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Projeto Didático + Planos (Versão final)

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL ÁREA DO CONHECIMENTO DE HUMANIDADES SEGUNDA LICENCIATURA - PEDAGOGIA
Disciplina: Estágio em Pedagogia na Educação Infantil
Tarefa II - Projeto Didático Interdisciplinar
Professora: Cristiane Backes Welter
Acadêmica: Luciane Titton
Dados de Identificação
Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Doutor Tancredo de Almeida Neves
Endereço da Escola: Rua Santos Dumont, nº 10. Bairro São Vendelino. Bento Gonçalves - RS. 
Nome do Supervisor no Local do Estágio: Evelin Eduarda Battisti Gnatta
Telefones e E-mail de Contato: (54) 3452 6262 - (Escola) / (54) 9688 0250 (Supervisora) - evelingnatta@hotmail.com
Período previsto para realização: Dias 22, 23, 27, 28, 29, 30 de abril e 04, 05 e 06 de maio (13h30 - 17h30). Dias 26 de abril e 03 de maio (13h30 - 15h30).
Carga horária total: 40 horas
Turma: Jardim B2 - Tarde
Professor Titular: Gilson Rafael Invernizzi
Número de Crianças da turma: 23 crianças
Idade: 5 anos
Introdução 
O presente projeto é parte da prática de estágio na etapa da Educação Infantil, do curso de Segunda Licenciatura em Pedagogia da Universidade de Caxias do Sul. Será realizado de forma remota, com aulas planejadas e postadas em uma plataforma educativa, no formato de documentos escritos, os quais indicarão vídeos explicativos e orientarão as famílias esclarecendo possibilidades e formas para que auxiliem as crianças no desenvolvimento das tarefas sugeridas no desenvolver desta prática educativa.
O formato remoto se justifica pelo cenário atual, onde um vírus, o SARS-CoV-2, que causa a doença COVID-19, se apresenta há mais de um ano com importância indiscutível, abrangendo todos os locais do planeta, causando uma doença grave e letal para muitas pessoas e desta forma, implicando na necessidade de cuidados como o distanciamento social para a prevenção do contágio, a preocupação maior do momento é a manutenção da vida, da saúde, da sobrevivência, o que exige muitos esforços da sociedade. Desta forma, faz-se necessário, mais do que nunca, considerar os impactos deste cenário para as práticas escolares. Neste contexto, onde atividades e encontros podem acontecer de forma remota, se conta com a família, que assume o protagonismo das práticas pedagógicas, sempre com o apoio e a orientação dos educadores.
Por conta de as aulas estarem sendo realizadas através de postagens em uma plataforma - EducarWeb, o professor titular das crianças ainda não teve contato presencial com a turma, seja na escola ou por videoconferência. Assim, a observação se delineou com a análise dos planos de aula e de trabalho do regente, assim como da apreciação da documentação da escola. Desta forma, quando questionado sobre sua indicação de temática para o desenvolvimento desta prática, o professor titular da turma demonstrou o desejo de que as propostas sejam sobre os Contos de Fadas. 
No presente momento, as aulas seguem sendo oferecidas de forma remota. Outrossim, existe a possibilidade de retorno ao formato híbrido, com encontros presenciais quinzenais intercalados por atividades remotas. Desta forma, o planejamento deverá ser tangível para as possibilidades delineadas.
Análise da Realidade 
Como o explicitado inicialmente, a realidade imposta pela pandemia do Covid-19, cria um cenário novo para a educação, impedindo aulas presenciais em períodos e em outros, permitindo a possibilidade de aulas presenciais para cinquenta por cento do total da turma. Assim, em formato híbrido, a criança assiste aula presencial em uma semana e em outra, realiza atividades propostas pelo professor em plataformas digitais ou entregues de forma impressa aos seus responsáveis. Assim, cabe ao professor de educação infantil o desafio de
organizar ferramentas capazes de proporcionar e dar suporte pedagógico às famílias e crianças nessa fase de distanciamento social ditado pela necessidade de quarentena. É preciso diálogo para que o contexto da educação infantil não perca terreno, ou seja, sua essência, que é proporcionar um espaço dinâmico e criativo e que esta não se distancie dos passos que o mundo vem compactando. Pois, para a contemporaneidade essa inter-relação tornou-se relevante para a atuação do docente e discente. Ao orientar, por meio de conversas online, os familiares percebem o impacto devido à falta de acessibilidade estrutural. Esse sistema gera dúvida sobre o rendimento, o desenvolvimento cognitivo das crianças, sua eficácia e ao mesmo tempo, exige que o professor se reinvente para oferecer uma forma de ensinar que atenda as necessidades de aprendizagem de seus educandos. (SANTOS, s/d.)
Além de levar em conta a conjuntura atual, se faz necessário levar em conta o delineado na legislação existente e nos parâmetros que a orientam. Na BNCC -Base Nacional Curricular - para a Educação infantil, a criança é vista como protagonista das suas aprendizagens e que se desenvolve integralmente dentro de experiências por meio de múltiplas linguagens. Ainda, segundo o documento, na Educação Infantil brasileira, as interações e as brincadeiras são eixos estruturantes das práticas pedagógicas. Ou seja, tanto as interações quanto as brincadeiras estão presentes nas atividades com os pequenos. A partir disso, a Base estipula seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, que são: "conviver; brincar; participar; explorar; expressar-se e conhecer-se". Tais direitos de estabelecem as condições para que as crianças aprendam, desempenhem um papel ativo, vivenciem desafios de desenvolvimento e construam significados sobre si, os outros e o mundo. Para assegurar os seis direitos listados acima, a BNCC se estrutura em cinco campos de experiência para que bebês e crianças possam aprender e se desenvolver. Ou seja, os direitos de aprendizagem são contemplados dentro de cada um dos campos de experiência, que são: "O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações".(BRASIL, 2018)
Ainda, segundo a BNCC,
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a concepção que vincula educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. Nesse contexto, as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação familiar – especialmente quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a autonomia e a comunicação. (BRASIL, 2018, p. 36).
Outro documento que corrobora com este modo de pensar o fazer na educação infantil, intitulado como " Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil - DCNEI, Resolução CNE/CEB nº 5/2009)27, define em seu Artigo 4º, a criança como 
sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2009).
De acordo com a Base Nacional Curricular Comum, a criança é um sujeito histórico e de direitos, que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, navega, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade produzindo cultura.
Faz-se necessário compreender que a BNCC não é currículo, mas sim um documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais, as quais os alunos da Educação Básica devem desenvolver. Na Educação Infantil, o documento propõe um trabalho que deve ser desenvolvido em tornodos eixos estruturantes, dos direitos de aprendizagem da criança e dos campos de experiência. A BNCC determina interações e brincadeiras como os eixos estruturantes na educação infantil. Interagir e brincar caracterizam o cotidiano da infância, proporcionando muitas aprendizagens e potenciais de desenvolvimento integral.
Os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira, experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização. (BRASIL, 2018, p. 37)
Além do que regulamenta a legislação, cabe aqui a compreensão da criança como um ser competente, pois já traz consigo vivências e capacidades que podem operacionalizar novos recursos. Ou seja, "um sujeito de direitos, que tem o direito de ser educada em condições que favoreçam o pleno desenvolvimento pessoal". (ZABALZA, apud FRANCO, 2002). Para Sarmento, 2003, crianças são seres sociais plenos, dotados de capacidade de ação e culturalmente criativos. Assim, possuem capacidade de formularem interpretações da sociedade, dos outros e de si próprios, da natureza, dos pensamentos e dos sentimentos, de o fazerem de modo distinto e de o usarem para lidarem com tudo que as rodeia. 
Ainda, por solicitação do professor titular da turma, o projeto deste estágio deverá apresentar como temática propostas sobre os Contos de Fadas. 
Tema 
O tema do presente projeto então, como explicitado anteriormente, serão os Contos de Fadas. O repertório dos Contos de Fadas é bastante extenso. Desta forma, o recorte a ser abordado será através da releitura de alguns contos tradicionais, porém, de forma a trazer novas dimensões interpretativas e diferentes pontos de vista acerca destes contos. Assim, o título do projeto é "Será mesmo que foi assim? - Revisitando alguns Contos de Fadas com outros olhares.".
Justificativa 
A escolha da temática deste projeto como Contos de Fadas se justifica pois foi uma solicitação do professor titular da turma. Na literatura, os Contos de Fadas, atualizam ou reinterpretam questões universais como os conflitos de poder e a formação dos valores, combinando realidade e fantasia, misturando criaturas sobrenaturais que chamam a atenção. Uma gama bastante variada de possibilidades se abre quando se passa a pensar e versar sobre os Contos de Fadas, seja na proposição de tarefas de modo remoto, através do uso da plataforma EducarWEb, seja através de vivências na possibilidade do ensino híbrido.
