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ARTIGO JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO

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João e o pé de feijão como proposta bilíngue: Ensinar os números de 0 a 10 através da Libras a partir da narrativa do conto.
Ana Karina Pinheiro Pinto
Helton Franklin dos Santos Ramos
Resumo: Apresentamos a história “João e o pé de Feijão” para alunos da primeira serie do ensino fundamental, com 6 anos, com a temática: Ensinar os números de 0 a 10 em Língua Brasileira de Sinais (Libras) a partir para alunos ouvintes, com L2 a partir da narrativa do conto. Este trabalho tem o objetivo de relacionar à ideia de números a quantidade, também fazer com que os alunos organizem e reconheçam seus significados. Com intuito de explorar e desenvolver o conto, a metodologia utilizada compreenderá pesquisas bibliográficas com fundamentação teórica que correlacione propostas de atividades, leituras e brincadeiras que trabalham o lúdico, vivenciados nos resultados obtidos. Para a fundamentação teórica, apoiamos em Almeida (1998), Quadros (2008), Honora (2009), Gesser (2012), dentre outros autores de referência. Também consideramos os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e FENEIS( 2007 )que trazem algumas orientações para o trabalho .Portanto, o presente trabalho busca mostrar a importância de associar a contribuição da leitura da historia como para estimular o processo de ensino aprendizagem na Educação infantil, fazendo cognições com a Libras, difundindo no espaço escolar.
Palavras – Chaves: Conto. Ensino fundamental. Libras. Aprendizagem.
1. INTRODUÇÃO
A contação de histórias atravessa tempos e nos faz refletir sobre a importância de continuar ensinando crianças através de contos, ampliando a imaginação, ajudando os pequenos a mergulhar nesse universo fantástico e imaginário, ouvindo os fatos e organizando a fala a partir das palavras.
Para a fundamentação teórica, apoiamos em Almeida (1998), Quadros (2008), Honora (2009), Gesser (2012), dentre outros autores de referência. Também consideramos os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998) e FENEIS ( 2007) que trazem algumas orientações para o trabalho.
Ações fundamentais como ver, observar e ouvir, são início de como guardamos as ideias na memória. Além disso, contar histórias é uma prática de intensa satisfação, haja vista que, é construída uma relação pessoal tanto para quem narra à história, como para os que escutam.
Nesse sentindo, a proposta de ensino deve está voltada para que o processo educacional seja desenvolvido inicialmente com planejamentos que envolvam atividades significativas em um espaço agradável, alegre e propício para uma aprendizagem positiva no desenvolvimento de todos os alunos.
Essa organização escolar vai muito além de que apenas pensar em educação contida. O sistema educacional deve englobar as especificidades de todo e qualquer aluno, voltadas com o intuito de discernir as diferenças entre eles e reconhecer as qualidades por meio de atividades que possibilitam potencialidades de cada um, mais sem isolá-los. 
Desse modo, é preciso pensar em alternativas que desprendam conceitos antigos de que para se educar alunos com necessidades de desenvolvimentos diferentes, sejam usados exclusivamente para esses grupos, normas de educação especial. 
Ao contrário desse cenário, destaca-se a proposta da educação bilíngue, como ferramenta de inclusão, pois possibilita que o ensino seja amplo à medida que os alunos têm aulas de várias disciplinas em duas línguas, a materna e uma estrangeira, como por exemplo, do português ao inglês. Dessa maneira, os alunos ensinados em formato bilíngue aprendem outro idioma e conhecem cultura de outros lugares.
Para o ensino de educação bilíngue voltada para surdos, o principal foco é facilitar o acesso da criança surda à sua língua materna, ou seja, a Libras e a partir daí aprender uma L2 como, por exemplo, aqui no Brasil, a língua portuguesa. O surdo entendendo que quanto mais cedo compreender a sua linguagem materna, estimulada pela vivência em comunidades surdas que fará parte, seu desenvolvimento será positivo em relação ao aprendizado da segunda língua na modalidade escrita no espaço escolar.
No entanto, para as crianças ouvintes, a ideia de inserção da Libras no contexto escolar, promove inclusão social, uma vez que, é capaz de interagir os surdos com os não surdos, mas que estão inseridos numa mesma sociedade e para tanto, saber comunicar-se é razão primordial para promover o comunicação entre os dois grupos. 
Em razão disso, é importante conceituar que ao utilizar a Libras a parte cognitiva amplifica a capacidade de atenção, concentração, pois a linguagem é visual. Para esse entendimento acontecer diteratamente, crianças ouvintes devem conviver com crianças surdas, sobretudo respeitando as diferenças e o uso da linguagem em diferentes âmbitos.
