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Estrutura do músculo cardíaco: - Estriado e bifurcado (uma única célula vai se comunicar com várias outras células) - Nas junções comunicantes os estímulos elétricos conseguem passar de uma célula para a outra (comunicação entre eles muito mais rápida) - Isso forma o Sincício elétrico: as fibras musculares cardíacas são atravessadas por discos intercalares (membranas celulares que separam as células individualmente) que conectam as células cardíacas em série. Este sistema torna o músculo cardíaco um sincício, onde o estímulo se propaga de uma célula para outra com muita facilidade Contração do músculo cardíaco: - Dentro dos retículos sarcoplasmáticos contém o cálcio que é importante para a contração - Túbulos T são fundamentais para quando o estímulo chegar na célula ele vai ser distribuído para toda a célula igualmente, através deles - Sarcômero é a unidade funcional das fibras musculares, vai realizar a contração Cardiovascular 2 - As estrias presentes no músculo esquelético e cardíaco são advindas da região da BANDA A - A distribuição de proteínas do citosol é responsável pelo padrão de bandas do sarcômero - Quando o estímulo chegar no túbulo T ele vai induzir uma liberação de cálcio no retículo sarcoplasmático - No retículo sarcoplasmático tem-se o Canal de Rianodina que é sensível a cálcio - O Canal de Rianodina é como se fosse um sistema de chave-fechadura, uma fechadura tem uma alta afinidade para o cálcio, quando isso acontece começa a abertura desse canal - Depois de um tempo, começa a perda de cálcio, fazendo com que tenha excesso de cálcio no citoplasma. Assim o cálcio começa a se ligar na outra fechadura do Canal de Rianodina que tem pouca afinidade - O retículo sarcoplasmático fecha o canal e o cálcio não sai mais - A abertura desse canal depende da quantidade de cálcio fora da célula - O potencial de ação na fase 2 faz com que entre Ca²+ dentro da célula (abrindo os canais de rianodina), aumentando a concentração do mesmo no citoplasma e contraindo o músculo - Para a célula relaxar existe uma “bomba” que coloca o Ca²+ para dentro do retículo sarcoplasmático utilizando ATP - Além disso tem-se outros dois trocadores: Coloca Ca²+ para fora da célula e 3Na+ para dentro do citoplasma Bomba de sódio e potássio: pegar todo o 3Na+ que o trocador anterior colocou para dentro do citoplasma e vai colocar para fora, e adicionar 2K+ para dentro - Os filamentos finos (moléculas de actina) e os filamentos grossos (moléculas de miosina) precisam se ligar para acontecer a contração - Porém, a tropomiosina impede essa ligação - A troponina é uma molécula que vai regular a posição da tropomiosina - Quando se tem a entrada de Ca²+ no citosol (alta concentração), faz com que ele se ligue a troponina e a tropomiosina sai de cima do local de irrigação da actina. Assim, a actina e a miosina podem se encontrar levando ao movimento de força (encurtando a fibra muscular) - Diferença do músculo esquelético e do músculo cardíaco em relação à contração: O período refratário do músculo esquelético é curto, por isso ele permite que tenha vários estímulos O músculo cardíaco por ter seu período refratário maior fica impossibilitado de chegar na sua tensão máxima, então ele não vai parar de contrair Ciclo cardíaco: conjunto de eventos que ocorrem entre o início de um batimento e o início do próximo - Fases: Sístole (saída de sangue para os ventrículos): contração isovolumétrica, ejeção ventricular rápida e ejeção ventricular lenta Diástole (entrada de sangue no coração): relaxamento isovolumétrico, enchimento ventricular rápido, enchimento ventricular lento e sístole atrial - Associação ECG com o ciclo cardíaco: - Diástole: Enchimento ventricular (FASE A): enchimento ventricular rápido e enchimento ventricular lento (diástase) Sístole atrial (FASE B): onda p do ECG, enche o ventrículo em + 20% a 25% e pressão atrial é maior do que a pressão ventricular – contração atrial força uma pequena quantidade de sangue para dentro dos ventrículos - Sístole: Contração Isovolumétrica (FASE B – FASE C): fechamento da válvula atrioventricular e correlação com QRS do ECG – período no qual os ventrículos começam a contrair, há aumento de pressão intraventricular sem alteração no volume de sangue Ejeção Ventricular Rápida (FASE C – FASE D): abertura das valvas semilunares e ejeção de -70% do volume ventricular Ejeção Ventricular Lenta (FASE D): ejeção de -30% do volume ventricular, fechamento das valvas semilunares e correlação com onda T do ECG - Diástole: Enchimento ventricular (FASE D – FASE A): período no qual os ventrículos relaxam, há diminuição de pressão intraventricular sem alteração de volume, inicia após o fechamento das valvas semilunares e termina com a abertura das valvas atrioventriculares - Relação ciclo/pressão/volume/ECG: bulhas cardíacas 1ª bulha: fechamento das valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide); 2ª bulha: fechamento das valvas arteriais (aórtica e pulmonar); 3ª bulha: enchimento ventricular rápido; 4ª bulha: contração atrial - Diagrama pressão/volume: A: valvas atrioventriculares abertas A – B: enchimento ventricular B – C: sístole atrial C: fechamento das valvas atrioventriculares C – D: contração isovolumétrica D: abertura das valvas semilunares (aórtica) D – E: ejeção ventricular rápida E – F: ejeção ventricular lenta F: fechamento da valva semilunar F – A: relaxamento isovolumétrico Volume Sistólico Final (VSF): volume de sangue no ventrículo esquerdo após ejeção (ml) FASE A Volume Diastólico Final (VDF): volume de sangue presente no ventrículo ao final da diástole (ml) FASE C Débito/Volume Sistólico (DS ou VS): volume de sangue ejetado pelo ventrículo em uma contração (sístole) (ml): VDF – VSF = VS - Fração de ejeção (a porcentagem do quanto de sangue que será colocado para fora): FE= VS / VDF FE: fração de ejeção VS: volume sistólico VDF: volume diastólico final Fração de ejeção normal igual ou maior do que 55% - Débito cardíaco (volume de sangue ejetado pelo ventrículo por unidade de tempo/ em repouso, aproximadamente 5 litros por minuto): DC= FC X VS DC: débito cardíaco FC: frequência cardíaca (batimentos por minuto) VS: volume sistólico (ml) - Fatores que determinam o débito cardíaco: Frequência cardíaca Contratilidade Pré-carga (Lei de Frank-Starling) – volume Pós-carga – pressão - Pré-Carga: Aumento de sangue nos ventrículos no final da diástole (e pressão diastólica) Aumentando em: hipervolemia, problemas nas válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca - Pós-Carga: Algo que vai dificultar a saída de sangue do coração Hipertensão arterial e vaso constrição Trabalho cardíaco
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