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Derivativos: Conceitos e Ambientes de Negociação

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DERIVATIVOS - TERMOS, 
FUTUROS, SWAPS E OPÇÕES
PROFESSOR: MARCELO DE JESUS DEFINE PEROSSI
Saint Paul Escola de Negócios
07 de Junho de 2018
1
2
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Origem dos Derivativos
 De acordo com a literatura, a utilização de
derivativos tem sua origem vinculada à necessidade
de gerenciamento do risco de alterações nos preços
dos ativos de qualquer natureza, seja esse ativo
real ou financeiro;
 Antes mesmo de um maior desenvolvimento do
mercado de instrumentos derivativos, havia uma
busca por proteção contra oscilações dos preços
agrícolas.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Origem dos Derivativos
 Para se proteger dessas oscilações, negociavam
previamente o preço dos seus produtos que seriam
vendidos após a colheita;
 Estabelecia-se um contrato a termo (tipo de
derivativo), onde comprador se comprometiam a
pagar e o vendedor a vender numa data futura, o
ativo negociado por um preço pré acordado.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Origem dos Derivativos
 Se inicialmente, os derivativos foram criados como
forma de proteger os participantes contra os riscos
decorrentes da variação dos preços dos ativos, com
o passar do tempo, eles também começaram a ser
utilizados para a proteção contra perdas
decorrentes das variações cambiais.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Origem dos Derivativos
 Um exemplo disso seria uma indústria exportadora
que por receio das variações cambiais futuras,
negocia um contrato de derivativo com a finalidade
de vender sua produção com uma cotação “fixa” do
câmbio. Assim, esta empresa ficaria protegida das
variações no câmbio.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Origem dos Derivativos
 O mercado futuro organizado, contudo, só teve
início em 1848, com a criação da Chicago Board
of Trade, negociando contratos agrícolas;
 No Brasil, os contratos futuros de algodão
foram inicialmente negociados na Bolsa de
Mercadorias de São Paulo a partir de 1918.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Conceito de Derivativo
 Podemos definir o derivativo como um contrato
entre as partes, onde ficam estabelecidas as
condições futuras de negociação de um
determinado ativo-objeto.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ativo-Objeto ou Ativo Subjacente
 Ativo-objeto ou ativo subjacente se refere ao ativo
sobre o qual o contrato derivativo foi criado;
 O ativo subjacente pode ser uma ação, uma
commoditie, uma moeda, um índice, um
instrumento financeiro ou ainda um outro
derivativo.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ambiente de Negociação
 As operações no mercado de derivativos podem ocorrer
em ambiente de Bolsa ou no mercado de Balcão, que,
por sua vez, pode ser organizado e não organizado;
 No Brasil, as todas as operações com derivativos devem
ser obrigatoriamente registradas em entidades
registradoras de ativos devidamente autorizadas pelo
Bacen;
 Atualmente, as entidades que se enquadram nessa
categoria são a CETIP e a Clearing de Derivativos da
BM&FBOVESPA.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ambiente de Negociação – Mercado de Balcão
 O mercado de balcão compreende as operações
realizadas com contratos derivativos negociados
fora do ambiente de Bolsa;
 No mercado de Balcão (também conhecido como
Out-The-Counter – OTC), são negociados contratos
não padronizados, cujas especificações (como
preços, quantidades, cotações e locais de entrega)
são determinadas diretamente entre as partes
contratantes.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ambiente de Negociação – Mercado de Balcão
 Por não serem intercambiáveis, as operações
realizadas no mercado de balcão não possuem
liquidez e dificilmente um participante consegue
transferir sua obrigação a outro investidor, pois,
trata-se de um contrato customizado, negociado
para satisfazer às necessidades dos participantes
que o celebraram, de modo que as partes
costumam mantê-lo até a data do seu vencimento,
pois só podem ser liquidados antecipadamente se
as duas partes concordarem.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ambiente de Negociação – Bolsa
 Os contratos derivativos negociados em bolsa são
padronizados e em geral, mais líquidos do que os
contratos de balcão, e por serem padronizados,
atendem às necessidades da maior parte dos
participantes do mercado;
 Diferentemente dos derivativos de balcão, os
contratos futuros negociados em bolsa são
intercambiáveis, isto é, podem ser repassados a
outros participantes a qualquer momento.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ambiente de Negociação – Bolsa
 No Brasil, as operações de contratos futuros
negociadas em Bolsa ocorrem na BMF&BOVESPA,
que assim como as demais Bolsas, cumpre sua
função de facilitar as realizações de operações e
seus controles, permitir a livre formação de preço,
definir e gerenciar as garantias às operações
realizadas.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Clearing de Derivativos
 As operações realizadas no ambiente de Bolsa são
registradas, liquidadas, acompanhadas e
controladas por uma única instituição, a Clearing
House, que pode ser a própria Bolsa ou outra
organização constituída especificamente para este
fim;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Clearing de Derivativos
 O bom funcionamento dos mercados derivativos
requer que seus participantes tenham total certeza
de que seus ganhos serão recebidos e de que suas
operações de compra e venda serão liquidadas nas
condições acordadas e dentro do prazo
estabelecido.
 Tal certeza é proporcionada, pelas câmaras de
registro, compensação e liquidação, também
chamadas clearings.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Clearing de Derivativos
 No Brasil, a BM&FBOVESPA oferece o serviço de
clearing nas as operações com contratos
derivativos.
 As clearings são câmaras de liquidação e custódia,
onde é feita a compensação, a liquidação e o
gerenciamento de risco de operações com
derivativos, sendo que para operações realizadas
na modalidade com garantia, a clearing assume a
posição de contraparte central das operações.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Formas de Liquidação dos Derivativos
 As operações com contratos derivativos, podem
envolver ou não a entrega física do bem por parte
do vendedor;
 Assim, a liquidação das posições dos investidores
pode ser de dois tipos: liquidação física, e
liquidação financeira ou por diferença;
 Dependendo da operação, pode ocorrer a qualquer
momento ou somente no vencimento.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Liquidação Física das Operações
 A entrega física não é uma modalidade muito
comum de liquidação, sendo mais usual no caso de
commodities não financeiras;
 Tradicionalmente, nos derivativos em que é
prevista a liquidação física, quando as posições são
mantidas até o vencimento, ocorre a entrega
contra pagamento, ou seja, o vendedor deverá
entregar o ativo-objeto, recebendo
simultaneamente o pagamento do comprador.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Liquidação Financeira ou Por Diferença
 Uma importante inovação conceitual dos mercados
de derivativos foi a possibilidade de liquidação
financeira ou por diferença e contribuiu de forma
decisiva para o aumento da liquidez, tornando o
mercado mais ágil e dinâmico;
 Nessa modalidade, o resultado da operação
corresponde a diferença entre o valor pelo qual a
posição foi aberta e aquele pelo qual foi encerrada
(liquidada), podendo ser favorável ou desfavorável
ao detentor da posição.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Liquidação Financeira ou Por Diferença
 Nos contratos derivativos com liquidação
financeira, as posições em aberto que são levadas
até o vencimento, são revertidas
compulsoriamente, efetuando-se a operação
inversa àquela a que se refere a posição, ao preço
de mercado vigente no momento do vencimento da
operação;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Liquidação Antecipada do Contrato Uma característica importante das operações com
derivativos realizadas em Bolsa, é a possibilidade
concreta de se reverter (ou encerrar) uma
transação antes do seu vencimento padrão.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Mecanismos de Garantia
 A utilização de mecanismos de garantia são
características de contratos derivativos
padronizados e negociados em bolsa;
 Se por um lado as operações com derivativos,
