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Proteoma e Interactoma

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1. O que significam os termos Proteoma e Interactoma? Como o entendimento desta última rede de interações pode levar à descoberta de novas terapias?
 
Proteoma é o conjunto completo de proteínas em um organismo, órgão, tecido ou célula. O genoma humano contém cerca de 20.000 genes, no entanto uma célula humana contém mais de 100.000 proteínas. Ou seja, é uma coleção de todas as proteínas codificadas em nossos genes. O proteoma é enriquecido por dois processos celulares: A recomposição alternativa do pré-mRNA e por modificações pós-traducionais. O conjunto completo de interações de proteína em um organismo, órgão, tecido ou célula é chamado de Interactoma . É um modo de representar a rede de interações proteína-proteína. Essa rede de interações contribui para criação de drogas alvos, por exemplo, já que um fármaco vai conseguir interagir com uma proteína específica presente na membrana de uma bactéria, por exemplo e efetuar uma ação. As interações entre proteínas também contribuem para analisar com quais proteínas um medicamento pode interagir além de uma alvo, e com essa informação buscar amenizar efeitos colaterais de um determinadas drogas. A interação entre determinadas proteínas sendo que uma promove ação regulatória, inibitória ou ativa outra proteína também contribui para novas formas de terapias. Esse conhecimento do interactoma permite a identificação de novos alvos de medicamentos que podem ser usados para diagnosticar e tratar doenças. Nas células são as proteínas as principais intervenientes responsáveis pelo funcionamento de todos os processos celulares, desde a síntese de novas moléculas de DNA, à formação de RNA e de novas proteínas, ao transporte de todos os componentes celulares bem como da composição estrutural da própria célula. Também são as proteínas um dos componentes mais relevantes das vias de sinalização entre as células. Normalmente, elas não funcionam sozinhas, mas em complexos. Daí a importância de estudar as interações entre proteínas e, assim, encontrar compostos que interfiram com esses complexos para tratamentos farmacológicos e terapêuticos.

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