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Terape^utica das disfunc_o_es temporomandibulares pela equipe multidisciplinar- a atuac_a_o adjunta da fonoaudiologia

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Revista Eletrônica de Odontologia e Clínica Integrada da UNIRP – Universitas 
ISSN 2527-2071 
 
Prates AMS, Lima RS, Morais KNF, Santos ES, Barros FPCS. Rev Eletr Odontol Clin Integr UNIRP – Universitas. 2020 
Jul/Dez; 4(2):76-90. 
76 
Terapêutica das disfunções temporomandibulares pela equipe 
multidisciplinar: a atuação adjunta da fonoaudiologia 
 
1Antônio Marcos de Souza PRATES 
2Rachel Silva LIMA 
3Karolina Nunes Freitas MORAIS 
4Edilaine Soares SANTOS 
5Fabiele Perpétua Chagas Sabatim BARROS 
Recebido: setembro 2020 
Revisado e aceito: novembro 2020 
 
Resumo 
 
Constituídas por características que denotam sua etiologia multifatorial, as desordens 
do complexo craniomandibular se desenvolvem através de processos que prejudicam as 
estruturas que compõem o sistema estomatognático, principalmente a articulação 
temporomandibular, interferindo no encadeamento correto de todo seu arcabouço. Dessa 
maneira, o envolvimento de uma equipe multiprofissional faz-se necessário e, inserido neste 
contexto, está o profissional fonoaudiólogo que possui significativa área de atuação. 
Objetivo: este trabalho propôs delinear uma revisão bibliográfica para verificar a atuação da 
fonoaudiologia e a função do fonoaudiólogo no tratamento das disfunções 
temporomandibulares. Metodologia: para a realização do estudo, foram selecionados 23 
artigos publicados em português e/ou inglês durante os anos de 2005 a 2020, nas seguintes 
bases de dados: PubMed/MEDLINE, Scielo e Lilacs. Por fim, para auxiliar no 
desenvolvimento do assunto, adicionou-se, no estudo, a base de dados do Google 
Acadêmico. Resultados: o tratamento fonoaudiológico aborda práticas conservadoras no 
manejo das disfunções temporomandibulares, mediante a atuação profissional capaz de 
modular e retirar hábitos deletérios do paciente, além de propagar exercícios miofuncionais, 
de relaxamento da musculatura e termoterapia, que visem, sobretudo, o reequilíbrio das 
estruturas acometidas e a redução de sobrecargas na musculatura. Conclusão: notou-se, 
 
1 Graduando em Odontologia pelo Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP. E-mail: prates.ams@hotmail.com 
2 Graduanda em Odontologia pelo Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP. E-mail: rachel_silva_lima@hotmail.com 
3 Graduanda em Odontologia pelo Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP. E-mail: moraiskarol@yahoo.com.br 
4 Graduanda em Odontologia pelo Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP. E-mail: dilaine_soares@hotmail.com 
5 Graduanda em Odontologia pelo Centro Universitário de Rio Preto - UNIRP. E-mail: fabielesabatin@hotmail.com 
Revista Eletrônica de Odontologia e Clínica Integrada da UNIRP – Universitas 
ISSN 2527-2071 
 
Prates AMS, Lima RS, Morais KNF, Santos ES, Barros FPCS. Rev Eletr Odontol Clin Integr UNIRP – Universitas. 2020 
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portanto, que a fonoaudiologia exerce um papel estritamente imprescindível na detecção de 
hábitos e funções que prejudicam a articulação temporomandibular. Dessarte, o 
engajamento do fonoaudiólogo na equipe para o tratamento destas disfunções torna-se de 
grande valia no contexto multiprofissional, assim, assegurando o suporte necessário durante 
toda a terapia empregada. 
 
Palavras-chave: Audição. Fonoaudiologia. Síndrome da Disfunção da Articulação 
Temporomandibular. Transtornos da Articulação. 
 
