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Dada a abrangência e importância associadas à operação desse equipamento, pode-se dizer que somente sobre ele, há espaço suficiente para se montar todo um texto específico, envolvendo fundamentos, materiais usados, teorias e metodologias operacionais, manutenções, etc., que lhe são aplicáveis. Proteção de Transformadores Introdução Passam necessariamente por uma análise de custo x benefício e dependem ainda de outros aspectos como: • Nível de confiabilidade desejada • Características da carga a que irá atender • Esquema de proteção desejado • Número de transformadores desejado • Potência de curto-circuito equivalente do sistema As proteções que precisam ser aplicadas num transformador dependem da sua capacidade nominal e da importância da carga que alimenta. Não existe uma forma padronizada de proteção de transformadores. Sendo assim os transformadores de distribuição, indústrias e de subestações não seguem um mesmo padrão, o esquema de proteção a ser empregado deve levar em consideração essas premissas, procurando–se selecionar o melhor projeto associado aos fatores econômicos. Proteção de Transformadores Introdução 1 - Núcleo 2 - Enrolamento 3 - Isolação principal 4 - Ligação dos enrolamentos 6 - Tanque principal 7 - Tanque de expansão de óleo 9 - Bucha 11 - Radiador 12 - Ventilação 13 - Painel de controle 17 - Válvula de óleo 18 - Indicador do nível de óleo 19 - Relé de Buchholz Proteção de Transformadores Tipos de falhas nos transformadores Os transformadores estão sujeitos a vários tipos de distúrbios ocorridos no sistema elétrico ao qual estão conectados, a montante e a jusante do seu ponto de instalação, que podem comprometer sua operação imediatamente ou reduzir seu tempo de vida útil, levando a uma falha prematura. • Internas • Externas Proteção de Transformadores Faltas Internas aos transformadores Entende-se por falta interna ao transformador todo defeito que está compreendido entre as buchas de tensão superior e as buchas de tensão inferior, ou ainda todas as falhas que ocorrem dentro da zona de proteção diferencial do transformador. • Faltas associadas à temperatura e pressão • Falhas ativas Proteção de Transformadores Faltas associadas à temperatura e pressão São aquelas que se originam pela deficiência de uma ou mais partes do transformador. • Sobreaquecimento • Sobrepressão • Sobrefluxo do líquido refrigerante Proteção de Transformadores Faltas associadas à temperatura e pressão São aquelas que se originam pela deficiência de uma ou mais partes do transformador. Sobreaquecimento • Falha no sistema de ventilação forçada. • Falha no sistema de bombas de circulação do líquido refrigerante (trafos especiais). • Falha nas conexões internas: conexões frouxas que elevam a resistência de contato provocando sobreaquecimento naqueles pontos. • Perda do óleo refrigerante devido a vazamento pelos radiadores ou do próprio tanque do transformador. • Obstrução de circulação do fluxo do líquido refrigerante devido ao acúmulo de resíduos sólidos nos canais dos radiadores. Proteção de Transformadores Faltas associadas à temperatura e pressão São aquelas que se originam pela deficiência de uma ou mais partes do transformador. Sobrepressão Normalmente, é o resultado de um curto-circuito entre duas espiras com baixa corrente de defeito, queimando vagarosamente a isolação e aumentando a área de defeito, tendo como consequência a formação de gases que se acumulam no interior do tanque do transformador. Proteção de Transformadores Faltas associadas à temperatura e pressão São aquelas que se originam pela deficiência de uma ou mais partes do transformador. Sobrefluxo do líquido refrigerante É o resultado de um curto-circuito franco de alta corrente que causa a queima da isolação, provocando a formação de uma grande quantidade de gases e o aquecimento abrupto. Isso leva à queima do líquido refrigerante em torno do ponto de defeito, cuja expansão desloca uma massa considerável de óleo no sentido do tanque conservador de óleo. Proteção de Transformadores Falhas ativas São aquelas que ocorrem subitamente e necessitam da intervenção do sistema de proteção para retirar de operação o transformador a fim de reduzir os danos nesse equipamento. • Curtos-circuitos entre espiras do enrolamento • Curtos-circuitos entre fases e entre qualquer parte viva interna ao transformador e a carcaça. • Curtos-circuitos