Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
→ ANATOMIA - 1º e 2º par -> são tratos longos, pois tem todo um caminho no SNC e não são periféricos - Nos bulbos olfatórios, axônios das fibras aferentes fazem sinapse em dendritos das células mistrais e em tufo nos glomérulos olfatórios (eferentes) - Os axônios dos neurônios de segunda ordem seguem pelos tratos olfatórios, situados nos sulcos olfatórios sob os lobos frontais, no assoalho da fossa anterior do crânio. - Obs: olfato é a única sensação que não é diretamente processada no tálamo - Nervo olfatório possui apenas função sensorial -> OLFATO → EXAME FÍSICO - Déficits do olfato são divididos em: 1- Déficits de condução -> processos que interferem na capacidade de as moléculas odoríferas entrarem em contato com o epitélio olfatório (ex: pólipos nasais) 2- Déficits neurossensoriais ou neurogênicos -> causados por disfunção dos receptores ou de suas conexões centrais Verificar se as vis aéreas estão desobstruídas Usar substâncias que não irritem a mucosa nasal Examinar cada narina enquanto oclui a outra Com os olhos do paciente fechados e uma das narinas ocluída, aproximar a substância de teste da narina aberta Pedir ao paciente que aspire e indique se sente algum cheiro e, em caso afirmativo, que o identifique Repetir o teste com a outra narina e compare os resultados Obs: examinar primeiro o lado com suspeita de anormalidade → ALTERAÇÕES - Como a inervação é bilateral, uma lesão central na decussação das vias olfatórias nunca causa perda do olfato, e uma lesão do córtex olfatório não provoca anosmia ANORMALIDADES OLFATÓRIAS Anosmia Ausência do olfato Hiposmia Redução do olfato Hiperosmia Exagero do olfato Disosmia Comprometimento ou alteração no olfato Parosmia Perversão ou distorção do olfato (alterações corticais) Fantosmia Percepção de um odor que não é real Presbiosmia Diminuição do olfato decorrente do envelhecimento Cacosmia Percepção de odores desagradáveis Coprosmia Cacosmia com odor fecal Agnosia olfatória Incapacidade de identificar ou interpretar odores detectados → ANATOMIA - Nervo óptico é uma via de fibras do sistema nervoso central (SNC) que conecta a retina ao encéfalo - Receptores periféricos, bastonetes e cones da retina, são estimulados por raios luminosos que atravessam a córnea, a lente (cristalino) e o corpo vítreo -> enviam impulsos para a camada nuclear interna ou bipolar, a qual envia axônios para a camada de células ganglionares - Mácula -> pequena depressão superficial na retina totalmente constituída de cones, sendo o ponto de fixação central e o local de maior acuidade visual e percepção de cores - Fóvea central -> pequena depressão localizada no centro da mácula -> fovéola é uma depressão ainda menor situada no centro da fóvea -> ponto de maior acuidade visual porque as camadas sobrejacentes da retina são afastadas para os lados e a luz incide diretamente sobre os receptores - Disco óptico ou papila -> extremidade, visível à oftalmoscopia, da parte intraocular do nervo óptico - Nervo Óptico -> estende-se da retina até o quiasma óptico, sendo dividido em quatro partes: intraocular, intraorbital, intracanalicular e intracraniana - TRATO ÓPTICO . Inicia-se no olho, carreado pelo nervo óptico, trato óptico, radiações ópticas e chegada ao occipital . Campos internos são carreados pelas fibras externas (que não cruzam) . Quiasma óptico: cruzamento de fibras responsáveis pela visão dos campos externos, localizado diretamente acima da sela túrcica -> fibras da hemirretina temporal seguem do mesmo lado e fibras da hemirretina nasal fazem decussação → EXAME FÍSICO - Função do nervo óptico é testada por exame das várias modalidades de visão: acuidade visual, campo visual (CV) e componentes especiais da visão (visão de cores, visão diurna e visão noturna) - Ao se avaliar a acuidade e a visão das cores, é importante ocluir o olho não examinado - Avaliar se há anormalidades oculares locais antes do exame do nervo propriamente dito 1→ Medida da Acuiade Visual - Definição -> medida da capacidade do olho de enxergar os detalhes - Limiar de intensidade reflete a sensibilidade da retina à luz . Visibilidade mínima -> menor área percebida . Separabilidade mínima -> capacidade de reconhecer a separação de dois pontos ou linhas próximos - Ambliopia -> refere-se à diminuição da visão por um processo orgânico na ausência de lesão demonstrável - Amaurose (cegueira) - Tabela de Snellen (distância) - Visão de cores . Acromatopsia -> cegueira para cores -> distúrbio ligado ao X - Visão diurna e noturna . Cegueira diurna (hemeralopia) -> distúrbio no qual a visão é melhor sob iluminação fraca do que sob luz intensa . Cegueira noturna (nictalopia) -> diminuição da visão sob pouca iluminação mais acentuada do que o normal 2→ Avaliação dos Campos Visuais -> Campimetria - Definição -> limite da visão periférica, área na qual se consegue ver um objeto mantendo o olho em posição fixa - Testar campo visual direito e esquerdo em cada um dos olhos - Quadrantes de cada olho: superior direito, superior esquerdo, inferior direito e inferior esquerdo - Teste de Confrontação - Anormalidades do Campo Visual Escotomas patológicos - Área de comprometimento da visão no campo, com visão circundante normal - Absoluto -> teste com todos os tamanhos e cores de objetos mostra ausência de função visual - Relativo -> função visual está diminuída, mas não ausente - Positivo -> produz escuridão ou sensação de impedimento da visão - Negativo -> ausência de visão, ponto branco como se parte do campo estivesse apagado Hemianoscopia (falha na Homônima - Causa diminuição da visão nas metades metade do campo visual) correspondentes de cada olho - Causadas por lesões posteriores ao quiasma óptico, com interrupção das fibras da metade temporal da retina ipsilateral e da metade nasal da retina contralateral. - Há perda da visão no campo nasal ipsilateral e no campo temporal contralateral - Pode ser completa ou incompleta (congruente ou incongruente) Heterônima - Comprometimento da visão em metades opostas de cada olho - Unilaterais não afetam a acuidade visual Quadrantopsias Superior - Indica lesão do lobo temporal com acometimento da alça de Meyer Inferior - Indica lesão do lobo parietal com acometimento das fibras retinianas superiores 3→ Fundoscopia - Visualização da papila óptica - Exame Oftalmoscópico 4→ Reflexo Fotomotor - Pupilas . Função -> controlar a entrada de luz no olho, garantindo a visão ideal de acordo com as condições de iluminação . Devem ser de tamanhos iguais, redondas, regulares, centralizadas na íris, e devem exibir reflexos específicos - Deve ser avaliado em cada olho separadamente - Luz deve incidir obliquamente no olho enquanto o paciente mantém o olhar fixo em um ponto distante para evitar que um reflexo de aproximação cause confusão - Reflexo fotomotor pupilar normal -> constrição brusca seguida por ligeira dilatação de volta a um estado intermediário (escape pupilar) - Contração da pupila ao colocar a luz -> miose - VIA AFERENTE DO REFLEXO FOTOMOTOR → LOCALIZAÇÃO E ALTERAÇÕES DA FUNÇÃO VISUAL - Pré-quiasmáticos -> nervo óptico (visualizado na fundoscopia) . Causam perda visual monocular e diminuição da percepção de cores . Divididas entre as que afetam o disco (papilopatia) e os que afetam o segmento retrobulbar entre o bulbo do olho e o quiasma . Lesão -> manifestação do lado do nervo afetado - Depois do quiasma -> trato óptico . Quiasmáticas -> perda da visão periférica bilateral (campos temporais) -> hemianopsia heterônima -> forma mais comum dehemianopsia * Normalmente, há preservação da acuidade visual e da percepção das cores e com aparência normal do disco óptico . Lesão no trato óptico -> hemianopsia homônima -> manifestação do outro lado - Separação das fibras -> irradiações ópticas . Lesões -> quadrantopsias -> perda da visão apenas em um quadrante - Retroquiasmáticas . Causam hemianopsia homônima contralateral e não influenciam a acuidade nem a aparência