma 97,000 57,000 70,000 45,000 70,000 85,000 296,000 720,000 área 30,000 20,000 40,000 15,000 20,000 25,000 -150,000 ptos luz/força 4,000 2,000 7,000 8,000 6,000 13,000 -40,000 nº pessoas 19,000 16,000 21,000 19,000 9,000 22,000 -106,000 Soma 150,000 95,000 138,000 87,000 105,000 145,000 0 720,000 hs manut. 50,000 40,000 40,000 15,000 -145,000 equitativa 40,000 40,000 40,000 -120,000 nº testes 68,000 44,000 15,000 -127,000 CIF 308,000 219,000 193,000 0 0 0 0 720,000 Horás máq. 350 h 300 h 193 h custo/hm 880/hm 730/hm 1.000/hm Produto G hora-máq 132,000 87,600 80,000 299,600 Produto H hora-máq 105,600 87,600 70,000 263,200 Produto I hora-máq 70,400 43,800 43,000 157,200 Total 308,000 219,000 193,000 720,000 Plan2 Plan3 CASO PRÁTICO – PRODUÇÃO POR ENCOMENDA a) A Cia Naval fabrica lanchas e pequenos iates sob encomenda; b) As ordens de produção em aberto em 31 de janeiro são: Nº DA ORDEM DE PRODUÇÃO MATÉRIAS PRIMAS $ MÃO-DE-OBRA $ CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO $ 39 120.000 60.000 65.000 43 49.000 26.000 24.000 44 26.000 14.000 12.800 195.000 100.000 101.800 c) As requisições de matérias primas e os apontamentos de mão-de-obra direta durante o mês de fevereiro apresentaram os seguintes valores: ORDEM DE PRODUÇÃO MATÉRIA-PRIMA MÃO-DE-OBRA 39 92.000 48.000 43 64.000 60.100 44 96.000 73.000 45 52.000 39.400 304.000 220.500 d) os custos indiretos de fabricação totalizaram $ 294.000 no mês de fevereiro e são apropriados aos produtos com base no valor da mão-de-obra direta. e) As ordens de produção 39 e 45 foram concluídas em fevereiro, sendo as embarcações faturadas por $ 850.000 e $ 360.000, respectivamente. CASO PRÁTICO – PRODUÇÃO POR ENCOMENDA a) A Cia Naval fabrica lanchas e pequenos iates sob encomenda; b) As ordens de produção em aberto em 31 de janeiro são: Nº DA ORDEM DE PRODUÇÃO MATÉRIAS PRIMAS $ MÃO-DE-OBRA $ CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO $ 39 120.000 60.000 65.000 43 49.000 26.000 24.000 44 26.000 14.000 12.800 195.000 100.000 101.800 c) As requisições de matérias primas e os apontamentos de mão-de-obra direta durante o mês de fevereiro apresentaram os seguintes valores: ORDEM DE PRODUÇÃO MATÉRIA-PRIMA MÃO-DE-OBRA 39 92.000 48.000 43 64.000 60.100 44 96.000 73.000 45 52.000 39.400 304.000 220.500 d) os custos indiretos de fabricação totalizaram $ 294.000 no mês de fevereiro e são apropriados aos produtos com base no valor da mão-de-obra direta. e) As ordens de produção 39 e 45 foram concluídas em fevereiro, sendo as embarcações faturadas por $ 850.000 e $ 360.000, respectivamente. Com base nas informações acima, deve-se cumprir os seguintes procedimentos: - apropriar os custos indiretos às ordens de produção; - calcular o custo de cada ordem de produção em 28 de fevereiro; - apurar o lucro das ordens de produção nº 39 e 45. 1. Apropriação dos custos indiretos, com base no valor da mão-de-obra direta (MOD): ORDEM DE PRODUÇÃO MÃO-DE-OBRA RATEIO DO CIF 39 48.000 21,76% 63.974,40 43 60.100 27,26% 80.144,40 44 73.000 33,11% 97.343,40 45 39.400 17,87% 52.537,80 220.500 100,00% 294.000,00 Com base nas informações acima, deve-se cumprir os seguintes procedimentos: · apropriar os custos indiretos às ordens de produção; · calcular o custo de cada ordem de produção em 28 de fevereiro; · apurar o lucro das ordens de produção nº 39 e 45. 1. Apropriação dos custos indiretos, com base no valor da mão-de-obra direta (MOD): ORDEM DE PRODUÇÃO MÃO-DE-OBRA RATEIO DO CIF 39 48.000 21,76% 63.974,40 43 60.100 27,26% 80.144,40 44 73.000 33,11% 97.343,40 45 39.400 17,87% 52.537,80 220.500 100,00% 294.000,00 1. Cálculodo custo de cada ordem em 28 de fevereiro: ORDEM PRODUÇÃO Nº 39 43 44 45 TOTAL MD 31/01 120.000,00 49.000,00 26.000,00 195.000,00 MOD 31/01 60.000,00 26.000,00 14.000,00 100.000,00 CIF 31/01 65.000,00 24.000,00 12.800,00 101.800,00 MD 28/02 92.000,00 64.000,00 96.000,00 52.000,00 304.000,00 MOD 28/02 48.000,00 60.100,00 73.000,00 39.400,00 220.500,00 CIF 28/02 63.974,40 80.144,40 97.343,40 52.537,80 294.000,00 totais 448.974,40 303.244,40 319.143,40 143.937,80 1.215.300,00 2. Apuração do lucro sobre as Ordens de Produção encerradas: OP 39 OP 45 PREÇO 850.000,00 360.000,00 ( - ) CUSTO (448.974,40) (143.937,80) LUCRO 401.025,60 216.062,20 1. Cálculo do custo de cada ordem em 28 de fevereiro: ORDEM PRODUÇÃO Nº 39 43 44 45 TOTAL MD 31/01 120.000,00 49.000,00 26.000,00 195.000,00 MOD 31/01 60.000,00 26.000,00 14.000,00 100.000,00 CIF 31/01 65.000,00 24.000,00 12.800,00 101.800,00 MD 28/02 92.000,00 64.000,00 96.000,00 52.000,00 304.000,00 MOD 28/02 48.000,00 60.100,00 73.000,00 39.400,00 220.500,00 CIF 28/02 63.974,40 80.144,40 97.343,40 52.537,80 294.000,00 totais 448.974,40 303.244,40 319.143,40 143.937,80 1.215.300,00 2. Apuração do lucro sobre as Ordens de Produção encerradas: OP 39 OP 45 PREÇO 850.000,00 360.000,00 ( - ) CUSTO (448.974,40) (143.937,80) LUCRO 401.025,60 216.062,20
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