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Planos de aula / História / 5º ano / Povos e culturas: meu lugar no mundo e meu grupo social
Livros sagrados: cultura e identidade
Por: Gabriela Ferreira Bustamante Fonseca / 09 de Junho de 2019
Código: HIS5_03UND05
Sobre o Plano
Este plano de aula foi produzido pelo Time de Autores de Nova Escola
Professor: Gabriela Fonseca
Mentor: Jeanine Rodermel
Especialista: Giovani Silva
Assessor pedagógico: Oldimar Cardoso
Ano: 5º ano do Ensino Fundamental
Unidade temática: Registros da história: linguagens e culturas
Objeto (s) de conhecimento: O papel das religiões e da cultura para a formação dos povos antigos
Habilidade(s) da BNCC: (EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na composição identitária dos povos antigos.
Palavras Chave: livros sagrados; hinduísmo; vedas; tipitaka; budismo; alcorão; islamismo; muçulmanos; torá; judeus; Homero; Ilíada; Odisseia; Mahabharata; Bíblia
Materiais complementares
Documento
Histórias para o reconto
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/brqFdmVv3Bw4YNmdQk3SbprxSrRuRZSexsYj5vdGXd9JNCs3E6tRBA3SpwHH/his5-03und05-historias-para-o-reconto.pdf
Documento
Fontes
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/qFUZzswhk6MMMXcdDg4rDkcUSW9XvksqyfFgqgGAhs2baS62Udrnh2gqbgm6/his5-03und05-fontes.pdf
Endereço da página:
https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6077/livros-sagrados-cultura-e-identidade
Associação Nova Escola © - Todos os direitos reservados.
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/brqFdmVv3Bw4YNmdQk3SbprxSrRuRZSexsYj5vdGXd9JNCs3E6tRBA3SpwHH/his5-03und05-historias-para-o-reconto.pdf
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https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6077/livros-sagrados-cultura-e-identidade
Slide 1 Sobre este plano
Este slide em específico não deve ser apresentado
para os alunos. Ele apenas resume o conteúdo da
aula para que você possa se planejar.
Este plano está previsto para ser realizado em uma
aula de 50 minutos . Serão abordados aspectos que
fazem parte do trabalho com a habilidade
EF05HI03 de História, que consta na BNCC. Como a
habilidade deve ser desenvolvida ao longo de todo
o ano, você observará que ela não será
contemplada em sua totalidade aqui e que as
propostas podem ter continuidade em aulas
subsequentes.
Nesse plano os alunos irão entrar em contato com
os livros sagrados, discutindo o acesso a eles pelos
fiéis e o acesso à leitura e aos livros. Eles irão
compreender qual era o contexto de surgimento
das religiões e como os livros sagrados foram
produzidos. Além disso, esse plano pretende que os
alunos compreendam a importância da oralidade
para o desenvolvimento da religião.
Material complementar:
Ilíada e Odisseia: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/brqFdmVv3Bw4YNmdQk3SbprxSrRuRZSexsYj5vdGXd9JNCs3E6tRBA3SpwHH/his5-
03und05-historias-para-o-reconto.pdf
Livros sagrados: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/qFUZzswhk6MMMXcdDg4rDkcUSW9XvksqyfFgqgGAhs2baS62Udrnh2gqbgm6/his5-
03und05-fontes.pdf
Para você saber mais:
Para conhecer um pouco mais sobre alguns livros
sagrados:
http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?
conteudo=199 acesso em 27/04/2019
Algumas sugestões de aulas com textos sagrados:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/deb_nre/formacao_er/textos_sagrados.pdf
Para trabalhar as religiões em sala de aula,
sugerimos a leitura compartilhada com os alunos
do livro “O livro de Theo” de Catarine Clemment.
O livro relata uma viagem de um jovem francês que
sai pelo mundo para conhecer diferentes religiões.
Nesse link você pode ver mais comentários e uma
resenha do livro https://www.youtube.com/watch?
v=RK8bPCJi_UA acesso em 27/04/2019.
Plano de aula
Livros sagrados: cultura e identidade
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http://www.ensinoreligioso.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=199
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/deb_nre/formacao_er/textos_sagrados.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=RK8bPCJi_UA
Slide 2 Objetivo
Tempo sugerido: 2 minutos
Orientações: Apresente a aula para os alunos
dizendo que vocês irão conhecer alguns livros
religiosos, e entender como eles eram utilizados
no momento de sua elaboração.
Plano de aula
Livros sagrados: cultura e identidade
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Slide 3 Contexto
Tempo sugerido: 10 minutos
Orientações: Divida os alunos em dois grupos. Cada
um deles deve ler uma história e fazer
coletivamente um reconto para a sala. As histórias
são versões de trechos da Ilíada e da Odisseia, e
estão disponíveis em: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/brqFdmVv3Bw4YNmdQk3SbprxSrRuRZSexsYj5vdGXd9JNCs3E6tRBA3SpwHH/his5-
03und05-historias-para-o-reconto.pdf Diga aos
alunos que eles podem escolher um representante
do grupo para contar a história, ou contar
coletivamente. Eles devem ler as histórias somente
uma vez.
Depois de feito o reconto oral, leia as histórias para
o grupo e verifique se houveram modificações no
momento em que elas foram contadas. Explique
que essas histórias tem seu registro atribuído a
Homero, que foi um poeta da Antiguidade que teria
espalhado essas histórias na Grécia Antiga. Nesse
momento da história do mundo os livros não eram
objetos populares, e nem ao menos existiam como
nós os conhecemos hoje.
As histórias da mitologia grega e de outras crenças
religiosas eram contadas oralmente, passadas dos
mais velhos para os mais novos. Pergunte aos
alunos se eles já ouviram o ditado popular “quem
conta um conto aumenta um ponto” e pergunte
qual o seu significado. Explique que ele é usado
para se falar de uma situação onde a história
original já foi contada tantas vezes que sofreu
alterações no seu sentido ou conteúdo. Pergunte se
isso aconteceu no momento em que contaram a
história, se houveram alterações nas versões ou se