do disco - Córtex visual -> região occipital → FUNÇÃO -> MOTRICIDADE OCULAR - LESÃO NÃO LEVA À PERDA VISUAL - Lesão -> DIPLOPIA -> visão dupla → MÚSCULOS DA MOTILIDADE OCULAR EXTRÍNSECA - Reto superior -> olhar para cima - Reto inferior -> olhar para baixo - Reto medial -> olhar para dentro (adução) - Reto lateral -> olhar para fora (abdução) - Oblíquo superior -> olhar para baixo e para dentro (olhar para ponta do nariz) - Oblíquo inferior -> olhar para fora e para cima (rotação) → NERVO OCULOMOTOR - Origina-se do complexo nuclear oculomotor no mesencéfalo e conduz fibras motoras para os músculos extraoculares, mais fibras parassimpáticas para a pupila e o corpo ciliar - Inervação dos músculos reto inferior, reto superior, reto medial e oblíquo inferior - Paralisia -> pode ser causada por lesões em qualquer ponto ao longo de seu trajeto desde o núcleo do nervo oculomotor no mesencéfalo até a órbita -> não olha para cima, não olha para baixo e tem um estrabismo divergente - Fibras motoras . Músculo levantador da pálpebra * Lesão -> ptose palpebral - Fibras vegetativas -> inervação do esfíncter da pupila . Músculo constritor da pupila (VIA EFERENTE DO REFLEXO FOTOMOTOR) * Lesão -> midríase -> perda do reflexo fotomotor * Obs: lesão do óptico -> reflexo consensual é mantido lesão do oculomotor -> não tem reposta nem pelo reflexo direto nem pelo consensual - Paralisia do NC III provoca vários graus e combinações de fraqueza dos músculos extraoculares, ptose e acometimento pupilar . Completa -> causa ptose acentuada da pálpebra superior; comprometimento do olhar medial, para cima e para baixo e perda da acomodação, com uma pupila dilatada que não reage à luz direta ou consensualmente, nem por aproximação . Incompleta -> causam paresia em vez de paralisia e afetam mais algumas funções do que outras, são mais comuns do que as completas → NERVO TROCLEAR - Origina-se do núcleo do nervo troclear localizado em posição imediatamente anterior ao aqueduto na substância cinzenta da parte inferior do mesencéfalo no nível do colículo inferior, logo acima da ponte - Olhar para baixo e para dentro -> inervação do músculo oblíquo superior - Difícil lesão e visualização da lesão -> oligossintomáticos - Pacientes podem não se queixar de diplopia, mas de borramento visual ou algum problema visual ao olhar para baixo - O olho acometido tem hipertropia ou hiperforia incomitante, com o paciente olhando para baixo e para dentro, o teste de oclusão alternada mostra refixações inferiores corretivas, indicando desvio para cima do olho afetado sob a oclusão - Lesões 1- Lesão nuclear do nervo: músculo oblíquo superior contralateral está enfraquecido 2- Lesão extrabulbar ao longo do trajeto do nervo: acometimento do músculo ipsilateral → NERVO ABDUCENTE - Abdução (olhar para fora) -> inervação do músculo reto lateral - Paralisia -> Estrabismo convergente . Na paralisia completa do NC VI não é possível abduzir o olho, que geralmente se mantém em posição de adução . Paralisias incompletas: pacientes apresentam diplopia horizontal mais acentuada a distância → EXAME FÍSICO - Inspeção -> pesquisa de desalinhamento ocular óbvio, posição anormal da pálpebra ou anormalidades da posição do bulbo do olho na órbita - A posição do bulbo do olho na órbita pode ser anormal, com protrusão (exoftalmia, proptose) ou retração (enoftalmia) → RAMOS V1- Oftálmico V2- Maxilar V3- Mandibular → FUNÇÕES - Sensitiva e Motora -> nervo misto, apresentando um componente sensitivo (face, dentes, cavidades oral e nasal e couro cabeludo) maior e um componente motor menor (mastigação) - Sensibilidade geral do rosto -> teste com algodão e estímulos dolorosos - Parte motora -> inervação dos músculos da mastigação (temporal, masseter, pterigóide medial e lateral), principalmente o masseter → VIA AFERENTE DO REFLEXO CÓRNEO PALPEBRAL - Na lesão unilateral do trigêmeo pode haver ausência dos reflexos direto e consensual; nenhum olho pisca → EXAME FÍSICO - Parte Motora . Exame