A partir do cenário exposto, cabe aqui uma articulação de estratégias com vistas à elaboração dos futuros planos de aula. Neste contexto, onde atividades e encontros podem acontecer de forma remota, se conta com a família, que assume o protagonismo das práticas pedagógicas, sempre com o apoio e a orientação dos educadores. Para Ladeira (2021), como as crianças seguem interagindo "os eixos pedagógicos estão assegurados, cabe aos educadores apoiar as famílias para que essas atividades sejam contextualizadas". Ainda, pensando em propostas e atividades, Ladeira afirma que "boas atividades acontecem quando se tem um desafio possível de ser realizado", visto que a criança "constrói conhecimento em contato com objetos em suas vivências cotidianas". Desta forma, a família consegue participar da realização de brincadeiras, orientadas pelo professor, e atividades como a estimulação sensorial e a contação de histórias. Ainda, Ladeira orienta para que existam, durante as aulas remotas, adaptações metodológicas e algumas práticas que podem ser acompanhadas de maneira remota pelo professor. São elas: 
Gravar aulas que priorizem histórias, músicas e brincadeiras. Essas aulas podem ser disponibilidades por links ou enviadas por aplicativos de mensagens para os pais e responsáveis; Orientar a família quanto ao uso de ferramentas tecnológicas a partir de intencionalidades educativas; Disponibilizar para os pais jogos simbólicos que auxiliam nas aprendizagens de números e letras;  Sugerir atividades que integrem todos os membros da família, como a contação de histórias, por exemplo. Envolva inclusive o bichinho de estimação. (LADEIRA, 2021)
Ao sugerir as atividades às crianças, é importante entender, junto às famílias que estas estejam contextualizadas às suas realidades. Sendo o professor o protagonista neste momento, com adaptações e sugestões, mantendo um vínculo estreito com a criança e sua família. Desta forma, o acompanhamento do trabalho pedagógico e a avaliação do desenvolvimento das crianças se faz possível, compreendendo a avaliação como a observação crítica e criativa e o feedback dos pais e das crianças.
O ensino remoto-híbrido também permite que recursos digitais sejam inseridos nos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, como versa a BNCC:
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. (BRASIL, 2018, p. 38)
Desta forma, para Drumond (2021), "além de incentivar a construção de significados sobre si, os outros e o mundo social e natural, é preciso considerar os conhecimentos de diferentes linguagens e modalidades". Assim, as "práticas pedagógicas devem também estimular os usos da tecnologia e recursos digitais para a construção de aprendizados significativos". Ainda são sugeridas pela autora, cinco maneiras de inserir a tecnologia no aprendizado das crianças. A primeira, "uso de jogos para aprendizados específicos", ajuda a centrar ar práticas pedagógicas e interações e brincadeiras, ativando a coordenação motora e o raciocínio lógico. A segunda sugestão indica o acesso a livros clássicos da literatura infantil através de leituras online, que além de estimular o hábito e o gosto pela leitura, assegura o direito de exploração em suas diversas modalidades. Como terceira indicação, Drumond cita a exibição e produção de filmes de curta duração, que podem tanto divertir quanto orientar as iniciativas pedagógicas. As sonoridades são a quarta sugestão, através da exploração das sonoridades, com a estimulação auditiva e a descoberta e reconhecimento de sons e ritmos, através da gravação da própria voz das crianças ou de sons da natureza. A autora encerra com o mural virtual onde, além de fotos das crianças, podem ser registradas descobertas ou preferências da turma.
Ainda, segundo o Referencial Curricular Gaúcho RCG - Educação Infantil, 
O trabalho pedagógico na Educação Infantil precisa estar pautado na promoção de experiências, proporcionando o bem-estar físico e emocional, o desenvolvimento integral, a manifestação das múltiplas linguagens e a promoção de aprendizagens significativas a todas as crianças. (RIO GRANDE DO SUL, 2018, p. 55)
Desta forma, apresentar uma nova versão dos tradicionais Contos de Fadas, permite o despertar do pensamento crítico da crianças, enquanto instiga a descobrir os vários pontos de vista, promove novas experiências, pautadas na manifestação das múltiplas linguagens a serem exploradas, promovendo assim, reflexões e aprendizagens significativas, sejam nas suas casas, com os seus familiares, ou na escola, com seus colegas e professora.
Objetivo Geral
Compreender que os Contos de Fadas tradicionais são apenas uma versão, de um ponto de vista, dos acontecimentos neles relatados, para poder ampliar a visão de si e do outro, através das manifestações de múltiplas linguagens, promovendo novas experiências e despertando reflexões acerca das atitudes humanas e suas motivações.
Objetivos Específicos 
🡪Campo de experiências "O Eu, O Outro e o Nós"
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO01RS-01) Perceber as diferentes emoções de cada ser humano, a importância da amizade,da confiança, do respeito	à diversidade e gerenciar situações de frustração.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03EO02RS-05) Perceber sua capacidade	de realizar atividades de vida diária de forma autônoma, como vestir- se, tomar banho, arrumar-se, entre outros, sem o auxílio do adulto, contribuindo para o desenvolvimento da autoconfiança e da autoestima.
(EI03EO04RS-03)	Reconhecer diferentes emoções	em si mesmo e nos outros.
(EI03EO04BG-01)	Comunicar-se de diferentes formas (fala, escrita, gesto, desenhos	e outras).
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
🡪Campo de experiências "Corpo, Gestos e Movimentos"
(EI03CG01) Criar com o corpo formas diversificadas de expressão de sentimentos, sensações e emoções, tanto nas situações do cotidiano, quanto em brincadeiras, dança, teatro e música.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
 (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
🡪Campo de experiências "Traços, Sons, Cores e Formas"
(EI03TS01RS-05) Produzir sons tentando reproduzir as músicas ouvidas, utilizando materiais alternativos.
(EI03TS01RS-06) Produzir sons com o corpo, palmas, estalos, sopros, reconhecendo suas possibilidades.
(EI03TS03) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
🡪Campo de experiências "Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação"
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
 (EI03EF04RS-02)	Identificar personagens, cenários, trama, sequência cronológica, ação e intenção dos personagens.
(EI03EF05RS-01)	Recontar coletivamente história ouvida, reinventando os finais de histórias, tendo o professor como escriba.
🡪Campo de experiências "Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações"
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea),	em diferentes suportes.
(EI03ET04RS-01)	Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea), utilizando tabelas, gráficos, cartazes, medidas em receitas, desenhos.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
Referencial teórico 
Os Contos de Fadas representam, simbolicamente, os acontecimentos humanos e sociais, reproduzem valores que correspondem às características do ser humano; atravessaram os séculos, são históricos e por isso tornaram-se clássicos. São narrativas curtas com algum suspense em que o herói ou heroína é desafiado por um ser malévolo, como bruxa, fantasma, dragão, anão e gigante. Os heróis enfrentam obstáculos e, no final, triunfam contra o mal. Animais falantes, fadas, príncipes, princesas, reis e rainhas fazem parte dos personagens.
Na literatura, os contos de fadas, atualizam ou reinterpretam questões universais como os conflitos de poder e a formação dos valores, combinando realidade e fantasia, misturando criaturas sobrenaturais que chamam a atenção. 
 Os contos de fada são veículos infinitos de descobertas e de compreensão de mundo, instigam a criança por meio do mundo mágico da imaginação a vencer barreiras. A leitura deve, desde cedo, ser vital e plena de significação buscando impelir a criança a participar vivamente de seu desenvolvimento global. Deve haver, por parte daquele que escolhe as obras, um olhar crítico voltado para a própria concepção de infância, de modo que despertem emoções como medo, raiva, tristeza, irritação, satisfação e bem estar. A literatura infantil tem a finalidade de promover avanços significativos na mentalidade das crianças e propiciar diversões afirmativas para o seu bem estar, sua felicidade e o sentimento relacionado ao enfrentamento de desafios. (BARBOSA, et al, 2019, p. 1)
Segundo Coelho (2009), os contos de fada, aos olhos da criança, não apenas representam, são mesmo o mundo mágico, rodeado de seres com poderes especiais, onde tudo se resolve com ajuda de uma fada madrinha e é atraente para as crianças porque auxilia diretamente no desenvolvimento psicológico e emocional. Para Bettelheim (1996), os contos são distintos de outras literaturas, fornecem para a criança a sua identidade, é uma modalidade de leitura diferente, desenvolve o interesse da criança, sugerindo descobertas significativas para a construção mais afirmativa do seu caráter. Abramovich (1994), infere que “os contos de fadas são tão ricos que têm sido fonte de estudo para psicanalistas, sociólogos, antropólogos, psicólogos, cada qual dando sua interpretação e se aprofundando no seu eixo de interesse”. Ainda, conforme a autora, contos de fadas falam de medo, de amor, de carências, das dificuldades de ser criança, autodescobertas e incluem perdas e buscas, ou seja, tratam do cotidiano humano desde os mais remotos tempos e se fazem presentes e significativos ainda na contemporaneidade. 
De acordo com Machado (2007), a literatura tem o poder de auxiliar grupos e seus indivíduos no conhecimento do todo, do seu próximo e em seu autoconhecimento, aproximando-os, visto que por meio dela é possível reconhecer-se, conhecer o próximo colocando-se em seu lugar e experimentando suas vivências através da leitura. Neste contexto, os Contos de Fadas fazem parte da vida e do imaginário de crianças e adultos de todo o mundo. Esse gênero literário possui narrativas simples e intrigantes, com palavras repletas de sentidos que instigam e apreendem a atenção do leitor. Para Abramovich, 
Ao ler uma história a criança também desenvolve todo um potencial crítico. A partir daí ela pode pensar, duvidar, se perguntar, questionar...Pode se sentir inquietada, cutucada, querendo saber mais e melhor ou percebendo que se pode mudar de opinião... [...] E há tanto o que analisar, o que discutir, o que fazer a criança perceber, opinar criticamente. Em relação à história: se boa, se interessante, se palpitante, se boba. (ABRAMOVICH, 1997, p.143-144)
Sendo então a história um Conto de Fadas, entram em cena uma gama de representatividades, visto que vivem até hoje. Eles falam de medos, de amor, da dificuldade de ser criança, de carências, de autodescobertas, de perdas e de buscas, de fantasia, do poder sonhar, desejar, do querer próximo o almejado. Até mesmo perceber que os sonhos podem ser coletivos. Abramovich acrescenta que
 "é só estarmos atentos ao nosso processo pessoal, às nossas relações com os outros e com o mundo, à nossa memória e aos nossos projetos, para compreender que a fantasia é uma das formas de ler, de perceber, de detalhar, de raciocinar, de sentir... o quanto a realidade é um impulsionador (e dos bons!!!) para desencadear nossas fantasias... (ABRAMOVICH, 1997, p.138)
Os Contos de Fadas têm o poder de representar, para a criança, um encantamento semelhante a qualquer brinquedo. Essa empatia está associada à função lúdica expressa por meio do texto, das figuras, das imagens e ilustrações. Com os Contos de Fadas, se amplia a visão de mundo, ensina a identificar ideologias, estereótipos e toda gama de preconceitos que afeta a vida do ser humano, além de ampliar o vocabulário, aproxima os laços afetivos entre o livro, a criança e o contador de histórias, propicia reflexões sobre sentimentos e emoções, além de despertar o gosto pela leitura.