elas foram contadas ao pé da letra.
Como adequar à sua realidade: Caso queira, você
pode dividir a sala em mais grupos e organizar
mais do que dois recontos. Fique atento ao tempo,
pois essa é uma atividade introdutória da aula.
Para você saber mais:
Quem foi Homero:
Versão da Ilíada
Versão da Odisseia
Algo sobre pergaminhos e dificuldades de
registro: custo do papel, poucos alfabetizados etc.
Plano de aula
Livros sagrados: cultura e identidade
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https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/brqFdmVv3Bw4YNmdQk3SbprxSrRuRZSexsYj5vdGXd9JNCs3E6tRBA3SpwHH/his5-03und05-historias-para-o-reconto.pdf
Slide 4 Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações: Conte para os alunos que o registro da
Ilíada e da Odisseia que foi atribuído a Homero foi
feito em forma de poema. Nesses poemas podemos
perceber a presença dos deuses da mitologia grega.
Os mitos que compõem as histórias dos deuses
gregos não tem um registro oficial, um livro
religioso. Eles eram parte da cultura oral dos
gregos, e eram passados a cada nova geração
através da oralidade. Pergunte aos alunos como os
conhecimentos de outras religiões que eles
conhecem são transmitidos. Pergunte se eles
conhecem os livros relacionados a essas religiões, e
se sabem quando esses livros foram escritos. Conte
que nessa aula iremos explorar alguns desses
livros, e como eles eram utilizados em momentos
diferentes por essas crenças. Entregue a lista de
fontes para os alunos, que pode ser encontrada
nesse link: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/qFUZzswhk6MMMXcdDg4rDkcUSW9XvksqyfFgqgGAhs2baS62Udrnh2gqbgm6/his5-
03und05-fontes.pdf e peça para que eles façam
uma organização cronológica delas.
Depois de finalizada essa atividade, exiba o slide
com a linha do tempo, exiba o slidecom a linha,
pedindo para que os alunos chequem suas
respostas e pergunte se há alguma dúvida sobre a
época em que foram escritos os livros religiosos.
Diga que algumas das imagens das fontes não são
dos primeiros livros registros desses livros, mas
sim de versões que foram feitas posteriormente.
Pergunte aos alunos se eles acreditam que ainda
existem na humanidade os primeiros exemplares
dos livros religiosos. Relacione com os textos
védicos, apontando a idade que teriam esses
manuscritos (mais do que quatro mil anos) e
pergunte como teria sido escrito esse livro, qual
técnica teria sido empregada. Você pode relacionar
essa ideia do espaço para o registro com as tábuas
de pedra dos Dez Mandamentos recebidos por
Moisés, que são parte fundamental da Torá.
Levante questões como: Por que teriam sido usadas
essas pedras? Como eram os livros nessa época?
Eles existiam em profusão? Quem sabia ler e
escrever no momento em que cada religião foi
fundada? Retome os dados biográficos expostos
sobre Maomé, que mesmo sem saber ler nem
escrever foi capaz de angariar muitos seguidores
para a religião que ele fundara. Passe pelas
imagens no slide e pergunte de que forma esses
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https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/qFUZzswhk6MMMXcdDg4rDkcUSW9XvksqyfFgqgGAhs2baS62Udrnh2gqbgm6/his5-03und05-fontes.pdf
imagens no slide e pergunte de que forma esses
livros foram feitos, quais os materiais e a mão de
obra, ressaltando o caráter manual de sua
elaboração para explicar a dificuldade de se
produzir um livro. Explique que pouquíssimas
pessoas tinham acesso à leitura e escrita nessa
época, e que a aprendizagem da leitura e escrita e a
posse de livros só se popularizou depois da
invenção da imprensa de Gutenberg no século XV.
Você pode fazer essa atividade baseada em uma
leitura coletivas fontes e da organização coletiva
também da linha do tempo. Esse recurso é
importante para que os alunos compreendam que
as religiões se desenvolveram em diferentes
momentos da história.
Plano de aula
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Slide 5 Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações: Conte para os alunos que o registro da
Ilíada e da Odisseia que foi atribuído a Homero foi
feito em forma de poema. Nesses poemas podemos
perceber a presença dos deuses da mitologia grega.
Os mitos que compõem as histórias dos deuses
gregos não tem um registro oficial, um livro
religioso. Eles eram parte da cultura oral dos
gregos, e eram passados a cada nova geração
através da oralidade. Pergunte aos alunos como os
conhecimentos de outras religiões que eles
conhecem são transmitidos. Pergunte se eles
conhecem os livros relacionados a essas religiões, e
se sabem quando esses livros foram escritos. Conte
que nessa aula iremos explorar alguns desses
livros, e como eles eram utilizados em momentos
diferentes por essas crenças. Entregue a lista de
fontes para os alunos, que pode ser encontrada
nesse link: https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/qFUZzswhk6MMMXcdDg4rDkcUSW9XvksqyfFgqgGAhs2baS62Udrnh2gqbgm6/his5-
03und05-fontes.pdf e peça para que eles façam
uma organização cronológica delas.
Depois de finalizada essa atividade, exiba o slide
com a linha do tempo, exiba o slide com a linha,
pedindo para que os alunos chequem suas
respostas e pergunte se há alguma dúvida sobre a
época em que foram escritos os livros religiosos.
Diga que algumas das imagens das fontes não são
dos primeiros livros registros desses livros, mas
sim de versões que foram feitas posteriormente.
Pergunte aos alunos se eles acreditam que ainda
existem na humanidade os primeiros exemplares
dos livros religiosos. Relacione com os textos
védicos, apontando a idade que teriam esses
manuscritos (mais do que quatro mil anos) e
pergunte como teria sido escrito esse livro, qual
técnica teria sido empregada. Você pode relacionar
essa ideia do espaço para o registro com as tábuas
de pedra dos Dez Mandamentos recebidos por
Moisés, que são parte fundamental da Torá.
Levante questões como: Por que teriam sido usadas
