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Curso Técnico Subsequente em Produção de Áudio e Vídeo Disciplina: Projeto de Prática Profissional Professora: Semestre: 2020.2 Alunos: TÍTULO: SOB O SIGNO DA COVID Sinopse. O filme aborda soluções que profissionais da educação e músicos deram ao modo de trabalho, para continuarem atuando e se protegendo, durante a pandemia, com passagens a respeito de superações de ondas pandêmicas pregressas paralelamente aos prognósticos que fazemos sobre a própria pandemia atual de COVID. Visão Original O processo contemporâneo promovido pela pandemia de COVID remodelou os processos de trabalho dependentes da presença física do público, como a educação e os eventos musicais. Além disso, reorientou o próprio significado que os profissionais da área davam aos processos de trabalho, com o objetivo de aproveitar ao máximo a tecnologia disponível. Essa nova relação entre profissionais e clientes (estudantes e público de eventos, por exemplo) promoveu a introdução de novos comportamentos, por conta da introdução de um elemento menos presente: a interface, afastando a presença física das pessoas, por conta do isolamento social. Esse novo modelo acarretado pela COVID, no âmbito desses profissionais, não apenas redefiniu processos de trabalho, mas fez aparecer um conjunto muito grande de limitações, como o enorme gap tecnológico (acesso e capacitação no uso) e formatos de aprendizado ou de apreciação do produto cultural nem sempre adequados a quem utiliza. Trata-se de um problema contemporâneo pelo qual quase todos nós passamos, em qualquer dos dois lados da interface, e este documentário busca explicitar por intermédio de uma abordagem documental, onde a ideia visual servirá de elo entre a experiência vivida por esses profissionais e as aspirações no momento de superação da calamidade, e as lições que podemos tirar disso. Proposta de Documentário O filme busca uma mescla entre falas e atuações de profissionais da educação e da música com situações similares em pandemias passadas (imagens históricas de fundo), como num encontro entre situações históricas e sua repetição, na tentativa de superação nos moldes atuais. Isso permite desmistificar a pandemia e enquadrá-la no contexto de um fenômeno histórico, ligado às próprias provações pelas quais o ser humano passa na Terra por conta de suas próprias intervenções, e na luta de sempre tentar solucionar os problemas. As imagens de arquivo relativas a outras pandemias permitem desconectar um pouco da situação atual, para promover advertência de que esta pode não ser a última, de modo que as pessoas devem sempre estar preparadas, mesmo quando nunca estão, como é o caso atual. Perguntas como as seguintes são gatilhos para o filme: isolamento social para quem? Qual a atuação do serviço público nisso? Quais as responsabilidades do Estadista? Eleição e Descrição dos Objetos No que se refere à abordagem das personagens, pensamos em captar momentos de atuação das pessoas no exato momento em que atuam, com recortes históricos em relação a situações similares. Por exemplo, enquanto um músico canta numa interface ou um professor ensina noutra, teremos em fundo cenas de arquivo de outras pandemias, como numa memória perdida de algo que deve ser recuperado. Em outro momento, as personagens se retiram de seu trabalho e deixam suas subjetividades e opiniões emergirem a partir de questões-gatilhos que serão feitas, ora sob o fundo da própria atuação dessas pessoas, ora sob o fundo de imagens da pandemia atual. Por fim, num terceiro momento, levamos as personagens a um ambiente preparado, sem qualquer imagem de fundo que distraia o espectador, a fim de que as personagens discutam os prognósticos. Como será a vida depois da pandemia? Esse trecho do documentário é mais especulativo, mas dependente das próprias experiências adquiridas. Roteiro [Estrutura do Documentário] CENA 1. Int./Noite. Tela. Créditos Iniciais. Fade In. EFEITO SONORO: voz inaudível misturada a reverberações e ruídos entre curtos silêncios. CENA 2. Int./Dia. Tela. Imagem de arquivo da gripe espanhola no Brasil. VOZ OVER: brevíssima narrativa sem “ler” o que está nas imagens. Segue título do filme. TRILHA SONORA: instrumental CENA 3. Int./Noite. Casa de Hellen/Kelly Hellen Karla e Kelly Rocha lecionam remotamente. CENA 4. Int./Noite. Casa de Hllen/Kelly e Tela Enquanto Hellen Karla e Kelly Rocha falam (OFF SCREEN), vemos cenas de arquivo de outras pandemias do passado. CENA 5. Int./Dia. Casa de Paulo Paulo Gomes realiza uma apresentação remota (TRILHA MUSICAL DIEGÉTICA). SOM AMBIENTE: potencializado mais do que o natural, com efeitos de transmissão (para significar). CENA 6. Int./Dia. Casa de Paulo. Enquanto Paulo Gomes continua cantando (OFF SCREEN), vemos cenas de arquivo de outras pandemias. CENA 7. Int./Noite. Casa de Thainá/Vicente. Em sequência, vemos atuação remota de Thainá Nobrega e de Vicente de Paula (TRILHA MUSICAL DIEGÉTICA). CENAS 8, 9, 10 e 11. Int./Noite. Tela. Vemos cenas da pandemia atual. Os profissionais respondem às perguntas-gatilho ora OFF SCREEN, quando passam mais cenas da atual pandemia, ora não. Nesse momento, devem surgir elementos dramáticos de atuação no meio da pandemia (ato II do filme, ponto mais crítico). CENA 12. Ext./Dia. Tela. Vemos cenas de chegada da vacina. Professor Hugo Leonardo faz elucubrações sobre o futuro da pandemia. EFEITOS SONOROS: erros de transmissão, checagens de conexão etc. CANA 13. Int./Noite. Casa do Diretor. Passagens entrecortadas com depoimentos de prognósticos das demais personagens. CENA 14. Int./Noite. Tela. TRILHA SONORA: instrumental. Créditos Finais. Fade out.
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