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PROJETO DE ARQUITETURA E URBANISMO I MATERIAL AVA UNI 01

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- -1
PROJETO DE ARQUITETURA E 
URBANISMO I
ERGONOMIA E FUNCIONALIDADE
Mara Pedroso Pereira
- -2
Olá!
Você está na unidade Conheça aqui o conceito de ergonomia aplicada ao projetoErgonomia e funcionalidade. 
arquitetônico, sua funcionalidade e projetos acessíveis. Entenda, ainda, os principais objetivos, aplicações,
metodologia de projetar ergonomicamente apontando a necessidade do uso da acessibilidade e do Desenho
Universal, principais considerações de como se projetar, com base na Metodologia Ergonômica de Avaliação do
Espaço Construído – MEAC.
No decorrer desta unidade, o estudante será capaz de identificar os sete conceitos do Desenho Universal, sua
funcionalidade, através da norma de desempenho, e o mais importante: projetar com consciência e
funcionalidade para quem irá utilizar o ambiente construído.
Bons estudos!
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1 Noções iniciais sobre ergonomia
A ergonomia tem como objetivo a melhora na qualidade de vida, em vários espaços distintos, principalmente em
ambientes residências e no local de trabalho.
O homem e o local de trabalho devem ser sempre pensados para seu conforto. Eventualmente, pode ocorrer um
aumento de produção em diversas atividades do seu trabalho diário. Por isso, a relevância em se atentar para
diferentes formas de realização laboral, contexto envolvendo tempo e movimentação, postura e questões
relacionadas ao meio ambiente, podendo acabar em uma lesão grave, como por exemplo, a LER (Lesão por
Esforço Repetitivo).
Pensando nisso, estudante, é de extrema relevância compreender a aplicação e objetivos ergonômicos
demonstrados através de algumas normas regulamentadoras (NR), como a NR17e a interdisciplinaridade
(projeto, saúde).
A unidade Ergonomia e funcionalidade tem como finalidade apresentar as aplicações ergonômicas para
podermos avaliar seu correto ou não uso em projetos. O contexto da ergonomia é amplo, está em várias áreas do
conhecimento humano, podendo ir desde segurança do trabalho, construção civil, campo etc. Além disso, possui
uma relação com algumas normas regulamentadoras.
Utilizando a ergonomia, várias situações podem ser resolvidas, como por exemplo: melhoria na produção,
diminuição de acidentes no trabalho, segurança, conforto e também evitar doenças causadas por esforços
repetitivos e psicológicas.
Figura 1 - Área de espaço aberto de coworking
Fonte: Oleksandr Pupko, iStock, 2020.
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 #PraCegoVer: Na imagem, temos algumas estações de trabalho. Empregados de escritório trabalhando sentados
e em pé.
2 Histórico da ergonomia
A primeira publicação sobre o assunto data do século XVIII, foi a primeira vez que se relatou sobre lesões
causadas pelo trabalho. O médico Bernardino Ramazzini, que descreveu sobre o assunto, ia até os locais de
trabalho dos seus pacientes para poder visualizar os motivos dos problemas apresentados pelos trabalhadores
em seu ambiente de trabalho.
Segundo Ilda (2005), “a ergonomia tem uma data oficial de nascimento, ou seja, 12 de julho de 1949”. No Brasil,
em 31 de agosto de 1983, foi criada a Associação o Brasileira de Ergonomia, e em 1989, foi implantado o
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina, o primeiro
mestrado na área no país.
Por outro lado, conforme Brasil (2012), o Ministério do Trabalho e Previdência Social instituiu a Portaria n.
3.751, em 23/11/90, a qual baixou a Norma Regulamentadora 17, que trata especificamente da ergonomia.
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3 Objetivos da ergonomia
A ergonomia pode ser identificada pelos seguintes objetivos:
• Melhorar o bem-estar e entusiasmo laboral;
• Promover a introdução de novas tecnologias e adaptação das aptidões e da competência laboral;
• Definir as condições de trabalho levando em conta as especificações de cada trabalhador;
• Identificar, analisar e reduzir os riscos profissionais.
A definição acaba por seguir dois propósitos, conforme abaixo:
Bem-estar e
saúde dos
trabalhadores
Prevenir riscos tanto acidentais ou ocupacionais e também evitar um trabalho cansativo.
Eficácia Mensurar a qualidade e produtividade do trabalhador.