nos enrolamentos conectados em delta. • Curtos-circuitos nos enrolamentos conectados em estrela. • Flashovers sobre as buchas de maior e de menor tensão. • Avaria na isolação entre as chapas do núcleo. • Avaria no tanque. • Avarias nas buchas primarias e secundarias. • Avarias resultantes dos esforços eletromecânicos provocados por curtos-circuitos externos. • Avarias no sistema de comutação de carga com ou sem tensão. • Deterioração das condições físico-quimicas do óleo isolante. Proteção de Transformadores Faltas externas aos transformadores São todas as falhas originadas no sistema elétrico que envolvem o transformador e ocorrem fora da sua zona de proteção diferencial. São defeitos cujo modulo da corrente normalmente é muito elevado, e essa corrente passa através das bobinas primarias e secundarias, podendo ocasionar danos nesses elementos, se o tempo não for limitado aos valores máximos permitidos pelo projeto do transformador. As faltas externas não sensibilizam a proteção diferencial do transformador, devendo ser eliminadas pelos reles de sobrecorrente instalados no lado secundário. A proteção de sobrecorrente instalada no lado primário pode não ser sensibilizada no tempo requerido, deixando o fluxo de corrente atravessar o transformador perigosamente. Proteção de Transformadores Faltas externas aos transformadores O valor da corrente de defeito para faltas externas ao transformador depende da impedância do sistema de suprimento e do valor da impedância do próprio transformador, sendo esta a de maior limitação. • Curtos-circuitos no sistema elétrico • Sobrecargas • Sobretensão • Subfrequência Proteção de Transformadores Faltas externas aos transformadores Curtos-circuitos no sistema elétrico As correntes de curto-circuito no sistema a jusante do transformador devem ser eliminadas parar evitar danos internos aos transformadores, principalmente nos enrolamentos. Como os primeiros ciclos da corrente de curto-circuito provocam forças mecânicas intensas e os relés muitas vezes atuam com temporização permitida, dado o esquema de coordenação da proteção, os enrolamentos podem ficar seriamente danificados quando correntes de defeito elevadas circulam por eles. Sobrecargas As sobrecargas são os principais eventos responsáveis pela perda de vida útil dos transformadores. É sabido que os transformadores podem suportar sobrecargas pequenas e grandes, a depender do seu carregamento anterior a sobrecarga. Proteção de Transformadores Faltas externas aos transformadores Sobretensão Os transformadores podem ser submetidos a níveis elevados de transientes de curta duração, como as descargas atmosféricas, ou transientesde longa duração como surtos de manobra caracterizados pela perda de um grande bloco de carga. Essas sobretensões afetam severamente os enrolamentos e provocam perdas elevadas no ferro devido ao aumento da corrente de magnetização. Subfrequência Tal como correm as sobretensões, os fenômenos de subfrequência a que podem ficar submetidos os transformadores resultam em aumento da corrente de magnetização, elevação das perdas no ferro e consequentemente sobreaquecimento. Proteção de Transformadores Proteção dos Transformadores • O grau de sofisticação da proteção de um transformador é uma questão de custo- benefício. • A proteção de um transformador pode envolver vários elementos com uma ou mais funções que devem ser utilizadas para assegurar a integridade desse equipamento. • O número de funções que deve ser empregado depende da potência nominal do transformador e do nível de confiabilidade que se quer obter. Proteção de Transformadores Proteção dos Transformadores Função 23: dispositivo de controle de temperatura. Função 26: proteção térmica. Função 27: proteção contra subtensão. Função 30: dispositivo anunciador de eventos. Função 49RMS: proteção de sobrecarga por imagem térmica. Função 50: proteção de sobrecorrente instantânea de fase. Função 50N: proteção de sobrecorrente instantânea de neutro. Função 51: proteção de sobrecorrente temporizada de fase. Função 51N: proteção de sobrecorrente temporizada de neutro. Função 51 NS: proteção de neutro sensível. Função 51G : proteção contra sobrecorrente de terra temporizada. Função 59: proteção contra sobretensão. Proteção de Transformadores Proteção dos Transformadores Função 63: proteção contra a presença de gás ( relé de Buchholz). Função 63A: proteção contra