essas pedras? Como eram os livros nessa época?
Eles existiam em profusão? Quem sabia ler e
escrever no momento em que cada religião foi
fundada? Retome os dados biográficos expostos
sobre Maomé, que mesmo sem saber ler nem
escrever foi capaz de angariar muitos seguidores
para a religião que ele fundara. Passe pelas
imagens no slide e pergunte de que forma esses
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imagens no slide e pergunte de que forma esses
livros foram feitos, quais os materiais e a mão de
obra, ressaltando o caráter manual de sua
elaboração para explicar a dificuldade de se
produzir um livro. Explique que pouquíssimas
pessoas tinham acesso à leitura e escrita nessa
época, e que a aprendizagem da leitura e escrita e a
posse de livros só se popularizou depois da
invenção da imprensa de Gutenberg no século XV.
Você pode fazer essa atividade baseada em uma
leitura coletivas fontes e da organização coletiva
também da linha do tempo. Esse recurso é
importante para que os alunos compreendam que
as religiões se desenvolveram em diferentes
momentos da história.
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Slide 6 Problematização
Tempo sugerido: 25 minutos
Orientações: Conte para os alunos que o registro da
Ilíada e da Odisseia que foi atribuído a Homero foi
feito em forma de poema. Nesses poemas podemos
perceber a presença dos deuses da mitologia grega.
Os mitos que compõem as histórias dos deuses
gregos não tem um registro oficial, um livro
religioso. Eles eram parte da cultura oral dos
gregos, e eram passados a cada nova geração
através da oralidade. Pergunte aos alunos como os
conhecimentos de outras religiões que eles
conhecem são transmitidos. Pergunte se eles
conhecem os livros relacionados a essas religiões, e
se sabem quando esses livros foram escritos. Conte
que nessa aula iremos explorar alguns desses
livros, e como eles eram utilizados em momentos
diferentes por essas crenças. Entregue a lista de
fontes para os alunos, que pode ser encontrada
nesse link: https://nova-escola-
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03und05-fontes.pdf e peça para que eles façam
uma organização cronológica delas.
Depois de finalizada essa atividade, exiba o slide
com a linha do tempo, exiba o slide com a linha,
pedindo para que os alunos chequem suas
respostas e pergunte se há alguma dúvida sobre a
época em que foram escritos os livros religiosos.
Diga que algumas das imagens das fontes não são
dos primeiros livros registros desses livros, mas
sim de versões que foram feitas posteriormente.
Pergunte aos alunos se eles acreditam que ainda
existem na humanidade os primeiros exemplares
dos livros religiosos. Relacione com os textos
védicos, apontando a idade que teriam esses
manuscritos (mais do que quatro mil anos) e
pergunte como teria sido escrito esse livro, qual
técnica teria sido empregada. Você pode relacionar
essa ideia do espaço para o registro com as tábuas
de pedra dos Dez Mandamentos recebidos por
Moisés, que são parte fundamental da Torá.
Levante questões como: Por que teriam sido usadas
essas pedras? Como eram os livros nessa época?
Eles existiam em profusão? Quem sabia ler e
escrever no momento em que cada religião foi
fundada? Retome os dados biográficos expostos
sobre Maomé, que mesmo sem saber ler nem
escrever foi capaz de angariar muitos seguidores
para a religião que ele fundara. Passe pelas
imagens no slide e pergunte de que forma esses
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livros foram feitos, quais os materiais e a mão de
obra, ressaltando o caráter manual de sua
elaboração para explicar a dificuldade de se
produzir um livro. Explique que pouquíssimas
pessoas tinham acesso à leitura e escrita nessa
época, e que a aprendizagem da leitura e escrita e a
posse de livros só se popularizou depois da
invenção da imprensa de Gutenberg no século XV.
Você pode fazer essa atividade baseada em uma
leitura coletivas fontes e da organização coletiva
também da linha do tempo. Esse recurso é
importante para que os alunos compreendam que
as religiões se desenvolveram em diferentes
momentos da história.
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Slide 7 Sistematização
Tempo sugerido: 18 minutos
Orientações: Converse com os alunos sobre a idade
dos livros sagrados. Pergunte se esses livros são
utilizados na atualidade pelos grupos religiosos.
Explique que eles seguem sendo utilizados e
publicados com seus textos quase inalterados. Diga
que os textos religiosos são a base dessas crenças, e
o lugar em que estão sistematizados os
ensinamentos de cada doutrina religiosa. Apesar do
passar do tempo, os ensinamentos que eles contém
continuam sendo apropriados pelos seguidores das
religiões e utilizados como maneiras de
compreender os acontecimentos do mundo.
Diga para os alunos que vocês irão construir uma
espiral do tempo sobre os momento de elaboração
dos escritos da antiguidade. Para isso, você irá
utilizar uma folha de cartolina ou papel cartão para
recortar nela uma espiral. O meio da espiral
representa os tempos mais remotos, e conforme o
caminho da espiral se direciona para as margens da
folha, o tempo vai passando. Portanto, os eventos
mais antigos ficam no meio da espiral, e os mais
novos nas pontas. Construa coletivamente esse
trabalho, em grupos ou com a turma toda,
refletindo sobre a passagem do tempo. Mostre para
os alunos que o uso dos livros se repete em
diferentes momentos da história, e portanto, ao
fechar a espiral temos a sobreposição dessas
épocas.
Para saber mais: Para conhecer alguns projetos
que utilizam a linha do tempo como recurso
didático, você pode consultar esse aritgo do site
Revista Nova Escola:
https://novaescola.org.br/conteudo/2371/espiral-
do-tempo acesso em 27/04/2019
Plano de aula
Livros sagrados: cultura e identidade
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https://novaescola.org.br/conteudo/2371/espiral-do-tempo
HISTÓRIAS 
 
