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CAPS Surgiu, no Brasil, num cenário de luta por justiça e redemocratização social na segunda metade do século XX, o qual era rico em debates sobre os direitos humanos. O CAPS teve início entre as décadas de 80 e 90, mas foi somente em 19 de fevereiro de 2002, através da Portaria Nº 336 do Ministério da Saúde, que ele foi formalizado, tendo sido seu funcionamento direcionado para áreas físicas específicas de maneira independente de qualquer estrutura hospitalar. Eles agem como organizadores e reguladores da assistência como um todo, possibilitando a atuação conjunta e articulada entre os serviços. Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são unidades especializadas em saúde mental para tratamento e reinserção social de pessoas com transtorno mental grave e persistente. Eles atendem à população de maneira gratuita e universal de acordo com os fluxos estabelecidos entre eles e todos os outros dispositivos assistenciais da rede de atenção psicossocial. Os centros oferecem um atendimento interdisciplinar, composto por uma equipe multiprofissional que reúne médicos, assistentes sociais, psicólogos, psiquiatras, entre outros especialistas. Seu objetivo é oferecer atendimento à população, realizar o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. prestar atendimento clínico em regime de atenção diária, evitando as internações em hospitais psiquiátricos; acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território; promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais; regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental na sua área de atuação; É função dos CAPS: dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica; organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios; articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território promover a reinserção social do indivíduo através do acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. O perfil populacional dos municípios é sem dúvida um dos principais critérios para o planejamento da rede de atenção à saúde mental nas cidades, e para a implantação de centros de Atenção Psicossocial. O critério populacional, no entanto, deve ser compreendido apenas como um orientador para o planejamento das ações de saúde. As Pessoas Que podem ser atendidas pelo caps, são pessoas com transtornos mentais severos e persistentes (adultos e, também, crianças e adolescentes), incluindo as enfermidades secundárias ao uso de substancias psicoativas (álcool e outras drogas). o acolhimento universal e diário atendimento individual, em grupos, á familia e em oficinas terapêuticas Elaboração de um diagnóstico situacional e clínico de cada usuário que acessa o serviço; Formulação de estratégias de cuidado e/ou do projeto terapêutico, adequados à necessidade de cada usuário; Agenciamento e encaminhamento dos casos que não sejam compatíveis com o trabalho de CAPS, mas que requeiram outra modalidade de cuidado; De acordo com a Portaria nº 336/2002, temos como atribuições do CAPS: Visitas domiciliares e atividades comunitárias; Supervisionar e capacitar as equipes de atenção básica, serviços e programas de saúde mental no âmbito do seu território e/ou do módulo assistencial, entre outras funções Atualmente existem seis (06) tipos de CAPS, segundo porte / complexidade dos atendimentos e abrangência populacional. CAPS I Pessoas com transtornos mentais graves e persistentes e também com necessidades decorrentes do uso de drogas Acima de 15 mil habitantes Das 8 às 18 durante os cinco dias úteis da semana CAPS II Pessoas com transtorno mentais graves e persistentes e também com necessidades decorrentes do uso de drogas Acima de 70 mil habitantes Das 8 às 18 durante os cinco dias úteis da semana CAPS III Pessoas com transtornos mentais graves e persistentes Acima de 150 mil habitantes Atenção continuada, com funcionamento 24 horas, diariamente, incluindo feriado e finais de semana CAPS ad Adultos ou crianças e adolescentes com necessidades decorrentes do uso de drogas Acima de 70 mil habitantes Das 8 as 18 durante os cinco dias úteis da semana CAPS ad III Adultos ou crianças e adolescentes com necessidades de cuidados clínicos contínuos decorrentes do uso de drogas Acima de 150 mil habitantes Atenção continuada com funcionamento 24 horas, acolhimento noturno, tem mais leitos, funciona diariamente, incluindo feriado e finais de semana CAPS i Crianças e adolescentes com transtornos mentais graves e persistentes e os que fazem uso de drogas Acima de 70 mil habitantes Das 8 às 18 durante os cinco dias úteis da semana
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