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ATIVIDADE 01 – PARA COMPOSIÇÃO DA NOTA (n1) DISCIPLINA – GESTÃO DA QUALIDADE E DE PROCESSOS ALUNO: Adonias Filipe Luiz de Lima – 202005474 Resolução do exercício proposto QUALIDADE NO AMBIENTE EMPRESARIAL O conceito de qualidade tem sido ao longo do tempo estruturado e definido, pois ele consiste em como o indivíduo define o que é qualidade. Essa definição ela depende de diversos fatores como a expectativa, a cultura, as necessidades, entre outras coisas. Muitas pessoas definem qualidade como ausência de defeitos, outras como algo subjetivo, outras acham que ela está na diversidade. Para tanto as empresas/industrias/fabricas/corporações adaptam-se para atender essas expectativas dos consumidores. Vemos, como exemplo a fabricações de produtos alimentícios nas versões diet, light, vegano, vegetariano e sem glúteo, essas mudanças buscaram adaptar-se para atender as exigências dos consumidores que mudaram seus gostos. Também temos como exemplo as fabricantes de veículos com o avanço da tecnologia e a dependência das pessoas por estarem sempre conectados com a rede, oferecem serviços pacotes de internet para os usuários enquanto estiverem dentro dos automóveis. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na ISSO 9001:2015 define da seguinte maneira: "Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos." Quando falamos da qualidade no ambiente empresarial o conceito está ligado a diretamente a melhoria continua, valor agregado e excelência operacional. Nesse contexto da qualidade na empresa vale destacar que não podemos levar apenas o cliente em consideração, todos os colaboradores tem que estar sendo assistido para que haja um nível de qualidade satisfatório na empresa. O termo qualidade, segundo a definição dada pela norma ISO 8402 (International Organization for Standardization) é "a totalidade das características de uma entidade que lhe confere a capacidade de satisfazer necessidades explícitas e implícitas dos clientes". Algumas definições pertinentes: “Qualidade é o grau de ajuste de um produto à demanda que pretende satisfazer” (JENKINS, 1971). “Qualidade é adequação ao uso” (JURAN; GRYNA, 1991, apud PALADINI, 2012). “Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, segura e no tempo certo às necessidades do cliente” (Introdução geral à Teoria da Administração. 7. ed. São Paulo: Campus, 2004.). GESTÃO DA QUALIDADE A qualidade passou a ter uma ênfase maior como objeto de estudo na década de XX, o norte-americano Walter Andrew Shewhart desenvolveu um sistema para mensurar a variação encontrada na produção de bens e serviços. Sendo conhecido como Controle Estatístico de Processo (CEP). Demings baseava a qualidade no controle e melhoria dos processos, com o uso de técnicas estatísticas. Juran defendia a qualidade como adequação ao uso (“o que o cliente quer”). Crosby definia a qualidade como produto isento de defeitos (“zero defeito”). Ishikawa focava a qualidade na capacidade de atender as necessidades dos clientes. Taguchi considerava qualidade como a mínima perda de produtos (Avelino, 2005). Em um estudo publicado por Garvin em 1992, ele definiu cinco maneiras em que a qualidade pode ser definida: transcendental, centrada no produto, com base no valor, considerada pela produção e do ponto de vista do consumidor. Ou seja, a qualidade pode ser vista interna ou externamente, pois a redução de desperdícios, a ausência de defeitos, o aumento da produtividade e o baixo custo de produto são fatores que identificam a qualidade vista internamente à organização. Já a conquista de clientes e fidelização dos mesmo é a qualidade externa à organização. GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL A gestão da qualidade total é uma ferramenta que possui estratégias para promover uma visão sistêmica de toda a empresa, dando ao gestor uma facilidade maior nas tomadas de decisões e controle de todos os processos da organização – gestão de pessoas, marketing, contabilidade, finanças, comercial, gestão de dados, entre outros. A qualidade passou por quatro grandes eras: Era da Inspeção: ocorre a separação dos produtos bons dos defeituosos por meio da observação direta; Era do Controle Estatístico: com o aumento da demanda de produção a observação direta dos produtos ficaram praticamente impossível, então, surge o controle estatístico baseado em amostragem; Era do Departamento de Controle da Qualidade: nessa era foi criado um departamento especifico que trata especificamente preparar e ajudar a administrar a qualidade dos produtos da organização; Era da Qualidade Total: nesse período toda a organização se integra na construção e manutenção dos produtos e serviços, bem como a própria organização. O TQM ele não deve ser apenas estar restrito a produção, mas deve envolver todas as áreas funcionais da organização. Deve-se estabelecer objetivos não apenas internos a empresa, mas também deve ter objetivos em relação ao mercado consumidor e o país de atuação. O TQM ou TQC (Total Quality Control) é definido por Falconi Campos por uma equação: TQC = (CONTROL + QUALITY) TOTAL TQC = ‘CONTROLE TOTAL’ + ‘QUALIDADE TOTAL’ Detalhadamente, a equação pode-se dizer o seguinte: CONTROLE TOTAL: é todo o processo interno da empresa, desempenhado por todos os colaboradores, de forma sistêmica. QUALIDADE TOTAL: é a satisfação das necessidades de todos os envolvidos com a empresa. Algumas definições pertinentes: Merlin (1993), definiu o TQM em quatro pontos: completa satisfação do consumidor (assunto prioritário); qualidade acima de tudo (é um fator estratégico chave); melhoria contínua (dos processos básicos); envolvimento do pessoal da empresa (condição fundamental para o sucesso do TQM). Scott (1998), definiu que os valores mais ligados ao TQM são: o foco no consumidor, a melhoria contínua, e o trabalho em equipe. Damazio (1998), definiu TQM como uma filosofia que usa a qualidade como um atributo básico em todos os processos, que passa por todas as pessoas da organização, ao fazer certo da primeira vez. Definindo nove princípios do TQM: total satisfação dos clientes; gerência participativa; desenvolvimento dos recursos humanos; constância dos propósitos; melhoria contínua; gerência de processos; delegação de poderes; gerência da informação e comunicação; garantia de qualidade. Referências AVELINO, A. Qualidade no processo de produção: um modelo de gestão para garantir a qualidade de acabamento das carrocerias em chapa na linha de produção, Dissertação de Mestrado, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005. GARVIN, D. Gerenciando a qualidade: a visão estratégica e competitiva, Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992.
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