podem resultar em lucros expressivos, por outro,
podem causar grandes prejuízos, o que provoca o
risco de algum participante ficar inadimplente;
 Para mitigar esse risco, as Bolsas adotam um
conjunto de mecanismos, dentre os quais
destacam-se a exigência de depósito de margem
inicial e o pagamento de ajustes diários;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Depósito de Margem de Garantia
 Trata-se de um percentual do valor de cada
contrato (ou de um valor fixo por contrato) que
deverá ser depositado no início da operação por
todos aqueles que mantém posições em aberto,
sejam elas compradas ou vendidas;
 Podem ser depositados em margem, dinheiro, ouro
e, a critério das bolsas, títulos públicos e privados,
cartas de fiança, ações, apólices de seguro, etc;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Depósito de Margem de Garantia
 Caso um participante não honre suas perdas, a
bolsa se utilizará das garantias previamente
depositadas pelo participante para cobrir sua
inadimplência;
 Se as garantias tiverem valor superior ao valor de
perda, a bolsa devolve o valor excedente ao
participante.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Depósito de Margem de Garantia
Exemplo:
 Um investidor compra 500 contratos futuros e logo
em seguida vende 200 contratos. Cada contrato
tem valor inicial de R$ 100.000,00. Considerando
que a Bolsa fixou a exigência de margem de
garantia em 4% da posição em aberto, qual o valor
de margem de garantia deve ser depositado como
margem pelo investidor?
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Depósito de Margem de Garantia
Resposta:
 Dado que o investidor comprou 500 contratos e
logo em seguida vendeu 200 contratos, a sua
posição líquida é 300 contratos (500 – 200 = 300).
Como cada contrato vale R$ 100.000,00, uma
posição de 300 contratos em aberto corresponde a
R$ 30.000.000,00. Como a margem exigida é de 4%
da posição em aberto, o investidor deve depositar
R$ 1.200.000,00 (4% de R$ 30.000.000,00).
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
 Além da exigência de depósito de margem, outro
mecanismo de garantia adotado pelas bolsas é
cobrança de ajustes diários;
 O ajuste diário no mercado futuro é o mecanismo
por meio do qual as posições mantidas em aberto
pelos clientes são acertadas financeiramente todos
os dias, segundo o preço de ajuste do dia.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
 O ajuste diário corresponde à diferença diária que
a parte vendedora recebe da parte compradora
quando o preço no mercado futuro cai, e paga ao
comprador do contrato quando o preço sobe;
 Esse mecanismo pressupõe um fluxo diário de
perdas ou ganhos na conta de cada cliente, de
forma que, ao final do contrato, todas as
diferenças já tenham sido pagas, contribuindo,
assim, para a reduzir o risco de inadimplência, já
que, as posições são ajustadas diariamente.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
Exemplo:
 O tesoureiro de um banco compra no início da
manhã, 2.000 contratos futuros de um determinado
ativo objeto por R$ 90,00. Se ao final do dia o
preço de ajuste divulgado pela BM&FBOVESPA para
esse contrato estiver em R$ 82,00, qual será o
valor total do ajuste diário para o tesoureiro?
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Ajustes Diários
Resposta:
 Dado que o investidor montou uma posição
comprada (comprou 2.000 contratos) ele paga a
variação de preço ao vendedor se o preço de ajuste
for inferior ao preço de compra do contrato.
Portanto, o valor do ajuste será (R$ 82,00 – R$
90,00) x 2.000 contratos = - R$ 16.000,00. O Valor
do ajuste será de R$ 16.000,00 negativos para o
tesoureiro.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Classificação das Categorias de Derivativos
 De acordo a BM&Fbovespa existem três principais
categorias diferentes de derivativos. São elas:
 Derivativos de energia e climáticos: têm como objeto
de negociação energia elétrica, gás natural, créditos de
carbono entre outros;
 Derivativos de commodities agrícolas e metálicas: têm
como ativo subjacente commodities agrícolas, metálicas,
entre outras;
 Derivativos financeiros: têm seu valor de mercado
referenciado em alguma taxa ou índice financeiro, como
taxa de juros, taxa de inflação, moedas, índice de ações
entre outros.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Estratégias de Uso dos Derivativos
 Os contratos derivativos são utilizados no mercado
financeiro com as seguintes finalidades:
 Hedge;
 Alavancagem;
 Especulação;
 Arbitragem.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Hedge
 Hedge significa proteção;
 Trata-se de uma estratégia financeira que permite
a um participante do mercado proteger-se contra
os riscos decorrentes da variação dos preços dos
ativos, e/ou variações cambiais, transferindo para
outro participante, o risco de mudanças da
tendência de preços, que afetam de forma
negativa o valor de sua posição a vista;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Hedge
 Um exemplo de hedge, seria um importador que
por receio das flutuações cambiais futuras, negocia
um contrato de derivativo com a finalidade de fixar
uma cotação, ficando assim, protegido das
variações no câmbio.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Alavancagem
 Consiste em montar uma posição financeira
superior ao valor disponível para investimento,
proporcionando ao participante do mercado a
possibilidade de elevar sua rentabilidade;
 Por outro lado, aumenta também os riscos de
perdas financeiras, que podem superar 100% dos
valores desembolsados para o investimento.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Alavancagem
 Os derivativos possibilitam a alavancagem das posições,
já que a negociação com esses instrumentos exige menos
capital do que a compra do ativo à vista;
Exemplo:
 Um investidor poderia utilizar, como margem de
garantia, os recursos disponíveis para investimento, e
comprar uma quantidade maior do ativo-objeto do que
conseguiria comprar no mercado à vista;
 Se por um lado a alavancagem possibilitam aumentar a
rentabilidade do investidor, por outro lado, eleva o risco,
com o aumento das perdas potenciais da operação;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Operações Especulativas
 Operação especulativa é aquele onde o investidor
busca ganhos a partir de posições direcionais, ou seja,
quando o mercado assume uma determinada
trajetória, podendo ser de alta ou de baixa;
Exemplo:
 Considere que um especulador acreditasse que as
ações negociadas em Bolsa de uma empresa de
mineração, fossem se valorizar em determinado
período de tempo. Ele poderia se posicionar,
comprando contratos derivativos dessas ações, para
vendê-los quando estivessem mais caras.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Arbitragem
 Consiste na realização de duas ou mais operações
simultâneas de compra e venda, buscando ganhos a
partir da distorção de preços entre séries diferentes de
um mesmo derivativo ou entre mercados distintos.
Exemplo:
 Considere um investidor que identifica uma
oportunidade de arbitragem na diferença entre o preço
à vista e o preço futuro de um determinado ativo,
comprando-o no mercado à vista e simultaneamente,
vendendo um derivativo desse mesmo ativo no mercado
futuro, obtendo, sem risco, uma rentabilidade, superior
à da taxa de juros de mercado para o período.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Tipos de Contratos Derivativos
 Os principais tipos de contratos derivativos são:
 Contratos a termo;
 Contratos futuros;
 Swap;
 Opções.DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos a Termo
 Também conhecido como forward, o Contrato a Termo
é um derivativo onde as partes fixam no presente o
preço de negociação de um determinado ativo-objeto
numa data futura previamente definida, onde
comprador e vendedor se comprometem a negociá-lo
no preço previamente acordado;
 Apesar de existirem contratos a termo padronizados e
negociados em Bolsa, geralmente, não são
padronizados, e negociados no mercado de balcão.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos a Termo
 Em uma negociação de contratos a termo sempre
haverá um comprador e um vendedor;
 Enquanto o comprador assume uma posição comprada
(long), isto é, compromete-se a comprar a termo um
ativo por um preço predeterminado no presente, o
vendedor assume uma posição vendida (short), ou
seja, vender o ativo-objeto a termo pelo preço
previamente negociado;
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos a Termo
Exemplo:
 Considere que um agricultor em sua atividade está
