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MANUAL DE PRATICAS LABORATORIAIS (2)

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Manual de Práticas da Disciplina de Anatomorfofisiologia do Sistema Digestório, Endócrino, Urinário e Reprodutor Masculino e Feminino
Manual de Práticas da Disciplina de Anatomorfofisiologia do Sistema Digestório, Endócrino, 
Urinário e Reprodutor Masculino e Feminino
Manual de Práticas da disciPlina de anatoMorfofisiologia do sisteMa cardiorresPiratório e 
nervoso
Copyright © UNIASSELVI
Manual de Práticas da Disciplina de Anatomorfofisiologia do Sistema Cardiorrespiratório e Nervoso Indaial: Uniasselvi, 2019.
Primeira autor:
Sara Cristiane Barauna
1. Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição e Radiologia.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci
NORMAS GERAIS
1) Superfícies de trabalho: deverão ser limpas e organizadas após o término do trabalho.
2) Ler os roteiros antes de começar a prática.
3) Quebra de material: notificar imediatamente o monitor ou o professor.
4) A limpeza, a organização, o rigor científico e o máximo grau de observação nos fenômenos que ocorrem são indispensáveis em todos os trabalhos de laboratório.
5) Por educação, não usar o celular no período da aula.
6) Evitar saídas desnecessárias da sala de aula, podendo acarretar em falta para o aluno. 
NORMAS DE SEGURANÇA
1) Uso obrigatório: jaleco de manga longa de comprimento até o joelho, calça, calçado fechado (durante a aula no laboratório).
2) Uso de luvas de procedimento: trabalhos em que haja contato casual ou previsto com sangue ou qualquer outro material biológico que ofereça risco de contaminação.
3) Terminantemente proibido: fumar, comer, beber no laboratório.
4) Terminantemente proibido: sapatos e roupas inadequados ao laboratório (chinelo de dedo, sandália aberta, bermudas e saias).
5) Uso de equipamentos: de acordo com o manual de instruções ou com o auxílio e informação do professor. uma vez utilizado, deixá-lo em condições de ser utilizado por outra pessoa.
6) Ferimentos: por mais simples que pareçam, devem ser tratados no mesmo instante e comunicar imediatamente ao professor responsável pela aula.
7) Lavar as mãos após qualquer procedimento desenvolvido no laboratório.
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PRÁTICA 1 – ESTUDO MICROSCÓPICO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR	1
PRÁTICA 2 – ESTUDO MACROSCÓPICO DO CORAÇÃO	3
PRÁTICA 3 – ESTUDO MICROSCÓPICO DOS VASOS SANGUÍNEOS	7
PRÁTICA 4 – ESTUDO MACROSCÓPICO DOS VASOS SANGUÍNEOS	10
PRÁTICA 5 – ESTUDO MICROSCÓPICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO	16
PRÁTICA 6 – ESTUDO MACROSCÓPICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO	18
PRÁTICA 7 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO MACROSCÓPICO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL	22
PRÁTICA 8 – ESTUDO MICROSCÓPICO DE GÂNGLIOS NERVOSOS E DO CEREBELO	25
PRÁTICA 9 – ESTUDO MACROSCÓPICO DO ENCÉFALO	28
PRÁTICA 10 – ESTUDO MICROSCÓPICO DA MEDULA ESPINAL	33
PRÁTICA 1 – ESTUDO MICROSCÓPICO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
1 INTRODUÇÃO
O sistema cardiovascular é formado por vasos sanguíneos, sangue e coração. O sangue está contido em um sistema fechado, nominado “Sistema Circulatório”, que permite a sua circulação no interior dos vasos sanguíneos, os quais são representados pelas veias, capilares e artérias. 
O sangue é um tecido conjuntivo viscoso e denso, com uma temperatura aproximada de 38 oC e um pH que varia entre 7,35 a 7,45. O sangue, está constituído por uma parte líquida denominada plasma (55%) e uma parte celular, os elementos figurados (45%). A parte celular do sangue, os elementos figurados, é formada por hemácias, leucócitos (neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos) e plaquetas, que são restos celulares (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
Diferente dos eritrócitos, os leucócitos são nucleados e podem ou não apresentar grânulos, sendo classificados em granulócitos (neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e agranulócitos (monócitos e linfócitos). Os granulócitos, possuem grânulos contendo substâncias químicas específicas que podem ser visualizados pelo microscópio óptico quando realizada a técnica de esfregaço sanguíneo. Esta é uma técnica utilizada para visualizar as células sanguíneas através do microscópio. Para realizar o esfregaço, uma gota de sangue deve ser colocada na extremidade de uma lâmina de vidro limpa e seca e então, com o auxílio de uma lâmina extensora, a gota deve ser espalhada sobre a lâmina e então corada (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018).
2 OBJETIVOS
• Reconhecer e diferenciar os elementos figurados do sangue.
