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Sistema circulatorio pt 6_ ABDOMEN

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Sistem� Circulatóri�
ABDÔMEN
SISTEMA ARTERIAL
O suprimento abdominal é todo proveniente da aorta, que
se torna aorta abdominal ao atravessar o hiato aórtico do
diafragma até a altura da quarta vértebra lombar (L4), onde
termina. Nesta porção, fornece vários ramos colaterais e
dois terminais.
DIAFRAGMA
Artérias frênicas inferiores: é a primeira ramificação da
aorta abdominal, surgindo de sua parede anterior (mas é
considerado posterior) ao nível de T2. É um par com
sentido ascendente, composto pela artéria frênica inferior
direita, que passa atrás do esôfago, e artéria frênica inferior
esquerda, que corre atrás da veia cava inferior. Elas são
responsáveis por irrigar a face inferior do diafragma, mas
também emitem ramos para o fígado (ramo direito),
esôfago e baço (ramo esquerdo). Além disso, cada uma
emite uma artéria suprarrenal superior.
TRONCO CELÍACO
Sai da parede anterior da aorta abdominal e irriga os órgãos
formados pelo intestino anterior, ou seja, esôfago
abdominal, estômago, duodeno (da parte superior à papila
maior do duodeno), fígado, vesícula biliar, pâncreas e baço.
Surge ao nível de
T12 e divide-se
imediatamente
em artérias
gástrica esquerda,
esplênica e
hepática comum.
A artéria gástrica esquerda é o menor ramo, ela sobe em
direção à junção cardioesofágica, emite ramos esofágicos e
depois segue a curvatura menor do estômago, onde irriga a
superfície do órgão e se anastomosa com a artéria gástrica
direita.
A artéria esplênica é o maior ramo e segue o trajeto da
margem superior do pâncreas, o qual irriga através de
numerosos ramos. Ela segue, emite artérias gástricas
menores que irrigam o fundo do estômago, e a artéria
gastromental esquerda, que passa pela curvatura maior do
estômago, irrigando a superfície do órgão, e se anastomosa
com a artéria gastromental direita. A artéria esplênica, por
fim, divide-se em vários ramos que entram no hilo
esplênico, irrigando o baço.
A artéria hepática comum vai para a direita e emite a artéria
gastroduodenal, que desce posteriormente à parte superior
do duodeno e logo divide-se na artéria gastromental
direita, que segue a curvatura maior do estômago até se
anastomosar com a artéria gastromental esquerda, e a
artéria pancreáticoduodenal superior, que se divide em
artéria pancreáticoduodenal superior anterior e posterior e
desce para irrigar a cabeça do pâncreas e duodeno. Esses
ramos depois se anastomosam com as artérias
pancreáticoduodenal inferior anterior e posterior
provenientes da artéria mesentérica superior. A artéria
hepática comum segue e emite ainda a artéria gástrica
direita, que passa em torno da curvatura menor do
estômago e se anastomosa com a artéria gástrica esquerda.
Após essa emissão, a artéria hepática comum vira artéria
hepática própria. Ela sobe em direção ao fígado, passando à
esquerda do ducto colédoco e anterior à veia porta, e
divide-se em artéria hepática direita e esquerda próximo ao
hilo hepático. A artéria hepática direita envia a artéria
cística para a vesícula biliar.
ARTÉRIAS SUPRARRENAIS MÉDIAS
Surgem ao nível de L1, mais ou menos na mesma altura que
a artéria mesentérica superior, porém na parede lateral da
aorta abdominal. É responsável por irrigar as suprarrenais
juntamente com as artérias suprarrenais superiores (ramo
das artérias frênicas inferiores) e inferiores (ramos das
artérias renais).