sobrepressão de gás do transformador. Função 63C: proteção contra a presença de gás no comutador de derivação. Função 63A/C: proteção contra sobrepressão de gás no comutador de derivação. Função 64: proteção de terra. Função 71: detector de nível de óleo do transformador. Função 71C: detector de nível de óleo do comutador de derivação. Função 80: proteção para fluxo de óleo do comutador de derivação do regulador de tensão. Função 81: proteção contra subfrequência e sobrefrequência (dispensada quando instalada na geração). Função 87T: proteção diferencial de sobrecorrente. Função 90: regulação de tensão. Proteção de Transformadores Proteção dos Transformadores • Além das funções anteriores, é necessário que os transformadores de potência sejam protegidos contra descargas atmosféricas através de para-raios de sobretensão. • No caso de transformadores de pequena potência nominal localizados em subestações que alimentam cargas de baixo nível de confiabilidade, ainda são utilizados fusíveis. • Dependendo da potência do transformador e do grau de importância da subestação, podem ser empregadas uma ou mais das proteções. Proteção de Transformadores Proteção por Fusível • Os fusíveis são as proteções mais elementares que podem ser empregadas na proteção de um transformador. Normalmente são utilizados para proteger esses equipamentos contra correntes de curto-circuito de natureza externa, não se prestando para proteção contra faltas de natureza interna tampouco para proteção contra sobrecargas prolongadas. • Em geral, os fusíveis são utilizados em transformadores com potência não superior a 7,5 MVA na tensão nominal igual ou inferior a 138 kV. Proteção de Transformadores Proteção por Fusível Redes aéreas de distribuição • Elos Fusíveis • 225 kVA/13,80 kV Proteção de Transformadores Proteção de Transformadores Proteção por Fusível Redes subterrâneas distribuição • Tipos: Pedestal e Subterrâneo • Proteção Primária Fusível tipo baioneta imerso em óleo • Proteção Secundária Fusíveis do tipo NH/600 V Disj. tripolares do tipo termomagnético Proteção de Transformadores Proteção por Fusível Subestações de Consumidor • Residencial, comercial e industrial • 225 a 3000 kVA. • Chaves fusíveis – não recomendável >300kVA • Utilização de relés secundários 50/51 e 50/51N Proteção de Transformadores Proteção por Relés de Sobrecorrente (50/51/50N/51N) • Econômica • Pouco Confiáveis • Proteção de baixo nível • Mais utilizados como proteção de retaguarda • Única proteção < 7,5 MVA/138 kV • Pode ser utilizado também o 51G para proteção de carcaça Proteção de Transformadores Proteção por relé diferencial de sobrecorrente A proteção diferencial pode ser aplicada também em motores, geradores, barramentos ou em qualquer parte do sistema elétrico, necessitando apenas de que existam dois conjuntos de transformadores de corrente limitando a zona de proteção desejada. Para restringir os danos no transformador é usual a utilização da proteção diferencial de sobrecorrente, que tem como principal característica a delimitação de uma zona de proteção dada pelos transformadores de corrente instalados entre os terminais de maior tensão e o de menor tensão. A proteção diferencial pode ser aplicada tanto para transformadores com dois enrolamentos como para transformadores com três enrolamentos. Proteção de Transformadores Proteção por Relés de Sobretensão Os para-raios instalados do lado da fonte e do lado da carga são proteções adequadas contra sobretensões resultantes das descargas atmosféricas do tipo indireto. Já para proteção contra descargas atmosféricas diretas, normalmente são utilizadas haste do tipo Franklin ou cabos para-raios instalados sobre o transformador. Para a proteção contra as sobretensões sustentadas, internas ao sistema elétrico, devem ser utilizados relés de sobretensão, função 59. Normalmente a proteção por sobretensão é ajustada para 1,10 a 1,15 da tensão nominal do sistema no qual o transformador está operando. Já o tempo de ajuste de disparo dessa proteção geralmente pode variar entre 1,5 e 2 s. Proteção de Transformadores Proteção por Imagem Térmica É necessário manter o controle da temperatura a fim de evitar reduzir o tempo de vida útil do transformador e danos precoces das isolações. Para isso, são utilizados dois tipos de relés de proteção relacionados à temperatura do transformador, função 49: proteção através de relés secundários, e, proteção intrínseca do tipo térmica. O relé funciona pelo princípio da imagem térmica, função 49RMS, utilizando a corrente de carga suprida pelo transformador. Deve ser conectado ao secundário do transformador de corrente de medição. O relé possui incorporado um software que simula as características térmicas do transformador, tanto a quente quanto a frio, podendo ser arranjado no diagrama funcional para ativar o relé anunciador ou fazer atuar o disjuntor do lado da carga do transformador. O relé de imagem térmica protege o transformador contra o sobreaquecimento excessivo dos condutores que formam as bobinas do transformador de potência. