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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÉRICA ALVES DOS SANTOS 
 
202003624624 
 
 
 
 
PCC DE NEUROCIÊNCIA COGNITIVA: OBSERVAR, PESQUISAR E CONSTRUIR 
O CONHECIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
2021
OBJETIVO: 
 
Assistir e analisar o vídeo Teste do Marshmallow, estabelecendo 
uma relação teórica entre o vídeo e as funções executivas do cérebro 
 
A neurociência cognitiva tem como objeto de estudo o sistema nervoso e suas 
funcionalidades, além de suas estruturas e o processo de desenvolvimento, estuda 
os mecanismos biológicos velados a cognição, com foco centrado nos processos 
mentais e seus comportamentos. Isso significa que a neurociência cognitiva foca 
no pensamento, aprendizado, inteligência, memória e linguagem de cada pessoa. 
Lembre-se -se que as funções executivas do cérebro (raciocínio, memória, de 
tarefas etc.) são as habilidades que nos permitem controlar nossos atos de 
pensar, sentir e agir. 
As Funções Executivas referem-se a adaptação do indivíduo a seu meio, de forma 
organizada e regulada. O indivíduo, ativado por uma emoção, motiva-se na direção 
de focar a atenção em determinado estímulo, que será processado pelo senso 
percepção, gerando o traço necessário para a memória e o consequente 
aprendizado. 
O teste do Marshmallow se refere a uma série de estudos de recompensa 
postergada, realizados no final dos anos 1960 e início dos anos 1970, liderados pelo 
psicólogo Walter Mischel. 
O teste avaliava o auto controle das crianças diante da situação em que 
estavam. Um adulto colocava um marshmallow na frente das crianças e elas 
tinham a opção de esperar o adulto voltar com outro marshmallow, assim a criança 
teria dois ou comer só o que deram pra ela. Assistindo ao vídeo fica claro as 
relações estabelecidas entre o cérebro e suas funções executivas como o auto 
controle (quando estava observando o doce e sabia que o melhor era se controlar 
para poder ganha r outro), a memória de trabalho (para lembrar o que o adulto 
disse) e a Flexibilidade cognitiva (quando usavam de outros artifícios para saciar a 
vontade de comer o doce como cheirar). 
As funções cognitivas são os processos mentais que nos permitem receber, 
selecionar, armazenar, transformar, desenvolver e recuperar informações dos 
estímulos externos. Esse processo nos permite entender e relacionar o mundo que 
nos rodeia mais eficazmente. A aprendizagem possui dois tipos de condições: as 
externas, na qual é comum a criança com problema de aprendizagem apresentar 
algum déficit real do meio devido a confusão dos estímulos, a falta de ritmo ou a 
velocidade com que são brindados ou a pobreza ou carência dos mesmos e, em seu 
tratamento, se vê rapidamente favorecida mediante um material discriminado com 
clareza, fácil de manipular, diretamente associado à instrução de trabalho e de 
acordo com um ritmo apropriado para cada aquisição e as internas que estão ligadas 
a três aspectos: o corpo como organismo que favorece ou atrasa os processos 
cognitivos, sendo mediador da ação; a cognição, ou seja, à presença de estruturas 
capazes de organizar os estímulos do conhecimento; condições internas que estão 
ligadas à dinâmica de comportamento. 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Conclui -se, portanto, que o cérebro e a mente não nascem do querer humano, mas 
são construídos com o passar dos anos. Esse estudo enriquece a discussão a 
respeito das relações entre autocontrole e trajetórias de desenvolvimento humano. 
Além disso, liga um sinal de alerta para interpretações precipitadas de avaliações do 
controle inibitório em crianças. O que podemos concluir a partir deste estudo é que 
algumas crianças apresentaram melhores estratégias e eram mais capazes de 
controlar seus impulsos imediatos para uma recompensa de longo prazo. O estudo 
não demonstrava se essas habilidades foram aprendidas ou eram inatas. 
 Como pode ser visto todas as funções cognitivas interagem entre si. 
A separação existe apenas para fins educativos, pois o ser humano é caracterizado 
por sua totalidade. Para resolver um determinado problema, o sujeito precisa utilizar 
todas as funções cognitivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
Neurologic.blog 
https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2013/03/teste-de-
marshmallow.html 
 
MISCHEL WALTER, Editora Objetiva. O teste do Marshmallow. Porque a força de 
vontade é a chave do sucesso. 
 
LENT, R. Neurociência da mente do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan 2008. TABACOW, L. S. Contribuições da neurociência cognitiva para a 
formação de professores e pedagogos. Campinas: PUC Campinas, 2006. 
 
PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Difel, 2003. 
 
https://paineldeeducacao.com.br/2017/11/08/funcoes-executivas-e-seu-impacto -no-
processo-de-aprendizagem

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