sujeito a alguns tipos de riscos, como o operacional, o
de mercado e o risco climático, que tornam incerto o
preço futuro da venda de sua produção. Para assumir
esses riscos, o agricultor exige um retorno esperado
positivo no seu negócio. Para garantir esse retorno, ele
poderia vender a termo sua produção, pelo preço que
lhe propiciasse a rentabilidade desejado, sem ficar
sujeito a oscilações de preço da mercadoria.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos Futuros
 Devemos entender o mercado futuro como uma
evolução do mercado a termo;
 Desta forma, o Contrato Futuro é semelhante a um
contrato a termo, com a diferença de que é
padronizado e negociado em bolsa, além de
apresentar ajuste diário dos preços e exigir depósito
de margem de garantia dos participantes.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos Futuros
 Assim como no contrato a termo, em uma negociação
com contratos futuros sempre haverá um comprador e
um vendedor;
 Enquanto o comprador assume uma posição comprada
(long), isto é, compromete-se a comprar no futuro um
ativo por um preço predeterminado no presente, o
vendedor assume uma posição vendida (short), ou
seja, vender o ativo no futuro pelo preço negociado.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos Futuros
 Quando o preço do contrato futuro fica acima do
preço negociado, o comprado recebe do vendido essa
diferença, chamada de ajuste;
 Porém, quando o preço do contrato fica abaixo do
preço negociado, o vendido recebe ajuste do
comprado.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Contratos Futuros
Exemplo:
 Considere que um investidor deseje comprar uma
certa quantidade de uma ação para entrega no futuro.
No outro lado desta operação, há um outro investidor,
que, inversamente, quer efetuar a venda dessas ações
também no futuro. A negociação ocorre no ambiente
de Bolsa, e o preço é determinado entre eles e a
transação é fechada como uma operação no mercado
futuro.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Swap
 A palavra swap significa troca ou permuta, sendo que
um contrato de swap representa um acordo entre dois
participantes de mercado, no qual as partes trocam
fluxos de caixa futuros baseados em parâmetros
preestabelecidos, para fator de risco, valor de
referência e prazo;
 Num contrato de swap dois participantes negociam um
valor base (ou nocional, que vem ser o valor de
referência da operação) por um determinado período.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Swap
 Cada participante fica ativo (posicionado) em um fator
de risco e passivo (contra) em outro;
 Ao final do período apura-se qual o valor corrigido
pelo fator de risco escolhido por cada participante;
 O participante que tiver o maior valor corrigido pelo
fator risco escolhido recebe do outro participante, a
diferença (ajuste) entre os valores corrigidos.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Swap
Exemplo:
 Considere que um banco que possua um passivo
indexado ao dólar e um ativo indexado em iene. Esse
banco poderia fazer uma operação de hedge através
de um swap cambial, ficando ativo em dólar e passivo
em iene, de modo a neutralizar o risco de
descasamento entre as moedas.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Opções
 Da mesma forma que os contratos a termo, futuro e de
swap, as opções são instrumentos derivativos
utilizados para gerenciamento de risco de preço;
 Contudo, os contratos de opção possuem algumas
características que os distinguem dos demais
instrumentos derivativos.
 Enquanto outros tipos de derivativos apresentam
direitos e obrigações simétricas entre as partes, os
direitos e obrigações nas opções são assimétricos.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Opções
 Uma Opção se assemelha a um contrato de seguro,
pois, assim como no mercado de seguros, no mercado
de opções são negociados direitos, onde quem adquirir
o direito (segurado) deve pagar um prêmio ao vendedor
(seguradora), tal como num acordo de seguro;
 Num contrato de opção, a partir de um desembolso
inicial, chamado prêmio, uma das partes, chamado
titular da opção, compra da outra, o direito de comprar
ou vender no futuro um ativo por um preço
predefinido, exercendo esse direito apenas nas
situações que lhe seja favorável exercê-lo, já que se
trata de um direito e não uma obrigação.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
Opções
 O vendedor da opção, também conhecido como
lançador da opção, por outro lado, recebe o valor do
prêmio pela venda da opção, e assim como uma
seguradora, tem a obrigação de cumprir as cláusulas
do contrato se as condições acordadas no contrato
forem atingidas ou ultrapassadas, e o comprador
quiser exerce-lo;
 Assim, enquanto o titular de uma opção tem direito,
mas não o dever de exercê-la, o lançador, quando a
opção for exercida pelo titular, tem a obrigação de
comprar ou vender (dependendo se foi negociada uma
call ou uma put) o ativo no preço predefinido.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Opções
Exemplo:
 Considere que uma indústria que pretende importar
determinado equipamento a ser pago, em dólar daqui
a 60 dias. Para não ficar exposta a variação cambial no
período, essa indústria poderia comprar uma proteção
contra a alta dólar, adquirindo o direito de comprar
dólar (opção de compra) numa determinada cotação
pré estabelecida.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
55
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Ambiente de Negociação e Tipos de Opções
 As opções são negociadas tanto no mercado de balcão
quanto no ambiente de Bolsa, onde compradores e
vendedores realizam suas ofertas para comprar ou
vender opções;
 Existem dois tipos de contratos de opção: call (opção
de compra) e put (opção de venda);
 Uma call da ́ ao titular o direito de comprar o ativo
subjacente até́ uma determinada data por um preço
específico;
 Já a put, da ́ ao titular o direito de vender o ativo
subjacente até́ uma determinada data por um preço
específico;
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Preço de Exercício e Prêmio das Opções
 O preço futuro de compra ou de venda do ativo-objeto
definido entre titular e lançador no momento da
negociação de uma opção é chamado strike price ou
preço de exercício da opção;
 Trata-se do preço pelo qual o titular de uma opção
tem o direito de exercê-la;
 O valor do prêmio de uma opção (o preço da opção)
será determinado pela sua oferta e demanda, e pode
ser diferente do seu preço teórico, calculado a partir
de modelos matemáticos;
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Tipo de Opções Quanto ao Momento do Exercício
 Quanto ao momento em que uma opção pode ser
exercida, existem três tipos principais: opções
americanas, opções europeias e asiáticas;
 Enquanto as opções americanas podem ser exercidas
em qualquer momento até́ a data de vencimento, as
opções europeias só podem ser exercidas na data de
seu vencimento;
 Já as asiáticas são aquelas onde o direitode exercício
se dá sobre uma média de preços durante determinado
período.
DERIVATIVOS: ASPECTOS OPERACIONAIS
Tipos de Operações Com Opções
 São quatro tipos de operações básicas que envolvem os
contratos de opções:
 Compra de call;
 Venda de call;
 Compra de put; e
 Venda de put.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Payoff das Opções
 Em geral, os resultados financeiros das operações com
derivativos que envolvem o uso de opções são
apresentados por meio de uma representação gráfica
chamada diagrama (ou gráfico) payoff.
 Os payoffs são diagramas de análise de ganhos e perdas
utilizados para uma visualização simplificada dos
resultados possíveis e riscos incorridos com a
negociação de opções
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Compra de Call
 A compra de uma opção de compra (long call) consiste
em adquirir o direito de comprar um determinado ativo
objeto esperando que esse ativo (e consequentemente
o prêmio da opção) se valorize, podendo ser utilizado
pelo investidor para alavancagem, como um meio para
adquirir o ativo-objeto, ou ainda para proteção, de
modo a fixar um teto para o preço de compra de um
ativo a ser adquirido no futuro.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Compra de Call (Long Call)
 O gráfico a seguir representa o payoff de uma compra de
call:
 Como podemos observar no payoff da operação, trata-se
de uma estratégia com perda limitada ao valor
desembolsado para o pagamento do prêmio e ganho
ilimitado, aumentado indefinidamente à medida que o
preço do ativo subjacente se valoriza.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
 