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas São as proteções inseridas no corpo do transformador durante a sua fabricação. Muitas delas dependem da solicitação do comprador e/ou do projeto do fabricante. O número de proteções intrínsecas utilizadas num transformador também é função da potência e da importância da carga que alimenta. Assim, não é economicamente viável, por exemplo, utilizar relé de Buchholz num transformador de 150 kVA. Normalmente, os transformadores de distribuição não são dotados de proteções intrínsecas devido ao custo da proteção e os outros custos associados a ela. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo térmico Os transformadores de potência encontram nos elementos térmicos a sua proteção contra sobrecarga. Assim, os termômetros de temperatura do óleo são empregados para enviar um sinal de alerta e posteriormente um sinal de atuação quando a sobrecarga alcança valores que ultrapassam os limites térmicos desse equipamento. Da mesma forma que os termômetros de temperatura do óleo, os termômetros de temperatura dos enrolamentos são elementosinseridos no interior dos enrolamentos capazes de enviar um sinal de alerta e/ou de atuação quando as bobinas atingirem valores inaceitáveis de temperatura, de acordo com a classe de temperatura do transformador. • Indicador de temperatura no topo do óleo • Indicador de temperatura do enrolamento • Relés de imagem térmica • Relé de temperatura do tanque Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo térmico Indicador de temperatura no topo do óleo Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo térmico Indicador de temperatura do enrolamento Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo térmico Relés de imagem térmica Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo térmico Relé de temperatura do tanque É um dispositivo de medição de temperatura montado em contato direto com o tanque do transformador de forma a medir sua temperatura quando atingir valores iguais ou superiores a 105° C, para transformadores de 95° C, e a 125° C, para transformadores de 105° C. Essas temperaturas de atuação do relé permitem não haver desligamento intempestivo em condição de operação normal. São dotados de contatos elétricos que fazem atuar o disjuntor de proteção. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico São dispositivos de ação mecânica que permitem abrir e fechar contatos elétricos energizando ou desenergizando a bobina de abertura do elemento do disjuntor de proteção. As funções fundamentais das proteções intrínsecas são contra sobre pressões, temperaturas elevadas, sejam elas do óleo ou dos enrolamentos e contra a presença de gás no interior do transformador. • Proteção por relé acumulador de gás ou relé de Buchholz • Proteção por relé detector de gás • Proteção por relé de súbita pressão de gás (63A) • Proteção por relé de súbita pressão de óleo • Válvula de explosão • Válvula de alívio de pressão • Indicador de pressão do óleo • Indicador magnético de nível de óleo Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Proteção por relé acumulador de gás ou relé de Buchholz • Conhecido como relé de Buchholz, função 63 • Protege o transformador contra defeito entre espiras, entre partes vivas, entre partes vivas e terra, queima do núcleo, vazamento de óleo no tanque ou no seu sistema de resfriamento • É capaz de detectar a presença de pequenos volumes de gás no interior do óleo (detecta descargas parciais) • Corrente de fuga e fortes correntes de Foucault também podem provocar decomposição nos materiais sólidos e líquidos - Formação de gases Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Proteção por relé acumulador de gás ou relé de Buchholz A observação da quantidade e a análise do aspecto dos gases desprendidos do óleo do transformador permitem que se determine a localização dos defeitos, como a seguir: • Gases brancos: se caracterizam pela combustão de papel, podendo-se concluir que o defeito é entre espiras. • Gases amarelos: se caracterizam pela combustão de madeira; neste caso, o defeito pode ter atingido as peças de apoio do núcleo, quando de madeira. • Gases negros: se caracterizam pela combustão de óleo. