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Desenvolvimento do Sistema Digestório BDEH

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Desenvolvimento do Sistema Digestório 
• Larsen - Capítulo 14 
• Embriologia Clinica – Capitulo 11 
• Lagman embriologia – Capitulo 15 
Intestino primitivo e regiões 
• Quando observamos o embrião após o 
dobramento, parte do saco vitelínico foi 
internalizado sendo chamado de intestino 
primitivo que é derivado da esplactopleura 
(mesoderma esplâncnico + endoderma) e se 
divide em algumas regiões 
• A região correspondente aos arcos faríngeos é 
o intestino faríngeo 
• Para região mais cranial temos o intestino 
anterior 
• O intestino na frente do saco vitelino é o 
intestino médio e o que fica no final é o 
intestino posterior 
Observação: 
• Mesoderma esplâncnico: Tecido conjuntivo e 
muscular 
• Endoderma: Epitélio do trato gastrintestinal e 
respiratório, além do parênquima das 
glândulas anexas ao sistema digestório 
• Canal pericardioperitoneal 
 
 
 
 
 
• Intestino anterior, tronco celíaco, forma o 
esôfago e estomago 
• Intestino médio: artéria mesentérica 
superior, formando o intestino delgado 
(duodeno, jejuno e íleo) até os 2/3 direitos do 
cólon transverso do intestino grosso (cego, 
colón ascendente e cólon transverso) 
• Intestino posterior: artéria mesentérica 
inferior, formando o 1/3 que sobra do colón 
transverso até o final do intestino grosso 
• Cada região do intestino tem uma sinalização 
especifica para saber qual órgão vai se 
desenvolver 
 
 
• O intestino é sustentado por uma dobra de 
tecido conjuntivo chamado de mesentérico 
(duas dobras do peritônio parietal) 
• Mesentério é importante para a nutrição, 
inervação dos órgãos daquela região 
• Mesentério é formado a parir do mesoderma 
A. Órgão intraperitoneal 
B. Órgão retroperitoneal (não é todo revestido 
por peritônio visceral) 
Intestino anterior 
• Irrigado pelo tronco celíaco 
 
 
 
 
 
• Esôfago sofre um alongamento 
A partir do 
divertículo 
respiratório 
formamos a 
traqueia, que vai 
ser separada pela 
prega esofágico 
do esofágico. 
Durante essa 
separação podemos ter alguns problemas: Atresia 
(perco a continuidade do canal), estenose 
(estreitamento do canal) e fistula (comunicação 
anormal) 
 
Estomago: 
Região com formato 
fusiforme, que vai 
sofrer mudanças na 
sua posição e 
proliferação celular. 
 
Tubo amarelo é o estomago 
revestido de peritônio, as 
bolinhas amarelas do lado são 
os nervos vagos na frente 
temos o fígado 
• O estomago que antes estava na região 
central, rotaciona no sentido horário em um 
eixo longitudinal (corte transversal). O nervo 
vago direito que antes estava ao lado depois 
da rotação fica para trás formando o nervo 
vago posterior e o nervo vago esquerdo 
forma o nervo vago anterior 
Estomago visto de frente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Segunda rotação: Devido a rotação do eixo 
anteroposterior, o estomago fica na posição final, 
ocorre também no sentido horário 
 
 
 
 
 
Duodeno: 
Que fica abaixo do 
estomago também vai 
sofrer uma rotação 
acompanhando o 
estomago, rodando no 
eixo longitudinal no 
sentido horário 
 
O 
epitélio do duodeno possui uma rápida proliferação, 
então ele tem um estagio sólido que depois as células 
sofrem apoptoses para levar a recanalização. Quando 
essa recanalização não acontece podemos ter uma 
atresia ou uma estenose de duodeno. 
 
 
Fígado: 
• O parênquima (parte funcional) tem origem 
no endoderma 
• Recebe uma sinalização importante do 
coração para seu crescimento – cresce em 
uma região chamada de septo transverso 
(abaixo do coração) e desenvolve o resto dos 
tecidos hepáticos (a parte conjuntiva, 
hematopoiético e as células de kupffer 
(macrófagos) 
Começa se 
desenvolver e 
formar as vias 
biliares, no adulto 
elas ficam junto com 
as vias pancreática 
que conforme o 
duodeno gira forma 
essas ampolas 
Pâncreas 
• Glândula mista, porção endócrina e exócrina 
• Formado por duas partes: Pâncreas ventral o 
pâncreas dorsal, se juntam devido a rotação 
do duodeno 
• Pâncreas ventral: forma a porção inferior da 
cabeça e o processo uncinado 
• Pâncreas dorsal: resto da cabeça (superior), 
corpo e cauda 
 