 
 
 
 
Preço do ativo no vencimento 
($) 
Preço de Exercício 
Prêmio 
Payoff da compra de uma call Ganho/Perda ($) 
Venda de Call
 A venda de uma opção de compra (short call) consiste
em lançar uma call e é utilizada pelo investidor que
espera que o preço do ativo não ultrapassará o preço de
exercício, o que lhe possibilita receber o valor do prêmio
sem ser exercido pelo titular. A venda da call pode ser
coberta (covered call) ou descoberta.
 A venda é coberta quando o lançador da call possui o
ativo-objeto da opção lançada, o que cobre ou protege o
investidor contra a possibilidade de elevação em seu
preço, pois caso a opção seja exercida, o ativo-objeto
também irá se valorizar.
 Já na venda descoberta, o risco de perda é ilimitado,
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Venda de Call
 Já na venda descoberta, o risco de perda para o lançador
é ilimitado, pois o investidor não possui o ativo-objeto
da opção lançada;
 Caso o preço do ativo objeto supere o preço de
exercício, o lançador poderá ser exercido pelo titular e
ser obrigado a adquirir o ativo-objeto ao preço de
mercado, cujo valor a ser desembolsado pode superar o
em muitas vezes o valor o prêmio recebido.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Venda de Call
 O gráfico a seguir representa o payoff de uma venda de
call a descoberto:
 Como podemos observar no payoff da venda de uma
call a descoberto, trata-se de uma estratégia com risco
elevado, já que tem o ganho limitado ao valor do
prêmio, e uma perda potencial ilimitada.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
 
 
 
 
 
Ganho/Perda ($) Payoff da Venda de uma Call 
Preço do ativo no vencimento ($) Prêmio 
Preço de Exercício 
Compra de Put
 A compra de uma opção de venda (long put)
compreende a compra do direito de vender um
determinado ativo objeto esperando que esse ativo se
desvalorize (e consequentemente o prêmio da opção se
valorize), podendo ser utilizado pelo investidor para
alavancagem, busca de ganhos com a queda do preço do
ativo-objeto, ou ainda para fins de hedge, fixando um
piso para o preço de venda de um ativo que o investidor
deseja se proteger de uma eventual queda de preço
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Compra de Put
 O gráfico a seguir representa o payoff de uma compra de
put:
 Como observamos no payoff, trata-se de uma estratégia
com perda limitada ao valor desembolsado para o
pagamento do prêmio e ganho potencial elevado,
aumentado à medida que o preço do ativo subjacente se
desvaloriza, e atingindo o ganho máximo quando o preço
do ativo subjacente cair para zero.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
 
 
 
 
 
Payoff da Compra de uma Put Ganho/Perda ($) 
Preço do ativo no vencimento ($) 
Preço de Exercício 
Prêmio 
Venda de Put
 A venda de put (short put) consiste vender o direito de
vender no futuro um determinado ativo objeto por um
preço predeterminado, mediante o pagamento de um
prêmio pelo titular para o lançador;
 Trata-se de uma estratégia utilizada pelo investidor que
acredita que o preço do ativo subjacente vai permanecer
acima do preço de exercício, o que lhe possibilita receber
o valor do prêmio sem ser exercido pelo titular.
 Por outro lado, se o preço do ativo subjacente cair abaixo
do preço de exercício, o lançador poderá ser exercido pelo
titular, assumindo uma perda correspondente a diferença
entre o preço de exercício e o seu preço de mercado.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
Venda de Put
 O gráfico a seguir representa o payoff de uma venda de put
 Podemos observar que assim como a venda de uma call,
trata-se de uma estratégia com risco elevado, já que tem
o ganho limitado ao valor do prêmio, e uma perda
potencial bem superior.
 Contudo, diferente do lançamento a descoberto de uma
call, cujo risco é ilimitado, a perda potencial máxima de
uma venda de put ocorrerá quando o preço do ativo
subjacente cair para zero.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS
 
 
 
 
 
Preço do ativo no vencimento ($) 
Preço de Exercício 
Prêmio 
Payoff da Venda de uma Put Ganho/Perda ($) 
Exemplo de Negociação Com Opções
Exemplo:
 Foram negociadas puts, do tipo europeia, de 1.000
ações de uma determinada empresa. O preço de
exercício das puts foi de R$ 20,00 por ação, e o prêmio
pago pelo titular ao lançador da opção foi de R$ 0,40
por ação. Se no vencimento da put a ação estiver
avaliada abaixo de R$ 20,00, o titular exerce o direito
de venda e realiza um ganho. Contudo, caso a ação
tenha permanecido num preço acima de R$ 20,00, o
comprador das puts não exerce o direito de venda,
perdendo o valor desembolsado para pagamento do
prêmio.
DERIVATIVOS: ORIGEM E CONCEITOS INICIAIS
71
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Aspectos Operacionais dos Swaps
 Conforme já mencionado anteriormente, um swap é um
contrato de balcão onde dois participantes negociam
entre si um valor base de referência da operação, por
um determinado período;
 Cada participante fica ativo (comprado) em um fator de
risco e passivo (vendido) em outro;
 Ao final do período apura-se qual o valor corrigido pelo
fator de risco escolhido por cada participante;
 O participante que tiver o maior valor corrigido pelo
fator risco escolhido recebe do outro participante, a
diferença (ajuste) entre os valores corrigidos.
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Aspectos Operacionais dos Swaps
 Vários tipos de swaps são negociados nos mercados
financeiros mundiais;
 Dentre os mais negociados estão os chamados plain
vanilla swaps (ou swaps convencionais) de taxa de juros,
de moedas, de índices financeiros e de commodities;
 Por se tratar de um contrato negociado no mercado de
balcão, o swap não permite a negociação com terceiros
das posições assumidas pelas partes contratantes, não
havendo portanto, liquidação antecipada do contrato,
exceto se houver concordância entre as partes
envolvidas na negociação.
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Swap de Taxa de Juros
 Os swaps de taxa de juros são os mais negociados no
mercado financeiro internacional e envolvem a troca de
fluxos de caixa que utilizam as taxas de juros como
parâmetros;
 Os tipos mais comuns de swap de taxas de juros são
aqueles que trocam taxa prefixada por pós fixada
(fixed-for-floating) e de uma taxa pós fixada por outra
pós fixada (floating-for-floating).
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Swap de Taxa de Juros
Exemplo:
 Vamos imaginar que dois participantes negociem um
swap novalor base de R$ 100 mil pelo prazo de 1 ano.
O Participante A fica ativo em 100% do CDI e o
participante B, ativo em taxa prefixada de 12% ao ano.
Ao final do período apura-se que o CDI acumulado ficou
em 13% ao ano. Como o fator de risco escolhido pelo
participante A tem um valor corrigido maior do que o
escolhido pelo participante B, o participante A recebe
do participante B a diferença entre os valores
corrigidos.
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Resposta:
A figura a seguir, ilustra o resultado da operação:
 
 
 
 
 