Os elementos figurados do sangue são: 
· PLASMA
Os glóbulos vermelhos, hemácias ou eritrócitos - que servem para transportar gases, como o oxigénio e o dióxido de carbono; 
Os glóbulos brancos ou leucócitos - que servem para defender o organismo contra corpos invasores; As plaquetas - que servem para coagular o sangue
3 MATERIAIS
· Lâmina de esfregaço sanguíneo corada com Giemsa.
· Óleo de imersão.
· Microscópio óptico.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, os elementos figurados do sangue listados a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 1000X (objetiva de imersão - 100X):
LÂMINA: ESFREGAÇO SANGUÍNEO
· Eritrócitos.
· Plaquetas.
· Neutrófilo.
· Linfócito.
· Monócito.
· Eosinófilo.
· Basófilo. 
· Vamos ao passo a passo para realizar o teste:
 Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e não está suja ou possui vestígios de gordura, o que pode prejudicar o teste.
· Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina.
· Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para trás tocando a gota com o dorso em um ângulo 45°.
· O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por capilaridade.
· A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado” pela lâmina.
· Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película sobre a lâmina de vidro.
· Deve-se deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência.
· Seguir para o passo de coloração.
 
· Técnica de Esfregaço de sangue
· É necessário esfregar uma lâmina sobre a outra rapidamente, antes que o sangue seque ou coagule. Uma pressão excessiva ou qualquer movimento de parada durante esse processo pode comprometer o esfregaço.
· É importante lembrar também que a espessura da película é determinada, em grande parte, pelo ângulo formado entre as lâminas no momento da extensão da gota de sangue. Ângulos maiores que 45°, por exemplo, produzem extensões espessas e curtas, dificultando posteriormente a visualização das células.
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Quais as características morfológicas que permitem identificar um eosinófilo na lâmina de esfregaço sanguíneo?
R: Morfologia perecido com um top, de cor rasinha e granulócitos pequenos laranjado.
 •Grânulos citoplasmáticos: grandes e refrateis coram-se com eosina
 •Núcleo tipicamente bilobulado.
2 Após analisar a lâmina de esfregaço sanguíneo, qual leucócito você identificou em maior quantidade? Justifique sua resposta.
R: Nos esfregaços sanguíneos foram observados uma maior quantidade de neutrófilos seguidos de linfócitos, monócitos e eosinófilos.
 Condizente com a literatura, visto que a faixa etária dos voluntários encontra-se na idade adulta, é evidente que esse perfil é de pacientes fisiologicamente normais.
6 REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2018.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 
Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2017.
PRÁTICA 2 – ESTUDO MACROSCÓPICO DO CORAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
O coração é o órgão central do sistema cardiovascular, responsável pelo bombeamento de todo o sangue pelo corpo. Pesa em média 250 g nas mulheres e 300 g nos homens. É um órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba
contrátil-propulsora, situado na cavidade torácica, posteriormente ao osso esterno, superior ao músculo diafragma, no espaço compreendido entre os dois pulmões e a pleura, denominado mediastino.
O coração lembra o aspecto de um cone, sendo que a porção pontiaguda está voltada inferiormente e à esquerda, sendo denominada de ápice. Do lado oposto ao ápice, encontramos a base, aonde chegam e saem os grandes vasos do coração, denominados vasos da base. O coração possui duas faces, a face esternocostal localizada posteriormente ao esterno e às costelas; e a face diafragmática, representada pela parte do coração que repousa sobre o diafragma. Além disso, o coração possui duas margens, a margem direita, voltada para o pulmão direito e a margem esquerda, voltada para o pulmão esquerdo (TORTORA, 2007).
2 OBJETIVOS
· Identificar a localização anatômica do coração.
· Diferenciar e identificar os vasos da base do coração.
· Reconhecer a estrutura anatômica interna e externa do coração.
3 MATERIAIS
· Corações em material polissintético;
· Tronco com órgãos em material polissindético;
4 PROCEDIMENTOS
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as regiões do coração listadas a seguir:
1. Ápice.
2. Base.
3. Face esternocostal.
4. Face diafragmática.
5. Átrio direito.
6. Átrio esquerdo.
7. Aurícula direita.
8. Aurícula esquerda.
9. Ventrículo direito.
10. Ventrículo esquerdo.
11. Artéria coronária direita.
12. Artéria coronária esquerda.
13. Seio Venoso.
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana os vasos da base do coração:
1. Aorta.
2. Veia cava superior.
3. Veia cava inferior.
4. Artéria pulmonar direita.
5. Artéria pulmonar esquerda.
6. Veias pulmonares direitas.
7. Veias pulmonares esquerdas.
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas internas do coração:
1. Miocárdio.
2. Septo interventricular.
3. Septo interatrial.
4. Valva interventricular direita.
5. Valva interventricular esquerda.
6. Trabéculas cárneas.
7. Músculos papilares.9.
 
Valva da aorta.
