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Direito Penal - Parte Especial

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ROFESSOR: RODRIGO GOMES
URMA: CARREIRAS POLICIAIS PENAL ESPECIAL
“O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para pensar nele!” 5
EXERCÍCIOS
CRIMES CONTRA A PESSOA
1) (CESPE – 2017 – PC PE) O crime de homicídio 
doloso praticado contra mulher é hediondo e, por 
conseguinte, o cumprimento da pena privativa de 
liberdade iniciar-se-á em regime fechado, em 
decorrência de expressa determinação legal.
2) (CESPE – 2016 – POL. CIENTÍF. PE) O 
emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia ou 
tortura, em crimes de homicídio, é recurso que 
dificulta a defesa da vítima e, portanto, caracteriza 
causa de aumento de pena.
3) (CESPE – 2016 – POL. CIENTÍF. PE) A 
inobservância de regra técnica de profissão, arte ou 
ofício por parte do autor do fato integra o tipo penal 
do homicídio culposo.
4) (CESPE – 2016 – POL. CIENTÍF. PE) O agente 
que pratica homicídio simples, consumado ou 
tentado, não comete crime hediondo.
5) (CESPE – 2016 – PC PE) Quando o homicídio 
for praticado por motivo fútil, haverá causa de 
diminuição de pena.
6) (CESPE – 2016 – PC PE) Sempre que um 
agente mata uma vítima mulher, tem-se um caso de 
feminicídio.
7) (CESPE – 2016 – PC PE) O homicídio e o aborto 
são os únicos tipos penais constantes no capítulo 
que trata de crimes contra a vida.
8) (CESPE – 2015 – TJ DF) De acordo com a 
doutrina e a jurisprudência dominantes, o chamado 
homicídio privilegiado-qualificado, caracterizado 
pela coexistência de circunstâncias privilegiadoras, 
de natureza subjetiva, com qualificadoras, de 
natureza objetiva, não é considerado crime 
hediondo.
 
9) (CESPE – 2015 – STJ) Situação hipotética: 
Lucas, descuidadamente, sem olhar para trás, deu 
marcha a ré em seu veículo, em sua garagem, e 
atropelou culposamente seu filho, que faleceu em 
consequência desse ato. Assertiva: Nessa situação, 
o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se verificar 
que as consequências da infração atingiram Lucas 
de forma tão grave que a sanção penal se torne 
desnecessária
10) (CESPE – 2016 - TRT 8ª) A idade da vítima é 
um dado irrelevante na dosimetria da pena do crime 
de homicídio doloso.
11) (CESPE – 2016 – TJ AM) Júlio foi denunciado 
em razão de haver disparado tiros de revólver, 
dentro da própria casa, contra Laura, sua 
companheira, porque ela escondera a arma, 
adquirida dois meses atrás. Ele não tinha licença 
expedida por autoridade competente para possuir 
tal arma, e a mulher tratou de escondê-la porque viu 
Júlio discutindo asperamente com um vizinho e 
temia que ele pudesse usá-la contra esse desafeto. 
Raivoso, Júlio adentrou a casa, procurou em vão o 
revólver e, não o achando, ameaçou Laura, 
constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez 
na sua posse, ele disparou vários tiros contra Laura, 
ferindo-a gravemente e também atingindo o filho 
comum, com nove anos de idade, por erro de 
pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só 
sobreviveu em razão de pronto e eficaz 
atendimento médico de urgência.
Com referência à situação hipotética descrita no 
texto anterior, assinale a opção correta de acordo 
com a jurisprudência do STJ.
 a) Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e 
culposo contra o filho, porque não teve intenção de 
matá-lo.
 b) Júlio deverá responder por dois homicídios 
dolosos, sendo um consumado e o outro tentado, e 
as penas serão aplicadas cumulativamente, por 
concurso material de crimes, já que houve 
desígnios distintos nos dois resultados danosos.
 c) A hipótese configura aberractio ictus, devendo 
Júlio responder por duplo homicídio doloso, um 
consumado e outro tentado, com as penas 
aplicadas em concurso formal de crimes, sem se 
levar em conta as condições pessoais da vítima 
atingida acidentalmente.
 d) O fato configura duplo homicídio doloso, 
consumado contra o filho, e tentado contra Laura, e, 
em razão de aquele ter menos de quatorze anos, a 
pena deverá ser aumentada em um terço.
 e) Houve, na situação considerada, homicídio 
privilegiado consumado, considerando que Júlio 
agiu impelido sob o domínio de violenta emoção 
depois de ter sido provocado por Laura.