Quanto à releitura dos tradicionais Contos de Fadas, Vidal (2007), explicitaque
Na modernidade, a noção de infância, criou tanto a necessidade de quanto a procura de livros para crianças. As noções de criança a ser educada (1.ª noção construída: da criança a ser protegida e paparicada; 2.ª noção construída: da criança a ser educada, moralizada) acabaram por fornecer o enquadramento para a literatura infantil canonizada. Ou seja, desde seu início, os livros para crianças foram escritos com uma certa ideia de criança em mente e, quando esta ideia mudou, os textos para crianças mudaram. (VIDAL, 2007, p.71)
Segundo a autora, os livros com as novas leituras dos contos já conhecidos mundialmente, são artefatos culturais que educam. Concomitante a essa questão, há de se relacionar esta "nova" literatura infantil à concepção de múltiplas infâncias presente na contemporaneidade, ou seja, aquela que entende a criança como um sujeito de direitos a serem protegidos e garantidos: de ir à escola, brincar, divertir-se, ter seu pelo desenvolvimento físico, intelectual e afetivo.
Metodologia 
A presente prática, com uma turma de crianças da Educação Infantil, será desenvolvida a partir de um projeto pedagógico. A escolha pelo trabalho com projetos é uma opção metodológica, visto que o projeto une a temática, organiza e orienta o trabalho a ser posteriormente desenvolvido. O projeto permite que se trabalhe com um ensino globalizado, ou seja, a temática, usando todos os conhecimentos de várias áreas de conhecimento. Para Barbosa e Horn, 
Essa visão propicia a passagem de uma perspectiva da aprendizagem individual e racional para uma perspectiva social e multidimensional. Destaca-se a concepção de que os processos de aprendizagem são racionais, sensoriais, práticos, emocionais e sociais ao mesmo tempo, isto é, todas as dimensões da vida - a emoção, a cognição, a corporeidade - estão em ação quando se aprende. (BARBOSA e HORN, 2008, p.26)
Desta forma, a escola deixa aquela função de transmissora de conhecimentos a serem acumulados para assumir uma postura capaz de atuar e organizar seus conhecimentos em função das questões que se levantem, seja pela imposição externa, como o caso da pandemia provocada pelo coronavírus, a qual estamos sendo acometidos, seja pelo desejo e pela curiosidade demonstrada pelas crianças por nós atendidas.
Pretende-se com este projeto, trabalhar releituras dos Contos de Fadas tradicionais e, a partir delas, abordar temáticas atuais e inerentes às infâncias, inferidas como objetivos direcionados nos documentos norteadores da Educação Infantil (BNCC e RCG), a fim de 
Garantir as aprendizagens essenciais a que todas as crianças têm direito e o desenvolvimento integral das dimensões intelectual, física, afetiva, social, ética, moral e simbólica. [...] Organizados em cinco campos de Experiências: O Eu, o Outro e o Nós; Corpo, Gestos e Movimentos; Traços, Sons, Cores e Formas; Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação; Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações. (RIO GRANDE DO SUL, 2018, p.54)
Afim de respeitar o conhecimento prévio das crianças, será sempre questionado o que sabem acerca de cada conto, observando também, a necessidade de relembrar o grupo sobre as histórias originais.
A partir da retomada dos contos originais, será realizada a contação das novas versões, através de vídeos (no caso do ensino remoto) ou de momento da "hora do conto" de forma presencial. Poderão ser utilizadas fantasias, roupas e/ou objetos que remetam à história durante sua contação. 
Serão abordadas quatro versões de contos durante o período da prática de estágio: A primeira será "A verdadeira história dos três porquinhos", a segunda, "Chapeuzinho Amarelo", a terceira, "A princesa que salvava príncipes", e, por final, "As trigêmeas e João e Maria".
 Da história "Os três porquinhos", será conhecida a versão "A verdadeira história dos três porquinhos", do autor Jon Scieszka, que prioriza a versão do lobo, o qual alega ser inocente. Conforme a apresentação do livro,
Será que a história dos três porquinhos ocorreu daquele jeito mesmo? E se o lobo resolvesse contar a coisa toda do seu ponto de vista? Será que a história dos três porquinhos ocorreu daquele jeito mesmo? Dando a palavra ao lobo, que naturalmente narra os acontecimentos do seu ponto de vista, Jon Scieszka consegue reforçar a "veracidade" da história original, contar uma história nova e engraçada e dar às crianças a oportunidade para demonstrar que compreendem muito bem as coisas. (COMPANHIA DAS LETRAS, 2021.)
Cabe aqui ressaltar a importância de que a criança participe do universo em que, assim como na vida, na literatura uma única versão de uma história também tem seus perigos. Um deles é desestimular a criatividade dos leitores, afinal, se existe uma só história, não há espaço para outros olhares. Dessa maneira, a história de Alex, o Lobo, apresenta aos pequenos a importância de buscar e construir outras perspectivas sobre algo. Essa atitude contribui para desconstruir estereótipos e estimular cidadãos cada vez mais empáticos. 
Partindo do clássico "Chapeuzinho Vermelho", será a apresentada "Chapeuzinho Amarelo", de Chico Buarque com ilustrações de Ziraldo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho. Já não ria. Em festa, não aparecia. Não subia escada nem descia. Não estava resfriada, mas tossia. Ouvia conto de fada e estremecia. Não brincava mais de nada, nem de amarelinha. Chapeuzinho Amarelo “conta a história de uma garotinha amarela de medo. Tinha medo de tudo, até do medo de ter medo. Era tão medrosa que já não se divertia, não brincava, não dormia, não comia. Seu maior receio era encontrar o Lobo, que era capaz de comer “duas avós, um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz e um chapéu de sobremesa”. Ao enfrentar o Lobo e passar a curtir a vida como toda criança, Chapeuzinho nos ensina uma valiosa lição sobre coragem e superação do medo. (EDITORA AUTÊNTICA, 2021.)
A história do Chapeuzinho Amarelo abre um leque de possibilidades paras as crianças exporem seus medos e relacioná-los aos da personagem principal do livro. Para além da obra, remete a simbologia das cores e a relação delas com nossos sentimentos. Abre-se a possibilidade de conhecer as histórias da "Chapeuzinho de Todas as Cores", 
A série Chapeuzinho de Todas as Cores é uma adaptação da obra literária "Chapeuzinho Amarelo", que tem como tema central a superação de medos infantis através de ritos de passagem cotidianos. No livro escrito por Chico Buarque e ilustrado por Ziraldo, Chapeuzinho Amarelo supera seus medos sem a ajuda de um guia, adulto ou entidade mágica; ela supera seus medos de forma solitária, amadurecendo enquanto brinca com a estrutura formal das palavras.
Seguindo essa estrutura narrativa, a visão original da série consiste na apresentação de uma nova cor de chapeuzinho e um novo desafio a cada episódio. O desafio se materializa em um Lobo que tenta desencorajá-la. Mas ela é uma menina corajosa. Ela sempre enfrenta seus desafios sozinha e descobre que cada história tem seu lado positivo. Quando Chapeuzinho supera o desafio, o Lobo é derrotado. A série incentiva assim o empoderamento infantil para que a criança supere seus desafios, sempre percebendo o lado bom de cada situação. (TV BRASIL, 2021)
As princesas e os príncipes das tradicionais e inúmeras histórias serão revistos com o título "A princesa que salvava príncipes", de Cláudia Souza, que assim resume seu trabalho:
Neste conto de fadas moderno, a princesa não é uma jovem fraca que desmaia diante do dragão e não fica trancafiada no alto da torre. Contrariando todas as expectativas, ela invade o quarto da bruxa e enfrenta quadros com bocas e olhos de verdade, tudo para resgatar o príncipe. (EDITORA CALLIS, 2021)
A história "A princesa que salvava príncipes" abre a possibilidade de pensarmos para além dos estereótipos tradicionais de nossa sociedade, onde o feminino ainda é sinônimo de fraquezas, recato e medos, enquanto o masculino aparece sempre ligado à coragem, ousadia e força. Este conto permite a criança pensar que nem sempre as meninas e meninos são ou devemser conforme o conhecido historicamente nos contos tradicionais. A partir dele, abrem-se possibilidades criativas de pensamento e incentivo à realização de sonhos e desejos vistos como impossíveis ou proibidos, porém, para a criança, reais e legítimos.