De acordo com Ilda (2005), a ergonomia visa inicialmente à saúde, segurança e satisfação do trabalhador, que
podem ser assim descritas:
• – mantém-se a saúde do trabalhador a partir do momento em que não sãoSaúde
ultrapassadas as limitações energéticas e cognitivas das exigências do trabalho e do
ambiente.
• – obtida através de projetos do posto de trabalho, ambiente e da suaSegurança
organização, desde que dentro das limitações e capacidades do trabalhador, permitindo
reduzir acidentes, estresse, erros e fadiga.
• – o resultado referente ao atendimento das necessidades e expectativas doSatisfação
trabalhador.
Conforme Dul e Weerdmeester (2004), “em projetos de trabalho e em situações cotidianas, a ergonomia enfoca o
homem, na busca das adaptações de suas capacidades e limitações físicas e psicológicas em relação à eliminação
das condições de insegurança, desconforto, ineficiência e insalubridade”.
Segundo o mencionado autor, a ergonomia estuda vários aspectos, tais como:
• Postura e movimentos corporais, os quais podem ser assim relacionados: –Sentados, em pé,
puxando e levantando cargas, empurrando.
• Fatores ambientais – evidenciados através de ruídos, vibrações, iluminação, clima e agentes
químicos.
• Informações, captadas por meio do áudio, visão e demais sentidos.
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A ergonomia acaba por tratar não somente questões antrométricas que nos interessa em projeto, mas a
biomecânica, outras engenharias, toxicologias etc.:
Em agosto de 2000, a Associação Internacional de Ergonomia – IEA adotou a definição oficial de
ergonomia, como sendo uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre
os seres humanos e diferentes elementos ou sistemas, e aplicação de teorias, princípios, dados e
métodos a projetos com o objetivo de aperfeiçoar o bem-estar humano e o desempenho global do
sistema (ABERGO, 2013).
A divisão da ergonomia poder ser feita a partir de quatro classes de exigências:
Exigência tecnológica
Novas técnicas de produção exigem novas maneiras de estruturação laboral.
Exigência organizacional
Relativa a trabalhos em grupo gerando uma produção mais reduzida, gerando maior capacitação e versatilidade
por parte os funcionários.
Exigência econômica
A despesa e a qualidade da construção impõem condições ao trabalho com nenhum desperdício, nenhum estoque
etc.
De maneira geral e de acordo com Abergo (2013), os domínios de especialização da ergonomia são:
• – a qual está relacionada com as características da anatomia humana,Ergonomia física
antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação à atividade física. De forma que os
temas relevantes abrangem o estudo da postura no trabalho, manejo de materiais,
movimentos repetitivos, distúrbios musculoesqueléticos relacionados ao trabalho, projeto de
posto de trabalho, segurança e saúde.
• – refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória,Ergonomia cognitiva
raciocínio e a forma de como afetam as interações entre seres humanos e diferentes
elementos de um sistema. Neste sentido ressalta-se o estudo da carga mental de trabalho,
tomada de decisão, desempenho especializado, interação homem computador, estresse e
treinamento.
• – reporta-se à otimização dos sistemas sócio técnicos,Ergonomia organizacional
abrangendo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos, principalmente através
das comunicações, projeto de trabalho, organização temporal do trabalho, trabalho em grupo,
projeto participativo, novos paradigmas do trabalho, trabalho cooperativo, cultura
organizacional, organizações em rede e gestão da qualidade.
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4 Aplicações ergonômicas
A ergonomia pode ser utilizada nos mais diferentes ramos da cadeia produtiva, como na indústria, pela inserção
de novos resultados para aprimorar equipamentos e ferramentas, permitindo assim a prevenção de acidentes.
No setor de serviçostambém temos sua aplicação em larga escala, assim como no bem-estar das pessoas em
suas casas em suas atividades diárias e de lazer.
De acordo com Pinheiro (2006), “a aplicação da ergonomia é realizada nas etapas iniciais de projeto de uma
máquina ou equipamento, passando pelo ambiente ou local de trabalho, tendo como componente o ser humano,
considerando conjuntamente com as partes mecânicas e ambientais”.
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4.1 Aplicação ergonômica nas etapas do processo produtivo
Pode ser aplicada em distintas etapas, como as seguintes:
Etapa de projeto: nos projetos são inseridas instalações, maquinário, equipamentos e posições de trabalho. 
Nesta fase, se faz necessário pontuar os problemas, riscos e produtividade.
Verificação das normas legais e NBR (por exemplo, a NR 17) para as compatibilizações do projeto. E rearranjo, se
necessário, do layout para melhoria da área de trabalho, discriminando minuciosamente os equipamentos,
deslocamentos etc.