12) (CESPE – 2015 – TJ DFT) Caracteriza lesão 
corporal grave a seguinte hipótese:
Paulo, após discussão com sua colega de trabalho 
Regina, que estava grávida, desferiu-lhe um chute 
com a intenção de apenas machucá-la. Entretanto, 
em decorrência da conduta de Paulo, Regina entrou 
antecipadamente em trabalho de parto.
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13) (CESPE – 2013 – PC DF) Alex agrediu 
fisicamente seu desafeto Lúcio, causando-lhe vários 
ferimentos, e, durante a briga, decidiu matá-lo, 
efetuando um disparo com sua arma de fogo, sem, 
contudo, acertá-lo. 
Nessa situação hipotética, Alex responderá pelos 
crimes de lesão corporal em concurso material com 
tentativa de homicídio.
14) (CESPE – 2013 – TJ BA) O homicídio tentado 
se distingue do delito de lesão corporal dolosa pela 
gravidade da ofensa à integridade física da vítima.
15) (CESPE – 2018 – EBSERH) Com referência à 
lei penal no tempo, ao erro jurídico-penal, ao 
concurso de agentes e aos sujeitos da infração 
penal, julgue o item que se segue.
Aquele que lesar o próprio corpo ou agravar as 
consequências de uma lesão com o intuito de 
buscar indenização será, ao mesmo tempo, sujeito 
ativo e passivo do delito em razão da sua própria 
conduta.
16) (CESPE – 2014 – TJ SE) Se, em um jogo de 
futebol, as torcidas rivais se agredirem mutuamente 
e um dos contendores atingir, com o bastão de uma 
bandeira, a boca do adversário, causando-lhe 
lesões corporais graves, todos os envolvidos 
responderão pelo resultado mais gravoso, por se 
tratar do crime de rixa, em que se encontra 
presente o animus rixandi, ainda que o agressor 
seja prontamente identificado e preso em flagrante.
17) (CESPE – 2013 – TJ SE) Comprovado o 
animus laedendi na conduta do réu e a sua culpa no 
resultado mais grave, qual seja, a morte da vítima, 
ainda que esse resultado seja previsível, restará 
configurado o delito preterdoloso de lesão corporal 
seguida de morte.
CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO
18) (CESPE – 2013 – PRF) Em se tratando do crime de 
furto mediante fraude, a vítima, ludibriada, entrega, 
voluntariamente, a coisa ao agente. No crime de 
estelionato, a fraude é apenas uma forma de reduzir a 
vigilância exercida pela vítima sobre a coisa, de forma a 
permitir a sua retirada.
19) (CESPE – 2018 – STJ) Considerando a doutrina e a 
jurisprudência dos tribunais superiores acerca dos crimes 
em espécie, julgue o seguinte item.
Situação hipotética: Um médico de hospital particular 
conveniado ao Sistema Único de Saúde praticou conduta 
delituosa em razão da sua função, configurando-se, a 
princípio, o tipo penal do peculato-furto. Assertiva: Nessa 
situação, como não detém a qualidade de servidor 
público, o agente responderá pelo crime de furto em sua 
forma qualificada. 
20) (CESPE – 2018 – STJ) No que diz respeito à 
extinção da punibilidade, julgue o item seguinte.
A extinção da punibilidade pela prática do crime de furto 
alcança o crime de receptação, haja vista que este último 
só foi possível em razão do primeiro. 
21) (CESPE – 2017 – DPU) O item a seguir, a respeito 
de crimes contra o patrimônio, apresenta uma situação 
hipotética seguida de uma assertiva a ser julgada à luz 
da doutrina e da jurisprudência pertinentes. 
Caio, com dezoito anos de idade, reside com seu pai, de 
cinquenta e oito anos de idade, e com seu tio, de 
sessenta e um anos de idade. Sem dinheiro para sair 
com os amigos, Caio subtraiu dinheiro de seu pai e, 
ainda, o aparelho celular do tio. Nessa situação, Caio 
será processado, mediante ação penal pública, por 
apenas um crime de furto.
