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Formas Farmacêuticas de liberação modificada - Resumo

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Ao contrário das formas 
convencionais (liberação imediata), os 
produtos de liberação modificada permitem 
a liberação retardada ou prolongada do 
fármaco. Muitos produtos de liberação 
retardada são comprimidos ou cápsulas 
com revestimento entérico, que foram 
desenvolvidos para passar intactos pelo 
estômago (não sendo destruído pelo suco 
gástrico) e liberar o fármaco no intestino ou 
seja são desenvolvidos para liberar a 
substância ativa de modo controlado, em 
velocidade, tempo e local predeterminados, 
para alcançar e manter os níveis sanguíneos 
terapêuticos ótimos. 
A administração de várias doses é 
inconveniente ao paciente por resultar em 
esquecimento, não adaptação do regime 
terapêutico e adesão ao tratamento. Assim 
quando a administração das doses não é 
rigorosamente seguida os picos de 
concentração plasmática ficam fora dos 
níveis ideais como CMT (Concentração 
máxima tóxica) e CME 
(Concentração mínima eficaz). 
Tipicamente, os produtos de liberação 
prolongada proporcionam uma liberação 
imediata do fármaco, produzindo o efeito 
terapêutico, seguido da liberação gradual 
de quantidades adicionais para manter esse 
efeito por período determinado. Nos 
sistemas com velocidade de liberação 
controla- da, administrados por outras vias 
que não a oral, a duração da liberação do 
fármaco varia de 24 horas, para a maioria 
dos adesivos transdérmicos, até́ três meses, 
para os anéis de inserção vaginal contendo 
estradiol (Estring, Pharmacia). 
liberação sustentada (SR), ação 
sustentada (SA), ação prolongada (PA), 
liberação controlada (CR), liberação 
prolongada (ER), liberação determinada 
(TR) e ação longa (LA). 
• Liberação modificada: 
Formas farmacêuticas cujo apresentam 
características de liberação com base no 
tempo, na duração e/ou na localização. É 
dividido em: 
- Liberação prolongada: o fármaco que 
permite a redução na frequência das 
administrações que seriam necessárias com 
o uso de uma forma farmacêutica 
convencional 
- Liberação retardada: desenvolvida para 
liberar o fármaco em um tempo diferente 
daquele imediatamente após a 
administração. O atraso pode ser 
determinado pelo tempo ou pela influência 
das condições do meio, como o pH 
gastrintestinal. 
- Ação repetida: contêm duas doses do 
medicamento: a primeira para a liberação 
imediata; e a segunda, para a liberação 
retardada. Um comprimido de duas 
camadas, por exemplo, pode ser preparado 
de modo que o fármaco contido na primeira 
camada seja imedia- tamente liberado, 
enquanto aquele presente na segunda 
camada seja liberado como uma segunda 
dose ou de maneira prolongada. 
- Liberação vetorizada: liberação do 
fármaco de maneira dirigida ou 
concentrada em uma região do corpo, um 
tecido ou um sítio de absorção ou ação. 
 
1. Exibem velocidade de absorção e 
de excreção nem muito lenta nem 
muito rápida 
2. São uniformemente 
absorvidos no trato gastrintestinal 
e ter boa solubilidade aquosa 
3. São administrados em doses 
relativamente pequenas. Os 
fármacos cujas doses são grandes 
geralmente são inaceitáveis para a 
liberação prolongada, pois o 
comprimido ou a cápsula 
necessária para manter o nível 
plasmático terapêutico seria 
também muito grande para o 
paciente engoli-lo com facilidade. 
4. Apresentam boa margem de 
segurança. Quanto maior o índice 
terapêutico, mais seguro o 
fármaco. 
5. São usados preferencialmente no 
tratamento de condições crônicas 
do que em agudas. 
A velocidade de liberação a partir de formas 
farmacêuticas sólidas pode ser modificada 
pelo emprego das tecnologias: (a) na 
modificação da velocidade de dissolução do 
fármaco pelo controle do acesso dos fluidos 
biológicos proporcionada pelo uso de 
revestimentos; (b) no controle da 
velocidade de difusão do fármaco a partir 
da forma farmacêutica; e (c) na reação 
química ou interação física entre a 
substância ativa ou adjuvante e os fluidos 
biológicos em um sítio especifico. 