10.
 
Valva do tronco pulmonar.
1. Cordas tendíneas 
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Após observar a anatomia externa do coração, como você diferencia os vasos da base do coração?
R: Os vasos pelo qual o sangue chega ou saem do coração, têm suas raízes situadas na base do coração e por esta razão esta região não apresenta uma nítida delimitação. No átrio direito desembocam (chegam) as seguintes estruturas, a veia cava superior e cava inferior.
No átrio esquerdo também chegam às veias pulmonares superiores (direita e esquerda) e inferiores (direita e esquerda), totalizando quatro estruturas, sendo duas (uma superior e uma inferior) de cada pulmão.
Do ventrículo direito saem à artéria tronco pulmonar que após um pequeno trajeto se divide (bifurca) em artéria pulmonar direita e esquerda para os respectivos pulmões. 
Do ventrículo esquerdo saem à artéria aorta que assume um trajeto inicial para cima e depois para trás e para a esquerda formando o arco aórtico.
2 Após estudar a anatomia interna do coração, como você identifica a valva atrioventricular direita? 
R : A valva atrioventricular direita ou valva tricúspide encontra-se entre o átrio e o ventrículo direitos. Ela possui três cúspides/folhetos: anterior/ântero-superior, septal e posterior/inferior. A valva atrioventricular esquerda ou valva bicúspide ou ainda valva mitral possui somente duas cúspides.
Vasos que entram e saem: Veias pulmonares 
Vascularização: Artéria coronária direita .
Valvas: Valvas mitral, tricúspide, aórtica.
Bordas: Bordas superior (átrios, aurículas)
6 REFERÊNCIAS
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Elsevier: Rio de Janeiro, 2011. 
TORTORA, G. J. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2007.
PRÁTICA 3 – ESTUDO MICROSCÓPICO DOS VASOS SANGUÍNEOS
1 INTRODUÇÃO
Os vasos sanguíneos constituem uma rede fechada de tubos ou canais, pelos quais circula o sangue graças à contração rítmica do coração. Incluem: artérias, capilares e veias. De maneira geral, os vasos sanguíneos são formados por três túnicas: Túnica íntima: é a mais interna e está em contato direto com o sague. Duas camadas de tecido formam a túnica íntima, o endotélio e o subendotélio; Túnica média: é formada por uma faixa de tecido muscular liso no qual as células estão dispostas concentricamente circundando a luz do vaso; Túnica adventícia: está localizada externamente à túnica média e é constituída por tecido conjuntivo frouxo. Esta camada tende a ser mais desenvolvida nas veias do que nas artérias (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018).
2 OBJETIVOS
· Identificar a constituição histológica dos vasos sanguíneos.
· Diferenciar veias, artérias, capilares e vasos linfáticos.
3 MATERIAIS
· Lâmina de aorta corada com H.E.
· Lâmina de uma veia corada com H.E.
· Lâmina de língua corada com H.E.
· Microscópio óptico.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: AORTA
· Túnica íntima: o endotélio; o subendotélio.
· Túnica média: o membranas fenestradas; o músculo liso.
· Túnica adventícia.
· Vasa vasorum.
· 
· 
· 
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: VEIA
· Túnica íntima.
· Túnica média.
· Túnica adventícia.
· Vasa vasorum. 
VEIAS: A íntima possui normalmente uma camada subendotelial fina composta por tecido conjuntivo que pode estar muitas vezes ausente. A túnica adventícia é bem desenvolvida em relação à média e rica em colágeno Já as grandes veias possuem a íntima bem desenvolvida, a média é muito fina (com poucas camadas de células musculares lisas) e a túnica adventícia é a mais espessa e bem desenvolvida. Essas veias possuem válvulas no seu interior (válvulas consistem em dobras da túnica íntima, em forma de meia-lua, que se projetam para o interior da luz do vaso, a sua função é, juntamente com o músculo esquelético, direcionar o sangue venoso de volta para o coração e se situam principalmente em membros inferiores.
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: LÍNGUA
· Artéria.
· Veia.
· Capilar.
· Vaso linfático.
· 
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Qual a localização da vasa vasorum? 
R: Vasa vasorum (lat. "vasos dos vasos") são pequenos vasos sanguíneos encontrados ao redor de paredes de grandes vasos na camada adventícia, que servem para sua nutrição.
Qual a sua função?
R: sua função é levar sangue para os tecidos, com nutrientes e oxigênios e nutrição por difusão do sangue que circula na luz do vaso.
2 Como podemos identificar um capilar em uma lâmina histológica?
R: Capilar fenestrado ou visceral: caracteriza-se pôr apresentar orifícios ou fenestras na parede das células endoteliais, as quais são obstruídas ou não por um diafragma que é mais delgado do que a membrana plasmática da própria célula. A lâmina basal dos vasos capilares é contínua. 