 
Therapy of temporomandibular joint disorders by the multidisciplinary 
team: the adjunct role of speech therapy 
 
Abstract 
 
Constituted by characteristics that denote its multifactorial etiology, the disorders of 
the craniomandibular complex develop through processes that damage the structures that 
make up the stomatognathic system, especially the temporomandibular joint, interfering in 
the correct chaining of its entire framework. Thus, a multidisciplinary team is necessary, 
including the speech therapist who has a significant area of expertise. Aim: this work 
proposed to outline a bibliographic review to verify the role of speech therapists and the role 
of speech therapists in the treatment of temporomandibular joint disorders. Methodology: 
were used in this study, 23 articles published in Portuguese and/or English during the years 
2005 to 2020 were selected in the following databases: PubMed/MEDLINE, Scielo and Lilacs. 
Finally, to assist in the development of the subject, the Google Scholar database was added 
to the study. Results: the speech therapy treatment addresses conservative practices in the 
management of temporomandibular joint disorders, through its performance capable of 
removing deleterious habits from the patient, in addition to propagating myofunctional 
exercises, muscle relaxation and thermotherapy, aimed at rebalancing the affected structures 
and reducing overloads in the musculature. Conclusion: it was noted, therefore, that speech 
therapy plays an essential role in detecting habits and functions that impair the 
temporomandibular joint. Thus, the engagement of the speech therapist in the team for the 
Revista Eletrônica de Odontologia e Clínica Integrada da UNIRP – Universitas 
ISSN 2527-2071 
 
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treatment of these disorders is of great value to ensure the necessary support during the 
therapy employed. 
 
Keywords: Hearing. Speech therapy. Temporomandibular Joint Dysfunction Syndrome. 
Joint Disorders. 
 
 
Introdução 
 
O sistema estomatognático 
constitui-se da junção de elementos 
estruturais que, em conjunto com a 
articulação temporomandibular (ATM), 
possibilitam as funções corretas da 
deglutição, mastigação e fonação, 
causando influência até na estabilidade 
da postura do corpo1. 
A disfunção temporomandibular 
(DTM) é uma expressão que referencia os 
efeitos dos transtornos que ocorrem na 
ATM, que abarca desde os músculos da 
mastigação até o arranjo das estruturas 
agregadas2. Dessa maneira, devido a 
essas características peculiares, a DTM 
demonstra uma etiologia multifatorial, com 
sinais e sintomas que envolvem a 
limitação das movimentações 
craniomandibulares, sintomas à palpação 
dos músculos, ruídos na ATM, dores na 
face, na região da cabeça, nas 
articulações temporomandibulares e/ou 
nos músculos da mastigação, sendo a 
causa mais comum da dor de origem não 
dentária identificada no consultório 
odontológico2. 
Apesar de que a etiologia da DTM seja 
multifatorial, algumas razões podem ser 
apontadas, tais como: hábitos deletérios, 
fatores psíquicos, lesões degenerativas 
e/ou traumáticas da ATM, inadequações 
na oclusão, problemas de origem 
esquelética e problemas anatômicos, 
além de condições sistêmicas, sendo este 
um tema rodeado de controvérsias1-4. 
Essas condições relatadas fazem 
com que a etiologia da disfunção 
temporomandibular seja um grande 
desafio no processo de diagnóstico, visto 
que as manifestações se demonstram 
análogas tanto anatomicamente, como 
funcionalmente5. Vale destacar que 
pressões exercidas pela língua durante a 
fonética podem ser potencialmente 
danosas à oclusão dentária e ao equilíbrio 
da ATM, ações estas que são capazes de 
serem trabalhadas pela fonoaudiologia6. 
O fato de a DTM possuir uma 
etiologia multifatorial implica que o seu 
tratamento seja multidisciplinar, condição 
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exclusiva na determinação e junção de 
terapias a serem empregadas em cada 
caso específico2. Hernandes et al.7 
relataram que a equipe para o tratamento 
da DTM deve compor-se de cirurgião-
dentista, psicólogo, fisioterapeuta e 
fonoaudiólogo. Estes profissionais devem 
ser responsáveis por devolver as funções 
que foram atingidas,bem como atuar na 
diminuição da sintomatologia dolorosa, 
reduzir cargas na musculatura, promover 
equilíbrios dos músculos com a oclusão, 
além de intervir para o decréscimo dos 
níveis de ansiedade e de estresse7. 
A clínica fonoaudiológica, com 
frequência, é procurada por pacientes que 
a interpelam com queixas de 
sintomatologias auditivas, compreendidas 
entre otalgias, zumbidos e vertigem, 
somado a outros diversos sintomas8. 
Nesse aspecto, o profissional 
fonoaudiólogo apresenta relevância no 
complemento do tratamento da DTM, 
além do odontológico, uma vez que a 
terapia fonoaudiológica é fundamental 
para ajustar a musculatura e a mobilidade 
da mandíbula, promovendo o equilíbrio e 
estabilidade dessas estruturas durante o 
desempenho das funções mastigatórias, 
de deglutição e fonética2. Da Silva 
considera que cabe ao fonoaudiólogo 
constatar possíveis impactos da DTM na 
fonética das pessoas diagnosticadas com 
a disfunção6. De outra maneira, Cassol et 
al.1 destacam que compete ao 
fonoaudiólogo verificar alguns quesitos, 
tais como os posturais, além do sistema 
estomatognático somado à tonicidade, 
motricidade e mobilidade dos músculos 
orofaciais, como também examinar a 
habilidade da voz e prováveis 
acometimentos da audição, que 
frequentemente se associam à DTM. 
A função do fonoaudiólogo é, em 
seu campo de atuação, detectar 
interferências que prejudicam a ATM, 
aplicando práticas que visem o 
restabelecimento de funcionalidades que 
se tornaram incorretas como a respiração 
pelo nariz com a boca aberta e a posição 
inadequada da língua entre os dentes, 
promovendo o progresso do quadro do 
paciente9. Além do mais, este profissional 
garante assistência na distensão de 
estruturas sobrecarregadas e na 
instalação de hábitos saudáveis para o 
funcionamento ideal do sistema 
estomatognático, ajustando a 
musculatura em questão10. 
Diante dos fatos apresentados, 
aliados às lacunas de informação, este 
estudo propôs, mediante a uma revisão 
de literatura, analisar a importância e a 
atuação do fonoaudiólogo no tratamento 
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das disfunções temporomandibulares, 
assim como determinar os eventos que 
permeiam o multiprofissionalismo na 
abordagem terapêutica da DTM. 
 