Nessa perspectiva de ensino, se faz necessário ressaltar que no ano de 2006, o Brasil passou a adotar de acordo com a Lei Federal nº 11.274, que crianças de seis anos completos passariam para a primeira serie do ensino fundamental. Com isso, avançar para uma nova etapa de ensino não descaracteriza o aluno como criança, que estava acostumada a aprender de forma lúdica rumo a grandes saberes. 
Portanto, o presente trabalho tem como objetivo o ensino e aprendizado de uma L2 para alunos ouvintes da primeira série do ensino fundamental, relacionando os numerais de 0 a 10 em Libras (Língua Brasileira de Sinais) a partir do conto João e o pé de feijão, associando a ideia de números a quantidade e propor aos alunos que organizem e reconheçam seus significados através de dinâmicas de atividades bilíngues. 
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Contação de histórias infantis como proposta pedagógica bilíngue nas escolas
A contação de histórias baseia-se numa experiência muito significativa, visto que, leva as crianças a indagações, expectativas e emoções durante a história. Percebe-se que os alunos gostam de ouvir os contos e como são importantes para o desenvolvimento deles. Adentrar ao mundo imaginário estimula o lado cognitivo, pois ha uma narrativa constante de fatos que resultam em episódios, fazendo com que os alunos compreendam a história como um todo. As narrativas dos contos geralmente são mostradas de forma lúdica, despertando ainda mais o interesse do aluno.
A pedagogia enfatiza que os alunos são estimulados por recursos lúdicos, e isso não difere que o aluno da primeira serie do ensino fundamental também seja estimulado da mesma forma. 
Destaca que a educação lúdica está distante da concepção ingênua de passatempo, brincadeira vulgar, diversão superficial. Ela é uma ação inerente na criança, no adolescente, no jovem e no adulto e aparece sempre como uma forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações com o pensamento coletivo. ALMEIDA (1998, p.13),
Por essa razão podemos analisar que as práticas lúdicas no ambiente escolar formam um ambiente de prazer na turma e conseguem possibilitar uma aprendizagem mais agradável e prazerosa. É interessante observar que, por intermédio do lúdico, o aluno permite possibilidade de liberação do imaginário, supera seus obstáculos, pois a diversão é uma maneira de descoberta e percepção do mundo, propiciando o crescimento do pensamento, da compreensão e da linguagem. Trabalhar com o lúdico em formato de oficinas, contribui de forma significativa para relação ensino- aprendizagem.
A linguagem é um conjunto que possibilita ao ser humano comunicar-se com outras pessoas e transmitir o que esta sentindo, verbalmente, pela escrita ou mediante a outras formas de linguagem. A comunicação facilita o entendimento de vários conceitos, culturas e além de permitir formas para obtenção de novos conhecimentos.
Nesse sentindo, falar de linguagem nos permite a pontuar a educação bilíngue como extremamente considerável. Para Quadros (1997, p.27), o bilinguismo é uma proposta de ensino usada por escolas que se propõem a tornar acessível à criança duas línguas no contexto escolar.
Daí a importância de se adotar o ensino bilíngue de natureza didática dos assuntos e realizar demodo interdisciplinar, na qual os mesmos conteúdos trabalhados na disciplina de língua portuguesa em inglês ou língua portuguesa em libras ou em qualquer outro idioma possam feitos através de conceitos diferenciados, visando à complementação do entendimento em todas as áreas.
 O Bilinguismo, tal como é entendido, é mais do que o uso de duas línguas. É uma filosofia educacional que implica em profundas mudanças em todo o sistema educacional para surdos. Tais mudanças são gradativas e dependentes de autocrítica de profissionais da área, do desenvolvimento de pesquisas sobre as Línguas de Sinais, de metodologia e materiais didáticos específicos para surdos (FENEIS, 2007).
As escolas bilíngues trabalham com núcleos de acordo com as respectivas áreas do conhecimento pautadas nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Todo ensino do aluno que vai desde o conceito a prática da alfabetização são repassados nos dois idiomas.
 Esse processo educacional é iniciado coma alfabetização na primeira língua, isto é, na língua materna, para que em seguida o aluno seja ensinado em outra língua e desta forma assimilar os conteúdos, compreendendo e distinguir a ligação harmoniosa nos dois idiomas.
2.2 Libras para ouvintes como L2 e inclusão social na educação básica 
Inclusão social é uma das palavras mais mencionadas nos últimos anos. Está existente no cotidiano de várias comunidades que visam mais visibilidade as suas reivindicações, e entre eles insere-se aqueles que nasceram com algum tipo de deficiência, como por exemplo, os surdos.