O capilar fenestrado geralmente é encontrado em tecidos onde ocorre intensa troca de substâncias entre as células e o sangue, como o rim, o intestino e as glândulas endócrinas.
Os capilares são os locais onde ocorre a troca de substâncias entre o sangue e os tecidos adjacentes. A troca de substâncias pode ocorrer tanto entre as células que formam a parede do vaso quanto através dela. Os poros presentes em alguns tipos de capilares sanguíneos também atuam como locais de transferência.
6 REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2018.
PRÁTICA 4 – ESTUDO MACROSCÓPICO DOS VASOS SANGUÍNEOS
1 INTRODUÇÃO
As artérias são vasos sanguíneos que transportam o sangue do coração em direção à periferia do corpo. Conforme saem do coração e se aproximam dos tecidos, sua parede vai se tornando mais fina, até terminarem nos capilares. As veias recebem o sangue dos capilares e chegam até os átrios do coração. A maioria das veias, é de pequeno e médio calibre sendo a túnica adventícia a camada mais desenvolvida e composta por colágeno. A túnica íntima é constituída pelo endotélio e por uma camada subendotelial fina que por vezes pode estar ausente. A túnica média é composta por células musculares lisas e escassas fibras elásticas. As médias e as grandes veias, possuem válvulas que são dobras da túnica íntima em formato de meia-lua que permitem o retorno do sangue ao coração (TORTORA, 2007).
2 OBJETIVOS
• Identificar e diferenciar as principais veias e artérias do corpo humano.
3 MATERIAIS
· Quadro de vasos sanguíneos em material polissintético.
· Tronco com órgãos em material polissintético.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as principais artérias do corpo humano listadas a seguir:
1. Tronco pulmonar.
2. Artéria pulmonar direita. 
3. Artéria pulmonar esquerda.
4. Aorta.
5. Tronco braquiocefálico.
6. Artéria subclávia direita.
7. Artéria carótida comum direita.
8. Artéria subclávia esquerda.
9. Artéria carótida comum esquerda.
10. Parte torácica da aorta.
11. Parte abdominal da aorta.
12. Artéria subclávia direita.
13. Artéria axilar.
14. Artéria braquial.
15. Artéria radial.
16. Artéria ulnar.
17. Tronco celíaco.
18. Artéria mesentérica superior.
19. Artéria renal.
20. Artéria mesentérica inferior.
21. Artéria sacral mediana.
22. Artéria ilíaca comum.
23. Artéria ilíaca externa.
24. Artéria ilíaca interna.
25. Artéria femoral.
26. Artéria poplítea.
27. Artéria tibial anterior.
28. Artéria tibial posterior.
29. Artéria fibular.	FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as principais veias do corpo humano listadas a seguir:
1. Veias pulmonares. 
2. Veia cava superior. 
3. Veia cava inferior.
4. Veia braquiocefálica.
5. Veia jugular interna.
6. Veia axilar.
7. Veia cefálica. 8. Veia basílica.
9. Veia intermédia do cotovelo.
10. Veia intermédia do antebraço.
11. Veia ilíaca comum.
12. Veia ilíaca externa.
13. Veia ilíaca interna.
14. Veia ázigo.
15. Veia porta hepática.
16. Veia gástrica esquerda.
17. Veia gástrica direita.
18. Veia esplênica.
19. Veia mesentérica inferior.
20. Veia mesentérica superior.
21. Veia safena magna.
22. Veia safena parva.
23. Veia poplítea.
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Após estudar as principais artérias do coração, descreva quais vasos originam do arco da aorta.
R: A partir da curva da aorta (arco aórtico) partem três ramos principais. São eles: o tronco braquiocefálico arterial (que origina a carótida comum e subclávia direitas), a artéria carótida comum esquerda e a artéria subclávia esquerda.
2 Quais as principais veias que drenam o membro superior? 
R: A mão é drenada pela rede venosa dorsal que dá origem às veias basílica e cefálica. Essas duas veias drenam as estruturas superficiais do antebraço, enquanto as estruturas profundas são drenadas pelas veias radial e ulnar. Essas duas últimas veias então se juntam para formar a veia braquial. Mais acima no braço, as veias basílica e braquial se unem na veia axilar, na qual a veia cefálica também drena.
Assim, todas as veias da extremidade superior acabam drenando para a veia axilar, que drena a parte superior do braço e o ombro. A veia axilar finalmente drena para a veia subclávia, que pertence ao sistema venoso da veia cava superior.
6 REFERÊNCIAS
NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. Elsevier: Rio de Janeiro, 2011. 
TORTORA, G.J. Princípios de anatomia humana. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2007.
PRÁTICA 5 – ESTUDO MICROSCÓPICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
1 INTRODUÇÃO
Os órgãos que compõem o sistema respiratório são revestidos, por um tecido epitelial pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, os quais também podem ser conhecidos por epitélio respiratório. Podemos distinguir, neste epitélio, cinco tipos de células: as colunares ciliadas, as caliciformes, as células em escova, as basais e as células do sistema neuroendócrino difuso (DNES) (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018).