O clássico João e Maria será revisto na abordagem do título "As trigêmeas e João e Maria",
As trigêmeas jamais tinham imaginado, nem mesmo nos seus melhores sonhos, uma casa de chocolate e balas como aquela, para onde a Bruxa Onilda as levou. Com AS TRIGÊMEAS, a história de João e Maria adquire um sopro de ar renovador, descontraído, alegre e divertido, tão do agrado das crianças de hoje. (VIDAL, 2008, p.197)
Nesta recontagem de João e Maria com a parceria das três meninas, encontra-se uma versão menos cruel e triste que a inicial. A história tem enfoque na ajuda que as trigêmeas, que já conhecem o conto, fornecem aos famosos irmãos abandonados e na ingenuidade de João e Maria, que optam por não acreditar nos alertas das meninas e vão até a casa de doces. Além disso, insere a criança nas práticas de cozinha, quando mostra, no início da história, as trigêmeas preparando um bolo de chocolate na cozinha de sua casa.
A partir dos contos anteriormente apresentados, se abre uma ampla possibilidade de ações voltadas às crianças com vistas as suas aprendizagens, conforme o indicado na BNCC, previstas em seus campos de aprendizagem, como, de forma sintetizada,
Respeitar e expressar sentimentos e emoções. Atuar em grupo e demonstrar interesse em construir novas relações, respeitando a diversidade e solidarizando-se com os outros. Reconhecer a importância de ações e situações do cotidiano que contribuem para o cuidado de sua saúde e a manutenção de ambientes saudáveis. Apresentar autonomia nas práticas de higiene, alimentação, vestir-se e no cuidado com seu bem-estar, valorizando o próprio corpo. Utilizar o corpo intencionalmente (com criatividade, controle e adequação) como instrumento de interação com o outro e com o meio. Coordenar suas habilidades manuais. Discriminar os diferentes tipos de sons e ritmos e interagir com a música, percebendo-a como forma de expressão individual e coletiva. Expressar-se por meio das artes visuais, utilizando diferentes materiais. Relacionar-se com o outro empregando gestos, palavras, brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal. Expressar ideias, desejos e sentimentos em distintas situações de interação, por diferentes meios. Argumentar e relatar fatos oralmente, em sequência temporal e causal, organizando e adequando sua fala ao contexto em que é produzida. Ouvir, compreender, contar, recontar e criar narrativas. Conhecer diferentes gêneros e portadores textuais, demonstrando compreensão da função social da escrita e reconhecendo a leitura como fonte de prazer e informação. Identificar, nomear adequadamente e comparar as propriedades dos objetos, estabelecendo relações entre eles.Utilizar vocabulário relativo às noções de grandeza (maior, menor, igual etc.), espaço (dentro e fora) e medidas (comprido, curto, grosso, fino) como meio de comunicação de suas experiências.Identificar e registrar quantidades por meio de diferentes formas de representação (contagens, desenhos, símbolos, escrita de números, organização de gráficos básicos etc. (BRASIL, 2018.)
Quanto à rotina, visto o momento de ensino remoto, foi observado nas aulas propostas pelo professor titular um cuidado para não sobrecarregar crianças com atividades em excesso e também na proposição de tarefas as quais a família possa auxiliar a criança no momento da aula. Todos os dias iniciam com a pintura da data no calendário recebido pela criança e colado no bloco de folhas, o qual é material de uso diário, onde são realizados os registros das atividades propostas em cada momento de aula. 
Pretendo, durante a realização desta prática, realizar atividades de observação e comparação de objetos, vestimentas, atitudes dos personagens dos contos vistos com a realidade da casa, família e, em caso de ensino híbrido, da escola das crianças. Propostas como elaboração de receitas são bem-vindas e relacionam-se aos contos. Confecção de personagens, espaços e apetrechos com materiais alternativos (copos plásticos, sucatas, retalhos de tecido, tintas e etc.), também será apreciada. Momentos de comunicação gestual, expressão facial e corporal também serão incentivados, sejam no modo presencial ou no remoto, capturados em vídeos ou fotografias. Sons e músicas tradicionais ou criadas fazem parte do repertório dos contos e engrandecem a aprendizagem ao serem utilizados. Expressão através do desenho e da pintura com lápis, giz, canetinhas ou tintas também ganhará espaço.
Todos os recursos necessários para as aulas devem ser tangíveis às famílias e à escola, visto a possibilidade de ensino remoto ou híbrido. Portanto, materiais de uso diário, juntamente com o material escolar indicado para aquisição das famílias no início do ano letivo pela escola, serão o foco das atividades. Aulas serão escritas com linguagem clara, destinadas à compreensão de crianças e suas famílias, de forma a facilitar a realização das mesmas.
Este projeto será desenvolvido em quarenta horas, divididas em dois encontros com duas horas e nove encontros com quatro horas.
Quanto aos procedimentos e percursos pelos quais percorrerá este projeto com vistas a atingir os objetivos previstos, estão previstos momentos de retomada dos contos de fadas que originaram as histórias trabalhadas, conversas orientadas e intermediadas pelas famílias, com objetivo de instigar a criança a refletir sobre os temas propostos, tomando o lugar do outro nas situações delineadas nos planos.
A culminância do projeto será com a proposta de fazer um bolo, tal como aparece na história "As Trigêmeas e João e Maria" com os passos transmitidos através de um vídeo gravado anteriormente. Também, durante as propostas planejadas, sempre haverá a abertura para a família enviar fotos, vídeos e relatos, por meio da plataforma EducarWeb. Esses arquivos serão organizados em murais e postados nas redes sociais da escola.
Planos de Aula 
Plano de Aula 1
Data da aula: 22/04/21
Tempo de duração da aula: 4 horas
Objetivos específicos:
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores conhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
(EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
Procedimentos detalhados:
	Olá, querida criança! Olá, querida família!
Meu nome é Luciane Titton, mas vocês podem me chamar de Profe Lu! Já sou professora da Escola Tancredo há alguns anos. Porém, sempre trabalhei com as crianças maiores e os adolescentes. Agora, estou concluindo meus estudos para atuar também com crianças pequenas como vocês! Como sou amiga e colega do professor Gilson, pedi um espacinho nas aulas de vocês para realizar um projeto sobre Contos de Fadas e fiquei muito feliz quando ele me permitiu conhecer e estarmos juntos neste período! A professora Alzira também me cedeu suas aulas de musicalidade e literatura infantil. As aulas de educação física continuarão a ser organizadas e postadas pela professora Lilian. Desta forma, a partir da aula de hoje, até a aula do dia 06/05/21, estarei planejando as atividades e respondendo dúvidas pela plataforma EducarWeb. Então, para iniciar nosso projeto sobre os contos de fadas, iremos conhecer a "Verdadeira história dos Três Porquinhos"!
Um grande beijo para vocês!!!
🡪Para me conhecer melhor, veja o vídeo que gravei: <https://youtu.be/1RFiQwESu_Y>
ROTINA: Pintar o dia no calendário colado no bloco de atividades. Lembre da legenda da cor.
TAREFA 1: Conversa inicial:*
* Querida família: Nesta tarefa vou precisar da ajuda de vocês.
- Vocêlembra da história dos Três Porquinhos? 
- Sim? O que você lembra? Conte!
- Não? Vamos recordar, então?!
(Você pode assistir ao vídeo para lembrar com a criança ou contar a história, que está ao final desta aula, no anexo 1.)
► Disney Desenhos - Os Três Porquinhos <https://youtu.be/M_QpsigrVaM>
- Você gosta desta história? O que pensa sobre os porquinhos? Tem medo do lobo? Será que foi assim mesmo que ela aconteceu?
- Você sabe se existe uma outra forma de contar essa história?
TAREFA 2: Contação da história: "A verdadeira história dos três porquinhos"*
- Chegou a hora de conhecer uma versão diferente da história dos Três Porquinhos. Se acomode de forma confortável para assistir ao vídeo:*
► A verdadeira história dos Três Porquinhos - Profe Lu <https://youtu.be/zUe8bmceTM4>
* Família: Caso seja difícil o acesso à internet, deixo a história para vocês lerem no anexo 2.
- Agora que você ouviu a primeira vez, ouça novamente, escolhendo um personagem para imitar: pode ser Alex, o lobo, os três porquinhos ou algum outro personagem que você gostou da história. Divirta-se!
TAREFA 3: Retomada da conversa inicial:
- Você já tinha pensado nesta versão onde o lobo está gripado? Será que pode acontecer? Como você fica quando está gripado? Consegue segurar seu espirro?
- Será que, se as casinhas dos porquinhos fossem construídas com materiais mais resistentes a história seria a mesma?
TAREFA 4: Pensando em uma solução:
- Agora será o momento de você pensar em bons materiais para resolver o problema das casinhas dos porquinhos. Faça, no bloco de atividades uma lista (desenhos* ou colagem) de materiais que você acha que vão deixar as casas mais fortes. Você pode desenhar e também recortar e colar imagens de revistas, caso for possível.
recortar e colar imagens de revistas, caso for possível.
Atenção, queridos familiares: Durante este projeto, em diversos momentos, estarei indicando que a criança desenhe. É importante que ela possa olhar para os materiais ou os objetos que irá desenhar. Por exemplo, no momento de desenhar madeiras, sugiro que possas mostrar para a criança uma madeira em sua casa ou ainda pesquisar imagens reais na internet, para que possa observá-la e desenhar. É importante que o desenho saia do jeitinho da criança, conforme ela consegue. Não é o desenho perfeito que interessa; também não é imprimir o desenho de uma madeira para pintar, mas nosso objetivo é que a criança possa ir estruturando seus traços através da sua parte motora aos poucos, para que amplie suas práticas e vá aperfeiçoando seu desenho da sua forma, no seu tempo.
	
Terminamos nossa primeira aula! Você gostou dela?
 Estou curiosa para saber que materiais você pensou para deixar as casas dos porquinhos mais fortes...*
*Querida família: Se vocês quiserem, podem fotografar a produção da tarefa 4 ou até filmar com a criança explicando os motivos pela escolha dos materiais e me enviar a imagem anexando pelo EducarWeb. Atenção: Filmar ou fotografar não é obrigatório, apenas opcional. 