Materiais e Métodos 
 
O presente estudo trata-se de uma 
revisão literária permeada pelo resultado 
obtido por pesquisas em bases de dados 
científicas. Inicialmente, as bases de 
dados eleitas para selecionar os artigos 
foram três: PubMed/MEDLINE, Scielo e 
Lilacs. Posteriormente, devido aos 
resultados encontrados e a pequena 
demanda de artigos que exploravam o 
assunto de maneira adequada, foi 
adotada uma quarta base de dados, 
dessa vez o Google Acadêmico. 
A coleta dos dados foi feita de 
maneira a separar artigos publicados 
entre os anos 2005 a 2020, sendo os 
critérios de inclusão a abordagem concisa 
da função do fonoaudiólogo no tratamento 
da DTM, artigos publicados em português 
e/ou inglês, procurados através dos 
seguintes descritores: Audição, 
Fonoaudiologia, Síndrome da Disfunção 
da Articulação Temporomandibular e 
Transtornos da Articulação. Realizaram-
se os cruzamentos entre os termos e os 
resultados estão descritos no quadro 1 e 
na figura 1, totalizando 23 estudos. 
Por outro lado, compuseram-se os 
critérios de exclusão os artigos publicados 
anteriormente ao ano 2005, artigos 
publicados em espanhol, os que não 
correspondiam à questão apresentada e 
os que não continham o texto completo 
para análise. 
 
 
 
Quadro 1 - Fluxograma revelando o resultado dos cruzamentos praticados em bases de dados 
científicas. 
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Obtidos os dados do quadro 1, após a investigação na base de dados do Google 
Acadêmico, os resultados expressam-se abaixo pela figura 1. 
 
 
Figura 1 - Fluxograma da pesquisa e seleção de mais artigos para elaboração da revisão 
de literatura. 
 