A traqueia está localizada anteriormente ao esôfago, desde a laringe até a quinta vértebra torácica, aonde se divide para originar os dois brônquios principais direito e esquerdo. É formada por 16 a 20 anéis de cartilagem hialina em forma de “C” e é responsável pela condução do ar. O epitélio ciliado que reveste a luz da traqueia fornece proteção contra partículas de poeira presentes no ar (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018). 
A traqueia se ramifica e da origem aos brônquios principais direito e esquerdo, que seguem em direção ao pulmão direito e esquerdo. Ao penetrar no pulmão, o brônquio principal direito se ramifica em três brônquios lobares, um para cada lobo pulmonar e o brônquio principal esquerdo origina dois brônquios lobares, uma vez que o pulmão esquerdo apresenta apenas dois lobos. Os brônquios lobares, se ramificam conforme penetram nos pulmões, originando os brônquios segmentares, que originam os bronquíolos terminais. Estes, ao se ramificarem, dão origem aos bronquíolos respiratórios que enfim chegam até os alvéolos pulmonares (unidades funcionais dos pulmões) através dos ductos alveolares. Os alvéolos, são pequenas bolsas de células epiteliais achatadas que possuem capilares sanguíneos. É o local onde ocorre o encontro entre o ar atmosférico e o sangue circulante (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018). 
2 OBJETIVOS
· Identificar a constituição histológica da traqueia.
· Reconhecer a constituição histológica do pulmão.
3 MATERIAIS
· Lâmina de traqueia corada com H.E.
· Lâmina de pulmão corada com H.E.
· Microscópio óptico.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 100X (objetiva de 10X):
LÂMINA: TRAQUEIA
· Túnica mucosa: o epitélio respiratório; o lâmina própria.
· Túnica submucosa.
· Glândulas mistas.
· Túnica adventícia.
· Aneis de cartilagem hialina.
· 
· 
· 
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: PULMÃO
· Brônquio.
· Bronquíolo.
· Alvéolos. 
· 
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Como é classificado o epitélio respiratório? 
R: O epitélio respiratório é caracterizado por ser pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes, é um epitélio de revestimento altamente especializado, as células caliciformes e os cílios são importantes mecanismos de defesa desse epitélio, o muco e os movimentos ciliares retém partículas provenientes do ar inalado.
2 Quais células constituem este epitélio?
R; 
3 Como podemos diferenciar, na lâmina de pulmão, um brônquio de um bronquíolo?
R; Bronquíolos- Mucosa: inicia com epitélio cilíndrico simples ciliado com algumas células caliciformes e passa a cúbico simples intermitentemente ciliado apoiado em lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo.
- Camada de tecido muscular liso muito desenvolvida e disposta helicoidal.
Bronquíolos respiratórios revestido por epitélio cúbico situado
sobre tecido conjuntivo fibroelástico e músculo liso. Este segmento caracteriza-se por apresentar alvéolos em suas paredes.
Ductos alveolares.
Difíceis de serem visualizados nessa lâmina.
6 REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2018.
PRÁTICA 6 – ESTUDO MACROSCÓPICO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
1 INTRODUÇÃO
O sistema respiratório, é formado por um conjunto de órgãos responsáveis pela absorção de oxigênio e a eliminação do gás carbônico ou dióxido de carbono, resultante de oxidações celulares. O sistema respiratório pode ser dividido em duas partes: porção de condução, formada por órgãos tubulares, cuja função é de levar o ar inspirado até a porção respiratória e conduzir o ar expirado eliminando o CO2. Além disso, essa região realiza a limpeza (filtração), umidificação e aquecimento do ar. Constituída por: nariz, faringe, laringe, traqueia e brônquios. A porção de respiração é representada pelos pulmões. É o local aonde ocorrem as trocas gasosas (hematose) (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
2 OBJETIVOS
· Identificar a localização anatômica dos órgãos que constituem o sistema respiratório.
· Diferenciar os constituintes do sistema respiratório.
3 MATERIAIS
· Tronco com órgãos em material polissintético.
· Modelo de pulmão com laringe e traqueia em material polissintético.
· Hemiface em corte transversal em material polissintético.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas da cavidade nasal listadas a seguir:
 
1. Vestíbulo do nariz.
2. Concha nasal superior.
3. Concha nasal média.
4. Concha nasal inferior.
5. Meato nasal superior. 
6. Meato nasal médio.
7. Meato nasal inferior.
8. Parte olfatória.
9. Parte respiratória.
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas da faringe e laringe listadas a seguir:
1. Parte nasal da faringe
2. Parte oral da faringe
3. Parte laríngea da faringe
4. Laringe
5. Vestíbulo da laringe
6. Prega vestibular
7. Ventrículo da laringe
8. Prega vocal
9. Cavidade infraglótica
10. Traqueia
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas da traqueia e brônquios listadas a seguir:
1. Cartilagens traqueais. 
2. Carina da traqueia.
3. Bifurcação da traqueia.
4. Brônquio principal direito.
5. Brônquio principal esquerdo.
 FONTE: Adaptado de Netter (2011).