GRUPO 1 - A polêmica da beleza e a Guerra de Troia 
Todos, tanto os deuses como os mortais, estavam falando do casamento do rei 
Peleu com a nereida marinha Tétis. A expectativa era de uma festa espetacular. Quase 
todos os deuses foram convidados. Éris, a deusa da discórdia, espumou de raiva por 
não ter sido convidada. Louca para causar confusão, entrou escondida e jogou no meio 
da festa uma maçã dourada, que ficou conhecida como Pomo da Discórdia. Na maçã 
estava escrito “para a mais bela”.  
Hera viu a maçã e imediatamente quis pegá-la. Ela era a esposa de Zeus e muito 
bonita. Ao mesmo tempo, Atena correu para pegar o pomo, sabendo que sua beleza 
era suprema. Afrodite também se jogou em direção à maçã dourada: afinal, ela era a 
deusa da beleza. Foi um empurra-empurra entre as três deusas, em disputa acirrada 
pela fruta. Zeus foi chamado para escolher quem deveria receber o título de “a mais 
bela”.  
Ora, não era à toa que Zeus era o mais sábio dos deuses. De jeito nenhum ele ia 
se meter no meio de três deusas furiosas e julgar a aparência delas. Assim, decidiu 
deixar a decisão com Páris, o belo príncipe de Troia. As três deusas tentaram 
suborná-lo. Hera prometeu que ele governaria a Ásia. Atena lhe prometeu vitória nas 
batalhas. Afrodite prometeu o amor de Helena, a mortal mais bonita do mundo. Páris 
aceitou a oferta de Afrodite e deu a ela o troféu/maçã. Hera e Atena ficaram furiosas e, 
a partir de então se tornaram inimigas de Páris e da cidade de Troia.  
O problema da promessa de Afrodite era que a linda Helena já era casada com o 
rei Menelau. O povo de Troia implorou para que Páris ignorasse a promessa de 
Afrodite, e o alertou de que o rei não abriria mão da esposa. Páris não deu ouvidos a 
ninguém. Cruzou o mar Egeu até a Grécia, sequestrou Helena e a levou para Troia. 
Helena não ofereceu resistência, pois Eros tinha arremessado uma de suas flechas 
contra ela, fazendo com que se apaixonasse por Páris. O rei Menelau declarou guerra 
contra Troia. Ele nomeou seu irmão Agamenon como líder de seu exército. Agamenon 
rapidamente reuniu mil navios e foi a Troia para trazer Helena de volta. Os troianos se 
recusaram a devolvê-la. Foi o início de uma guerra sangrenta, que durou dez anos e 
ficou conhecida como a Guerra de Troia.  
 