Etapa do planejamento: fase em que é realizado um estudo minucioso sobre as modificações organizacionais.
Com o resultado, temos os limites e necessidades de quanto se investir em desenvolvimento tecnológico como
para: ferramentas, equipamentos, sistema operacional etc.
Também neste ponto é realizada a administração dos riscos, desenvolvendo nesta etapa os métodos para que
ocorra o reconhecimento antecipado das mudanças.
Etapa de investimento: fase para descrever os requisitos para compra de insumos, mobiliário, acessórios e
objetos compatíveis e adaptados com o trabalho realizado pelos funcionários.
Etapa de produção: fase para resolução dos problemas sobre:
• serviços e produtos ruins;
• reivindicação dos trabalhadores;
• acidentes graves;
• função fisicamente recorrente;
• postura inflexível durante o trabalho.
De acordo com Santos (2000), “a ergonomia pode ser aplicada em diversos setores da atividade produtiva.
Inicialmente, a sua maior aplicação ocorreu na agricultura, mineração e, principalmente, na indústria”.
Observa-se a aplicação ergonômica nos diversos setores das atividades produtivas e, ultimamente, está sendo
aplicada também no setor de serviços e no cotidiano das pessoas em atividades tanto domésticas como de lazer.
Nas atividades da construção civil, pode ocorrer de um trabalhador exercer diversas atividades em um canteiro
de obra, tendo que muitas vezes utilizar diversos instrumentos e estar exposto a intempéries.
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Fique de olho
Para saber mais sobre ergonomia, consulte a Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO),
uma associação sem fins lucrativos cujo o objetivo é o estudo, a prática e a divulgação das
interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, considerando as suas
necessidades, habilidades e limitações.
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5 Ergonomia e projeto arquitetônico
Para Santos e Fialho (1997), “a prática da ergonomia se dedica à aplicação de conhecimentos científicos sobre o
homem na organização do trabalho, na concepção de ferramentas e na implantação de sistemas de produção”.
Panero e Zelnik (2008) afirmam que ‘’o conjunto de fatores humanos a serem atendidos no processo de
concepção exige dos projetistas conhecimentos e sensibilidade suficientes para interligar as dimensões humanas
com o espaço interior”. Nesse conjunto, a ergonomia poderia ser inserida ao aplicar ferramentas que visam
otimizar o bem-estar humano no ambiente que o cerca, adaptando-o às necessidades, habilidades e limitações
das pessoas (IEA, 2015).
A arquitetura e a ergonomia estão conectadas pelo planejamento inicial e pela atividade laboral. Pelo estudo
ergonômico, podemos compreender as funções do homem no seu local de trabalho, por exemplo, e assim
conhecer as exigências para o projeto adequado.
Com o propósito de atender ao programa de necessidades do cliente e dos trabalhadores que irão utilizar o
edifício, a metodologia de projetar ergonomicamente falando passa a ter o propósito de trazer o bem-estar
laboral através da introdução de princípios e técnicas da ergonomia, trazendo respostas para as questões do
local onde são realizadas suas atividades de trabalho.
A análise do desempenho laboral não pode ser apenas pensada no trabalhador, mas, também, no conhecimento
para mudar, no futuro, as concepções de planejamento.
Ao realizar uma análise ergonômica em um determinado ambiente, o ergonomista revela alguns
fatores que determinam a atividade que o trabalhador não seria capaz de descrevê-los; ao mesmo
tempo, revela aspectos que são desconhecidos, tais como algumas estratégias específicas adotadas a
fim de antecipar e gerir incidentes e competências específicas que são colocados em ação para lidar
com eventos inesperados. (MONTEIRO e LIMA, 2009).
Para trabalhos futuros, é necessária uma metodologia que possa antecipar através dos espaços e prever as
formas para a execução laboral, avaliando se as medidas e as escolhas feitas de projeto permitirão sua
implantação, sendo além de tudo adequados em termos de saúde, produtividade e trabalho coletivo.
Deve-se utilizar estudos de caso, que seriam situações referenciais que já existem para a análise e
questionamento, podendo auxiliar nos objetivos e condições das prováveis atividades.
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6 Projeto
Conforme estudamos na Unidade 1, o projeto é um procedimento difícil e acumulativo, que tem como objetivo
final a materialização de uma ideia. Ao desenvolver o projeto, este incluirá tanto as circunstâncias como a
capacidade de ele ser executado.