22) (CESPE – 2017 – TRE BA) No exercício de suas 
atribuições, um funcionário público prestava atendimento 
a um cidadão quando necessitou buscar, no interior da 
repartição, um documento para concluir um 
procedimento. Por descuido do funcionário,um laptop da 
instituição, que estava sendo utilizado por ele, ficou 
desvigiado, às vistas do cidadão que recebia o 
atendimento. Quando o funcionário retornou, não 
encontrou o cidadão e observou que o laptop havia 
sumido. Posteriormente, as investigações policiais 
concluíram que aquele cidadão havia furtado o laptop, 
que não foi recuperado.
Nesse caso, o funcionário público
 a) não praticou crime, uma vez que não anuiu à conduta 
delituosa.
 b) foi partícipe do crime de furto praticado e, por isso, 
será condenado às penas cominadas para esse crime, 
na medida de sua culpabilidade.
 c) praticou peculato culposo, podendo a punibilidade ser 
extinta caso ele repare o dano ao órgão até o trânsito em 
julgado da sentença penal condenatória.
 d) cometeu crime de peculato-furto, pois concorreu para 
a realização do furto, podendo ser reconhecida a 
atipicidade do fato pelo princípio da insignificância.
 e) responderá por peculato impróprio desde que o 
cidadão seja condenado por furto.
23) (CESPE – 2016 – PC PE) Conforme orientação atual 
do STJ, é imprescindível para a consumação do crime de 
furto com a posse de fato da res furtiva, ainda que por 
breve espaço de tempo, a posse mansa, pacífica e 
desvigiada da coisa, caso em que se deve aplicar a 
teoria da ablatio.
24) (CESPE – 2013 – PRF) Três criminosos 
interceptaram um carro forte e dominaram os 
seguranças, reduzindo - lhes por completo qualquer 
possibilidade de resistência, mediante grave ameaça e 
emprego de armamento de elevado calibre. O grupo, 
entretanto, encontrou vazio o cofre do veículo, pois, por 
erro de estratégia, efetuara a abordagem depois que os 
valores e documentos já haviam sido deixados na 
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agência bancária. Por fim, os criminosos acabaram 
fugindo sem nada subtrair. Nessa situação, ante a 
inexistência de valores no veículo e ante a ausência de 
subtração de bens, elementos constitutivos dos delitos 
patrimoniais, ficou descaracterizado o delito de roubo, 
subsistindo apenas o crime de constrangimento ilegal 
qualificado pelo concurso de pessoas e emprego de 
armas.
25) (CESPE – 2018 - PC MA) Artur, Romualdo e José 
decidiram roubar um banco onde sabiam haver vigilantes 
armados e treinados para garantir a segurança. Com um 
revólver, Artur rendeu um deles e lhe tomou a pistola, 
enquanto seus parceiros, também com revólveres, 
ameaçaram os demais circunstantes e ordenaram aos 
caixas que juntassem o dinheiro e colocassem-no dentro 
de sacolas. Consumada a ação, eles correram para onde 
haviam deixado o carro de fuga, mas não conseguiram 
chegar até ele em virtude da chegada da polícia. 
Fingindo-se um cidadão comum, Artur conseguiu obter 
carona em um caminhão de entregas, livrando-se da 
iminente prisão em flagrante. Enquanto isso, Romualdo e 
José abordaram um motorista que estacionava seu carro 
e lhe tomaram as chaves do veículo. A vítima tentou 
reagir e foi abatida por dois disparos feitos por José, 
tendo morrido no local. Os ladrões fugiram com o 
automóvel, mas foram perseguidos e presos ao fim da 
perseguição. Horas depois, Artur também foi preso, e em 
seu poder foi apreendida a pistola tomada do vigilante do 
banco.
Acerca dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir 
de acordo com a legislação e a jurisprudência dos 
tribunais superiores.
I Configurou-se o concurso material de roubo 
circunstanciado e de homicídio qualificado.
II Artur não tem nenhuma responsabilidade pela morte do 
motorista, visto que nem mesmo estava no local onde 
ocorreu o fato.
III Há crime único, de latrocínio, porque o resultado morte 
aconteceu como desdobramento causal da ação principal 
e era previsível para todos os partícipes.
IV Artur, assim como Romualdo e José, responderá por 
latrocínio, e sua pena não poderá ser reduzida sob o 
argumento de participação menos importante.