dos músculos da mastigação -> volume e a força dos masseteres e pterigóideos podem ser avaliados por palpação desses músculos enquanto o paciente cerra os dentes . Fraqueza motora do nervo trigêmeo unilateral causa desvio da mandíbula em direção ao lado da fraqueza durante a abertura em virtude da inexistência de oposição à ação do músculo pterigóideo lateral contralateral . Obs: língua também se desvia par o lado da fraqueza - Parte Sensitiva . Avaliação da sensibilidade tátil, dolorosa e, às vezes, térmica da face, é feita como em outras partes do corpo à procura de áreas de alteração da sensibilidade . Reflexo mandibular ou do masseter -> examinador põe o dedo indicador ou o polegar sobre o meio do queixo do paciente, mantendo a boca aberta aproximadamente a meio caminho com a mandíbula relaxada e, depois, bate no dedo com o martelo de reflexo * Resposta: contração com elevação da mandíbula . Reflexo corneano -> provocado tocando-se levemente a córnea com um fiapo de algodão ou lenço de papel * Resposta: piscar dos olhos ipsilateral (reflexo direto) e contralateral (reflexo consensual) . Reflexo esternutatório (nasal/ de espirro) -> estimulação da mucosa nasal, causando enrugamento do nariz, fechamento dos olhos e expiração forçada * Divisão oftálmica supre o septo nasal e as vias nasais anteriores * Principal utilidade clínica desse reflexo é para verificação cruzada do reflexo corneano → LESÕES - Lesão unilateral do trigêmeo pode haver ausência dos reflexos direto e consensual, ou seja, nenhum olho pisca - Lesão unilateral do NC VII (facial), pode haver comprometimento do reflexo direto, mas o reflexo consensual deve ser normal → FUNÇÕES MOTORAS - Função principal -> MÍMICA FACIAL -> inerva toda a musculatura envolvida (com exceção do m. elevador da pálpebra superior) - Músculos da expressão facial são responsáveis por todos os movimentos voluntários e involuntários da face, exceto aqueles associados ao movimento mandibular, e por toda a demonstração facial de emoções → FUNÇÃO SENSITIVAS - Responsável pelo paladar dos dois terços anteriores da língua - Ageusia (perda total do paladar) - Hipoageusia (diminuição ou atraso na percepção dos sabores) - Parageusias (perversões do paladar ou percepções anormais dos sabores) - Otalgia → FUNÇÕES SECRETORAS - Conduz fibras secretoras parassimpáticas para as glândulas salivares submandibulares e sublinguais, a glândula lacrimal e as mucosas das cavidades oral e nasal → EXAME FÍSICO - Exame das funções motoras . Avaliação da ação dos músculos da expressão facial . Avaliar a posição da face em repouso e a existência de alguma contração muscular anormal . Simetria . Obs: o alargamento unilateral da rima das pálpebras sugere lesão do nervo facial que causa perda de tônus do músculo orbicular do olho e, às vezes, isso é confundido com ptose do olho oposto - Exame das funções secretoras . Reflexos: lacrimal, nasolacrimal e de salivação - Exame das funções sensoriais . Limitado ao paladar → VIA EFERENTE DO REFLEXO CÓRNEO PALPEBRAL - Lesão unilateral do NC VII pode provocar comprometimento do reflexodireto, mas o reflexo consensual deve ser normal → PARALISIAS FACIAIS - Dois tipos de fraqueza neurogênica do nervo facial: periférica (do neurônio motor inferior) e central (do neurônio motor superior) - Centrais -> lesões supra nucleares . Perda da motricidade no quadrante inferior da face, pois o andar superior da face recebe fibras ipsilaterais . A região superior da face tem inervação supranuclear contralateral e ipsilateral, e a inervação cortical do núcleo do nervo facial pode ser mais extensa na parte inferior que na parte superior da face. Raramente, a paresia é completa - Periféricas -> hemiparesia facial . Causa fraqueza flácida de todos os músculos da expressão facial no lado acometido, tanto da parte superior quanto da parte inferior da face, e a paralisia geralmente é completa (prosopoplegia) . Lado afetado da face é liso, não há rugas na fronte, o olho permanece