 
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Revisão de literatura 
Avaliação fonoaudiológica 
 
 Ao discorrer sobre a abordagem 
multidisciplinar das disfunções 
temporomandibulares é possível 
averiguar a existência de diversas 
terapias e protocolos aplicados por 
diferentes profissionais, inclusive na 
ciência da Fonoaudiologia1. 
A Fonoaudiologia é atuante na 
comunicação do ser humano, por isso 
explora áreas que possibilita tal função 
como o sistema estomatognático1. Além 
de possibilitar a adequação de funções 
fisiológicas como falar, mastigar, deglutir 
e respirar, o fonoaudiólogo também 
analisa a existência de problemas 
auditivos, auxilia na redução da dor e 
mudanças de hábitos deletérios que 
possam ser prevalentes em pacientes 
com DTM2. Com base no conteúdo 
disposto no estudo realizado por César, a 
atuação do fonoaudiólogo no tratamento 
das DTMs inicia-se por meio de uma 
anamnese situando o profissional a 
respeito do estado inicial no qual o 
paciente se encontra e, logo após essa 
fase, dá-se início à avaliação 
fonoaudiológica propriamente dita11. 
 Concernente com a abordagem 
apresentada pelo autor, essa etapa 
consiste na inspeção visual das estruturas 
que compõem o sistema estomatognático 
como os lábios, língua e bochechas, bem 
como a verificação de sua tonicidade e 
mobilidade11. A execução das funções do 
referido sistema como a fala, a 
mastigação, a deglutição, respiração, 
dinâmica da oclusão e mobilidade 
mandibular, assim como a verificação dos 
sintomas referidos na anamnese também 
são analisados11-13. No quesito fala, a 
observação, normalmente, se dá de forma 
espontânea durante o ato da realização 
da anamnese e avaliação física do 
paciente. Já em casos de situação 
dirigida, utiliza-se de artefatos como a 
imitação, evocação a partir de figuras e da 
leitura de textos11,14. 
Com relação à mastigação, através 
da palpação, verifica-se que o tônus do 
feixe superficial do músculo masseter e do 
temporal, antes e durante a realização da 
mesma. Analisa-se a contração destes 
músculos durante o ato mastigatório, 
averiguando possíveis simetrias e, de 
acordo com a localização do alimento, é 
possível saber se a mastigação é 
unilateral crônica, preferencialmente 
unilateral, bilateral alternado ou bilateral 
simultâneo1. Em ambas as situações, a 
abertura bucal deve ser de 1/3 da abertura 
máxima11. Nos pacientes portadores de 
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DTM, a respiração e a voz, normalmente 
são, respectivamente, nasal diurna e com 
a presença de alterações vocais, 
principalmente de ordem funcional11,15,16. 
Em se tratando dos aspectos analisados 
pelos profissionais fonoaudiólogos nas 
estruturas que compõem o sistema 
estomatognático, os lábios são avaliados 
espontaneamente, procurando a 
presença de marcas, feridas, cicatrizes, 
saliva; se são ou não ressecados; a 
simetria, o formato, o volume; frênulos 
labiais e as comissuras labiais. Por 
palpação, os lábios são observados pela 
tonicidade11. 
Por outro lado, a língua, através de 
uma inspeção visual, nota-se o seu 
volume e se a mesma é compatível coma 
cavidade bucal, além de constatar sua 
posição (comprimida, interposta ou 
preenchendo as áreas desdentadas), 
verificando também a situação do freio 
lingual11. Finalmente, as bochechas são 
avaliadas em três momentos. A primeira, 
mediante a inspeção visual externa, 
analisa-se se há assimetria entre as 
mesmas. A segunda, por uma avaliação 
visual interna, investiga se está presente 
a linha alba, sucção das bochechas em 
direção as faces oclusais ou 
arqueamento/depressão destas. Por fim, 
a terceira, por palpação, examina-se o 
tônus da bochecha (flácidas, rígidas ou 
normotônicas)11. 
 Pertinente à deglutição, esta é 
averiguada por meio da ingestão de 
líquidos que possibilita a análise da 
posição e dos movimentos executados 
pela língua, se há a participação da 
musculatura compensatória (labial, 
mentual, inclinação da cabeça para frente 
entre outros) e também quais os 
movimentos mandibulares realizados 
durante esse ato11. 
A respeito da dinâmica da oclusão 
e a mobilidade mandibular, embora se 
trate de uma competência destinada ao 
cirurgião-dentista, o fonoaudiólogo pode 
observar se há ou não alguma alteração 
oclusal para que assim possa encaminhar 
o paciente para o especialista quando as 
mesmas forem constatadas11. 
O conhecimento do fonoaudiólogo 
a respeito dessa disfunção deve ser vasto 
para que assim o profissional consiga 
propor ao paciente um plano de 
tratamento preciso baseado num correto 
diagnóstico. Dessa forma, o 
fonoaudiólogo irá atuar somente em 
casos de real necessidade, respeitando 
cada momento do tratamento 
odontológico13. 
À vista disso, como já explanado, o 
objetivo principal da terapia 
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fonoaudiológica consiste em promover 
uma melhorara na tonicidade e na 
mobilidade da musculatura mastigatória e 
também facial, assim como das funções 
respiratórias, fonéticas, mastigatórias e da 
deglutição2,11,17. Em consonância com 
Berreta et al.2 e Barreto et al.13, ambos 
ratificam que a terapia fonoaudiológica 
aborda práticas conservadoras no 
tratamento da DTM, dentre elas 
encontram-se os exercícios miofuncionais 
orofaciais que possuem como finalidade 
equilibrar a musculatura orofacial e, 
assim, favorecer a execução das funções 
orais. Assim sendo, na revisão 
sistemática realizada por Sassi et al.12 os 
autores concluíram que o aspecto 
diferencial entre o tratamento 
fonoaudiológico com as demais áreas é 
que além de proporcionar a redução da 
dor, a mesma também enfatiza a 
necessidade da reabilitação das funções 
orofaciais, evidenciando que estes 
exercícios só são realizados pelos 
profissionais dessa área. 
 