Adaptado de HEATHER, Alexander. Mitologia grega: uma introdução para criança. São Paulo: Panda Books, 2013.  
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GRUPO 2 - Odisseu escapa do Ciclope  
Odisseu foi um herói da Guerra de Troia. Quando a guerra que durou dez anos 
teve fim, ele e os outros soldados gregos tentavam navegar de volta para a terra natal, a 
ilha de Ítaca. Seria uma longa viagem por mares revoltosos. Depois de um furacão 
terrível, o barco em que estavam foi arrastado pelas águas até uma praia de uma ilha 
desconhecida.  
Imediatamente Odisseu e seus homens saíram em busca de comida. Altos 
penhascos rochosos cobriam a ilha, e havia poucas plantas comestíveis. Chegaram uma 
caverna e, na entrada, conseguiram ouvir o ruído de cabras e ovelhas.  
- Tem comida daí dentro - um dos homens disse.  
Vagarosamente, rastejaram para dentro da caverna escura. Odisseu quase 
perdeu o fôlego quando seus olhos avistaram ovelhas e cabras confinadas em um 
curral. Além das ovelhas, haviam imensos queijos redondos e jarras de leite fresco. Os 
homens começaram a comer.  
De repente, um impacto violento sacudiu o chão. Odisseu e seus homens se 
encolheram em um canto da caverna, até que viram o maior gigante que já tinham visto 
se aproximar, pastoreando outras ovelhas e cabras para dentro da caverna. Além de 
músculos protuberantes, o gigante tinha um grande olho no meio da testa. Odisseu 
sabia que ele era Polifemo, o mais temido dos ciclopes.  
Polifemo empurrou um rocha enorme, fechando a entrada da caverna.Depois, 
se sentou em um banco e começou a tirar o leite da cabra. Um dos homens tossiu. O 
ciclope se virou e quis saber o que eles faziam dentro da caverna. Sem dar tempo para 
que Odisseu respondesse, ele agarrou dois homens e os devorou. Depois disso, se 
deitou no chão e adormeceu.  
Alguns homens pensaram em matar o gigante enquanto ele dormia, mas 
Odisseu foi mais esperto. Caso o matassem, jamais seriam capazes de mover a grande 
pedra da entrada da caverna, e morreriam lá esquecidos. Por isso ele bolou um plano.  
Na noite seguinte, depois que Polifemo já havia voltado do pastoreio do dia, 
Odisseu lhe ofereceu corajosamente um pouco do vinho que carregava consigo. 
Polifemo aceitou, assim como aceitou também o vinho dos outros homens. Logo o 
gigante se embriagou e adormeceu. Assim que ele caiu no sono, Odisseu e seus 
homens pegaram um pedaço de madeira afiado e enfiaram no único olho do gigante.  
O gigante acordou com a dor, e com raiva tentou procurar os homens. Mas não 
conseguia ver ninguém, pois estava cego. Com a dor e a embriaguez, ele não demorou 
a dormir novamente. Nesse momento, Odisseu disse a seus homens que se 
amarrassem embaixo das ovelhas. Assim, quando Polifemo saísse no dia seguinte com 
os animais, os homens não correriam o risco de serem encontrados pelo gigante.  
Dito e feito, os homens se amarraram, e na manhã seguinte o ciclope saiu com 
os animais para que eles se alimentassem. Em vão, ele gritava contra os homens, 
abanando no ar para procurá-los. Quando estavam em uma distância segura, Odisseu e 
os guerreiros se soltaram das ovelhas, voltaram para o barco e começaram outra vez 
sua viagem.Adaptado de HEATHER, Alexander. Mitologia grega: uma introdução para criança. São Paulo: Panda Books, 2013.  
Torá 
 