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas dos pulmões listadas a seguir:
1. Ápice do pulmão.
2. Base do pulmão.
3. Lobo superior.
4. Lobo médio. 
5. Lobo inferior.
6. Fissura horizontal.
7. Fissura oblíqua.
8. Impressão cardíaca.
9. Língula.
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Descreva as regiões que formam a faringe:
R; A faringe está localizada na região posterior do nariz, da boca e da laringe, sendo possível distinguir três porções dela: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe.
 É na faringe que encontramos as chamadas tonsilas, formadas por tecido linfático e atuantes na defesa do organismo.
 
2 Como podemos diferenciar o pulmão direito do pulmão esquerdo? R; Os pulmões são dois órgãos esponjosos localizados dentro da caixa torácica. O pulmão direito é dividido em 3 partes, conhecidas como lobos. O pulmão esquerdo possui 2 lobos. O pulmão esquerdo é menor, porque o coração está localizado desse lado do corpo.
REFERÊNCIAS
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Elsevier: Rio de Janeiro, 2011. 
TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 
Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2017.
PRÁTICA 7 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO MACROSCÓPICO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
1 INTRODUÇÃO
O sistema nervoso está organizado em: Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico. O Sistema Nervoso Central (SNC), é aquele que se localiza dentro da cavidade craniana (que contém o encéfalo) e canal vertebral (que contém a medula espinal). Esta estrutura recebe, analisa e integra informações. É o local onde ocorre a tomada de decisões e o envio de comandos (ordens). Já o Sistema Nervoso Periférico (SNP), envolve todo o tecido nervoso localizado fora do SNC. Está constituído pelos nervos, gânglios e raízes nervosas (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
2 OBJETIVOS
· Possibilitar o primeiro contato do aluno com as peças utilizadas para o estudo do sistema nervoso. 
· Reconhecer e identificar as estruturas a seguir descritas.
3 MATERIAIS
· Encéfalos em material polissintético.
· Coluna vertebral com medula espinal em material polissintético.
· Medula espinal com raízes nervosas em corte transversal em material polissintético.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar com o auxílio deste manual as estruturas listadas a seguir:
· SNC: 
· Encéfalo. o
· Cérebro. o Telencéfalo. o Diencéfalo. o Tronco Encefálico: 
· Mesencéfalo o Ponte o Bulbo o Cerebelo o Medula espinal
· SNP: o Nervo craniano o Nervo espinal Gânglio 
· 
· 
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas da medula espinal listadas a seguir:
1. Canal central.
2. Intumescência cervical.
3. Intumescência lombar.
4. Cone medular.
5. Cauda equina.
6. Filamento terminal.
7. Fissura mediana anterior.
8. Sulco mediano posterior.
9. Sulco lateral anterior.
10. Sulco lateral posterior.
11. Substância cinzenta.
12. Substância branca.
13. Raiz sensitiva.
14. Raiz motora.
15. Gânglio sensitivo.
16. Nervo espinhal.
17. 
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Após observar o corte transversal da medula espinal, como você é capaz de diferenciar as regiões anterior e posterior da medula?
R; A medula espinal,  é a porção alongada do sistema nervoso central, é a continuação do bulbo, que se aloja no interior da coluna vertebral em seu canal vertebral, ao longo do seu eixo crânio-caudal.[1] Ela se inicia na junção do crânio com a primeira vértebra cervical e termina na altura entre a primeira e segunda vértebra lombar no adulto, atingindo entre 44 e 46 cm de comprimento, possuindo duas intumescências, uma cervical e outra lombar. 
Na anatomia dos seres humanos, em pessoas do grupo humano de origem caucasoide a medula espinhal termina entre a primeira e segunda vértebra lombar, enquanto que em pessoas de origem negroide ela termina um pouco mais abaixo, entre a segunda e a terceira vértebra lombar.
Na medula espinhal residem todos os neurónios motores que enervam os músculos e também os eferentes . Recebe também toda a sensibilidade do corpo e alguma da cabeça e atua no processamento inicial da informação de todos estes impulsos (neurónios sensitivos).
2 Após estudar a anatomia do tronco encefálico, como você diferencia a ponte do bulbo? 
R; A ponte do Bulbo localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. Situada ventralmente ao cerebelo, repousa sobre a parte basilar do osso occipital e o dorso da sela túrcica. Possui inúmeros feixes que convergem e formam o pedúnculo cerebelar médio, um de cada lado, e esses penetra no hemisfério cerebelar correspondente
3 Qual a importância de seguir as recomendações das normas e condutas de laboratório listadas no início deste manual? Justifique sua resposta.