 
Participante A 
Ativo em CDI 
Valor Base: R$ 100.000,00 
Participante B 
Ativo em Pré 
100% do CDI 
Pré em 12% ao ano 
13% ao ano 
Valor Corrigido: R$ 113.000,00 
Valor Corrigido: R$ 112.000,00 
Prazo: 1 Ano 
Ajuste = R$ 113.000,00 – R$ 112.000,00 
Ajuste = + R$ 1.000,00 para Participante A 
Ou 
Ajuste = - R$1.000,00 para Participante B 
Swap de Taxa de Juros
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Swap Cambial
 O swap cambial é um instrumento derivativo que
permite a troca do principal mais juros em uma moeda
pelo principal mais juros em outra moeda;
 Trata-se de um contrato onde as partes fazem um
acordo de troca de moedas a uma pré acordada, para
liquidação numa data futura.
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Swap Cambial Tradicional Realizado Pelo BC
 O Banco Central do Brasil – BCB utiliza, desde 2002 o
swap cambial com o objetivo de aperfeiçoamento dos
instrumentos cambiais à disposição dos agentes
econômicos.
 Desde então, o BCB passou a negociar (comprar ou
vender) um único contrato de swap, denominado SCS,
onde um dos participantes assume posição ativa em
variação cambial mais a taxa de juro representativa do
cupom cambial e passiva em taxa de juros doméstica,
representada pela taxa Selic, e outro participante
assume a posição inversa.
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Swap Cambial Reverso Realizado Pelo BC
 O Swap Cambial Reverso é uma operação de onde o BC
assume posição ativa em variação cambial mais a taxa
de juro representativa do cupom cambial e posição
passiva na taxa de juro doméstica, representada pela
taxa Selic;
 É chamado de reverso porque o mais comum é o BC
receber taxa de juros em moeda local e pagar a
variação do câmbio mais cupom cambial;
 A colocação desses contratos pelo BC equivale à compra
de dólares por parte do BC no mercado futuro.
SWAP: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 Derivativos de crédito são contratos financeiros
utilizados para negociar risco de crédito, oferecendo
proteção ao vendedor do risco e uma compensação
financeira ao comprador por assumir o risco;
 Esses contratos possibilitam que investidores,
instituições financeiras e empresas tenham acesso a
novas técnicas de gerenciamento de risco de crédito
que não a transferência da exposição do risco através
da venda parcial ou total da carteira de empréstimos
ou securitização.
SWAP DE CRÉDITO
Os tipos de proteção que os derivativos de crédito
podem oferecer são contra risco de default, de
rebaixamento ou de spread;
 Risco de default é o risco de um empréstimo não ser
pago, expondo o credor a uma perda parcial ou total
do principal emprestado;
 Risco de rebaixamento é o risco de uma agência
classificadora de risco rebaixar o rating do emissor de
um título de dívida, expondo o credor a uma
desvalorização do título com a desvalorização do seu
preço de mercado.
SWAP DE CRÉDITO
 Risco de spread é o risco de alteração na taxa de
negociação do título de dívida em razão da queda do
seu preço de negociação;
 Podemos, portanto, definir derivativo de crédito como
um contrato financeiro bilateral que deriva seu valor
de um índice subjacente ou evento que seja sensível
ao crédito.
O ambiente de negociação dos derivativos de crédito é
o mercado de balcão;
SWAP DE CRÉDITO
O tipo mais comum de derivativo de crédito é o swap
de crédito, que é um contrato financeiro bilateral em
que uma ponta compradora de proteção paga uma
taxa periódica, normalmente expressa com termos de
pontos-bases (basis-points - bps) fixos por ano sobre a
quantia acertada, em troca de um pagamento
condicionado a um evento de crédito;
 Se o evento ocorrer, o vendedor de proteção paga ao
comprador de proteção a quantia estabelecida para
cobrir a perda de crédito devido.
SWAP DE CRÉDITO
 Um dos tipos mais conhecidos de swap de crédito é o
Credit Default Swap – CDS;
O Credit Default Swap – CDS, segundo o Banco Central
do Brasil é:
O CDS é um contrato bilateral que permite ao
investidor comprar proteção para crédito específico
contra evento de crédito do emissor de determinado
ativo;
 Ao adquirir um CDS, o comprador faz pagamentos
periódicos ao vendedor, especificados como
porcentagem do principal.
CREDIT DEFAULT SWAP - CDS
 A porcentagem do principal paga pelo comprador do
CDS é conhecida como spread, prêmio ou taxa fixa, e
representa, para o investidor em ativo de risco, o custo
para a proteção contra um evento de crédito
relacionado com o emissor do ativo.
O prêmio do CDS funciona como medida de risco de
crédito da entidade de referência, pois quanto maior a
probabilidade de default, maior será o valor do
prêmio.
 
 
 