Por sua vez, Giuseppe (2009) aponta que ‘’a ergonomia aplicada à concepção propõe a utilização de métodos e
instrumentos para avaliação e desenvolvimento objetivo de novo conceito de planejamento”.
Ao realizar um estudo ergonômico de um ambiente, o profissional capacitado, ao analisar este local, deve
apontar alguns elementos que o trabalhador não consegue detalhar e, ao mesmo tempo, deve ser capaz de
descrever aspectos desconhecidos, como por exemplo, esquemas pontuais para antecipar eventos inesperados.
Para criar funções no futuro, é necessário prever as áreas para execução da atividade, e, também, conforme
complementa Daniellou (2007), avaliar “em que medidas as escolhas de concepção permitirão a implementação
de modos operatórios compatíveis com os critérios escolhidos, em termos de saúde, eficácia produtiva,
desenvolvimento pessoal, trabalho coletivo”.
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6.1 Aplicando a ergonomia ao projeto arquitetônico
Ainda na fase do projeto: e , a ergonomia do ambiente passa a serestudo de viabilidade estudo preliminar
tratada como “profilaxia”, ou seja, para tomada de decisões trazendo no projeto arquitetônico características
adequadas ao ambiente.
A arquitetura, ao inserir o usuário, atende às exigências ambientais adequando o espaço às necessidades.Para
Oliveira (2016), a ampliação da qualidade projetual pode ser adquirida pela contribuição dos ensinamentos da
ergonomia. Costa e Villarouco (2016) afirmam que “passa-se a utilizar a ergonomia de forma sistemática e
focada no ser humano em real situação de trabalho, obtendo-se um instrumento de ajuda para o entendimento
da influência do ambiente construído no usuário”.
Figura 2 - Estação de trabalho
Fonte: GoodStudio, Shutterstock, 2020.
#PraCegoVer: A imagem mostra um escritório aberto com mesas, computadores e cadeiras. Do lado esquerdo, 
há um vaso de plantas ao lado de uma mesa com dois computadores e duas cadeiras laranjas. Ao fundo, uma
parede de vidro separando outra estação de trabalho que, também, tem uma mesa com um computador e um
Notebook, mas as cadeiras estão de frente uma para outra, diferente da cena anterior, onde as cadeiras estavam
lado a lado. No centro da imagem e ao fundo, há mais uma mesa de trabalho com um computador e objetos sobre
ela, encostados. A parede do fundo tem mais uma área de trabalho, na qual há uma mesa mais elevada e, sobre
ela, dois Notebooks e um vaso de plantas. Do lado direito, uma parede laranja que separa uma estação de
trabalho da cena anterior, também há dois Notebooks, duas cadeirasrosas e três quadros em uma prateleira.
Ao realizar a análise ergonômica do ambiente, é possível confirmar os vínculos entre os elementos da
arquitetura e os serviços neles desenvolvidos, proporcionando uma dependência entre pessoas e o ambiente.
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Para determinação de uma metodologia de projeto, para elaborar ambientes construídos que atendam ao
usuário, será importante um levantamento de alguns conceitos relacionados ao homem, para romper com o que
é executado no projeto arquitetônico.
Uma metodologia ergonômica revela uma ruptura do processo arquitetônico convencional, a primeira alteração
seria em relação à implantação de tempo e experiência no processo projetual.Segundo Attaianese e Duca (2012),
“as fases iniciais de um processo de design centrado no ser humano exigiriam mais recursos do que o habitual,
devido à ampliação do conjunto de dados necessários para enquadrar o projeto global”.
Uma obra arquitetônica necessita ter todas as suas etapas de projeto inicial, já previamente definidas, uma vez
que segue um programa de necessidades que se baseia nos anseios particulares ou sociais por sua vez
determinando um espaço de arquitetura.
Cumpre observar, preliminarmente, que ao utilizar o programa de necessidades com o levantamento
ergonômico através de dados obtidos in loco com os usuários que representam a área projetada, deve-se apontar
as necessidades destes.
Em primeiro plano, um local de trabalho ergonômico representa um ambiente que propusesse adaptar o projeto
ao ser humano e não acontecer o contrário. Costa e Villarouco (2016) complementam que “a avaliação
ergonômica do ambiente consistirá em pesquisar referências para o projeto, no qual a investigação de atividade
de trabalho não se limitará a descrever a ação humana, mas visará proporcionar conhecimento útil para ser
utilizado em concepções de planejamento”.