 
 
Representação de Moisés pelo       
artista espanhol José de Ribeira.         
Comumente Moisés é representado com         
essa tábua em suas mãos. De acordo com               
os textos religiosos, Deus teria escrito em             
tábuas de pedra dez ensinamentos, que           
ficaram conhecidos como os Dez         
Mandamentos. 
A Torá é concebida no período           
de um milênio. Escritos em hebreu           
do século VII ao século I a.C., os               
textos serão redigidos em aramaico,         
e depois traduzidos em grego, e em             
breve outros textos serão redigidos         
diretamente nessa língua.  
A Torá reúne numerosos       
escritos, entre os quais o         
Pentateuco, os cinco livros       
supostamente redigidos por Moisés.       
O Gênesis relata a criação do           
mundo, dos homens e da aliança           
firmada entre através da narrativa         
de Abraão. O Êxodo conta a vida de               
Moisés e a saída dos hebreus do             
Egito. O Levítico estabelece as regras           
de pureza que os sacerdotes devem           
respeitar. Os Números tratam do         
recenseamento dos israelitas, e o         
Deuteronômio, ou “Segunda Lei”,       
retoma textos anteriores certamente       
redigidos entre 725 a. C. e 695 a.C. 
 
Fonte: Para conhecer melhor as religiões.           
BANON, Patrick. Claro Enigma, 2010.   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Corão 
 