Fico grata pelo apoio de vocês!
Recursos:
- Vídeo da história tradicional dos Três Porquinhos e da nova versão do autor Jon Scieszka.
- Bloco de atividades, canetinhas, lápis de cor, tesoura, cola, revistas para recorte.
Avaliação:
Serão observados os seguintes aspectos:
- Ao representarem o papel de lobo, como as crianças utilizam o corpo (gestos, movimentos etc.) para assumir a personalidade do personagem?
- De que forma as crianças expressam suas ideias, sensações, impressões e sentimentos durante a proposta? Quais comentários trazem sobre o que acabaram de vivenciar?
- Surgiram várias ideias para deixar as construções mais fortes?
- As crianças conseguiram perceber que a nova versão da história também apresenta sentido lógico? Compararam a explicação do lobo aos próprios sintomas gripais, estabelecendo uma relação de empatia com o personagem?
Anexos:
Anexo 1: Conto tradicional "Os Três Porquinhos"
"Era uma vez três porquinhos irmãos que viviam com a mãe. Dois porquinhos não ajudavam em nada na casa, enquanto o terceiro porquinho sentia pena da quantidade de trabalho que a mãe tinha.
Um belo dia, a mãe, ciente da maturidade dos filhos, orientou que os porquinhos saíssem de casa para construírem suas próprias vidas. Ela fez um farnel para cada um deles e forneceu algumas economias para que comprassem material para construírem as casas.
O primeiro porquinho, preguiçoso, quis construir uma casa que não desse trabalho. Apesar da advertência dos irmãos, construiu uma casa de palha.
O segundo porquinho, menos preguiçoso que o primeiro, resolveu construir uma casa de madeira. Apesar de mais segura do que a casa de palha, a de madeira não era boa para o frio e não era resistente o suficiente para impedir a entrada de um lobo.
O terceiro porquinho, por sua vez, precavido e paciente, resolveu construir sua casa com tijolos.
Enquanto os dois irmãos mais novos terminaram as construções de palha e madeira em uma manhã, o terceiro porquinho seguiu engajado na sua demorada construção. Em três dias o trabalho estava feito: ergueu uma resistente casa com tijolos e cimento.
Algum tempo depois, um lobo surgiu na floresta. Percebendo a presença dos porquinhos foi logo bater na primeira casa, a feita com palha. O primeiro porquinho, em pânico, fugiu para a casa ao lado, a do irmão que havia trabalhado com a madeira.
O lobo dirigiu-se então para a segunda casa e, como os porquinhos não abriram a porta, ameaçou assoprar para destruir a construção. A casa de madeira, de fato, caiu com a rajada de vento. Aproveitando a falta de fôlego, os porquinhos correram para a casa do irmão mais velho.
O irmão mais velho os abrigou e garantiu que tudo correria bem. Quando o lobo soprou novamente, a casa, feita de tijolos, sequer mexeu um milímetro.
No dia seguinte, o lobo voltou a atacar a casa que restava, dessa vez tentou entrar pela lareira. Como o porquinho mais velho era muito precavido, deixou um caldeirão de sopa fervendo posicionado bem embaixo da lareira. O lobo, ao cair na caldeira, fugiu desesperado e os três porquinhos continuaram sãos e salvos."
(Disponível em: https://www.culturagenial.com/conto-tres-porquinhos)
Anexo 2: A verdadeira história dos Três Porquinhos - Jon Scieszka
Em todo o mundo as pessoas conhecem a história dos três porquinhos. Ou, pelo menos, acham que conhecem.
Mas eu vou contar um segredo. Ninguém conhece a história verdadeira, porque ninguém jamais escutou o meu lado da história.
Eu sou o lobo. Alexandre T. Lobo. Pode me chamar de Alex.
Eu não sei como começou todo esse papo de Lobo Mau, mas está completamente errado.
Talvez seja por causa de nossa alimentação.
Olha, não é culpa minha se os lobos comem bichos engraçadinhos como coelhos e porquinhos. É apenas nosso jeito de ser. Se os cheeseburguers fossem uma gracinha, todos iam achar que você é mau.
Mas como eu estava dizendo, todo esse papo de Lobo Mau está errado.
A verdadeira história é sobre um espirro e uma xícara de açúcar. E eu vou explicar pra vocês.
No tempo do Era uma Vez, eu estava fazendo um bolo de aniversário para minha querida e amada vovozinha.
Eu estava com um resfriado terrível, espirrando muito.
Fiquei sem açúcar.
Então resolvi pedir uma xícara de açúcar emprestada para o meu vizinho.
Agora, esse vizinho era um porco.
E não era muito inteligente também.
Ele tinha construído a sua casa toda de palha.
Dá para acreditar? Quero dizer, quem tem a cabeça no lugar não constrói uma casa de palha.
É claro que, assim que bati, a porta caiu. Eu não sou de ir entrando assim na casa dos outros.
Então chamei: “Porquinho, você está aí?”. Ninguém respondeu.
Eu estava a ponto de voltar para casa sem o açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.
Foi quando meu nariz começou a coçar. Senti o espirro vindo. Então inflei. E bufei.
E soltei um grande espirro.
Sabe o que aconteceu? Aquela maldita casa de palha desmoronou inteirinha. E bem no meio do monte de palha estava o Primeiro Porquinho – mortinho da silva.
Ele estava em casa o tempotodo.
Seria um desperdício deixar um presunto em excelente estado no meio daquela palha toda. Então eu o comi. Imagine o porquinho como se ele fosse um grande cheeseburguer dando sopa. Você não comeria também?
Bom, eu estava me sentindo um pouco melhor do resfriado, mas ainda não tinha minha xícara de açúcar. Então fui até a casa do próximo vizinho.
Esse vizinho era irmão do primeiro Porquinho. Ele era um pouco mais esperto, mas não muito.
Tinha construído a sua casa com lenha.
Toquei a campainha da casa de lenha. Ninguém respondeu.
Chamei: “Senhor Porco, senhor Porco, está em casa?”.
Ele gritou de volta: “Vá embora Lobo. Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas”.
Eu tinha acabado de pegar na maçaneta quando senti outro espirro vindo.
Eu inflei. E bufei. E tentei cobrir minha boca, mas soltei um grande espirro.
Você não vai acreditar, mas a casa desse sujeito desmoronou igualzinho a do irmão dele.
Quando a poeira baixou, lá estava o Segundo Porquinho – mortinho da silva. Palavra de honra.
Na certa você sabe que a comida estraga se ficar abandonada ao relento.
Então fiz a única coisa que tinha de ser feita.
Jantei de novo.
Era o mesmo que repetir um prato.”
Eu estava ficando tremendamente empanturrado.
Mas estava um pouco melhor do resfriado.
E eu ainda não conseguira aquela xícara de açúcar para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha. Então fui até a casa do próximo vizinho.
Esse sujeito era irmão do Primeiro e do Segundo Porquinho.
Devia ser o crânio da família.
A casa dele era de tijolos.
Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu.
Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?”.
E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu?
“Cai fora daqui Lobo. Não me amole mais.”
E ainda dizem que eu é quem sou grosseiro.
Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha querida e amada vovozinha.
Que porco!!
Eu estava quase indo embora para fazer um lindo cartão de aniversário em vez do bolo, quando senti um espirro vindo.
Eu inflei.
E bufei.
E espirrei de novo.
Então o Terceiro Porquinho gritou:
“E a sua velha vovozinha pode ir às favas.”
Sabe, sou um cara geralmente bem calmo. Mas, quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça.
Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e espirrando e fazendo uma barulheira.
O resto, como dizem é história.
Tive muito azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porquinhos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história com todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.
E fizeram de mim o Lobo Mau.
É isso aí.
Esta é a verdadeira história.
Fui vítima de uma armação.
Mas... Será que você pode me emprestar uma xícara de açúcar?
Plano de Aula 2
Data da aula: 23/04/21
Tempo de duração da aula: 4 horas
Objetivos específicos: 
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e diferenças.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
Procedimentos detalhados:
	Olá, querida criança e família!
Na aula de hoje continuamos nosso assunto sobre "A verdadeira história dos Três Porquinhos". 
Vai ter um desafio bem legal! Preparados?! Então, vamos lá!!! 
 ROTINA: Pintar o dia no calendário colado no bloco de atividades. Lembre da legenda da cor.
TAREFA 1: Conversa inicial:*
* Querida família: Nesta tarefa vou precisar da ajuda de vocês.
- Vamos lembrar um pouco da história que conhecemos ontem: "A verdadeira história dos Três Porquinhos": Qual foi mesmo o motivo para o lobo sair de sua cada procurando uma xícara de açúcar?
- Você sabe como é feito um bolo? Já ajudou alguém a fazer algum? Como foi?
- Quais são os ingredientes que precisamos para fazer um bolo?
TAREFA 2: Desafio das formas:*
* Querida família: Nesta tarefa vou precisar da ajuda de vocês.
Primeira etapa: Construção das formas 
- Para este desafio, vamos usar os "Blocos Lógicos". Você não sabe o que é isso? Não tem em casa? Então vamos construir algumas peças para resolver este desafio!
- No anexo 1 desta aula você vai encontrar várias formas com tamanhos diferentes e cores indicadas. Com a ajuda sua família, construa as peças com papel colorido (nas cores indicadas) ou então em folha branca, colorindo depois.
Segunda etapa: O desafio
- Agora que suas peças estão prontinhas, espalhe elas sobre uma mesa ou mesmo no chão. Observe os tamanhos, as formas e as cores. Depois, escolha um lugar onde será o pote do bolo (pode ser uma tampa, um prato, etc...)