aberto, há queda da pálpebra inferior, achatamento da prega nasolabial e queda do ângulo da boca → FUNÇÕES VEGETATIVAS - Paralisia Facial de Bell (Idiopática) -> periférica → COMPONENTES (estão unidos no mesmo tronco) 1- VESTIBULAR -> abrange as funções de equilíbrio, coordenação e orientação no espaço 2- COCLEAR -> responsável pela audição → COCLEAR - Observação e avaliação da capacidade de compreender tons de baixa e alta intensidade e de baixa e alta frequência - Sinais de surdez -> tendência a virar a cabeça para escutar, realizar leitura labial ou falar com voz alta - Exame Otoscópico -> garantir a integridade da membrana timpânica e excluir a presença de cera, pus, sangue, corpos estranhos e exsudato - Examinar a região mastóidea, observando se há tumefação e dor à palpação - Diapasão -> avaliação da condução aérea e da condução óssea - Lesão . Disfunção do nervo coclear e de suas conexões geralmente causa diminuição ou perda da audição (hipoacusia ou anacusia), com ou sem zumbido → VESTIBULAR - Responsável por parte do equilíbrio, pela coordenação e pela orientação - Principal queixa -> tontura . Vertigem: ilusão de movimento do próprio corpo ou do ambiente -> disfunção do sistema vestibular, periférica ou central . Desequilíbrio: comprometimento do equilíbrio + marcha instável -> disfunção vestibular bilateral - Avaliação dos reflexos vestibuloespinais (hipermetria + teste do equilíbrio estático + marcha) + Testes de reflexos vestíbulo-oculares + Pesquisa de nistagmo - Lesão -> Romberg estereotipado → Raramente são acometidos separadamente, pois partem de locais muito próximos → GLOSSOFARÍNGEO - Distribuído principalmente para língua e faringe - Conduz fibras sensoriais gerais, bem como fibras sensoriais especiais (gustativas) do terço posterior da língua - Difícil examinar -> maioria de suas funções ou todas elas são compartilhadas por outros nervos e porque muitas estruturas que ele inerva são inacessíveis - Possível examinar a sensibilidade álgica e tátil da faringe, região tonsilar e palato mole, além do reflexo do vômito (provocado pela estimulação da faringe ou do palato) - Músculos da deglutição -> disfagia - Quando há fraqueza unilateral da faringe, a rafe desvia-se em direção ao lado normal → VAGO - 10 ramos terminais principais: meníngeo, auricular, faríngeo, carotídeo, laríngeo superior, laríngeo recorrente, cardíaco, esofágico, pulmonar e gastrointestinal - Funções normais mediadas pelos NC IX e X incluem a deglutição, a fonação e a proteção e modulação das vias respiratórias - Sinal da Cortina -> desvio do véu do palato - Disfonia espasmódica -> distonia focal comum que acomete as pregas vocais e causa alterações características da voz - Paralisia das pregas vocais -> principal causa é a lesão de um nervo laríngeo recorrente → ACESSÓRIO - Inervação dos músculos esternocleidomastóideo (ECM) e trapézio - Avaliação do ECM . Solicitar ao paciente que gire totalmente a cabeça para um lado, segure-a nessa posição e, depois, instrua-o a tentar girar a cabeça de volta em direção à linha mediana, evitando inclinar ou curvar o pescoço . Palpação para determinação do tônus e volume - Avaliação do Trapézio . Instrui-se o paciente a erguer os ombros contra resistência → FUNÇÃO -> puramente MOTORA da LÍNGUA → EXAME FÍSICO - Abrange a avaliação da força, do volume e da destreza da língua -> busca por fraqueza, atrofia, movimentos anormais (sobretudo fasciculação) e comprometimento dos movimentos rápido - Paciente é instruído a protrair a língua, movê-la para dentro e para fora, de um lado para outro e para cima e para baixo, tanto devagar quanto com rapidez - Destreza é testada instruindo-se o paciente a repetir sons linguais, como “la-la-la”, ou a usar palavras com o fonema “t” ou “d” - Pode-se testar a força motora ao instruir o paciente a pressionar a ponta da língua contra cada bochecha enquanto o examinador tenta movê-la com a pressão do dedo -> língua normal é forte e não é possível movê-la
Compartilhar