Vale ressaltar que os envolvidos no processo, cliente e projetista, seriam responsáveis pela concepção do
projetual, mas o espaço construído seria também aprofundado a partir do estudodecaso de ambientes
parecidos, já por prever o que será realizado no programa de necessidades. Conforme Costa e Villarouco
(2016), “a ênfase passaria a ser concentrada na verificação das condições de habitabilidade do ambiente
arquitetônico, com foco na relação humana e ambiente, proporcionando a construção crítica do programa
arquitetônico, se tornando referência para a elaboração da composição formal’’.
Figura 3 - Escritório interior
- -13
Figura 3 - Escritório interior
Fonte: Iryna Sklepovych, iStock, 2020.
#PraCegoVer: A imagem mostra o interior de um escritório. De um lado, duas mesas dispostas em sentido 
contrário, com uma cadeira e um computador cada uma. Um armário vertical no meio e, do outro lado, mais duas
mesas, também dispostas em sentido contrário, com uma cadeira e um computador cada uma.
- -14
7 Metodologia Ergonômica de Avaliação do Espaço 
Construído – MEAC
Emprego de análise do espaço físico utilizado para parâmetro projetual. A MEAC é formada por quatro fases
analíticas e uma de conclusão. Como descritas abaixo:
• Análise global do ambiente: informações são coletadas do ambiente e atividades a serem exercidas no 
local das interferências, sendo elaboradas as primeiras opções de intervenção do espaço laboral.
• Identificação da configuração ambiental: as exceções físicas e ambientais, por intermédio do 
levantamento de dados do ambiente.
• Análise da percepção do usuário: são apanhados indícios dos usuários,comparados com as figuras 
representativas sobre o ambiente físico com as assimilações sobre o ambiente real ocupado.
• Diagnóstico ergonômico/proposições ergonômicas: são mostradas as características do espaço de 
acordo com a finalidade de utilização do local, com as recomendações para resolver questões que 
influenciam a utilização do ambiente.
Conforme vemos na figura abaixo, as considerações ergonômicas do espaço podem colaborar em vários aspectos
projetais. O cruzamento entre o estudo da ergonomia e a metodologia do projeto de arquitetura pode ser
composto em etapas alternadas.
Figura 4 - Relação entre as etapas de execução de projeto arquitetônico e as técnicas de investigação da 
ergonomia
Fonte: Costa e Villarouco, 2016.
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#PraCegoVer: Na imagem, temos o gráfico com a relação entre as etapas de execução de projeto arquitetônico e 
as técnicas de investigação da ergonomia. São elas para execução de projeto, levantamento de dados, programa
de necessidades, estudo de viabilidade, estudo preliminar, anteprojeto e projeto executivo. E nas técnicas de
ergonomia são: análise global do meio ambiente, identificação da configuração ambiental, avaliação do ambiente
em uso, diagnóstico ergonômico e proposições ergométricas.
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7.1 Levantamento de dados
São obtidos dados técnicos como documentos para autorizações legais e levantamento de características físicas
do local do projeto como: Análise Global do Ambiente, Identificação da Configuração Ambiental, Avaliação do
Ambiente em Uso.
De acordo com Martin (2007), “o Programa de Necessidades constitui a intenção, a vontade relativa ao futuro
que abrange não só a construção, mas também o modo de funcionamento, fixando os objetivos e as restrições do
projeto’’.
Nesse sentido, na elaboração do Programa de Necessidades, são usados os dados levantados e as informações
para criação do conceito do espaço desejado. Deve-se considerar os dados do conhecimento Ambiental do
Usuário e do Diagnóstico Ergonômico do Ambiente.
Essas conclusões apontam a influência dos elementos na concepção do projeto arquitetônico, identificando
elementos que poderiam ser evitados futuramente no ambiente construído.
As etapas seguintes, Estudo de Viabilidade, Estudo Preliminar, Anteprojeto e Projeto Executivo, podem ser
especificadas nas Proposições Ergométricas que possuem referência na avaliação da ergonomia, podendo assim
ter um uso aceitável e adequado do espaço pelo cliente.
Em primeiro plano, combina-se o olhar no conjunto do ambiente projetado, favorecendo assim o funcionamento
das atividades nos ambientes concebidos. No caso presente, Costa e Villarouco (2016) afirmam que “projetar
ambientes adequados exige uma tomada de consciência dos comportamentos dos usuários e respostas para os
locais de ação e condições físicas. Se não se pode dispensar a racionalidade analítica das técnicas, há variáveis
humanas que influem no processo de projeto”.
