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Fundamentos da Neurociência - Estudo de Caso16 04

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Fundamentos da Neurociência
Estudo de 
Caso
Professores: Erika Reime Kinjo
 Guilherme Shigueto Vilar Higa
 Silvia Honda Takada
 Thalma Ariani Freitas
2
Unicesumar
estudo de 
caso
AHK, 54 anos, é engenheiro civil, casado com MJSF, 47 anos, contadora e residem em casa 
alugada, no grande ABC. São pais de 4 filhos: F., 20 anos; K., 18 anos; R.16 anos e M., 2 anos, 
portador de Síndrome de Down. F. e K. são estudantes universitários, F. é estudante de enge-
nharia e sonha em ser engenheiro como o pai e K. é estudante de Direito, quando se formar, 
quer defender o direito das crianças com síndrome de Down. R. está finalizando o Ensino 
Fundamental e pensa em cursar colégio técnico. M. passa o tempo em casa com a mãe, 
que, desde o seu nascimento, deixou o emprego para se dedicar às necessidades do filho. 
Morando em uma casa térrea com quintal, no grande ABC, eles têm dois cachorros 
labradores, que vivem fora da casa, e três gatos, que ficam dentro de casa. A família é bem-
-querida pelos vizinhos, não costuma viajar, pois o pai, há sete anos não consegue sair em 
férias. Aparentemente, formam uma família feliz.
Há, aproximadamente, três anos, AHK trabalha em Sorocaba e todo dia faz uma pequena 
viagem para chegar ao emprego e voltar para a casa. Para tentar aumentar as horas de sono, 
AHK passou a deixar o carro em casa e ir de ônibus fretado para o serviço, afinal, ele chega 
por volta das 22h e levanta às 4h30. A família pensou em se mudar para Sorocaba, mas de-
sistiu porque os filhos estavam na escola e, principalmente, porque AHK estava fazendo 
tratamento para deixar de fumar, algo que fazia há mais de vinte anos, e só resolveu parar 
após exames de rotina em que descobriu ser hipertenso, diabético tipo II e, por ser obeso, 
portador de síndrome metabólica. Por recomendação médica, passou a tentar ser saudável. 
Há aproximadamente um mês a história desta família mudou... 
Unicesumar
3
estudo de 
caso
Era sábado, um sábado normal como tantos outros MJSF acordou cedo, foi à padaria 
comprar pão, leite e um bolo de cenoura para comemorar as primeiras palavras do filho 
caçula. Chegou, preparou a mesa do café e foi acordar os filhos. Deixou para chamar o marido 
depois porque todo dia ele acordava cedo. demais Assim que todos estavam à mesa, pediu 
para R. ir chamar o pai. R. foi e voltou dizendo que achou o pai estranho, disse à mãe e aos 
irmãos que ele estava andando engraçado e falando meio arrastado. A mãe sorriu e disse ao 
filho que devia ser porque o pai ainda estava com sono. Porém, ao olhar a face do marido, 
notou que estava bem assimétrica e, além disso, AHK dizia a sentir a formigamento intenso 
num lado da face e em metade do corpo. Resolveram, então, levar AHK ao médico do posto 
de saúde. Chegando lá, foi atendido pelo médico que suspeitou que AHK tivesse tido um 
Acidente Vascular Encefálico, e o transferiram ao hospital mais próximo para exames e inter-
nação, sendo, então, confirmado o AVE. Ao saber do diagnóstico, K. procurou na internet e 
encontrou o seguinte texto:
o encéfalo requer um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio e, portanto, um 
intenso fluxo sanguíneo. Quedas na concentração de glicose ou oxigênio ou suspensão do fluxo 
sanguíneo ao encéfalo causam danos permanentes. O Acidente Vascular Encefálico (AVE), sín-
drome neurológica complexa que envolve anormalidade usualmente súbita do funcionamento 
cerebral, pode ser causado por dois mecanismos distintos: a isquemia, que leva à cessação do 
suprimento sanguíneo no encéfalo, frequentemente devido à placa aterosclerótica ou coágulo 
obstruindo uma artéria; e a hemorragia, devido à ruptura de vaso sanguíneo e extravasamento 
de sangue, com consequente infarto na área suprida pelo vaso. Em ambos os casos, as sequelas 
observadas podem ser incapacitantes. A sequela motora mais comum do AVE é a hemiplegia ou 
hemiparesia, definidas como a paralisia (hemiplegia) ou paresia (hemiparesia) do membro supe-
rior e do membro inferior do mesmo lado do corpo. Outras sequelas, como déficits sensoriais, 
cognitivos, de comunicação e deglutição (disfagia) podem ocorrer (YAMAMOTO, [S.d.]).
De fato, AHK evoluiu. Após um mês com sequelas decorrentes do AVE, dentre as quais 
hemiplegia à direita e crises epilépticas, iniciou o tratamento de reabilitação com equipe mul-
tidisciplinar, composta por fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e psicólogo. Atualmente, 
AHK recebe todo o apoio da família em seu processo de reabilitação e reintegração às ativi-
dades de seu dia - a - dia.
4
Unicesumar
estudo de 
caso
Referência bibliográfica
YAMAMOTO, F. I. Doenças cerebrovasculares. São Paulo: USP, [S.d.]. [Apostila]. Disponível 
em: <http://www.neurologiausp.com.br/wp-content/uploads/2012/06/Manual-De-
Doen%C3%A7as-Cerebrovasculares-Para-Os-Alunos-De-Gradua%C3%A7%C3%A3o-
F%C3%A1bio-I.-Yamamoto.pdf>. Acesso em: 10 maio 2017.

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