 
Evento de 
Crédito 
Se ocorre, Comprador da Proteção 
(Vendedor do Risco) 
Vendedor da Proteção 
(Comprador do Risco) 
Paga uma taxa pela proteção 
Se não ocorre, não há 
pagamento 
há pagamento 
CREDIT DEFAULT SWAP - CDS
 Vejamos um exemplo: Um investidor compra proteção
contra um evento de crédito para US$ 10 milhões em
ativos soberanos brasileiros por 5 anos, com prêmio
anual de 200 pontos-base, fazendo pagamentos
periódicos de US$ 200 mil ao vendedor da proteção até o
vencimento do contrato ou a insolvência do emissor – o
que ocorrer antes. Se não houver insolvência, o contrato
se encerra no seu vencimento sem troca de fluxo de
caixa. Em caso de insolvência, o vendedor da proteção
paga ao comprador um montante que compense as
perdas resultantes do evento, imunizando o risco de
crédito.
CREDIT DEFAULT SWAP - CDS
Vejamos outro exemplo: Por meio de um Credit Deafault
Swap – CDS, um investidor compra proteção contra um
evento de crédito para US$ 50 milhões de um título
soberano emitido por um país emergente, com prazo de
2 anos. O CDS foi negociado com prêmio anual de 240
pontos base sobre o valor de face do título. Neste caso,
qual será o valor anual de pagamento que o investidor
que comprou a proteção terá que desembolsar?
CREDIT DEFAULT SWAP - CDS
Resposta: O prêmio do CDS está em 240 pontos base ao
ano, ou seja, 2,4% ao ano do valor de face do título.
Como valor do título é US$ 50.000.000,00, o investidor
que comprou a proteção fará pagamentos anuais ao
vendedor da proteção de 2,4% de US$ 50.000.000,00,
isto é, US$ 1.200.000,00 por ano.
CREDIT DEFAULT SWAP - CDS
O CDS não é usado apenas como proteção para o risco
de crédito, podendo ser utilizado também para outros
fins como, por exemplo, assumir posições em risco de
crédito.
Se, por exemplo, um investidor tem perspectivas
negativas para uma empresa, pode comprar proteção
por meio de CDS. Caso haja piora na qualidade de
crédito desse ativo, o custo de proteção deve aumentar,
acompanhando a probabilidade de insolvência, e o
investidor pode vender a proteção e realizar lucros.
CREDIT DEFAULT SWAP - CDS
90
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
Aspectos Operacionais dos Contratos a Termo 
 Os contratos a termo, também conhecidos como
forward, foram os precursores dos instrumentos
financeiros derivativos;
 Apesar de também ser negociado em Bolsa, um contrato
a termo, geralmente é negociado no mercado de
balcão.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Aspectos Operacionais dos Contratos a Termo 
 Num contrato a termo, dois participantes estabelecem
as condições futuras de negociação de um determinado
ativo-objeto, em que uma das partes de um contrato a
termo assume a posição comprada (long), e a outra uma
posição vendida(short), e concordam em negociar a
termo, para uma data futura, o ativo subjacente pelas
condições pré acordadas.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Aspectos Operacionais dos Contratos a Termo 
 Atualmente, os contratos a termo são negociados sobre
mercadorias, ações, moedas, índices financeiros, dentre
outros;
 Entre os mercados a termo, os de maior volume no
mercado brasileiro têm sido o mercado a termo de
ações e de dólar (Non Deliverable Forward – NDF),
sendo o primeiro negociado em Bolsa e o segundo, no
Balcão.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Ações
 O Termo de Ações foi desenvolvido com o objetivo de
ser uma ferramenta para a gestão do risco de oscilação
de preço de ações, servindo como uma escolha de
compra ou de venda de ações por um valor estipulado
por meio de um contrato padronizado com liquidação
em uma determinada data futura, sem haver ajustes
diários, diferentemente dos contratos futuros;
 As negociações neste mercado ocorrem em ambiente de
pregão, mas, apesar disso, são intransferíveis.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Ações
Exemplo:
 Considere que um investidor disponha de R$ 200.000,00
para investir no mercado de ações. Com esse valor, ele
poderia comprar ações no mercado à vista, ou alavancar
a sua posição depositando os R$ 200.000,00 em margem
de garantia e comprar as ações no mercado a termo.
Supondo que a margem de garantia exigida pela Bolsa
fosse de 10% do volume operado, o investidor poderia
comprar R$ 2.000.000,00 de ações no mercado a termo,
alavancando sua posição em 10 vezes o valor disponível
para investimento, e com isso, os ganhos e as perdas do
investidor seriam dez vezes maiores no mercado a
termo em comparação ao mercado a vista.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Moedas - NDF
 As operações a termo de moedas recebem a
denominação NDF - Non Deliverable Forward porque as
partes somente liquidam a diferença entre o preço
negociado no contrato a termo e o observado, nesse
dia, no mercado a vista, não havendo a entrega da
moeda;
 Trata-se de uma operação negociada no mercado de
balcão que começa pela definição do valor e o prazo de
vencimento.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Moedas - NDF
 Por ser sem entrega física, o valor de um contrato de
NDF é chamado de nocional;
 A operação é registrada na CETIP e a liquidação
financeira se dá pela diferença entre o valor nocional e
a cotação de referência na data do vencimento;
 Entre outras finalidades, o mercado a termo de moedas
permite ao investidor, a proteção contra oscilações da
cotação da moeda, sendo utilizado principalmente por
empresas exportadoras, importadoras e companhias
com ativos e/ou passivos em moeda estrangeira.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Moedas - NDF
Exemplo:
 Uma empresa realizou a importação de um
equipamento no valor de US$ 1.000.000,00. Como a
empresa só fará o pagamento ao fornecedor daqui 90
dias, ela monta um hedge cambial com NDF para se
proteger contra a variação. Ao solicitar uma cotação da
operação a um banco, é informada que o dólar a termo
(forward) com vencimento em 90 dias está em R$
3,50/US$. Se no vencimento da operação, o dólar
estiver em R$ 3,70/US$, qual o valor total
desembolsado em reais (desembolso para a compra dos
dólares + ou menos valor do ajuste) pela empresa para
a compra do equipamento?
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Moedas - NDF
Resposta:
 Ao fazer o hedge, a empresa “travou” a taxa de câmbio
em R$ 3,50/US$, e portanto, o valor total desembolsado
em reais pela empresa para a compra do equipamento
será sempre o mesmo, ou seja R$ 3.500.000,00 (US$
1.000.000,00 x R$ 3,50/US$ = R$ 3.500.000,00). O valor
do ajuste (liquidação financeira do NDF no vencimento)
é calculado pelo valor em dólar do contrato a termo
(forward), multiplicado pela diferença entre a taxa de
câmbio no vencimento do contrato e a taxa de câmbio a
termo contratada.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Moedas - NDF
Continuação Resposta:
 Temos então que:
 VA fwd = VB x (Dol Venc - Dol Fwd)
 Onde:
 VA fwd é o valor do ajuste do NDF para o comprador do
dólar a termo (forward);
 VB é o valor base do contrato na moeda de referência;
 Dol Venc é a taxa de câmbio no vencimento do NDF;
 Dol Fwd é a taxa de câmbio forward (a termo)
contratada.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Moedas - NDF
Continuação Resposta:
 Como o dólar encerrou o período cotado a R$ 3,70/US$,
a empresa gastará R$ 3.700.000,00 para a compra dos
US$ 1.000.000,00 necessários para o pagamento do
equipamento. Assim:
US$ 1.000.000,00 = R$ 3,70/US x US$ 100.000,00 = R$
3.700.000,00
 No vencimento do contrato, o valor do ajuste VA fwd é:
VA fwd = US$ 1.000.000,00 x (R$ 3,70/US$ - R$ 3,50/US$)
= + R$ 200.000,00.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Termo de Moedas - NDF
Continuação Resposta:
 O desembolso total da empresa, em reais, é dado por:
- R$ 3.700.000,00 (desembolso para a compra dos dólares)
+ R$ 200.000,00 (ajuste a receber no NDF)
- R$ 3.500.000,00
 Assim o valor total em reais desembolsado pela empresa
corresponde uma cotação de R$ 3,50/US$, exatamente
o valor contratado pela empresa junto ao banco na
operação de dólar a termo.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Considerações Finais Sobre Contratos a Termo
 Nos contratos a termo, por, geralmente serem
liquidados apenas no final da sua vigência, existe a
possibilidade de uma das partes não cumprir o
compromisso assumido, na data de vencimento do
contrato;
 Assim, no sentido de aprimorar os negócios para
liquidação futura e mitigar o risco de inadimplência,
surgiu o mercado futuro, cuja funcionalidade será
mostrada mais adiante.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
104
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
Aspectos Operacionais dos Contratos Futuros 
 O mercado futuro pode ser entendido como uma
evolução do mercado a termo;
 Enquanto os contratos a termo geralmente são
negociados no mercado de balcão e não são
padronizados, os contratos futuros, são negociados
somente na bolsa por meio de contratos padronizados,
sendo que, além da exigência do depósito de margem
de garantia, os ajustes financeiros são diários.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
Aspectos Operacionais dos Contratos Futuros 
 Os contratos futuros representam a maior parte dos
contratos negociados na BM&F, sendo, portanto, o
principal instrumento derivativo negociado no mercado
brasileiro. Os principais contratos futuros negociados
são os de taxa de juros, de dólar e índice Bovespa, e os
seus respectivos códigos na BM&FBOVESPA são:
 IND: Ibovespa;
 DOL: Dólar Futuro;
 DI1: DI de 1 dia.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
Índice Bovespa Futuro - IND
 O contrato futuro de Ibovespa é o principal derivativo
de índice de ações no mercado brasileiro, e tem como
ativo subjacente o principal índice de ações do
mercado brasileiro, o Ibovespa, permitindo ao
investidor replicar o comportamento do índice sem a
necessidade do desembolso financeiro que teria no
mercado à vista.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
Índice Bovespa Futuro - IND
 Os contratos de Ibovespa Futuro, são cotados em
pontos do índice em que cada ponto equivale ao valor
de reais estabelecidos pela BM&F (atualmente R$ 1,00
por ponto no contrato normal e R$ 0,20 por ponto no
contrato fracionário);
 O vencimento e o último dia de negociação dos
contratos ocorrem na quarta-feira mais próxima do dia
15 dos meses pares.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Índice Bovespa Futuro - IND
 As posiçõesem aberto ao final de cada pregão são
ajustadas com base no preço de ajuste do dia com
movimentação financeira em D+1;
 O procedimento para operar nesse mercado é
semelhante ao dos demais mercados futuros, ou seja,
ao abrir posição, o investidor deve efetuar o depósito
da margem de garantia, e ao final do dia, o cálculo do
valor do ajuste diário.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Índice Bovespa Futuro - IND