Todos os princípios integradores do ambiente arquitetônico são executados de acordo com a sua funcionalidade
, podendo ser adaptados a partir da tarefa a ser exercida no espaço. Nesse sentido, deve-se “desenhar” somente
após um estudo da atividade que será feita e as necessidades do cliente.
O marco inicial para qualquer processo projetual deveria ser e entendimento das atividades e das pessoas que
irão utilizar o ambiente. A arquitetura planeja através de uma lógica e estabelece modelos de espaços que muitas
vezes não vão coincidir com as vontades e necessidades do ser humano, que por sua vez acaba por ter que
adaptar a área.
É bem verdade que para uma configuração do espaço pretendido devem-se identificar: os hábitos, as atividades e
a sua ação dentro do ambiente construído levando em conta também as necessidades dos usuários do espaço.
- -17
A diversidade do ser humano passa a se constituir um parâmetro de projeto, considerando-se suas
capacidades e limitações. Utilizar uma abordagem ergonômica para focar as interações entre o
ambiente e o usuário requer o exame dos efeitos do ambiente sobre a pessoa que o está utilizando,
ao se centrar nas atividades dos indivíduos (COSTA e VILLAROUCO, 2016)
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
/8ce02e18f670fdcb6fc565329a035cf1
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8 Origem da funcionalidade na arquitetura
De acordo com Duarte (2010), “o funcionalismo, em arquitetura, é o princípio pelo qual o arquiteto que projeta
um edifíciodeveria fazê-lo baseado na finalidade que terá esse edifício. Esta declaração é menos evidente do que
parece em princípio e é motivo de confusão e controvérsia dentro da profissão, particularmente na visão da
arquitetura moderna”.
Entendemos que muitos detalhes deumprojetotambémpassamporessestrês pilares: ser firmeebemestruturado(
firmitas), possuirumafunção(utilitas) e ser, principalmente, interessante desever(venustas). Preservara
identidadedessaforma de pensar ecriar, como arte, que podeserentendida comoforma do universo da arte,
constitui em umatotalidadeeumamultiplicidadedediversoscomponentesque coexistem emqualquerespaço
construído que seconsidera. As possibilidades de criação podem ser consideradas infinitase,dessaforma, mesmo
umprojetojá executado ecriado, poderápossuir milhares de formas diferentes, eénesse entendimento que se
baseia o "Homem Vitruviano", de Leonardo.
A Tríade Vitruviana demonstrada por Vitruvius (2007) apontava para “a presença de três pilares essenciais para
a arquitetura: a estabilidade (estabilidade e característica construtiva da arquitetônica), a utilitas (comodidade
relacionada à função e ao utilitarismo) e venustas (beleza e estética)”.
Os arquitetos Mies van der Rohe e Le Corbusier formaram a base da arquitetura moderna e também ambos
foram funcionalistas. Em seu livro Vers une architecture (1923), Le Corbusier escreveu "uma casa é uma
máquina onde vive-se nela”. Este livro até hoje é influência para arquitetos, além disso, uma das primeiras
construções que realizou, a Villa Savoye, na França, é um modelo de funcionalismo.
A premissa fundamental da arquitetura funcional tem relação com o projeto a que se trata, ou seja, os espaços
devem ser decididos de uma maneira que tudo trabalhe bem e acertadamente.
Na década de 30, o funcionalismo começa a ser analisado como uma afinidade estética, mais até que uma
totalidade pensada em projeto. A funcionalidade foi unida com a falta de ornamentação.
No meio da década de 30, o funcionalismo começou a ser discutido como uma aproximação estética,
mais que como uma questão de integridade de projeto. A ideia do funcionalismo foi combinada com
a carência de ornamentação, que é uma questão bem diferente, converteu-se em um termo
pejorativo associado às formas mais pobres e mais brutais de cobrir um espaço, como formas
baratas e comerciais de fazer edifícios, usados finalmente, por exemplo, no crítico academicismo da
cúpula geodésica de Buckminster Fuller, simplesmente como sinônimo de (DUARTE, 2010).gauche
- -19
Na década de 70, o então arquiteto norte americano Philip Johnson afirmava que o arquiteto não teria uma
responsabilidade com a funcionalidade da obra e ainda afirmou: "não sei de onde vêm as formas, mas não têm
nada que ver com os aspectos funcionais ou sociológicos de nossa arquitetura".