R; Segurança para não se contaminas, para não infectar o material a ser analisado e para manuseio dos materiais, higiene, precisão dos resultados.
6 REFERÊNCIAS
Manual de aulas práticas de Ciências Morfofuncionais II. Material impresso. 
Colaboradores: Profª Angela Maria Nolasco Monteiro – UNIC; Profº Antonio 
Roberto Rodrigues Abatepaulo – UNIASSELVI; Profº Cleverson Rodolfo Ferreira Duarte – UNOPAR; Profº Fábio André Miotto – UNIC; Profº Paulo Henrique Eufrazio de Oliveira – UNIME. 
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Elsevier: Rio de Janeiro, 2011. 
TORTORA, G. J.; DERRICKSON,
B. Princípios de anatomia e fisiologia. 
Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2017.
PRÁTICA 8 – ESTUDO MICROSCÓPICO DE GÂNGLIOS NERVOSOS E DO CEREBELO
1 INTRODUÇÃO
 
Os gânglios são pequenos aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central. Envolvendo os corpos celulares encontram-se células de sustentação, as células satélite. Uma cápsula constituída de tecido conjuntivo denso reveste os gânglios externamente (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018). 
O cerebelo consiste de uma estrutura encefálica responsável pela coordenação motora e equilíbrio constituído histologicamente por duas regiões: uma mais superficial, o córtex, que é formado por substância cinzenta e uma região central de substância branca. O córtex é dividido em camada molecular, camada das células de Purkinje e granulosa. As células de Purkinge representam os maiores neurônios do sistema nervoso central, possuem um único núcleo com cromatina frouxa e nucléolo evidente. As células da camada granulosa apresentam pequenos neurônios compactados com forma arredondada, núcleo circundado por escasso citoplasma (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018).
2 OBJETIVOS
· Possibilitar a análise microscópica de um gânglio nervoso e do cerebelo.
· Identificar a constituição celular de um gânglio nervoso e do cerebelo.
3 MATERIAIS
· Lâmina de gânglio nervoso corada com H.E.
· Lâmina de cerebelo corada com H.E.
· Microscópio óptico.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: GÂNGLIO NERVOSO
· Cápsula.
· Corpo celular do neurônio.
· Célula satélite. 
· 
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as regiões do cerebelo listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 40X (objetiva de 4X):
LÂMINA: CEREBELO
· Substância branca.
· Substância cinzenta (córtex cerebelar). 
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as camadas celulares do córtex cerebelar listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: CEREBELO 
· Camada molecular.
· Camada das células de Purkinje.
· Camada granulosa
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Após observar a lâmina do gânglio nervoso, descreva a função da célula satélite?
R; As células satélites são células precursoras miogênicas localizadas entre a lâmina basal e o sarcolema, na periferia das células musculares.
 Elas têm função crucial na regeneração e manutenção deste tecido em resposta a estímulos como crescimento, remodelação ou trauma.
2 Como podemos diferenciar a substância branca da substância cinzenta do cerebelo?
R; Ao analisar o sistema nervoso central, é possível perceber duas porções com colorações distintas: uma porção com a coloração mais acinzentada e outra com uma região mais esbranquiçada. A região acinzentada recebe o nome de substância cinzenta, e a região esbranquiçada recebe o nome de substância branca. 
REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2018.
PRÁTICA 9 – ESTUDO MACROSCÓPICO DO ENCÉFALO
1 INTRODUÇÃO
 
O encéfalo, órgão central do sistema nervoso, está localizado na cavidade craniana, envolto e protegido pelas meninges e pelos ossos do crânio. É no encéfalo que tomamos consciência dos estímulos provenientes do meio externo e é nele, também, que elaboramos as respostas adequadas para cada estímulo. No encéfalo é aonde enxergamos, ouvimos, pensamos, sentimos fome. Constituído por aproximadamente 100 bilhões de neurônios e pesando, em média, 1.300g, o encéfalo é formado pelo tronco encefálico, cerebelo, diencéfalo e telencéfalo. Juntos, o diencéfalo e o telencéfalo constituem o cérebro, a maior região do encéfalo. Três regiões formam o tronco encefálico: o bulbo (continuação da medula espinal), a ponte e o mesencéfalo (TORTORA; DERRICKSON, 2017).
2 OBJETIVOS
· Possibilitar o estudo macroscópico das regiões que formam o encéfalo.
· Identificar as estruturas do encéfalo listadas a seguir.
3 MATERIAIS
• Encéfalos em material polissintético.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas do tronco encefálico listadas a seguir:
MESENCÉFALO
1. Pedúnculo cerebral
2. Aqueduto do mesencéfalo
3. Colículo superior
4. Colículo inferior 
5. 