O surdo brasileiro usa a Libras como forma de comunicação e por meio dela garante interagir com a família, amigos e cursar uma escola normalmente como qualquer aluno ouvinte, haja vista que, as capacidades intelectuais e habilidades motoras não foram abaladas. Sendo assim, ao surdo é dado o direito de se comunicar, de estudar, de sinalizar e ser compreendido, de acordo com sua maneira de dialogar.
Partindo desse pressuposto, entende-se a urgência e importância do ensino bilíngue para os surdos como também da Libras para os ouvintes. Toda via, é importante ressaltar que para o entendimento do assunto é preciso mais disseminação do tema. no Brasil, o DECRETO Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002 sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, prevê em seu Capítulo III:
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério.
§ “2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto”.
O ensino da Libras ( Língua Brasileira de Sinais) para alunos ouvintes da educação básica tem o domínio de estabelecer a comunicação entre os dois grupos( surdos e ouvintes), que estão na mesma sociedade e que precisam de ações que estabelecem relação entre a parte cognitiva, que o bilinguismo propicia a eles através da mente. 
A Libras é uma modalidade de linguagem visual que para quem aprende, consegue se desenvolver com o uso preciso da capacidade de atenção, expressão corporal e concentração. Segundo Quadros (2004) a Libras é: 
A língua de sinais, são meios de comunicação utilizados pelas comunidades surdas e apresentam as propriedades específicas das línguas naturais, sendo, portanto, reconhecidas pela Linguística. É uma linguagem viso-espacial que capta as experiências visuais das pessoas surdas.
A necessidade de ser bilíngue em Libras-Português para o surdo tem que ter a mesma relevância de conhecimento entre o ouvinte com Português- Libras, pois para o ouvinte ao aprender a língua de sinais possibilita ter convivência com algum colega surdo, estimulando mais o conhecimento e respeitando as diferenças.
O Decreto de 2005, n° 5.626, inclui a Libras como parte curricular de uso obrigatório nas formações de professores e profissionais da saúde como os fonoaudiólogos e facultativo nas graduações de nível superior. Esta regulamentação promove um avanço na Lei, porém ainda não necessário bastante para o ensino da Libras para ouvintes.
O ouvinte para aprender Libras, necessitará desenvolver meios distintos das técnicas usadas na comunicação falada. A prática nesse processo é fundamental pra o aprendizado, uma vez que, precisa compreender as atividades que precisam executar os sinais como forma de exercício constante, auxiliando a todo o momento pelo educador.
Mas, segundo Medeiros e Gräff (2012) é importante salientar que para uma aprendizagem efetiva da língua de sinais para ouvintes é necessário e importante que o indivíduo se comunique com um surdo, ou seja, fazer o exercício prático. No processo de aquisição da língua de sinais como segunda língua para ouvintes, deve ser priorizado o ensino de sinais de forma contextualizada, buscando o sentido da palavra atribuído em cada contexto. O ensino da LIBRAS como segunda língua para alunos ouvintes significa, de fato, a inclusão social do surdo, pois entende-se que, desta forma, a criança surda tem mais oportunidades de se desenvolver de forma análoga às crianças ouvintes.
METODOLOGIA
Utilizar a contação da história João e o Pé de feijão como proposta bilíngue de L2 para alunos ouvintes do primeiro ano do ensino fundamental, com o ensino dos numerais de 0 a 10 em Libras no meio escolar. A pergunta na qual se buscou responder foi: de que forma o conto infantil pode contribuir para o desenvolvimento bilíngue da aprendizagem da criança na educação básica?
Esta pesquisa foi realizada a partir de levantamentos bibliográficos, por meio de leitura de livros, artigos e trabalhos acadêmicos que tratam do tema. Realizou-se, também, uma pesquisa exploratória, por meio da atividade de contação de história, numa escola de ensino fundamental na cidade de São Luís - Ma. Os resultados são expostos neste artigo.
RESULTADOS
Para compreender os resultados relativos ao tema proposto, João e o pé de feijão como proposta bilíngue: Ensinar os números de 0 a 10 através em Libras a partir da narrativa do conto. 
A ideia de utilização da Língua Brasileira de Sinais no âmbito de ensino da primeira série do ensino básico tem como intuito de apresentar, inicialmente aos alunos através dos docentes um recurso pedagógico como aliado ao processo de aprendizagem dos conteúdos da educação didática e aspectos relevantes a promoção e inclusão na escola, respeitando toda e qualquer diferença nos interesses sociais, culturais e educativos.
A proposta de ensino bilíngue como L2 através desta pesquisa, foi demonstrar os numerais de 0 a 10 através da Libras como aprendizagem no contexto escolar, conteúdos considerados básicos mais com grande valor no que diz respeito a aprender categoria de análise, como por exemplo as classes gramaticais: Os numerais iniciais.