Estão certos apenas os itens
 a) I e II.
 b) I e III.
 c) III e IV.
 d) I, II e IV.
 e) II, III e IV. 
26) (CESPE – 2017 – PJC MT) Admite-se a continuidade 
delitiva entre os crimes de roubo e de latrocínio.
27) (CESPE – 2017 - MPE RR) No latrocínio — roubo 
seguido de morte —, responderá apenas pelo roubo o 
autor que não estiver fisicamente no ambiente em que 
ocorrer a morte, por não provocá-la diretamente e por 
sua participação ser considerada de menor importância.
28) (CESPE – 2016 – TJDFT) Em decorrência do 
princípio da individualização da pena, é possível aplicar a 
majorante do roubo ao delito de furto qualificado pelo 
concurso de agentes, desde que essa ação seja 
fundamentada nas circunstâncias do caso concreto.
29) (CESPE – 2015 – TJ PB) No crime de roubo, a 
intimidação realizada com arma de brinquedo permite 
que se reconheça causa de aumento de pena.
30) (CESPE – 2015 – TJ PB) No crime de roubo, a 
multiplicidade de condutas e o concurso de crimes 
estarão caracterizados caso o agente utilize violência ou 
grave ameaça contra mais de um indivíduo, mesmo que 
a intenção seja direcionada à subtração de bem do 
patrimônio de uma única pessoa.
31) (CESPE – 2014 – TJ SE) Em se tratando do crime de 
extorsão mediante sequestro, será reduzida a pena do 
corréu que, agindo em concurso de agentes, denunciar o 
delito à autoridade competente, ainda que a delação não 
seja meio eficaz de facilitação da libertação da vítima.
32) (CESPE – 2013 – PC BA) Considere a seguinte 
situação hipotética. Heloísa, maior, capaz, em conluio 
com três amigos, também maiores e capazes, forjou o 
próprio sequestro, de modo a obter vantagem financeira 
indevida de seus familiares. Nessa situação, todos os 
agentes responderão pelo crime de extorsão simples.
33) (CESPE – 2015 – Prefeitura de Salvador) Se, 
posteriormente à subtração dos bens, a vítima for 
obrigada a fornecer senha para a realização de saques 
em sua conta bancária, será configurado um delito único, 
ou seja, a extorsão.
34) (CESPE – 2013 – TRT 5ª) O crime de extorsão 
consuma-se com o recebimento de, ao menos, parte da 
vantagem indevida.
35) (CESPE – 2013 – DPE TO) Júlio foi denunciado pelo 
MP por ter, em 7/8/2012, por volta das 20 h 15 min, de 
forma livre e consciente, em perfeita comunhão de ações 
e desígnios com outros dois elementos não identificados, 
mediante grave ameaça exercida com emprego de arma 
de fogo, que a polícia não logrou apreender, subtraído, 
para si, uma bolsa, um telefone celular e um cartão 
bancário pertencentes a Cleusa. O denunciado e seus 
comparsas abordaram a vítima, apontaram a arma em 
sua direção, determinando que a vítima lhes entregasse, 
imediatamente, todos os seus pertences. Logo em 
seguida, para impedir que Cleusa chamasse a polícia, 
Júlio manteve a vítima em seu poder, restringindo sua 
liberdade, e exigiu que ela ingressasse no veículo 
automotor utilizado na ação desviante, deslocando-se 
por considerável período e importante distância. Depois, 
libertou a vítima. 
Em face dessa situação hipotética, assinale a opção 
correta a respeito dos crimes contra a vida e contra o 
patrimônio.
 a) Júlio perpetrou o delito de extorsão qualificada pela 
restrição da liberdade da vítima, com causa de aumento 
de pena pelo emprego de arma de fogo e pelo concurso 
de duas ou mais pessoas.
 b) Júlio praticou o crime de roubo duplamente majorado 
pelo concurso de pessoas e pelo emprego de arma de 
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fogo, em concurso material com o delito de sequestro ou 
cárcere privado.
 c) De acordo com o entendimento do STJ, é 
imprescindível a apreensão e a perícia da arma de fogo 
utilizada na ação do grupo para a aplicação da causa de 
aumento prevista para agravar a pena do crime de 
extorsão praticado por Júlio.
 d) Com sua conduta de privação da liberdade da vítima, 
Júlio praticou o crime de extorsão mediante sequestro, 
com causa de aumento depena relativa ao concurso de 
pessoas e ao uso de arma de fogo.
 e) De acordo com os fatos narrados, é possível imputar 
a Júlio o cometimento do crime de roubo triplamente 
majorado, pelo emprego de arma de fogo, concurso de 
pessoas e privação da liberdade da vítima, ainda que 
não tenham sido identificados os demais participantes da 
empreitada criminosa.