- Enquanto alguém lê as orientações abaixo em voz alta, você vai procurando qual das peças do seu joguinho se encaixam com as características e leva para o pote do bolo.
Orientações: 
✪ Eu vou dizendo os ingredientes. Você, vai selecionando as peças conforme as orientações e colocando no pote para o bolo do lobo...
✪ Alexandre T. Lobo decidiu fazer um bolo para sua querida vovozinha. Antes de começar, separou seu maior e melhor pote. Espalhou todos os ingredientes de sua cozinha sobre a mesa para encontrar mais fácil. Pegue as peças que você construiu e espalhe para melhor visualizá-las:
✪ Decidiu iniciar pelos ovos. Sim, um bolo precisa ter ovos! Alexandre vai usar três ovos bem pequenos: um amarelo, um vermelho e um azul.
✪ Depois dos ovos, Alexandre decidiu colocar na receita uma laranja bem redondinha, grande e amarela... Humm... muito doce!
✪ Agora picou 2 chocolates bem fininhos, deixando com o formato de três pontas. Um dos chocolates era azul e o outro vermelho.
✪ Mas para preparar um bolo é necessário farinha. Então, Alexandre colocou dois copos grandes, de formato retangular, bem cheios de farinha amarela e vermelha no pote.
✪ Ah! A manteiga... Alexandre quase esqueceu. Adicionou um tablete quadradinho e amarelinho de manteiga à mistura. Mexeu, mexeu, mexeu...
✪ Mas na hora de terminar o bolo... Onde está o açúcar? Alexandre procurou, procurou, mas não encontrou. Qual peça do seu joguinho você acrescentaria para a receita do bolo ficar completa? Escolha uma ou mais peças que representem o açúcar.
- Agora que a receita está organizada, desenhe no seu bloco de folhas um pote bem bonito, pinte e cole todos os ingredientes da receita dentro dele. Capriche! Alexandre T. Lobo precisa desta delícia para o aniversário da vovozinha dele!
TAREFA 3: O resultado do desafio:
Quero muito ver como ficaram os ingredientes juntinhos no seu pote. Peça para sua família fotografar e enviar a imagem pelo EducarWeb.
	
Boa aula, meus queridos!
Bom final de semana e até segunda-feira!
Recursos:
- Orientação para a construção de parte de um jogo de blocos lógicos (Anexo 1).
- Papel colorido, tesoura, cola, bloco de atividades.
Avaliação:
Será observado se as crianças se sentiram motivadas a realizar as propostas, se localizaram com facilidade os ingredientes, observando seus aspectos físicos com os das peças do jogo e conseguindo organizá-los dentro do pote que foi ilustrado.
Anexos:
Anexo 1: Blocos lógicos para impressão e uso no ensino remoto:
- Um jogo de blocos lógicos contém 48 peças divididas em três cores (amarelo, azul e vermelho), quatro formas (círculo, quadrado, triângulo e retângulo), dois tamanhos (grande e pequeno) e duas espessuras (fino e grosso). Para a atividade proposta, não será necessário construir todas as 48 peças. Aquelas indicadas a seguir já são suficientes. O jogo pode ser feito com papel colorido ou em folha branca, colorindo e recortando depois.
Plano de Aula 3
Data da aula: 26/04/21
Tempo de duração da aula: 2 horas
Objetivos específicos:
🡪 (EI03EO04BG-01) Comunicar-se de diferentes formas (fala, escrita, gesto, desenhos e outras).
🡪 (EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadoresconhecidos, recorrendo a estratégias de observação gráfica e/ou de leitura.
🡪 (EI03CG04) Adotar hábitos de autocuidado relacionados a higiene, alimentação, conforto e aparência.
Procedimentos detalhados:
	Olá, querida criança e família!
Hoje nossa aula será mais curtinha, pois você também tem aula de Educação Física com a professora Lílian. Vamos então para a última tarefa sobre o livro "A verdadeira história dos Três Porquinhos! 
 
ROTINA: Pintar o dia no calendário colado no bloco de atividades. Lembre da legenda da cor.
TAREFA 1: Conversa inicial:*
* Querida família: Nesta tarefa vou precisar da ajuda de vocês.
- Você lembra do motivo que levou o lobo Alex a ser o malvado da história que conhecemos?
- Pois é, toda a confusão aconteceu porque Alex estava gripado, espirrando muito.
- Você já ficou gripado? Também espirrou muito?
- Como podemos nos prevenir para não ficarmos resfriados? Se não souber, converse com seus familiares e pergunte a eles.
TAREFA 2: Receita para o lobo Alex não ficar resfriado:
- Agora, no seu bloco de atividades, você vai desenhar tudo que o lobo deve fazer para não ficar novamente resfriado e evitar comer mais porquinhos. 
- Você pode desenhar uma receita médica e dentro dela, fazer o desenho de como o lobo deve se cuidar para não ter mais resfriados. Veja o exemplo no anexo 1 desta aula.
- Vou deixar a sugestão de uma música para você ouvir e cantar enquanto faz esta tarefa:
► Enquanto seu lobo não vem | Vídeo Musical Infantil | Toobys 
<https://www.youtube.com/watch?v=9amuUt4w0zg&ab_channel=ToobysPortugues>
	Encerramos hoje nossas atividades com "A verdadeira história dos Três Porquinhos". Espero que você tenha gostado! 
Estou curiosa para saber qual foi sua receita para Alex não ficar mais resfriado...*
*Querida família: Se vocês quiserem, podem fotografar a produção da tarefa 2 ou até filmar com a criança explicando sua receita e me enviar a imagem anexando pelo EducarWeb. Atenção: Filmar ou fotografar não é obrigatório, apenas opcional. 
 Fico grata pelo apoio de vocês!
Recursos:
- Orientação para a ilustração de receita médica (Anexo 1).
- Lápis de cor, tesoura, cola, bloco de atividades.
- Link para música "Enquanto seu lobo não vem".
Avaliação:
Será observada a criatividade da criança ao sugerir formas de cuidado para a prevenção de resfriados e a adequação das ilustrações dentro do espaço destinado.
Anexos:
Anexo 1: Receita médica
Plano de Aula 4
Data da aula: 27/04/21
Tempo de duração da aula: 4 horas
Objetivos específicos:
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações.
(EI03TS03) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem, dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
Procedimentos detalhados:
	Olá, querida criança e família!
Na aula de hoje, você vai conhecer a história "Chapeuzinho Amarelo". 
- Mas não era vermelho? Sim, a história antiga era "Chapeuzinho Vermelho".
Vamos embarcar nessa aventura? 
ROTINA: Pintar o dia no calendário colado no bloco de atividades. Lembre da legenda da cor.
TAREFA 1: Conversa inicial:
- Você lembra da história da Chapeuzinho Vermelho? Não? Então vamos recordar:
(Você pode assistir ao vídeo para lembrar com a criança ou contar a história, que está ao final desta aula, no anexo 1.)
► Chapeuzinho Vermelho - Historia completa em Português com Os Amiguinhos <https://www.youtube.com/watch?v=k8WImcqa64Q&ab_channel=OsAmiguinhos>
TAREFA 2: Conhecendo a história da Chapeuzinho Amarelo:
- Você acha que a Chapeuzinho Vermelho foi corajosa? Então deve conhecer a Chapeuzinho Amarelo:
► Chapeuzinho Amarelo | Contação de Histórias para Crianças |Carol Levy 
< https://youtu.be/Wvy560Pqz0c>
Querida família: Vocês perceberam qual foi o trocadilho (a troca da ordem das sílabas) usado pela Chapeuzinho Amarelo para perder seus medos? Tente mostrar para a criança esse detalhe! Ressalte que, primeiramente, ela encarou seu medo e, em seguida, o transformou em algo de que ela não tinha medo. Procure relembrar com a criança algumas destas palavras: raio, barata, bruxa, diabo, dragão, jacaré, tubarão, bicho-papão, monstros.
 
TAREFA 3: Colocando um chapéu amarelo nos medos:
- Você também tem medos como a Chapeuzinho Amarelo? De que você tem medo?
- Desenhe, no seu bloco de atividades, aquilo que você mais tem medo.
- Agora que seu desenho está pronto, vamos fazer como a Chapeuzinho Amarelo fez: enganou seus medos. Que tal fazermos um chapéu amarelo e colarmos na parte superior do seu medo? Vamos lá, então!
- Siga as orientações abaixo para produzir a dobradura de um chapéu:
- Se você não tiver folha de ofício amarela em casa pode ser qualquer papel que você pintar de amarelo.
- Ao concluir sua dobradura, cole sobre o seu medo, enganando-o, como fez a Chapeuzinho Amarelo!
- Se preferir, pode acessar o vídeo do link abaixo e assistir o passo a passo para dobradura do chapéu:
<https://www.youtube.com/watch?v=IsWmqfNCh9U&ab_channel=uduluiz>
	
*Querida família: Se vocês quiserem, podem fotografar a produção da tarefa 3 ou até filmar com acriança explicando seu medo e me enviar a imagem anexando pelo EducarWeb. 
Atenção: Filmar ou fotografar não é obrigatório, apenas opcional. 
 Fico grata pelo apoio de vocês!
Querida criança: Beijinhos e até amanhã!
 
Recursos:
- Vídeo com a história da Chapeuzinho Vermelho;
- Vídeo com a contação da história Chapeuzinho Amarelo;
- Vídeo e desenho do passo a passo para dobradura de chapéu.
- Bloco de atividades, lápis de cor, canetinhas, cola, tesoura, papel amarelo.