Exemplo:
 Um investidor compra 200 contratos de Índice Futuro
de Ibovespa a 48.000 pontos. Considerando que cada
ponto vale R$ 1,00, se ao longo do dia a cotação do
índice sobe para 49.500 pontos, qual será o valor do
ajuste diário para o investidor?
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Índice Bovespa Futuro - IND
Resposta:
 Ao montar uma posição comprada, o investidor espera
ganhar com a alta do Ibovespa futuro. O valor do
contrato é R$ 1,00 por ponto. Como a cotação do
contrato no ajuste diário de mercado foi superior a
cotação do contrato futuro negociado, o investidor
receberá ajuste diário. Assim, o valor do ajuste para o
investidor será: {[(49.500 - 48.000) x R$ 1,00 por ponto]
x 200 contratos} = + R$ 300.000,00. O valor do ajuste
diário para o investidor será de R$ 300.000,00 a
receber.
CONTRATOS A TERMO: ASPECTOS OPERACIONAIS E 
ESTRATÉGIAS
Dólar Futuro- DOL
 O contrato de dólar futuro negociado na BM&FBOVESPA,
tem como ativo-objeto a taxa de câmbio de reais por
dólar dos EUA, sendo um dos contratos de derivativos
de moedas mais negociados do mundo;
 O comprador ou vendedor do contrato de dólar futuro
não receberá nem entregará a moeda negociada, pois,
apenas estabelecem a taxa de câmbio para o
vencimento do contrato;
 Cada contrato vale US$ 50.000,00 e a cotação do
contrato é de reais por US$ 1.000,00, tem ajuste diário
e exige depósito de margem de garantia.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
Dólar Futuro- DOL
 Vejamos a seguir um exemplo de cálculo de
ajuste diário para o contrato de dólar futuro:
Exemplo:
 O trader de um banco vende na parte da manhã
200 contratos de dólar futuro a R$ 3,30/US$. Se
ao final do dia o preço de ajuste divulgado pela
BM&FBOVESPA estiver em R$ 3,25/US$ qual será,
o valor do ajuste diário em reais para o trader?
Dados: Valor do contrato de dólar futuro:
U$50.000,00; Tipo de liquidação: financeira (pela
diferença).
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
Dólar Futuro- DOL
Resposta:
 Ao montar uma posição vendida, o investidor espera
ganhar com a queda do Dólar Futuro. Dado que o
investidor montou uma posição vendida ele recebe
ajuste, pois o preço de ajuste foi inferior ao preço
operado pelo investidor. O valor do ajuste será a
diferença entre o preço operado e o preço de ajuste,
multiplicado pela quantidade de contratos e pelo
preço de cada contrato. Temos que: {[(R$ 3,30 – R$
3,25) x US$ 50.000,00] x 100 contratos} = + R$
500.000,00. O valor do ajuste diário para o investidor
será de R$ 500.000,00 a receber.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 O contrato futuro de DI corresponde à expectativa do
mercado para a taxa média das operações de CDI de 1
dia entre bancos;
 O valor de face de cada contrato é de R$100.000,00 no
vencimento;
 A cotação do contrato é feita em taxa de juros anual,
base 252 dias úteis.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 O contrato de DI Futuro de 1 dia é o principal contrato
de taxa de juros negociado na BM&FBOVESPA.
 O contrato de DI Futuro de 1 dia tem como ativo-
objeto a taxa dos depósitos interfinanceiros de um dia
de prazo apurada pela CETIP acumulada para o
período compreendido entre a data da operação e a
data de vencimento do contrato futuro.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 O DI Futuro apresenta um alto grau de liquidez e se
constitui em uma referência para a economia como
um todo ao sintetizar, em seus pregões, as
expectativas sobre os comportamentos dos juros para
períodos futuros;
 Ao realizar uma operação no mercado de DI Futuro,
uma instituição compra ou vende taxas de juros
anualizadas, pela taxa de negociação, que é definida,
a cada instante, pelo mercado.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 A taxa de juro praticada no mercado futuro reflete a
expectativa dos participantes para a taxa de juro de DI
over acumulada, que deverá se verificar no período de
vigência do contrato futuro;
 O registro da operação e o cálculo do valor do ajuste
diário são feitos pelo seu preço unitário, conhecido
como PU.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 O cálculo do PU de um contrato de DI Futuro é obtido
descontando-se o valor de face do contrato (R$
100.000,00) pela sua taxa de negociação, e é dado
pela seguinte expressão:
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
𝑃𝑈 =
100.000,00
1 +
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐷𝐼 𝐹𝑢𝑡𝑢𝑟𝑜 𝑎. 𝑎.
100
𝑛 𝑑𝑢
252 𝑑𝑢
DI Futuro- DI1
 Assim como nos demais contratos futuros a negociação
com DI Futuro também um comprador e um vendedor
contrato;
 Enquanto o comprador assume uma posição comprada
em taxa de juros (long), o vendedor assume uma
posição vendida (short);
 Se a taxa subir, o investidor que estiver comprado
recebe ajuste positivo do investidor que está vendido
e caso a taxa cai, ele paga ajuste.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 O valor do ajuste diário para cada contrato, será a
diferença entre o PU do contrato para a taxa
negociado e o PU do contrato para a taxa de ajuste
diário;
 Observe pela fórmula que a taxa de juro (i) e o PU são
inversamente proporcionais, ou seja, o aumento da
taxa de juro leva a uma queda do PU, já que a base de
desconto cresce, e o inverso também se aplica.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 Com isso, nota-se que ao negociar um contrato em
taxa, gera-se um PU em posição contrária ao que for
negociado em pregão:
 A compra de taxa gera um PU vendido;
 A venda de taxa gera um PU comprado.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
 Vejamos a seguir um exemplo para compreendermos o
cálculo do ajuste diário de um contrato de DI Futuro:
Exemplo:
 Um investidor compra no início do dia 300 contratos
de DI futuro com vencimento em 240 dias úteis a
14,80% ao ano. Se no fechamento do mercado o a
taxa utilizada para cálculo do ajuste estiver em 14,90%
ao ano, qual será o valor total de ajuste diário para o
investidor? Considerar que o valor de face do contrato
de DI futuro é de R$ 100.000,00 no vencimento e a
base é 252 dias úteis.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Resposta:
 Ao montar uma posição comprada, o investidor espera
ganhar com a alta do da taxa do DI Futuro. Dado que o
investidor montou uma posição comprada em taxa
(comprou 300 contratos), ele recebe ajuste positiva se
taxa utilizada no cálculo do ajuste diário for superior a
taxa operada, isto é, recebe ajuste com a queda do
PU. Primeiro, vamos encontrar o PU correspondente a
taxa na qual os contratos foram comprados,
descontando o valor de face (R$ 100.000,00) pela taxa
negociada (13,45%).
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Continuação da Resposta:
 Temos que:
𝑃𝑈 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎 =
𝑅$ 100.000,00
14,80
100
+ 1
240
252
= 𝑅$ 87.682,41
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Continuação da Resposta:
 Em seguida encontramos o PU da taxa utilizada no
cálculo do ajuste diário:
𝑃𝑈 𝑑𝑒 𝑎𝑗𝑢𝑠𝑡𝑒 =
𝑅$ 100.000,00
14,90
100
+ 1
240
252
= 𝑅$ 87.609,73
 Como a taxa subiu, e consequentemente o PU caiu,
dado que o investidor está vendido em PU, o
investidor receberá ajuste positivo.
CONTRATOSFUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
DI Futuro- DI1
Continuação da Resposta:
 Para calcular o valor do ajuste, temos que:
Ajuste = (R$ 87.682,41 - R$ 87.609,737) x 300 contratos =
+ R$ 21.803,86
 Portanto, o valor do ajuste diário para o investidor será
de R$ 21.803,86 a receber.
CONTRATOS FUTUROS: ASPECTOS OPERACIONAIS 
E ESTRATÉGIAS
128
OPÇÕES: PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS
Principais Estratégias Com Opções
 Dentre as principais estratégias que envolvem as quatro
operações básicas com contratos de opções (compra de
call, venda de call, compra de put e venda de put), duas
das mais utilizadas são aquelas que envolvem a fixação
de teto (cap) ou de um piso (floor) para o preço do ativo
subjacente.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Cap e Floor
 Estratégia de Cap: representa a fixação por parte do
investidor de um patamar máximo para a flutuação de
suas aplicações, e pode ser implementada a partir da
compra de uma call;
 Estratégia de Floor: estratégia equivalente ao cap,
porém o agente estabelece um nível mínimo para a
rentabilidade de seus papéis, e pode ser
implementada a partir da compra de uma put;
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Estratégias Envolvendo Combinações e Spreads
 Além da estratégias que envolvem as quatro operações
básicas com contratos de opções (compra de call, venda
de call, compra de put e venda de put), existe uma
grande variedade de estratégias envolvendo, operações
que combinam uma única opção com o ativo
subjacente, spread entre duas ou mais opções de
compra ou de venda, e combinações entre calls e puts
envolvendo duas ou mais opções do mesmo ativo
subjacente.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Combinando Uma Opção com o Ativo 
Subjacente
 Existem diversas estratégias operacionais que combinam
uma única opção com o ativo subjacente;
 Um exemplo desse tipo de estratégia é a covered call
(venda coberta de call). que consiste na compra de um
determinado ativo subjacente combinado com a venda de
uma call desse ativo.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Covered Call
 A covered call (venda coberta de call) consiste na
compra de um determinado ativo subjacente combinado
com a venda de uma call desse ativo, com o payoff
apresentado a seguir:
 Trata-se de uma estratégia adequada a um cenário onde
há expectativa de que o preço do ativo apresente uma
alta limitada ou mantenha-se estável, com o investidor
comprando a ação e recebendo o prêmio obtido pela
venda da call para otimizar o retorno de seu
investimento.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Spreads (Travas)
 Uma estratégia de spread envolve tomar uma posição em
duas ou mais opções do mesmo tipo (isto é, duas ou mais
opções de compra ou duas ou mais opções de venda).
São exemplos de operações de spread, as travas de alta
(bull spread ), de baixa (bear spread) e do tipo borboleta
(butterfly spread).
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 A trava de alta do tipo call bull spread pode ser
montado com a compra de uma call e a venda de
uma outra call com preço de exercício mais alto,
mas com o mesmo vencimento;
 Uma trava de alta também pode ser criado
mediante a compra de uma put e a venda de outra
put com preço de exercício mais alto.
Call Bull Spread (Trava de Alta)
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 O payoff de uma call bull spread é apresentado a seguir:
 Pelo payoff, observamos que a operação apresenta tanto
a perda quanto o ganho limitados;
Call Bull Spread (Trava de Alta)
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 
 