Já Peter Eisenman, arquiteto contemporâneo, é um pouco mais enfático e afirma: “não faço a função”. Como
Frank Gehry, Steven Holl, Richard Meier e Ieoh Ming Pei, se concebem como artistas e, apresentam, de certa
forma, comprometimento com a funcionalidade das edificações por eles para os usuários.
Dentre todas as partes que compõem um projeto arquitetônico, a funcionalidade é um item muito relevante e
depende da conexão entre os ambientes, por exemplo: cozinha, sala, quartos etc.) que devem coerentemente
estar distribuídos e que se atente à divisão por categorias: social, íntimo e de serviços, para desta maneira
atender ao programa de necessidades do usuário.
A funcionalidade vinculada à acessibilidade no ambiente construído é indispensável para proporcionar
segurança, conforto e qualidade ao projeto. Além do que, obedecer às suas exigências acaba por cumprir
legislação e ainda possibilita a inclusão social.
- -20
8.1 Acessibilidade nas edificações
A acessibilidade, mesmo sendo um tema recorrente na sociedade em que vivemos, nem sempre está em
destaque como deveria estar no projeto arquitetônico.
Figura 5 - Ícones de deficiência
Fonte: Cveiv, iStock, 2020.
#PraCegoVer: Conjunto quadrado azul de ícones de deficiência: mental, física, sensorial e intelectual.
O decreto 5.296/2004 - Deficiência Física regulamenta a Lei 10.048/200, que dá prioridade de atendimento às
; e a Lei 10.098/2000, que pessoas que especifica, e dá outras providências estabelece normas gerais e
critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida, e dá outras providências.
Já no Art. 3º do decreto está disposto: “Serão aplicadas sanções administrativas, cíveis e penais cabíveis,
previstas em lei, quando não forem observadas as normas deste Decreto.”
- -21
Além do decreto, temos ainda a “que trata daNBR 9050/2015 Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos.Esta norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados
quanto ao , , e do meio urbano e rural, e de edificações às condições deprojeto construção instalação adaptação
acessibilidade”.
Por sua vez, a NBR 9050/15, em seu escopo, informa que “edificações residenciais multifamiliares, condomínios
e conjuntos habitacionais necessitam ser acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas
acessíveis são localizadas em rota acessível”. Lembramos ainda que:
Para serem considerados acessíveis, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos
urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as reformas
e urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as
reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, atendem ao disposto nesta Norma
(NBR 9050/15).
Assista aí
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/746b3e163a5a5f89a10a96408c5d22c2
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Fique de olho
O Ministério das Cidades em seu endereço eletrônico tem a NBR 9050/15 Acessibilidade a
. Esta norma trata daedificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos
acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida e também sobre o
Desenho Universal.
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9 Desenho Universal
Após passar pelos conceitos iniciais e também sobre as normas pertinentes que devem ser aplicadas à
Acessibilidade para Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, torna-se necessário abordarmos neste
tópico o .Desenho Universal
De acordo com o Decreto 5.296/04, “todas as edificações devem atender aos princípios do Desenho Universal.
Isso quer dizer que toda construção que possua áreas em comum deve ser acessível para todos, não
interessando qual tipo de deficiência apresentado”.
O conteúdo está definido conforme legislação atual e algumas normas técnicas. Esta ideia sugere uma
arquitetura e um design alinhado ao homem e suas diferenças. Determina padrões para o ambiente construído
para que as edificações, os espaços internos, urbanos e os itens acolham o máximo de usuários,
independentemente de suas atributos físicos, aptidão e idade, contribuindo para a diversidade humana e
possibilitando uma ergonomia para todos.
Em 1987, o arquiteto criador da terminologia Universal Design (DesenhoUniversal) Ron Mace (1941-
1998), era cadeirante e respirava com uso de aparelho. Mace acreditava que não se tratava do
nascimento de uma nova ciência ou estilo, mas sim de uma percepção de aprimorar as coisas que se
projeta, tornando-as utilizáveis para todos. Mace, na década de 90, juntamente com arquitetos, criou
um grupo para defender seus ideais, no qual estabeleceram os sete princípios do desenho universal
(NASSRALLAH, 2010).
Figura 6 - Desenho universal
Fonte: Eremy, iStock, 2020.
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#PraCegoVer: Na parte superior da imagem, há desenhos estilizados de: um cadeirante, uma pessoa com
criança, uma grávida, um obeso e um deficiente físico.
Hoje, esses conceitos são utilizados mundialmente, adotados para qualquer programa de acessibilidade plena.
