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Resumo 10 5

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SISTEMA GERADOR DE MOVIMENTO
Objetivos
1. Identificar os componentes do sistema motor somático e caracterizar os tipos de unidades motoras (rápidas e lentas), a relação de neurônios motores com fibras musculares (junção neuromuscular) e a base molecular da contração muscular
2. Explicar o mecanismo de controle espinhal das unidades motoras
3. Identificar os componentes centrais envolvidos no movimento, esclarecendo como acontece o controle encefálico do movimento
4. Compreender a relação dos ritmos encefálicos com sono e vigília.
Objetivo 1
Os músculos esqueléticos são capazes de, sob comando
do sistema nervoso, realizar fundamentalmente três tipos de movimentos: movimentos reflexos, rítmicos/automáticos, e voluntários. Aumentando a complexidade e respectivamente controlados pela Medula, tronco cerebral e córtex. Além disso, há participação dos gânglios da base (projetam para as áreas do córtex envolvidas com o planejamento ) e cerebelo (comparação das informações originárias do córtex motor e receptores). Os múculos e os neurônios que o inervam são chamados de sistema motor somático.
Musculos
O músculo liso reveste o tubo digestivo, as artérias e estruturas relacionadas e é inervado pelas fibras nervosas do sistema neurovegetativo (SNV). O músculo liso participa do peristaltismo (movimento de material através dos intestinos) e do controle da pressão e do fluxo sangüíneos. O músculo estriado é subdividido em duas categorias: cardíaco e esquelético. O músculo cardíaco é o músculo do coração, e se contrai de forma rítmica, mesmo na ausência de qualquer inervação.
Classificados
· Função: Agonista, antagonista ou sinergista.
· Local: Axial ou apendicular
Neurônio motor inferior (NMI)
Toda a musculatura é inervado por uma via final comum, o NMI, localizados no corno ventral da medula. Seus axônios formam as raízes ventrais, que se junta a uma raiz dorsal para formar um nervo espinal (há 30 de cada lado), que fazem intumescências na região de membros superiores e inferiores. Há previsibilidade na disposição. As células que inervam os músculos axiais são mediais em relação àquelas que inervam os músculos distais, e as células que inervam os flexores são dorsais em relação àquelas que inervam os extensores.
NEURÔNIOS MOTORES ALFA
São responsáveis pela geração de força pelo músculo. Todas as fibras inervadas por esse neurônio é um componente básico motor, a unidade motora. A coleção de neurônios que inerva um músculo é chamada de conjunto de neurônios motores. 
Para diversas atividades diárias, é necessário que haja a Graduação da contração muscular. Para isso, há duas maneiras:
(1) variando a taxa de disparo dos neurônios motores. A ACo liberada em resposta a um potencial de ação pré sináptico causa um potencial excitatório pós-sináptico (PEPS) na fibra muscular (algumas vezes também chamado de potencial da placa motora), que é intenso o suficiente para desencadear um potencial de ação pós-sináptico. Cada potencial gera um Abalo, ou ciclo da contração. Assim, para uma contração sustentada, há uma sequência contínua de disparos
(2) recrutamento de unidades motoras adicionais. Essa força adicional depende da quantidade de unidades motoras disponíveis. A quantidade depende, em músculos antigravitacionais há 1000 e em M. do olho há 3. A ordem de recrutamento é da menor unidade para a maior. O tamanho do NMI é proporcional à área
Entrada dos NM alfa
Há 3 fontes principais:
· Células ganglionares da raiz dorsal, advindas de axônios que se conectam à fusos motores.
· Neurônios motores superiores do córtex ou tronco encefálica
· Interneurônios da medula espinhal, podendo ser excitatória ou inibitória
Tipos de unidades motoras
Geralmente, cada unidade motora contém somente um tipo de fibra, que podem ser:
· Fibras musculares vermelha, com ↑ mitocôndrias e enzimas de metabolismo oxidativo, com ↑ capacidade aeróbica, mas lenta. Seus axônios têm menor diâmetro e frequência de disparos reduzidas.
· Fibras musculares brancas, com poucas mitocôndrias e pontentes pelo metabolismo anaeróbio. Axônios com diâmetro maiores e fequencia de disparos ↑.
John Eccles descobriu que se há troca axonal, as propriedades bioquímicas também mudam.
Acoplamento excitação-contração
Estrutura da fibra muscular
As miofibrilas são rodeadas pelo RS.
Excitação
A ACo dos terminais dos axônios de neurônios motores alfa é liberada na junção neuromuscular e como resultado da ativa os receptores colinérgicos nicotínicos, a ACo produz um grande PEPS na membrana pós-sináptica. Uma vez que a membrana das células musculares contém canais de sódio dependentes de voltagem, esse PEPS é suficiente para provocar um potencial de ação na fibra muscular. A ACo é reciclada pela acetilcolinesterase, em acetil e colina. 
A excitação viaja por uma rede de túneis chamada dos de túbulos T (Um axônio do averso, seu lúmem é contínuo com o fluido extracelular). Um agrupamento de quatro canais de cálcio dependentes de voltagem na membrana do túbulo T, denominado de tétrade, está conectado a um canal liberador de cálcio no RS e quando há potencial de ação (pós-sinaptico), acionam os canais do RS e assim libera uma quantidade de cátion Ca, via tétrade e canal liberador de cálcio.
Bases moleculares da contração
Nas miofibrilas, o espaço entre duas linhas Z é chamada de sarcômero, ancorados na linha, é ancorado filamentos finos (↔ actina). Entre um par de filamentos paralelos, há um filamento grosso (↔ miosina). No M. relaxado, a troponina inibe a interação entre os filamentos. O influxo de Ca+ se liga à troponina, o que expõem osítio de ligação. A ligação dos filamentos gera uma rotação em filamentos da miosina, que se desconectam por ATP. O Ca é sequestrado pelo RS via ATP, acontece o relaxamento, pela volta da troponina. Por isso, há um fenômeno chamado rigor mortis, pela falta de atp.
Controle espinhal das unidades motoras

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