Avaliação:
Será observada a relação que a criança expressa com seu medo, se é capaz de reconhecer os medos da personagem da história como seus também. Além disso, a autonomia demonstrada na confecção da dobradura e a forma da criança lidar com suas dificuldades e limites durante o processo.
Anexos:
Anexo 1: História da Chapeuzinho Vermelho
Era uma vez uma linda menina, que morava com sua mãe, numa bela casinha. Ela sempre usava uma capa com um chapeuzinho bem vermelho.
Certo dia, sua mãe pediu que ela fosse levar uma cestinha de doces, para sua vovó:
– Chapeuzinho, evite o caminho da floresta que é perigoso, vá pelo bosque e não fale com estranhos.
Chapeuzinho adorava sua avó, e saiu  em  disparada,  cantando  de alegria. Queria fazer uma surpresa para  vovó  e  começou  a  colher  as flores que encontrava no caminho. A menina estava distraída com as flores, quando deu de  cara  com  o lobo mau. Ela não sabia que ele era o lobo malvado, mas não se  assustou e nem sentiu medo.
– Bom dia, chapeuzinho Vermelho.
– Bom dia.
– Aonde você está indo assim tão cedinho?
– Vou visitar minha vovozinha, que está muito doente.
O lobo, como era muito esperto, disse a ela bem depressa:
– Por que não vai pela floresta, que é bem mais perto?
Ela ficou em dúvida, porque não gostava de desobedecer sua mãe,  mas resolveu seguir o conselho do lobo. Enquanto  chapeuzinho  seguia  pelo  caminho  da  floresta,  o  lobo rapidamente seguiu pelo bosque, cantando e correndo. O  lobo  chegou  na casa da vovozinha e bateu na porta:
_Quem está aí? — Perguntou a velhinha.
O lobo respondeu, disfarçando a voz:
– Sou eu, Chapeuzinho Vermelho.
– Entre minha querida, aporta está aberta.
O lobo, que era muito rápido, foi entrando e de uma só vez engoliu a vovozinha. Depois vestiu as roupas dela, e ficou  esperando  Chapeuzinho Vermelho. Chegando na casa da vovó, ela encontrou o lobo e perguntou:
– Vovó! Por que suas orelhas estão tão grandes?
– É para te ouvir melhor.
– Vovó! Para que esses olhos tão grandes?
– É para te ver melhor.
– Credo vovó, por que a senhora está com essa boca tão grande?
– É para te comer! — respondeu o lobo.
Dizendo isso, o lobo começou a correr atrás de Chapeuzinho. Depois de algum tempo ele tropeçou e caiu no chão. Enquantoisso a menina escondeu dentro de um velho armário. O lobo resolveu dar uma cochilada e começou a roncar. Um caçador que passava escutou:
– Que ronco esquisito?
Ele entrou, e encontrou o lobo:
– Ah! É você que está aí seu malvado!
Escutando isso, Chapeuzinho apareceu e contou toda a história para o caçador. Aproveitando que o lobo estava dormindo, cortaram a sua a barriga, e tiraram a vovozinha de dentro. As duas se abraçaram muito felizes.
– E agora o que faremos com esse malvado?
Os três resolveram encher a barriga do lobo de pedras. Quando o lobo acordou, tentou fugir, mas ele caiu e nunca mais levantou. Todos ficaram aliviados e felizes. O caçador foi embora, e  as  duas  foram  se  sentar  na  varanda  e saborear os doces. Chapeuzinho prometeu nunca  mais  desobedecer  a  sua mãezinha.
Disponível em: <https://www.abcdobebe.com/comunidade/contos-infantis/chapeuzinho-vermelho/>
Anexo 2: História da Chapeuzinho Amarelo
Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa, não aparecia.
Não subia escada, nem descia.
Não estava resfriada, mas tossia.
Ouvia conto de fada, e estremecia.
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava sopa pra não ensopar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada, deitada, mas sem dormir, com medo de pesadelo.
Era a Chapeuzinho Amarelo…
E de todos os medos que tinha
O medo mais que medonho era o medo do tal do LOBO.
Um LOBO que nunca se via,
que morava lá pra longe,
do outro lado da montanha,
num buraco da Alemanha,
cheio de teia de aranha,
numa terra tão estranha,
que vai ver que o tal do LOBO
nem existia.
Mesmo assim a Chapeuzinho tinha cada vez mais medo do medo do medo do medo de um dia encontrar um LOBO.
Um LOBO que não existia.
E Chapeuzinho amarelo,
de tanto pensar no LOBO,
de tanto sonhar com LOBO,
de tanto esperar o LOBO,
um dia topou com ele
que era assim:
carão de LOBO,
olhão de LOBO,
jeitão de LOBO,
e principalmente um bocão
tão grande que era capaz de comer duas avós,
um caçador, rei, princesa, sete panelas de arroz…
E um chapéu de sobremesa.
Mas o engraçado é que,
assim que encontrou o LOBO,
a Chapeuzinho Amarelo
foi perdendo aquele medo:
o medo do medo do medo do medo que tinha do LOBO.
Foi ficando só com um pouco de medo daquele lobo.
Depois acabou o medo e ela ficou só com o lobo.
O lobo ficou chateado de ver aquela menina olhando pra cara dele,
só que sem o medo dele.
Ficou mesmo envergonhado, triste, murcho e branco-azedo,
porque um lobo, tirado o medo, é um arremedo de lobo.
É feito um lobo sem pelo.
Um lobo pelado.
O lobo ficou chateado.
Ele gritou: sou um LOBO!
Mas a Chapeuzinho, nada.
E ele gritou: EU SOU UM LOBO!!!
E a Chapeuzinho deu risada.
E ele berrou: EU SOU UM LOBO!!!!!!!!!!
Chapeuzinho, já meio enjoada, com vontade de brincar de outra coisa.
Ele então gritou bem forte aquele seu nome de LOBO umas vinte e cinco vezes,
Que era pro medo ir voltando e a menininha saber com quem não estava falando:
LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO BO LO
Aí, Chapeuzinho encheu e disse:
“Para assim! Agora! Já! Do jeito que você tá!”
E o lobo parado assim, do jeito que o lobo estava, já não era mais um LO-BO.
Era um BO-LO.
Um bolo de lobo fofo, tremendo que nem pudim, com medo de Chapeuzim.
Com medo de ser comido, com vela e tudo, inteirim.
Chapeuzinho não comeu aquele bolo de lobo, porque sempre preferiu de chocolate.
Aliás, ela agora come de tudo, menos sola de sapato.
Não tem mais medo de chuva, nem foge de carrapato.
Cai, levanta, se machuca, vai à praia, entra no mato,
Trepa em árvore, rouba fruta, depois joga amarelinha,
Com o primo da vizinha, com a filha do jornaleiro,
Com a sobrinha da madrinha
E o neto do sapateiro.
Mesmo quando está sozinha, inventa uma brincadeira.
E transforma em companheiro cada medo que ela tinha:
O raio virou orrái;
barata é tabará;
a bruxa virou xabru;
e o dia bo é bodiá.
( Ah, outros companheiros da Chapeuzinho Amarelo: o Gãodra, a Jacoru, o Barão-tu, o Pão Bichô pa…
E todos os tronsmons.)
Plano de Aula 5
Data da aula: 28/04/21
Tempo de duração da aula: 4 horas
Objetivos específicos:
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03EO01RS-01) Perceber as diferentes emoções de cada ser humano, a importância da amizade, da confiança, do respeito	à diversidade e gerenciar situações de frustração.
(EI03EO04BG-01)	Comunicar-se de diferentes formas (fala, escrita, gesto, desenhos	e outras).
(EI03EO04RS-03)	Reconhecer diferentes emoções	em si mesmo e nos outros.
Procedimentos detalhados:
	
Olá, querida criança e família!
Na aula de hoje vamos seguir com a história da Chapeuzinho. 
 Porém, uma Chapeuzinho de várias cores...
Você está preparado para conhecer ela?
ROTINA: Pintar o dia no calendário colado no bloco de atividades. Lembre da legenda da cor.
TAREFA 1: Conversa inicial:
Observe a Chapeuzinho nas imagens a seguir:
- Você reparou algo diferente nela? Viu que o chapéu que Chapeuzinho usa em cada imagem está com uma cor diferente?
- Você percebeu que conforme a expressão do rosto dela, a cor do chapéu muda?
- Na primeira figura, ela está de chapéu branco, como ela parece estar se sentindo? Por quê você acha isso?
- Na segunda figura, ela está de chapéu verde, como ela parece estar se sentindo? Por quê você acha isso?
- Na terceira figura, ela está de chapéu azul, como ela parece estar se sentindo? Por quê você acha isso?
TAREFA 2: Colorindo chapéus
- Observe as carinhas desenhadas abaixo. Você percebeu que elas têm expressões diferentes? Tente adivinhar o que cada uma está sentindo:
- No seu bloco de atividades, desenhe quatro das carinhas acima.
- Desenhe ou faça a dobradura de um chapéu para cada carinha, usando a cor que você acha que melhor combina com o sentimento que a carinha está demonstrando.
- Veja alguns chapéus abaixo para sua inspiração:
TAREFA 3: Retomando a conversa inicial
- Explique porque você escolheu cada cor.
- Se você fosse usar um chapéu agora, de que cor ele seria? Por quê?
	
E então, qual cor de chapeuzinho vocês mais usam?
Se você gostou desta Chapeuzinho de todas as cores, eu indico o vídeo abaixo para conhecê-la melhor: <https://www.youtube.com/watch?v=zwQaIHRq1is&ab_channel=ANIMAFLIX
Assim encerramos nossas atividades com a Chapeuzinho! Divirta-se! Até amanhã!