Planejamento terapêutico 
 
O planejamento terapêutico das 
DTMs na fonoaudiologia irá variar 
conforme as alterações observadas e o 
local da intervenção. Os seus principais 
objetivos são: diminuir a carga sobre a 
articulação temporomandibular e 
musculatura, amenizar a dor e 
proporcionar equilíbrio oclusal e 
neuromuscular18,19. 
Neste contexto, os alvos da 
intervenção podem diversificar entre 
funções e estruturas anatômicas, como: 
dor, músculos mastigatórios, articulação 
temporomandibular, língua, fala, 
mastigação, deglutição e repouso 
(Quadro 2)19. 
 
 
Quadro 2 - Planejamento fonoaudiológico na abordagem das disfunções 
temporomandibulares. 
Local intervenção Objetivo Conduta 
Articulação 
temporomandibular 
Lubrificar Exercícios e placa oclusal. 
Músculos mastigatórios Fortalecer e coordenar 
movimentos mandibulares 
Exercícios mandibulares. 
Dor Diminuição Orientação de automanuseio e 
termoterapia. 
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Local intervenção Objetivo Conduta 
Fala Suprimir problemas 
fonéticos e desvio da 
mandíbula 
Exercícios de língua, mandíbula e treino 
articulatório. 
Língua Coordenar Incentivar a sensibilidade, aumentar a 
tensão, mobilidade e auxiliar na posição 
habitual. 
Repouso Conservação do espaço de 
pronúncia e evitar o 
apertamento dentário 
Conscientização e relaxamento, 
posicionar adequadamente a língua, 
fortalecer os músculos elevadores da 
mandíbula. 
Mastigação Equilibrar Informar e educar o modo utilizado, a fim 
de estabelecer a função sem dor e sem 
agravamento do problema. 
Deglutição Eliminar compensações Treino da deglutição e exercícios de 
língua. 
Fonte: Distúrbio miofuncional orofacial, um fator complicador no manuseio da disfunção temporomandibular 
dolorosa. São Paulo: Br J Pain; 2018. Adaptado. 
 
 
No que tange a presença de 
maloclusões em pacientes portadores de 
DTM, o fonoaudiólogo atuará nas funções 
fisiológicas afetadas, como deglutição, 
fonação e mastigação, ressaltando, 
sempre, a parceria com o ortodontista. Já 
quanto ao paciente com bruxismo, a 
abordagem possuirá como fim o 
relaxamento da musculatura facial20.
 Concernente à terapia 
miofuncional orofacial, estudos indicam 
que seu emprego resulta em melhoras 
expressivas de sintomas otológicos, dor, 
assimetria muscular, funções orofaciais e 
mobilidade da mandíbula12. Neste âmbito, 
quanto à dor, o uso concomitante do laser 
e a terapia miofuncional se mostram mais 
eficientes em curto período de uso21.
 Ainda no cenário do emprego dos 
exercícios fonoaudiológicos nas DTMs, 
segundo Maluf et al.22 a junção do mesmo 
com placa oclusal pode ser feita para 
tratamento de cefaleia associada a DTM, 
sensibilidade à palpação e em casos de 
deslocamento anterior do disco18. Em 
síntese, vale salientar que a abordagem 
terapêutica combinada, de forma 
multidisciplinar, proporciona melhores 
resultados que a isolada. 
 