 
(começa por volta da 4º semana) 
Intestino médio: 
• Região do intestino primitivo que se 
conectava com o saco vitelínico 
• Irrigado pela artéria mesentérica superior 
Começa se desenvolver com 
formato de uma alça intestinal 
O intestino médio desenvolve para 
fora da cavidade, devido ao 
crescimento do fígado que ocupa 
muito espaço e a própria cavidade 
ser pequena → chamamos de 
Hernia umbilical fisiológica 
 
Rotação da alça intestinal: 
• Rotação que ocorre no sentido anti-horário, 
no eixo da artéria mesentérica superior 
• Parte do intestino médio se desenvolve fora 
da cavidade abdominal na região do cordão 
umbilical 
• Teremos o saco (ducto vitelino) vitelino 
regredindo (oblitera) 
 
 
• No final da rotação temos a formação do ceco 
(primeira região do intestino grosso) na parte 
de cima (QSD) e conforme ele desce 
formamos o apêndice vermiforme 
• Intestino grosso e delgado são desenvolvidos 
a partir do intestino médio 
o Porção mais cranial da alça da origem 
a duodeno, jejuno e íleo 
o A porção mais causal desenvolve o 
intestino grosso 
• Artéria mesentérica superior irrita até o colón 
transverso devido a formação embrionária 
Obs: alguns bebes nascem com hernia umbilical, e 
normalmente a cirurgia não é feita rapidamente, 
porque ela pode regredir e a parede muscular 
continuar desenvolvendo. 
• Pessoas com má formação muscular precisa 
fazer a cirurgia 
• Podemos ter uma hernia umbilical patológica 
Hérnias patológicas: 
Onfalocele: Quando o 
intestino não regredi e não 
volta para cavidade 
abdominal, ele pode ficar 
na região do cordão 
umbilical 
 
Visceras abdominais 
para fora, devido a 
uma flacidez 
abdominal 
 
 
Gastrosquise: Hernias sem o envolvimento do cordão 
umbilical, são mais graves e causam uma inflamação 
intestinal 
• Como nosso trato gastrointestinal é tubular 
podemos ter uma atresia ou estenose, no 
intestino elas ocorrem devido as rotações 
Intestino posterior: 
• Na terceira semana do desenvolvimento 
tivemos a grastulação, um pedaço do 
mesoderma extraembrionário chamado de 
pedículo embrionário ou de conexão nosso 
futuro cordão umbilical 
• Temo parte do saco vitelínico (em amarelo) se 
projetando para pedículo embrionário – 
importante para o desenvolvimento do 
intestino posterior e da bexiga 
• A parte projetada chama-se alantoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Encontro do intestino posterior com o 
alantoide é denominado cloaca (encontro do 
sistema digestório com o urinário) 
• Passarinhos e peixes possuem cloacas 
 
• Membrana orofaríngea (estomodeu) e a 
cloacal: só possuem ectoderma e endoderma, 
ou seja, não possui o mesoderma 
• A região da membrana cloacal (ectoderma + 
mesoderma) fica numa região que recebe o 
nome de proctodeu 
• Cloaca é um resquício do processo evolutivo 
• Ocorre a septação da cloaca e a formação do 
septo uroretal (separa o sistema digestório 
(Canal anorretal) e do urinário (Seio 
urogenital)) 
Obs: Quando não temos a correta formação do canal 
anorretal, como o ânus imperfurado ou uma fistula (o 
coco vai sair pela uretra) 
• O grande problema do canal anal no lugar 
errado, não formamos o esfíncter e por 
consequência não teremos o controle da 
evacuação – má formação congênita 
 
 
• Quando formamos o canal anal temos o 
encontro do endoderma com o ectoderma 
• Linha pectínea: encontro do epitélio do 
endoderma (simples colunar- absorção) com o 
epitélio do ectoderma (estratificado 
pavimentoso) – temos o esfíncter também 
nessa região 
• Formação dos omentos: Por causa das 
mudanças rotacionais do intestino nosso 
mesentério (omentos maior e menor que são 
dobras de peritônio) se projeta para frente 
das vísceras abdominaisSíndrome de aspiração de Meconium: 
• É comum na UTI neonatal 
• Meconium= coco fetal 
• O feto não pode defecar na barriga na mãe, 
porque ele fica aspirando o líquido amniótico 
e levara a aspiração do coco fetal (que já 
possui varias células mortas e citocinas) e 
desencadeia uma cascata de inflamação do 
pulmão levando ao desconforto respiratório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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