De acordo com Mace (1987), são eles:
Equitativo/Igualitário: ambientes, objetos e produtosque podem ser usados por pessoas com
diferentes capacidades, tornando todos os espaços iguais;
Uso flexível/Adaptável: planejar produtos que atendam pessoas com habilidades distintas, sendo
adaptáveis a diferentes formas de uso;
Uso simples e intuitivo: de simples entendimento, compreensível para qualquer pessoa
independente de sua idade, conhecimento, habilidade de linguagem ou nível de concentração;
 quando a informação necessária é comunicada de modo que atendaInformação de fácil percepção:
às necessidades do receptador;
Tolerância ao erro/Seguro: previsto para minimizar riscos e possíveis consequências de ações
eventuais ou não propositadas;
Esforço físico mínimo: para ter seu uso eficaz, com comodidade e o mínimo de fadiga;
Dimensionamento de espaços para acesso e uso abrangente: que determina dimensões e
espaços adequados para o acesso, alcance, manipulação e uso, independente das dimensões de um
corpo, da postura ou mobilidade do usuário.
A acessibilidade direciona-se para além da temática arquitetônica. Nesse contexto, a NBR 15575/13 também
estabelece algumas diretrizes para a acessibilidade e funcionalidade das edificações encaminhando para o
projeto construtivo.
Assista aí
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10 Acessibilidade e funcionalidade na NBR 15575/13
Mais do que ser acessível, uma edificação precisa ser funcional, para que os moradores desfrutem do devido
conforto no desempenho de suas tarefas básicas e rotineiras.
Tendo em vista a Norma de Desempenho NBR15575/13: “os requisitos dos usuários devem ser atendidos de
forma a promover segurança, habitabilidade e sustentabilidade, tendo para cada um desses tópicos solicitações
particulares e expressos pelos seguintes fatores”.
As questões relacionadas tanto à acessibilidade como à funcionalidade, dentro da NBR 15575/13, abrangem
quatro tópicos fundamentais. São eles:
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Tabela 1 - Desempenho de Edificações Habitacionais - Requisitos Gerais - Parte 1
Fonte: Mara Pedroso Pereira, 2020.
#PraCegoVer: A tabela mostra requisitos gerais para edificações habitacionais.
A NBR 15575/2013- Desempenho de Edificações Habitacionais estabeleceu um padrão mínimo de vida útil
dos fundamentais elementos de uma edificação, os quais foram divididos em seis partes que formam a norma:
requisitos gerais, estrutura, pisos, vedações verticais, coberturas e sistemas hidrossanitários.
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Enfim, é sempre recomendável que o arquiteto esteja atento às legislações atualizadas que envolvem os projetos
arquitetônico, ao programa de necessidades do futuro usuário, ora residencial ou profissional. A ergonomia
atrelada à funcionalidade é necessária para um bom conforto e segurança dos usuários.
é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer um pouco do histórico da ergonomia e seus amplos objetivos dirigidos para saúde e segurança 
laboral;
• compreender as várias exigências e competências relacionadas à ergonomia;
• estudar as aplicações da ergonomia e os estudos realizados para distintos trabalhos executados, 
situações e ambientes;
• analisar os critérios de funcionalidade aplicados ao projeto arquitetônico;
• compreender os fundamentos de acessibilidade no projeto arquitetônico;
• aprender sobre os sete conceitos do desenho universal aplicados ao ambiente projetual.
Referências
ABERGO. . Disponível em: < O que é ergonomia http://www.abergo.org.br/internas php?pg=o_que_e_ergonomia
>. Acesso em: 22 mar. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575. Rio de Janeiro, 2013.Norma de Desempenho.
Disponível em: < https://ww >. Acessow.caubr .gov.br/w p-content/uploads / 2015/09/2_guia_normas_final.pdf
em: 22 mar. 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050. Acessibilidade a edificações, mobiliário,
. Rio de Janeiro, 2015. Disponível em: < espaços e equipamentos urbanos https://www.mdh.gov.br/biblioteca
>. /pessoa-com-deficiencia/acessibilidade-a-edificacoes-mobiliario-espacos-e-equipamentos-urbanos/ Acesso
em: 23 mar. 2020.
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BRASIL. , de 2 de dezembro 2004. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro deDecreto nº 5.296/04
2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de
deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.
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BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância em Saúde
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VITRUVIUS POLLIO, M. / . Trad. M. Justino Maciel. São Paulo: Martins EditoraTratado de arquitetura Vitrúvio
Livraria Ltda., 2007.

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