 
 
Fragmento caligráfico do século VIII 
 
Segundo inúmeros comentadores,     
Maomé não sabia ler nem escrever.           
No entanto, gozava sem dúvida de           
certa ​erudição​, já que seu         
ensinamento leva em consideração       
os textos judaicos e cristãos.         
Entretanto, não foi ele que redigiu o             
Corão. De 644 à 656, Uthman,           
terceiro califa do islamismo,       
empreendeu a redação do Corão         
com base em centenas de         
fragmentos espalhados e sobretudo       
Os 114 capítulos, chamados de         
“surras”, constituídos de 6219       
versículos que Sahid Ibn Thabit,         
secretário de Maomé, recolheu       
durante sua vida. Esse texto sagrado           
é considerado pelos crentes como         
tendo sido revelado para Moisés por           
Deus, por intermédio do Anjo         
Gabriel. É a fonte principal do islã,             
concebida durante os estágios de         
Maomé em Meca e em Medina e             
redigido definitivamente em 652.  
 
Fonte: Para conhecer melhor as religiões.           
BANON, Patrick. Claro Enigma, 2010.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipitaka 
 
 
 
Versão do Tipitaka como livro dobrável           
tailandês do século XIX. 
 
Dentro do budismo, vários       
livros compõem suas crenças. O         
budismo é uma religião que possui           
diversas vertentes. Uma delas é a do             
budismo theravada, praticada     
sobretudo em países do sul da Ásia,             
como Sri Lanka, Tailândia, Camboja e           
Laos. Essa vertente se baseia no livro             
Tipitaka.  
Os textos do Tipitaka, ou         
Cânon Pali, foram escritos por volta           
de 25 a. C. Tipitaka significa “três             
cestos”, título que remete às três           
divisões das escrituras - Vinaya         
(Disciplina), Sutta (Temas) e       
Abhidhamma (Ensinamentos).  
 