Terapia fonoaudiológica 
 
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A terapia fonoaudiológica, como 
forma de tratamento das disfunções 
temporomandibulares, permite que os 
exercícios realizados no paciente possam 
relaxar os músculos, recuperando o tônus 
e a função, através do aquecimento 
muscular prévio. Os exercícios devem ser 
feitos de maneira sincronizada, 
separando-os em etapas, para que 
durante a execução destes não haja 
estímulos e percepções dolorosas. Sendo 
assim, a amplitude, velocidade e 
frequência das atividades devem respeitar 
os limites impostos para cada paciente, 
devido aos casos específicos e diferenças 
no tratamento individualizado23. 
No que se refere à termoterapia, tal 
manobra consiste na aplicabilidade de 
calor para que haja uma maior circulação 
sanguínea na região em que for aplicado, 
mediante o fenômeno da vasodilatação. 
Nesse sentido, pela vasodilatação 
ocorrida na área, há o aumento do fluxo 
sanguíneo circulante que, como 
consequência, proporciona maior 
oxigenação. Logo, o efeito da 
termoterapia suscita o conforto rápido do 
paciente aliado ao seu poder relaxante e 
analgésico23. 
Além disso, a realização de 
massagens, seja ela suave ou profunda, 
contribui na atenuação da sensação de 
dor, que proporciona aumento do fluxo 
sanguíneo e melhor oxigenação, além de 
eliminar resíduos, mobilizar tecidos 
musculares e reduzir pontos de tensão 
muscular23. Segundo dados 
bibliográficos, a terapia fonoaudiológica, 
para surtir efeitos desejáveis, deve seguir 
uma sequência que já é consistente na 
literatura, e envolve os seguintes passos 
clínicos: avaliação inicial; orientações e 
retirada de hábitos; termoterapia;massagens; relaxamento da musculatura 
cervical; terapia miofuncional orofacial; 
trabalho específico das ATMs; e, por fim, 
a terapia das funções estomatognáticas2.
 
 
 
Quadro 3 - Terapias fonoaudiológicas básicas. 
Terapia Ações realizadas 
 
Orientações/retirada de 
hábitos 
Esclarecimentos a respeito da interpretação dos dados. Orientações ante 
a inclusão de alimentos nutritivos à alimentação, adequação da postura 
corporal, instalação de um padrão respiratório costodia-fragmático e 
nasal possuindo como objetivo controlar/diminuir a dor orofacial. 
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Terapia Ações realizadas 
 
Termoterapia, massagens e 
relaxamento da musculatura 
cervical 
Aplicação de calor úmido (com cerca de 45°C) por 25 minutos nos 
músculos faciais e logo após podem ser realizar massagens, em 
movimentos circulares, de alongamento muscular ou através de 
pequenos toques rápidos com as pontas dos dedos na musculatura facial 
e também cervical. 
Na região de ombros pode-se lançar mão do amassamento feito com a 
palma das mãos. 
Fonte: Atuação fonoaudiológica nas disfunções temporomandibulares: um relato de experiência. Extensio: Rev 
Eletr de Extensão; 2018. Adaptado. 
 
 
Conclusão 
 
Conforme observado ao longo do 
estudo, as disfunções da ATM requerem 
tratamento com uma equipe 
multiprofissional, portanto, o profissional 
fonoaudiólogo tem grande contribuição 
para o sucesso no tratamento dessas 
desordens, pois possui como área de 
manejo as diversas estruturas que 
compõem o sistema estomatognático. A 
atuação do fonoaudiólogo nesses casos 
deve ser realizada em conjunto com 
diversos outros profissionais, incluindo 
cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas e 
psicólogos. Na DTM esse profissional é 
responsável por detectar hábitos ou 
funções que prejudicam a ATM, 
orientando técnicas conservadoras, ou 
seja, não invasivas, para o tratamento 
dessas desordens, contribuindo para 
equilíbrio das estruturas envolvidas, 
auxiliando na reabilitação e, 
consequentemente, na diminuição de 
estímulos dolorosos no paciente. 
 
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