*Querida família: Se vocês quiserem, podem fotografar a produção da tarefa 3 ou até filmar com acriança explicando seu medo e me enviar a imagem anexando pelo EducarWeb. Atenção: Filmar ou fotografar não é obrigatório, apenas opcional. Fico grata pelo apoio de vocês!
Recursos:
- Bloco de atividades, lápis de cor, canetinhas, cola, tesoura, papeis coloridos.
Avaliação:
Será observada a forma como a criança percebe e comunica seus sentimentos. Também como identifica nos outros as emoções e de que forma as relaciona com as diversas cores.
Anexos:
---------
Plano de Aula 6
Data da aula: 29/04/21
Tempo de duração da aula: 4 horas
Objetivos específicos:
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida.
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
(EI03EF05RS-01)	Recontar coletivamente história ouvida, reinventando os finais de histórias, tendo o professor como escriba.
Procedimentos detalhados:
	
Olá, querida criança e família!
Prontos para conhecer mais uma história? Essa é bem diferente daquelas onde príncipes corajosos salvam princesas indefesas e medrosas... 
ROTINA: Pintar o dia no calendário colado no bloco de atividades. Lembre da legenda da cor.
TAREFA 1: Conversainicial:
- Você já ouviu histórias de príncipes e princesas? Gosta destas histórias? Qual sua preferida?
- Você percebeu que na maioria dessas histórias, os príncipes são fortes, corajosos e as princesas sempre frágeis e medrosas?
TAREFA 2: Contação da história: "A princesa que salvava príncipes"*
- Chegou a hora de conhecer uma versão diferente das histórias que já conhecemos. Se acomode de forma confortável para assistir ao vídeo:*
► A princesa que salvava príncipes - Profe Lu <https://youtu.be/DVaYawfqCJ4>
TAREFA 3: Criando um final para a história:
- Você percebeu que esta história não tem fim? Imagine agora como ela poderia terminar.
- Desenhe este final no seu bloco de atividades. Capriche nos desenhos e deixe bem colorido.
Querida família: Para esta tarefa vou precisar mais ajuda de vocês. Gostaria muito de que gravassem um pequeno vídeo com a criança contando como ela imagina o final da história e mostrando seu desenho. Após, enviem o arquivo anexando no EducarWeb. Caso não for possível, peço que fotografe o desenho e envie a imagem pelo EducarWeb.
	
Gostou dessa história diferente? Espero que sim! 
Continuamos com ela amanhã! Beijinhos! 
	
Recursos:
- Bloco de atividades, lápis de cor, canetinhas, giz de cera.
- Vídeo com a contação da história.
Avaliação:
Observar o interesse e respeito da criança pela inversão de papeis femininos e masculinos contados na história trabalhada.
Perceber como a criança expressa suas ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral , ao reinventar novo final para a história contada.
Anexos:
Anexo 1: A princesa que salvava príncipes
Era uma vez, num país muito distante, perdido no tempo e nas colinas, uma princesa que salvava príncipes.
O quê?!? Não são os príncipes que salvam as princesas???
Princesas não têm espadas;
Princesas desmaiam ao ver um dragão;
Princesas ficam trancafiadas dentro de torres;
Princesas usam vestidos longos e rodados;
Princesas são fraquinhas...
Nos contos de fadas, são os príncipes que salvam as princesas, e não o contrário.
Mas por que não poderia ser uma coisa supernormal uma princesa salvar príncipes?
(Pergunte para sua mãe ou para sua professora quantos príncipes elas já salvaram na vida.)
Essa princesa salvava príncipes, sim! 
(Eu não vi... Mas me contaram.)
Ela montava em seu cavalo - que tinha uma linda crina penteada e enfeitada com flores - , vestia sua armadura feita sob medida, colocava suas botas com saltinhos e nunca saía sem sua bolsa a tiracolo, que era cheia de armas secretas.
Pronta, partia para os confins do mundo, em busca de príncipes que estivessem em apuros, e que pudesse salvar.
Já havia salvado príncipes transformados em sapos, príncipes raptados por ogros, príncipes aprisionados em horríveis calabouços... Até príncipes perdidos no meio de florestas escuras, a nossa princesa já havia salvado.
Mas como aquele príncipe ela nunca havia visto. O pobrezinho havia sido capturado por uma velha bruxa e estava preso - diziam - dentro do porta-joias da malvada. Esse porta-joias ficava sobre uma penteadeira, entre serpentes peçonhentas, num quarto cercado por terríveis leões alados, dentro de um castelo protegido por dragões imensos, bem no centro do país, que estava inteiramente tomado por um exército de monstros medonhos.
Era impossível salvá-lo!
Mas, mesmo assim, nossa princesa resolveu tentar...
Talvez ela tenha resolvido encarar essa missão quando lembrou de ter visto o rosto do príncipe na bola de cristal de uma cigana e ter se apaixonado completamente por ele, ao ver como seus olhos estavam tristes e desprotegidos.
Agora vamos pular a parte de ação desta história, porque princesas preferem romances leves e adocicados. Para desespero dos príncipes - esses, sim, passariam horas lendo como ela derrotou os monstros terríveis, depois os dragões, depois... ufa! 
Então vou contar a partir do momento em que a princesa chegou no quarto da bruxa. Aquele era o quarto mais bonito que ela já tinha visto e, ao mesmo tempo, o mais assustador.
Os quadros nas paredes tinham olhos e bocas de verdade e eram capazes de denunciar qualquer invasor ou movimento suspeito. Foi por isso que a pequena heroína resolveu entrar ali exatamente na única hora do dia em que os quadros dormiam.
(Como ela sabia que hora era essa!? Não faço a menor ideia...)
Os móveis se moviam e mudavam de lugar o tempo todo, principalmente a penteadeira, que desaparecia e reaparecia a cada minuto. Mas a princesa percebeu que com um piscar dos olhos ela resolveria esse problema: piscando sem parar, ela conseguiu ver a penteadeira sempre no mesmo lugar.
As serpentes, ela distraiu colocando um coelhinho de brinquedo do lado de fora da porta. Parecia que aquela bruxa velha não alimentava suas serpentes há séculos, tão rápido saíram perseguindo o falso animalzinho movido a pilhas.
O fato é que a princesa alcançou o porta-joias da bruxa, abriu a caixinha e olhou para dentro dela bem de perto. Pela imagem refletida no cristal da tampa, o príncipe a viu. E não é que ele também se apaixonou imediatamente pela princesa.
Parecia que tudo estava resolvido, mas ainda faltava a parte mais difícil: encarar a bruxa! Afinal, aquele era o quarto da bruxa.
E foi naquele exato momento, quando a princesa já saía, levando consigo o porta-joias, que a malvada apareceu:
- O quê? - Surpreendeu-se a bruxa, perguntando com sua voz rouca e tenebrosa. - Uma princesa? Onde já se viu uma princesa salvar um príncipe? Impossível! Isto não existe!
- Não existe mesmo! Você tem toda a razão - respondeu a princesa. - Não há nenhuma princesa no seu quarto. É tudo um sonho. Você está tranquilamente adormecida em sua bela e confortável cama... Aquela ali, olha!
Um pouco confusa, mas convencida com aquela explicação, a bruxa coçou o queixo, olhou em volta e, como uma sonâmbula, andou devagar até sua cama. Deitou-se, virou de lado e começou a roncar, dormindo profundamente.
E assim, a princesa finalmente escapou levando o porta-joias com o príncipe prisioneiro.
Como ela conseguiu escapar dos outros obstáculos? Como ela fez para quebrar o encantamento e tirar o príncipe de lá?
Essa parte não me contaram...
Invente você, que agora já sabe que existem também princesas que salvam príncipes!
Plano de Aula 7
Data da aula: 30/04/21
Tempo de duração da aula: 4 horas
Objetivos específicos:
(EI03ET04) Registrar observações, manipulações e medidas, usando múltiplas linguagens (desenho, registro por números ou escrita espontânea),	em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas respectivas quantidades e identificar o antes, o depois e o entre em uma sequência.
Procedimentos detalhados:
	
Olá, querida criança e família!
Seguimos com histórias de princesas poderosas hoje... 
Mas vamos falar sobre a maior princesa da nossa vida: MAMÃE!
ROTINA: Pintar o dia no calendário colado no bloco de atividades. Lembre da legenda da cor.
TAREFA 1: Conversa inicial:
- Você já reparou que nossas mamães são princesas muito poderosas? Não? Então eu vou explicar!
- Vou começar lendo para você um trecho da história que contei na aula de ontem:
"Ela montava em seu cavalo - que tinha uma linda crina penteada e enfeitada com flores - , vestia sua armadura feita sob medida, colocava suas botas com saltinhos e nunca saía sem sua bolsa a tiracolo, que era cheia de armas secretas."
- Pense bem: Como seria o "cavalo" de sua mamãe? Ela usa ônibus, tem carro ou moto? E a "armadura", ou seja, aquela roupa que ela adora vestir, como é? Ela usa bota ou tênis? E sua bolsa, é cheia de armas secretas?
- Depois de pensar bem, sua mamãe não parece uma princesa que salva príncipes?
TAREFA 2: Descobrindo os segredos da minha princesa:
- Se existe algo que toda mamãe tem é uma bolsa cheinha de armas secretas. Você concorda comigo?
- Já deu uma espiadela na bolsa da sua mamãe? Peça permissão a ela para isso, e vamos descobrir seus segredos!
- Se sua mamãe permitir, veja o que ela leva na sua super bolsa! Conte quantos objetos e tente descobrir qual a função secreta deles.
- Organize-os

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