Além da abordagem essencial, esta proposta teve como propósitos:
· Disponibilizar um ambiente agradável de ensino, de convívio e diálogo entre professor e alunos;
· Propiciar o crescimento dos alunos de forma positiva , em diferentes conceitos (cognitivos, emocional, etc.)
· Estimular o desenvolvimento educacional de crianças ouvintes para aquisição da Libras;
· Quebrar barreiras de preconceito em adquirir uma nova língua;
· Proporcionar conhecimento e cidadania, respeitando valores individuais e suas diferenças.
Desenvolvimento das atividades:
Todas as atividades foram executadas sempre pautando noções primárias de Línguade Sinais que foram utilizadas como foco principal de meio de comunicação e aprendizado em uma L2 para ouvintes, respeitando a faixa etária da turma, ou seja, alunos com seis anos completos e na primeira série do ensino fundamental, considerando a etapa de cognição dos alunos. 
Também foram usados nesse processo, teatrinho de personagens relativos ao conto e cartaz ilustrativo referente ao numerais de 0 a 10 da norma gramatical da Língua Portuguesa em Libras. O respectivo cartaz apresentava os sinais em Libras ampliados com objetivo de chamar atenção dos alunos a visualização e conhecimento da turma.
As atividades foram desenvolvidas numa turma do primeiro ano do ensino fundamental, no decorrer de três dias no mês de Junho de 2019 e seguiram o subsequente roteiro através de oficinas com a seguinte sequência didática:
Primeiro Dia:
· Introdução do tema;
· Apresentar o teatro de fantoches para contar a narrativa do conto infantil: João e o pé de feijão como proposta bilíngue do ensino Libras como L2 para os alunos ouvintes;
· Colocar os alunos em meio círculo em sala de aula, para exposição do conto narrado;
· Iniciar o conto usando o teatrinho de personagens como recurso lúdico para aprendizagem.
Figura 01: Teatrinho de Personagens
Dados:
Atividade proposta aos alunos:
· Observação direta a narrativa do conto;
· Perceber as fases da história.
Segundo Dia:
· Roda de Conversa;
· Perguntas aos alunos sobre a história do conto apresentado na aula anterior;
· Exposição do cartaz ilustrativo dos numerais de 0 a 10 em Libras.
Figura 02: Cartaz Ilustrativo com os numerais em Libras.
Dados da pesquisa, 2019.
Atividade proposta aso alunos:
· Aplicação dos conceitos dos numerais em Libras, através da contagem dos feijões de 0 a 10. Para isso a turma será dividida com os alunos sentados um ao lado do outro. Tendo em destaque duas crianças que dará início a brincadeira.
· A sua frente em cima das mesas deverão conter cartões de numerais de 0 a 10 em libras (fazer os cartões duplos). Cada aluno deverá estar com um prendedor nas mãos para retirar o cartão.
· Dado o sinal, deverão deslocar-se até a mesa através do movimento de pinça, retirar o cartão com o número estipulado que o professor mandar e colocá-lo sobre a cadeira, que estará no ponto de partida (o aluno só poderá colocar o cartão que ele pegou sobre a mesa depois que ele fizer o sinal do numeral em libras corretamente). 
Terceiro e último dia:
· A sala será dividida em dois grupos;
· Cada aluno do grupo receberá uma placa com os números entre 0 e 5,
· Uma parte dos alunos ficará com os números de 0 a 5 em libras e a outra parte com os números 0 a 5 normais (quantidade da metade de crianças da sala);
· O objetivo é fazer com que a criança associe os números em libras com os números normais dos colegas que estarão à sua frente, ou seja, terão que procurar o número que corresponde ao seu e formar um par. (exemplo quem tiver o numero 1 em libras vai ter que fazer par com quem tem o numero 1 sem ser em libras).
· A quantidade de cadeiras será proporcional ao número de crianças para que nenhuma fique fora da brincadeira.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensfund9_perfreq.pdf
ALMEIDA, P. N. Educação lúdica: prazer de estudar técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo: Edições Loyola, 1998.
DECRETO nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2005/decreto-5626-22-dezembro-2005- 539842-publicacaooriginal-39399-pe.html. Acesso em 08 de maio de 2019.
FENEIS. Federação Nacional de Educação de Integração de Surdos. Divulgação e institucionalização da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, 2007.
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de Língua Brasileira de Sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez/ Marcia Honora, Mary Lopes Esteves Frizanco. São Paulo: Parábola Editorial 2012. 
QUADROS, Ronice Muller. O tradutor e Intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Secretaria de Educação Especial– Programa Nacional de apoio – Brasília. Mec; SEESP, 2004.

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