36) (CESPE – 2012 – DPE ES) Com relação aos crimes 
contra a pessoa, contra o patrimônio e contra a dignidade 
sexual, julgue os itens que se seguem.
Para a configuração do denominado crime de sequestro-
relâmpago, a restrição da liberdade da vítima é condição 
necessária para a obtenção da vantagem econômica, 
independentemente da ocorrência desta.
37) (CESPE – 2018 – PC MA) Ser membro de poder ou 
exercer cargo de elevada envergadura são 
circunstâncias irrelevantes para a formulação da pena-
base dos crimes contra a administração pública.
38) (CESPE – 2018 – TCE PB) Para fins penais, 
considera-se funcionário(a) público(a)
 a) o tutor.
 b) o inventariante.
 c) o dirigente sindical.
 d) a esposa pensionista de servidor público falecido.
 e) o estagiário de defensoria pública.
39) (CESPE – 2018 – TCE PB) Um funcionário público 
que cobrar de particular multa de forma acintosa 
praticará
 a) excesso de exação
 b) advocacia administrativa.
 c) prevaricação.
 d) conduta atípica.
 e) peculato.
40) (CESPE – 2017 – TCE PE) No que se refere aos 
crimes praticados por funcionário público contra a 
administração em geral, julgue o seguinte item.
Praticará o crime de corrupção passiva o médico — seja 
ele servidor público ou não — que, em atendimento pelo 
Sistema Único de Saúde, exigir do segurado quantia em 
dinheiro para a realização de consulta.
41) (CESPE – 2017 – TRE BA) No exercício de suas 
atribuições, um funcionário público prestava atendimento 
a um cidadão quando necessitou buscar, no interior da 
repartição, um documento para concluir um 
procedimento. Por descuido do funcionário, um laptop da 
instituição, que estava sendo utilizado por ele, ficou 
desvigiado, às vistas do cidadão que recebia o 
atendimento. Quando o funcionário retornou, não 
encontrou o cidadão e observou que o laptop havia 
sumido. Posteriormente, as investigações policiais 
concluíram que aquele cidadão havia furtado o laptop, 
que não foi recuperado.
Nesse caso, o funcionário público
 a) não praticou crime, uma vez que não anuiu à conduta 
delituosa.
 b) foi partícipe do crime de furto praticado e, por isso, 
será condenado às penas cominadas para esse crime, 
na medida de sua culpabilidade.
 c) praticou peculato culposo, podendo a punibilidade ser 
extinta caso ele repare o dano ao órgão até o trânsito em 
julgado da sentença penal condenatória.
 d) cometeu crime de peculato-furto, pois concorreu para 
a realização do furto, podendo ser reconhecida a 
atipicidade do fato pelo princípio da insignificância.
 e) responderá por peculato impróprio desde que o 
cidadão seja condenado por furto.
42) (CESPE – 2017 – Prefeitura BH) É crime impossível 
o peculato praticado por servidor público que subtrai 
bens da administração pública municipal aos quais tenha 
acesso em razão do cargo, quando há sistema de 
vigilância por monitoramento eletrônico.
43) (CESPE – 2016 – TCE PR) O crime de concussão se 
consuma com o recebimento das vantagens exigidas 
indevidamente, sendo mero exaurimento a utilização de 
tais vantagens.
44) (CESPE – 2016 – TCE PR) Para a configuração do 
crime de corrupção passiva, é prescindível a existência 
de nexo de causalidade entre a conduta do funcionário 
público e a realização de ato funcional de sua 
competência.
45) (CESPE – 2016 – TCE PR) Para a configuração do 
crime de corrupção passiva, é prescindível a existência 
de nexo de causalidade entre a conduta do funcionário 
público e a realização de ato funcional de sua 
competência.
46) (CESPE – 2016 – TCE PR) O crime de corrupção 
ativa se consuma com a realização da promessa ou 
apenas com a oferta de vantagem indevida.