PONTE
6. Sulco basilar.
7. Pedúnculo cerebelar superior.
8. Pedúnculo cerebelar médio.
9. Pedúnculo cerebelar inferior.
10. IV ventrículo.
11. Sulco bulbo pontino.
BULBO
12. Pirâmide.
13. Decussação das pirâmides.
14. Oliva.
FONTE: Adaptado de Netter (2011). 
FONTE: Adaptado de Netter (2011). 
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas do diencéfalo listadas a seguir:
1. Tálamo.
2. Aderência intertalâmica.
3. Sulco hipotalâmico.
4. Hipotálamo.
5. Quiasma óptico.
6. Infundíbulo.
7. Epitálamo.
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
Identificar com o auxílio deste manual e um atlas de anatomia humana as estruturas do telencéfalo listadas a seguir:
1. Hemisfério cerebral.
2. Fissura longitudinal.
3. Lobo frontal.
4. Lobo temporal.
5. Lobo parietal.
6. Lobo occipital.
7. Lobo da ínsula.
8. Giro pré-central.
9. Giro pós-central. 
10. Sulco central.15.
 
Centro branco medular.
11. Sulco lateral.
12. Corpo caloso.
13. Septo pelúcido.
14. Córtex. 
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
FONTE: Adaptado de Netter (2011).
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 A partir das suas observações na aula prática, explique o que é e qual a localização da decussação das pirâmides.
R; A decussação das pirâmides é um fenômeno que ocorre em todos os animais vertebrados, em que há um cruzamento das fibras nervosas no plano mediano, de maneira oblíqua, que resulta na troca de lado destas fibras. Assim, é o lado esquerdo do cérebro que controla o direito, e o lado direito que controla o lado esquerdo.
2 Como diferenciamos o lobo frontal do lobo parietal? 
R; O lobo frontal fica localizado na região da testa; o lobo occipital, na região da nuca; o lobo parietal, na parte superior central da cabeça; e os lobos temporais, nas regiões laterais da cabeça, por cima das orelhas.
6 REFERÊNCIAS
Manual de aulas práticas de Ciências Morfofuncionais II. Material impresso. Colaboradores: Profª Angela Maria Nolasco Monteiro – UNIC; Profº Antonio Roberto Rodrigues Abatepaulo – UNIASSELVI; Profº Cleverson Rodolfo Ferreira Duarte – UNOPAR; Profº Fábio André Miotto – UNIC; Profº Paulo Henrique Eufrazio de Oliveira – UNIME. 
NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. Elsevier: Rio de Janeiro, 2011. 
TORTORA, G.J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e fisiologia. 
Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2017.
PRÁTICA 10 – ESTUDO MICROSCÓPICO DA MEDULA ESPINAL
1 INTRODUÇÃO
 
Quando observada internamente, em corte transversal, identificamos o “H medular”, uma região formada por substância cinzenta. Perifericamente ao “H medular” a medula espinal é formada pela substância branca. A substância cinzenta é formada pelos corpos celulares dos neurônios e pela neuroglia. Já na substância branca, além da neuroglia, encontramos axônios de neurônios envoltos pela bainha de mielina (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2018).
2 OBJETIVOS
· Possibilitar a análise microscópica da medula espinal.
· Diferenciar as substâncias branca e cinzenta da medula espinal. 
· Identificar a constituição celular da medula espinal.
3 MATERIAIS
· Lâmina de medula espinal em corte transversal corada com H.E.
· Microscópio óptico.
4 PROCEDIMENTOS
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico,
as estruturas listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 40X (objetiva de 4X):
LÂMINA: MEDULA ESPINAL Substância branca.
· Substância cinzenta.
· Canal central.
· Meninges.
· 
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas da substância cinzenta listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: MEDULA ESPINAL 
· Corpo celular do neurônio.
· Núcleo do neurônio.
· Corpos de Nissl.
· Neuróglia. 
· 
· 
Identificar, com o auxílio de um microscópio óptico, as estruturas da substância branca listadas a seguir e realizar um desenho da imagem observada no aumento de 400X (objetiva de 40X):
LÂMINA: MEDULA ESPINAL
· Axônio.
· Bainha de mielina.
· Neuróglia. 
5 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
Após a realização da prática, descreva os resultados obtidos e discuta-os a partir dos questionamentos a seguir:
1 Após observar a lâmina da medula espinal, como você é capaz de identificar o “H medular”?
R; A região interna da medula, em forma de “H”, é chamada de substância cinzenta devido à grande concentração de corpos celulares dos neurônios que lhe dão essa coloração. Enquanto a parte mais externa contêm mais dendritos e axônios e fica mais esbranquiçada, sendo denominada substância branca.
2 Quais estruturas podem ser observadas na substância branca da medula espinal? Explique. R; Os principais constituintes da substância branca são axônios mielinizados cortados transversalmente, cuja bainha de mielina foi parcialmente dissolvida pelo processamento histológico, e as células da glia representadas pelos astrócitos, oligodendrócitos e micróglia.
6 REFERÊNCIAS
JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica: texto e atlas. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2018.
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