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Proteção por relé detector de gás • Detecta a presença de gás desenvolvido por arcos elétricos de baixa energia resultantes, por exemplo, de defeitos entre espiras. • Normalmente instalado na tampa do transformador de potência, sendo dotado de um tubo metálico que conecta a parte mais elevada da tampa à câmara do flutuador. A partir da câmara do flutuador é instalado um pequeno tubo metálico até um visor fixado na parede do tanque do transformador a uma altura aproximada de 1,60 m, cuja função é permitir a retirada do gás para amostra. • O relé detector de gás se caracteriza como medidor de nível de líquido do tipo magnético, provido de uma câmara contendo óleo do próprio transformador. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Proteção por relé detector de gás Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Proteção por relé de súbita pressão de gás (63A) • Função: detectar a variação da pressão do gás desenvolvido por arcos elétricos de alta energia resultantes, por exemplo, de curto- circuito franco entre fases. • O relé é projetado para não atuar pela variação normal da pressão causada por mudanças de temperatura, vibrações ou choques mecânicos. Se a pressão sobe lentamente, o fole não se alonga devido à pressão da câmara se igualar à pressão interna do transformador, através do pequeno orifício mencionado. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Proteção por relé de súbita pressão de óleo • Tem como função detectar as variações muito rápidas da pressão do óleo tendo como origem os arcos elétricos de alta energia, quando a taxa de crescimento da pressão no interior do tanque do transformador é superior a um determinado valor definido. • O relé opera instantaneamente para gradientes de pressão superiores a 0,2 atms/s e não opera para mudanças lentas de pressão características do funcionamento operacional do transformador. O relé apresenta uma curva de característica inversa tempo × taxa de crescimento da pressão. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Válvula de explosão Os transformadores de potência normalmente são dotados de uma válvula de explosão cuja finalidade é aliviar a pressão interna do tanque sempre que a formação de gases atingir um valor que ameace a integridade do equipamento. É um dispositivo instalado na parte superior do tanque do transformador, constituído de um tubo metálico no interior do qual é instalada uma membrana do diafragma, normalmente fabricada em vidro. Quando ocorre um curto-circuito de energia elevada no interior do transformador, um fluxo intenso de óleo se desloca para cima. Ao penetrar no tubo com diafragma, para alívio da pressão, a membrana é rompida pelo excesso de pressão permitindo que o óleo seja atirado para fora do tanque do transformador. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Válvula de alívio de pressão É um dispositivo também instalado na parte superior do transformador e é constituído por uma mola espiral que pressiona um diafragma metálico para fechar a abertura de saída dos gases. O dispositivo abre quando a pressão exercida pelos gases supera a força da mola. Se a pressão dos gases é inferior à força da mola, o dispositivo fica fechado sinalizando que não há gases em volume suficiente para danificar o transformador. Proteção de Transformadores Proteções intrínsecas do tipo mecânico Indicador de pressão do óleo Indicador de nível de óleo Proteção de Transformadores Barreira Corta-Fogo Chamada de parede corta-fogo, tem a finalidade de evitar que na ocorrência de explosão de um transformador, ou mesmo um incêndio qualquer, o transformador instalado ao lado seja atingido. Para isso é necessária a construção de uma barreira feita de placa dupla de concreto armado, formando um espaço interno de cerca de 40 cm. As dimensões da barreira corta-fogo devem cobrir toda a área que compreende radiadores e tanque de expansão do maior transformador da subestação.