Sutras 
 
Conforme se expandia a religião         
budista, foram-se acrescentando     
outros escritos ao Tipitaka. Entre         
eles estão o Sutra do Diamante e o               
Sutra do Coração, que tratam da           
busca por sabedoria. O influente         
Sutra do Lótus reúne todas as           
correntes do ensinamento budista,       
pregando que a iluminação pode ser           
alcançada por qualquer pessoa por         
uma variedade de caminhos.  
 
 
 
Sutra em formato de pergaminho, do final             
do século XIV.  
 
 
 
Fonte: O livro ilustrado das religiões. WILKINSON,             
Philip. Publifolha, 2000.    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Textos védicos 
 
 
 
 
A imagem representa um ​manuscrito do século             
XIX, encontrado na Índia. 
 
Os Vedas são os escritos mais           
antigos do hinduísmo. Por volta de           
2000 a.C., a Índia foi invadida pelo             
povo ariano das estepes da Ásia           
central.  
Eles trouxeram uma série de         
hinos, os Vedas, que depois foram           
transcritos. Os deuses védicos são as           
mais antigas divindades conhecidas.  
Os quatro vedas são: Rigveda,         
Yajurveda, Sammaveda e     
Atharvaveda. O Rigveda é o mais           
antigo e mais sagrado grupo de           
textos. Seus dez livros contem mais           
de mil hinos dirigidos aos deuses. É             
mais usado em rituais dentro do           
templo, que incluem cantos e         
preces.  
Outro registro importante     
para o hinduísmo é o Mahabharata.           
Ele é o mais longo poema já escrito,               
e conta a guerra entre a família de               
Pandu e seu irmão Dhritarashtra. O           
poema descreve um conflito entre o           
bem e o mal, e a dificuldade de               
conhecer o dharma, o papel de cada             
um no mundo.  
O Bhagavad Gita é o sexto           
livro do Mahabharata, e o mais           
conhecido dos grandes textos       
sânscritos.  
 
   
Imagem do Bhagavad Gita do século           
XVI, da Índia.  
 
Fonte: O livro ilustrado das religiões. WILKINSON,             
Philip. Publifolha, 2000.  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bíblia 
 
Os cristãos acrescentaram o Novo         
Testamento às escrituras da
Bíblia hebraica já existentes. O título           
indica que esses escritos tratam de           
um novo pacto ou aliança com Deus.             
Os livros do Novo Testamento foram           
escritos em grego.  
A Bíblia cristã é divida em           
duas seções. O Velho Testamento         
consiste principalmente nos textos       
hebraicos, ou seja, os textos         
utilizados pelos judeus. O Novo         
Testamento é formado por escritos         
em grego, que tratam da vida de             
Jesus e do cristianismo dos         
primeiros tempos.  
 
 
Novo Testamento, versão escrita no século XI 
 
O Velho Testamento conta a         
história do povo israelita, da criação           
do Universo até o século 2 a.C. Inclui               
também escritos dos profetas       
judeus que os primeiros cristãos         
interpretavam como presságios da       
vinda de Jesus.  
 
 
 
Imagem de uma Bíblia Hebraica, produzida por             
volta do ano 1300.  
  
O Novo Testamento foi escrito         
pelos cristãos no século 2 d.C. Esses             
escritos são os quatro Evangelhos:         
de Mateus, Marcos, Lucas e João.           
Eles descrevem a vida de Jesus na             
Terra.  
 
Crédito de todas as imagens do documento Wikimedia 
Commons e Biblioteca Digital Mundial, uma iniciativa 
Livraria do Congresso e Organização das Nações Unidas 
(uso não comercial livre) 
 
 
 
 
 
 
 
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