ARTÉRIAS RENAIS
Um par de artérias renais surge logo abaixo das artérias
suprarrenais médias e próximo à artéria mesentérica
superior, entre as vértebras L1 e L2, na parede lateral da
aorta abdominal. A artéria renal esquerda geralmente é
emitida um pouco mais superior, e a artéria renal direita é
mais comprida e passa posterior à veia cava inferior. Cada
uma emite uma artéria suprarrenal inferior, antes de se
subdividir em 5 artérias terminais no hilo renal. ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR
Sai da parede anterior da aorta abdominal e vasculariza os
órgãos formados pelo intestino médio, ou seja, duodeno (a
partir da parte inferior à papila maior do duodeno), jejuno,
íleo, ceco, apêndice vermiforme, colo ascendente e 2/3
iniciais do colo transverso. Surge abaixo do tronco celíaco,
ao nível de L1, e é atravessada anteriormente pela veia
esplênica e pelo colo do pâncreas.
Ela emite, imediatamente, a artéria pancreáticoduodenal
inferior, que se divide em anterior e posterior, irriga o
duodeno e a cabeça e o processo uncinado do pâncreas, por
fim indo se anastomosar com as artérias
pancreáticoduodenais superior anterior e posterior do
tronco celíaco.
Em seguida, a artéria mesentérica superior envia
numerosos ramos para a esquerda; são as artérias jejunais e
artérias ileais. Para o lado direito, ela emite três ramos; o
primeiro é a artéria cólica média, ela penetra no mesocolo
transverso e divide-se em ramos direito e esquerdo; o
segundo é a artéria cólica direita, responsável pela
vascularização do colo ascendente, e envia ramos
ascendente e descendente; e o terceiro é a artéria íleocólica
(íleocecocólica), que passa à direita da fossa ilíaca direita e
emite ramos que vão irrigar o íleo terminal, ceco, apêndice
e colo ascendente.
ARTÉRIAS GONADAIS
Par de artérias que surge da parede anterior da aorta
abdominal, inferior às artérias renais, ao nível de L2, e tem
como responsabilidade irrigar as gônadas. Dessa forma,
nos homens elas passam a se chamar artérias testiculares e
cada uma irriga o testículo correspondente, e nas mulheres,
artérias ováricas, responsáveis por vascularizar o ovário
correspondente.
Seu trajeto acompanha o músculo psoas maior, cruzando
anteriormente o ureter e a porção inferior das artérias
ilíacas externas, e passando por trás dos ramos das
mesentéricas.
No homem, ela segue até alcançar o anel inguinal, onde
entram no cordão espermático. Na mulher, ela é menor que
as testiculares e se anastomosa com a artéria uterina de
cada lado.
ARTÉRIA MESENTÉRICA INFERIOR
Sai da parede anterior da aorta abdominal e vasculariza os
órgãos formados pelo intestino posterior, ou seja, 1/3 final
do colo transverso, colo descendente, colo sigmóide, reto e
parte superior do canal anal. Emerge ao nível de L3,
fazendo sua trajetória para a esquerda.
Seu primeiro ramo ascende como a artéria cólica esquerda e
que, por sua vez, emite dois ramos; um ascendente, que
passa anterior ao rim e vai irrigar o 1/3 final do colo
transverso e parte superior do colo ascendente; e um
descendente, responsável pela irrigação da parte inferior do
colo descendente.
A artéria mesentérica inferior envia então de duas a quatro
artérias sigmóideas para a esquerda e para baixo,
responsáveis por irrigar a parte inferior do colo
descendente e o colo sigmóide.
O ramo terminal da mesentérica superior é a artéria retal
superior, que cruza os vasos ilíacos comuns esquerdos,
entra na cavidade pélvica e divide-se em ramos que vão
irrigar o reto.
ARTÉRIAS LOMBARES
São geralmente quatro pares que surgem da parede
posterior da aorta abdominal ao nível de L1 a L4, e irriga a
parede abdominal posterior e a coluna vertebral.
ARTÉRIA SACRAL MEDIANA
Artéria ímpar, surge ao nível de L4 da parede posterior da
aorta abdominal pouco antes desta se bifurcar. Sua
trajetória é inferior, inicialmente sobre as vértebras
lombares, e depois sobre o sacro e cóccix.
ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS
A aorta abdominal bifurca-se em artéria ilíaca comum
direita e artéria ilíaca comum esquerda ao nível de L4.
Essas, por sua vez, dividem-se em artéria ilíaca interna e
externa.
A artéria ilíaca interna divide-se em seguida em anterior e
posterior. Ela vasculariza as paredes e vísceras da pelve,
nádegas e órgãos reprodutores, além do compartimento
medial da coxa.
A artéria ilíaca externa. Ela irriga regiões da pelve, períneo
e membro inferior.
SISTEMA VENOSO
A drenagem venosa das vísceras abdominais é feita através
de dois sistemas venosos, o sistema venoso porta, e a veia
cava inferior, que faz parte do sistema venoso periférico.
VEIA PORTA
Drena a parte abdominal do trato gastrointestinal e órgãos
associados (baço, pâncreas e vesícula biliar), com exceçãoda
porção inferior do canal anal. Esse sangue vai para o fígado,
onde passa pelos sinusóides e segue por veias de calibres
cada vez maiores até atingir as veias hepáticas e, delas, ir
para a veia cava inferior. O sistema porta segue, com
pequenas diferenças, a ramificação arterial do tronco
celíaco e artérias mesentérica superior e inferior.
A união da veia esplênica e a veia mesentérica inferior,
posteriormente ao colo do pâncreas e ao nível de L2, forma
a veia porta do fígado, que ascende posteriormente à parte
superior do duodeno e fica posterior ao ducto colédoco,
situado mais a direita, e a artéria hepática própria, mais a
esquerda. A veia porta divide-se em ramo direito e ramo
esquerdo ao nível do hilo hepático.
Os ramos da veia mesentérica inferior são iguais aos da
artéria mesentérica inferior.
A veia esplênica é formada pela união de vários pequenos
vasos provenientes do hilo esplênico. Ainda perto do baço
ela recebe a veia gastromental esquerda, proveniente da
curvatura maior do estômago. A veia esplênica segue então
posteriorente ao pâncreas, e na altura do colo do pâncreas a
veia mesentérica inferior une-se a ela, que continua como
veia esplênica até unir-se à veia mesentérica superior para
formar a veia porta.
Os ramos da veia mesentérica superior responsáveis pela
drenagem do sangue do jejuno, íleo e intestino grosso segue
o mesmo padrão que a ramificação arterial. A diferença é
que a veia pancreaticoduodenal superior anterior drena na
veia gastromental direita, que por sua vez drena na
mesentérica superior pela direita antes dela receber a veia
cólica média. A gastromental direita é proveniente da
curvatura maior do estômago, onde anastomosa-se com a
veia gastromental esquerda.
A veia porta recebe pela esquerda a veia gástrica direita, que
ascende recebe por sua vez um ramo esofágico, e a veia
gástrica esquerda, ambas correm pela curvatura menor do
estômago onde eventualmente se anastomosam. Pela
direita, a veia porta drena a veia pancreáticoduodenal
superior posterior. Ascendendo, ela drena a veia cística
proveniente da vesícula biliar.
SISTEMA VENOSO PERIFÉRICO
No abdome, ele é representado pela veia cava inferior, que
por sua vez é formada pela união das veias ilíacas comuns
ao nível de L5. A veia cava inferior drena o sangue
proveniente dos membros inferiores, da porção inferior do
canal anal, do sistema urinário, órgãos pélvicos e perineais.
Devido ao fato da veia cava inferior não ser centralizada
medialmente, como é o caso da aorta abdominal, existem
algumas assimetrias em seus vasos; no lado direito, a veia
gonadal e veia supra-renal drena na veia cava inferior, mas
no lado direito elas drenam na veia renal, que por sua vez
desemboca na veia cava inferior. Por outro lado, todas as
veias lombares e hepáticas drenam diretamente na veia
cava inferior.

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