47) (CESPE – 2016 – TCE PA) Cada item a seguir 
apresenta uma situação hipotética seguida de uma 
assertiva a ser julgada de acordo com o Código Penal, 
com a legislação penal extravagante e com a 
jurisprudência do STJ.
Pedro, funcionário público, solicitou a Maria a quantia de 
R$ 10.000 para não lavrar auto de infração decorrente de 
ato ilícito descoberto durante fiscalização fazendária. Ao 
perceber que teria que pagar uma multa de mais de R$ 
20.000, Maria prontamente concordou com a proposta e 
realizou o pagamento. Nessa situação, Maria responderá 
como partícipe do delito de corrupção passiva, uma vez 
que, quanto ao concurso de agentes, o Código Penal 
adotou exclusivamente a teoria unitária do crime.
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48) (CESPE – 2015 – STJ) Acerca dos crimes contra a 
administração pública, julgue o item a seguir.
A pessoa que exerça temporariamente cargo público, 
mesmo sem remuneração, poderá ser enquadrada em 
crime de advocacia administrativa.
49) (CESPE – 2015 – STJ) Acerca dos crimes contra a 
administração pública, julgue o item a seguir.
Incorre em crime de peculato o servidor público que, 
embora não tendo posse de determinado bem, concorra 
para sua subtração, em proveito próprio ou alheio, 
valendo-se de facilidade proporcionada pelo cargo que 
ocupe.
50) (CESPE – 2015 – DPU) Em relação aos crimes 
contra a fé pública, aos crimes contra a administração 
pública, aos crimes de tortura e aos crimes contra o meio 
ambiente, julgue o item a seguir.
Cometerá o crime de corrupção passiva privilegiada, 
punido com detenção, o DP que, após receber 
telefonema de procurador da República que se 
identifique como tal, deixar de propor ação em que esse 
procurador seja diretamente interessado.
51) (CESPE – 2014 – TJ SE) Em relação às causas 
extintivas da punibilidade e aos crimes contra a 
administração pública, julgue o item que se segue.
Cometerá o crime de concussão o funcionário público 
que, utilizando-se de grave ameaça e em razão da 
função pública que ocupar, exigir de alguém vantagem 
indevida.
52) (CESPE – 2014 – TJ SE) Em relação às causas 
extintivas da punibilidade e aos crimes contra a 
administração pública, julgue os itens que se seguem.
Servidor público que utilizar papel, tinta e impressora 
pertencentes à repartição pública onde trabalha para 
imprimir arquivos particulares praticará o crime de 
peculato.
53) (CESPE – 2014 – TJDFT) Considere que Mário, 
tabelião do registro de imóveis de Brasília, tenha exigido 
de Cláudio o pagamento de custas e emolumentos que 
deveria saber indevidos, relativos à expedição de uma 
certidão de ônus reais. Nessa situação hipotética, 
conforme jurisprudência atual do STJ, Mário
 a) praticou o comportamento típico do peculato, mas 
sua punibilidade será extinta caso, voluntariamente, 
devolva o valor indevidamente cobrado até o 
recebimento da denúncia.
 b) praticou conduta atípica.
 c) cometu o crime de excesso de exação.
 d) praticou o delito de extorsão.
 e) perpetrou a infração penal de concussão.
54) (CESPE – 2014 – TJ DF) Julgue os itens a seguir, 
acerca de crimes contra a administração pública e contra 
a fé pública.
Considere que Pedro tenha oferecido e pagado quantia a 
determinado servidor público para que este praticasse 
ato de ofício contrário ao seu dever funcional. Nesse 
caso, evidencia-se a prática do delito de corrupção 
passiva por parte de Pedro.
GABARITO
1 –E
2 –E
3 –E
4 –C
5 –E
6 –E
7 –E
8 –C
9 –C
10 –E
11 –C
12 –C
13 –E
14 –E
15 –E
16 –E
17 –C
18 –E
19 E
20 –E
21-C
22 –C
23 –E
24 –E
25 –C
26 –E
27 –E
28 –E
29 –E
30 –E
31 –E
32 –C
33 –E
34 –E
35 –E
36 –C
37 –E
38 –E
39 –D
40 –E
41- C
42 –E
43 –E
44 –E
45 –E
46 –C
47 –E
48 –C
49 –C
50 –C
51 –E
52 –C
53 –C
54 –E

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