 
 
 
 
 
Preço do Ativo no Vencimento ($) 
Ganho/Perda ($) 
Strike Inferior 
Strike Superior 
Prêmio 
 A perda máxima será o custo da operação (valor líquido
de pagamento do prêmio), e ocorrerá quando no
momento do exercício da opção, o ativo subjacente
estiver sendo negociado abaixo do preço de exercício da
call com strike price inferior;
 O ganho máximo será a diferença entre os dois strikes
da operação, descontado o valor do prêmio pago, e
ocorrerá quando no momento do exercício da opção, o
ativo subjacente estiver sendo negociado acima do
preço de exercício da call com strike price superior.
Call Bull Spread (Trava de Alta)
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 A trava de baixa pode ser montada através da compra
de uma call de um ativo subjacente com
determinado preço de exercício, e da venda
simultânea de outra call do mesmo ativo com a
mesma data de vencimento, mas com preço de
exercício mais baixo.
 Trata-se de uma estratégia adequada a um cenário
onde há expectativa de que o preço do ativo
apresente uma queda limitada.
Call Bear Spread (Trava de Baixa)
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 O payoff de uma call bear spread é apresentado a seguir:
 Pelo payoff, observamos que assim como a trava de alta,
a operação limita tanto a perda quanto o ganho.
Call Bear Spread (Trava de Baixa)
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 
 
 
 
 
 
Preço do ativo no vencimento ($) 
Ganho/Perda ($) 
Strike Inferior 
Strike Superior 
Prêmio 
 A perda máxima será a diferença entre os strikes,
descontado o valor do prêmio recebido, e ocorrerá
quando no momento do exercício da opção, o ativo
subjacente estiver sendo negociado acima do preço de
exercício da call com strike price superior;
 O ganho máximo será o valor líquido do prêmio
recebido no início da operação, e ocorrerá quando no
momento do exercício da opção, o ativo subjacente
estiver sendo negociado abaixo do preço de exercício
da call com strike price inferior.
Call Bear Spread (Trava de Baixa)
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 Um butterfly spread (ou trava borboleta) envolve
posições em opções com três preços de exercícios
diferentes;
 Conhecido também como long butterfly spread, ele
pode ser criado com a compra de uma call de preço
de exercício inferior, de outra com preço de exercício
superior, além da venda de duas calls com preço de
exercício intermediário;
 Assim como as estratégias abordadas anteriormente, o
spread butterfly também pode ser montada tanto com
call quanto com put.
 A compra de um butterfly spread é indicada para o
investidor que acredita o preço do ativo não irá se
movimentar, ou terá pouca oscilação ao longo do
Butterfly Spread
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 A compra de um butterfly spread é indicada para o
investidor que acredita o preço do ativo não irá se
movimentar, ou terá pouca oscilação ao longo do
período da operação.
 O spread do tipo butterfly também pode ser vendido
(short butterfly spread) seguindo uma estratégia
oposta a descrita anteriormente, gerando uma perda
se o preço do ativo não se movimentar e produzindo
ganho se houver grande oscilação de preço.
Butterfly Spread
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 O payoff de um butterfly spread é apresentado a seguir:
 Pelo payoff, observamos que assim como as travas de
alta e de baixa, no spread butterfly tanto a perda
quanto o ganho são limitados.
Butterfly Spread
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 
 
 
 
 
Preço do ativo no vencimento ($) 
Ganho/Perda ($) 
Strike inferior Strike superior 
Strike Intermediário 
Prêmio 
 A perda máxima desta estratégia, será o custo da
operação (valor líquido de pagamento do prêmio),
e ocorrerá quando no momento do exercício da
opção, o ativo subjacente estiver sendo negociado
abaixo do preço de exercício da call com preço de
exercício inferior, ou acima do preço de exercício
da call com preço de exercício superior.
Butterfly Spread
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 O ganho máximo será a diferença entre o preço de
exercício da call com preço de exercício inferior e
o preço de exercício da call com preço de
exercício intermediário, descontado o valor do
prêmio pago, e ocorrerá quando no momento do
exercício da opção, o ativo subjacente estiver
sendo negociado a um preçoexatamente igual ao
preço de exercício da call com preço de exercício
intermediário.
Butterfly Spread
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
Combinações
 Outra vertente nas estratégias com opções são as
chamadas combinações;
 A combinação envolve assumir uma posição combinando
opções de compra e venda de um mesmo ativo;
 Dois exemplos desse tipo de estratégia são: o straddle, e
o box de quatro pontas.
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 Consiste na compra de uma call e uma put de
mesmos preço de exercício e data de vencimento;
 O risco da operação limita-se ao prêmio pago para
montá-la;
Straddle
Preço da Ação na data do Vencimento
Lucro
Strike
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 O straddle envolve a compra simultânea de uma
call e de uma put com mesmo preço de exercício e
data de vencimento;
 Um straddle é apropriado quando um investidor
espera uma grande oscilação para o preço do ativo
subjacente, sem saber, contudo, em qual direção;
 O straddle também é conhecido como botton
straddle ou long straddle, e representa uma
estratégia de baixo risco para o investidor.
Straddle
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 Vejamos a seguir o payoff de um straddle:
 Pelo payoff, observamos que o straddle apresenta
possibilidade de ganhos elevados e perda limitada.
Straddle
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 
 
 
 
 
 
 
Preço do ativo no vencimento ($) 
Ganho/Perda ($) 
Strike 
Prêmio 
 Pelo payoff, observamos que o straddle apresenta
possibilidade de ganhos elevados e perda limitada;
 A perda máxima será o custo da operação (valor
líquido de pagamento do prêmio), e ocorrerá
quando no momento do exercício da opção, o ativo
subjacente estiver sendo negociado no preço de
exercício da call e da put;
 Ocorrerá ganho quando o ativo estiver sendo
negociado acima do preço de exercício mais
prêmio ou abaixo do preço de exercício menos o
prêmio.
Straddle
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 O box de 4 pontas sintetiza uma operação de renda
fixa, com o emprego simultâneo de 4 opções;
 Consiste na compra de uma call e venda de uma put
de strike inferior e simultaneamente a compra de uma
put e venda de uma call de strike superior;
 Em qualquer cenário, o resulta financeiro da operação
corresponderá à diferença entre os strikes menos os
custos líquidos para a compra das opções.
Box de 4 Pontas
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 Vejamos a seguir o payoff de um box de quatro pontas:
 Pelo payoff, podemos observar que em qualquer
cenário, o resulta financeiro da operação sempre o
mesmo independentemente do preço das opções no
momento do exercício.
Box de 4 Pontas
OPÇÕES: ASPECTOS OPERACIONAIS E ESTRATÉGIAS
 
 
 
 
 
 
 
Ganho/Perda (R$) 
Preço do ativo no exercício (R$) 
Strike inferior Strike superior 
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