Nesses sistemas, o fármaco é distribuído 
dentro de esferas, pellets, grânulos ou 
outros sistemas particulados. Usando a 
turbina de revestimento convencional ou o 
revestimento de leito fluidizado, uma 
solução da substância ativa é aplicada sobre 
pequenas esferas inertes, glóbulos feitos de 
açúcar e amido ou esferas de celulose micro 
cristalina. Se a dose do fármaco for grande, 
os grânulos iniciais do material podem ser 
constituídos pelo próprio fármaco. Alguns 
desses grânulos podem permanecer sem 
revestimento, para proporcionarem a 
liberação imediata do fármaco. Outros 
recebem várias camadas de um material 
lipídico, como cera de abelha, cera de 
carnaúba, monoestearato de glicerila ou 
álcool cetílico ou, ainda, de um material 
celulósico, como a etilcelulose. Então, 
grânulos apresentando revestimentos de 
diferentes espessuras são misturados para 
O fármaco e a indicação 
terapêutica devem ser analisados 
conjuntamente para determinar 
se o desenvolvimento de uma 
forma farmacêutica de liberação 
prolongada é viável ou não. 
obter uma composição apresentando as 
características necessárias de liberação do 
fármaco. A espessura e o tipo de material 
usado afetam a velocidade com que os 
fluidos biológicos penetram através do 
revestimento para dissolver o fármaco. 
Naturalmente, quanto mais espesso o 
revestimento, mais resistente à penetração, 
e a liberação e a dissolução do fármaco 
serão mais retardadas. Isso permite a 
obtenção de velocidades diferentes de 
liberação sustentada ou prolongada. 
Pequenos comprimidos esféricos 
apresentando de 3 a 4 mm de diâmetro 
podem ser preparados para apresentarem 
características diferentes de liberação do 
fármaco. Eles podem ser colocados em 
invólucros de gelatina para proporcionar o 
perfil de liberação desejado. Cada cápsula 
pode conter de 8 a 10 mini comprimidos; 
alguns não revestidos, para liberação 
imediata, e outros revestidos, para 
liberação prolongada do fármaco. 
A microencapsulação é um processo pelo 
qual sólidos, líquidos e até́ mesmo gases 
podem ser encerrados em partículas 
microscópicas pela formação de uma fina 
parede ao redor da substância. A gelatina é 
um material comum para a 
microencapsulação, mas polímeros 
sintéticos, como álcool polivinílico, 
etilcelulose também podem ser usados. 
O processo de microencapsulação clássico 
inicia com a dissolução do material que 
constitui a parede, como a gelatina, em 
água. O material a ser encapsulado é 
adicionado e a mistura de duas fases é 
agitada. Com o material a ser encapsulado 
apresentando o tamanho de partícula 
desejado, uma solução de um segundo 
produto, geralmente a goma arábica, é 
adicionada. Ex. Slow-k (GSK) 
Polímeros celulósicos hidrofílicos são co- 
mumente usados como excipientes em 
sistemas matriciais na forma de 
comprimidos. Os comprimidos são 
preparados pela mistura da HPMC (A hidro- 
xipropilmetilcelulose) na formulação, 
preparação por granulação via úmida ou 
seca, e desenvolvimento dos comprimidos 
por compressão. Após a ingestão, o 
comprimido é molhado pelo suco gástrico e 
o polímero começa a se hidratar. Uma 
camada de gel é formada ao redor do 
comprimido, e uma quantidade inicial de 
fármaco é exposta e liberada. À medida que 
a água permeia, a espessura da camada de 
gel aumenta e o fármaco solúvel se difunde 
pelo gel. Quando a camada externa se torna 
completamente hidratada, sofre ero- são. 
Se o fármaco for insolúvel, será liberado 
como tal com a camada de gel que sofre 
erosão. Assim, a velocidade de liberação do 
medicamento é controlada pela difusão e 
erosão do comprimido. Ex. Oramorph SR 
Comprimidos (Allpharma), que contém 
sulfato de morfina 
O fármaco é granulado com um material 
plástico inerte, como polietileno.O fármaco 
é lentamente liberado a partir da matriz 
inerte, por difusão. A compressão leva à 
formação de uma matriz plástica que retém 
sua forma durante a saída do fármaco, na 
passagem pelo trato gastrintestinal. A 
matriz inerte é excretada com as fezes. Ex. 
Gradumet (Abbott) 
Algumas substâncias ativas, quando 
quimicamente combinadas com 
determinados compostos químicos, 
formam complexos que podem ser pouco 
solúveis nos fluidos do corpo, dependendo 
do pH do meio. A velocidade de liberação 
lenta proporciona a liberação prolongada 
do fármaco. Ex. Sais tânicos 
A solução de um fármaco catiônico pode ser 
passada por uma coluna contendo resina de 
troca iônica. O complexo fármaco-resina é 
lavado e pode ser comprimido, encapsulado 
ou suspenso em veículo aquoso. A liberação 
do medicamento depende do pH e da 
concentração eletrolítica no trato 
gastrintestinal. A liberação é maior no meio 
ácido do estômago do que no meio menos 
ácido do intestino delgado. Ex. Ionamin 
Cápsulas (CellTech) 
Quando o comprimido é ingerido, a 
membrana semipermeável permite que a 
água do estômago do paciente penetre no 
núcleo do comprimido, dissolvendo ou 
suspendendo o fármaco. À medida que a 
pressão aumenta na camada osmótica, a 
solução do fármaco é bombeada para fora, 
através do orifício presente em um dos 
lados do comprimido. Ex. Procardia-XL 
Os comprimidos de ação repetida são 
preparados de modo que a dose inicial do 
fármaco seja libera- da de imediato e a 
segunda dose seja liberada pos- 
teriormente. Os comprimidos podem ser 
prepara- dos para conter uma dose de 
liberação imediata na camada ou no 
revestimento externo e uma segunda dose 
em seu núcleo que são separadas por um 
revestimento pouco permeável. Em geral, o 
fármaco do núcleo interno é exposto aos 
fluidos corporais e liberado de 4 a 6 horas 
após a administração. Utilizado no 
tratamento de doenças crônicas, devem ter 
baixa dosagem, rápida absorção e excreção. 
O revestimento entérico pode ser pH-
dependente, desintegrado no meio menos 
ácido do intestino; tempo-de- pendente, 
sofrer erosão pela umectação durante o 
trânsito gastrintestinal; ou enzima-
dependente, que é degradado como 
resultado da ação catalítica das enzimas 
intestinais. Entre os principais adjuvantes 
usados como material de revestimento 
entérico de comprimidos e cápsulas estão 
os ácidos graxos, as ceras, a goma-laca e o 
acetoftalato de celulose. 
O teste da USP para produtos de liberação 
prolongada e retardada se baseia na 
dissolução do fármaco a partir de uma dose 
unitária em função do tempo transcorrido. 
A uniformidade das doses unitárias pode ser 
demonstrada por dois métodos: variação de 
peso e uniformidade de conteúdo. As 
correlações IVIV (IN VITRO-IN VIVO) são 
essenciais para o desenvolvimento de 
produtos orais de liberação prolongada. A 
USP indica as exigências de rotulagem para 
formas farmacêuticas de liberação 
modificada em adição aos requisitos gerais 
de rotulagem, informando qual forma de 
liberação é, deve indicar se o produto é 
destinado para administração a cada 12 ou 
24 horas e a qual ensaio de liberação in vitro 
o produto cumpriu. 
Pacientes devem ser advertidos da dose, 
frequência de adm e sistema de liberação 
- Não deve trocar ou utilizar pela forma de 
liberação imediata 
- Uma vez adptados não devem trocar de 
medicamento 
- Não devem ser triturados ou mastigados

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