Buscar

PCC Neurociência Cognitiva

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE PEDAGOGIA
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
NEUROCIÊNCIA COGNITIVA
Professor: Isolda Cecilia Bravin
Aluna: Jeniffer Armstrong 
Matrícula: 202002819911
Curitiba/PR
NEUROCIÊNCIA 
A área que se ocupa em estudar o sistema nervoso, visando desvendar seu funcionamento, sua estrutura, seu desenvolvimento e eventuais alterações que venha a sofrer, se chama neurociência. Na neurociência cognitiva, o foco é na capacidade cognitiva, ou seja, no conhecimento do indivíduo, como o raciocínio, a memória e o aprendizado. Os estudos dessa ciência constituem três elementos: o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Ele é responsável por coordenar todas as atividades do nosso corpo, e é de extrema importância para o seu funcionamento como um todo, tanto nas atividades voluntárias, quanto nas involuntárias.
NEUROCIÊNCIA COGNITIVA
Tem como foco, o estudo a respeito das capacidades mentais do ser humano, como seu pensamento, aprendizado, inteligência, memória, linguagem e percepção.
Os estudos na neurociência são divididos em campos específicos que exploram as áreas do sistema nervoso. 
São elas:
· Neurofisiologia: Investiga as tarefas que cabem às diversas áreas do sistema nervoso.
· Neuroanatomia: Dedica-se a compreender a estrutura do sistema nervoso, dividindo cérebro, a coluna vertebral e os nervos periféricos externos em partes, para nomeá-las e compreender as suas funções. 
· Neuropsicologia: É a parte que estuda a interação entre as ações dos nervos e as funções ligadas as áreas psíquicas.
· Neurociência Comportamental: Ligada a psicologia comportamental, é a área que estuda o contato do organismo e os seus fatores internos, como os pensamentos e as emoções, ao comportamento visível, como a forma de falar, de se postar, os gestos usados por uma pessoa e tantas outras características. 
· Neurociência Cognitiva: Este campo foca na capacidade cognitiva, ou seja, no conhecimento do indivíduo, como o raciocínio, a memória e o aprendizado; estudos voltados a capacidade cognitiva, em que estão inclusos comportamentos ainda mais complexos, como a memória e aprendizado. 
FUNÇÕES EXECUTIVAS
São as habilidades cognitivas que nos permitem controlar e regular nossos pensamentos, emoções e ações diante de conflitos ou distrações. Existem três categorias de funções executivas: 
- O Autocontrole: Capacidade de resistir a fazer algo tentador para privilegiar a ação desejada;
- A Memória Operacional: Capacidade de conservar as informações na mente, o que permite utilizá-las para fazer o vínculo entre as ideias, calcular mentalmente e estabelecer prioridades; 
- A Flexibilidade Cognitiva: Capacidade de pensar de forma criativa e de se adaptar as demandas inconstantes. Permite utilizar a imaginação e a criatividade para resolver problemas.
Como as funções executivas desempenham um papel essencial no desenvolvimento das crianças e em sucesso até a idade adulta, é importante encontrar maneiras de favorecer sua evolução durante a primeira infância.
TESTE DO MARSHMALLOW
O cérebro humano é, talvez, a máquina mais complexa que se tem investigado, os fatores genéticos, neurológicos, ambientais e situacionais que resultam em comportamento humano, especialmente na área psicológica, são pontos importantes que nos permitem entender o motivo de termos este ou aquele comportamento diante às situações apresentadas. Existem alguns destaques experimentais que servem de base para muitos estudos psicológicos. Um deles é o famoso teste do Marshmallow, criado por Walter Mischel, na Universidade de Stanford. Sendo que o teste foi baseado em suas observações feitas em suas filhas. 
Assim ocorreu a seguinte experiência: cada criança recebia um marshmallow, com a explicação: “você pode comer o doce, mas se esperar 15 minutos, ganhará dois doces”. Um terço das crianças resistiu, e para isso criaram estratégias, com o fechar os olhos ou cantar. Mischel acompanhou o crescimento das crianças e descobriu que as que aguardaram os 15 minutos, tinham melhores desempenhos, tanto no meio acadêmico, quanto social. O que podemos concluir a partir deste estudo é que algumas crianças apresentaram melhores estratégias e eram mais capazes de controlar seus impulsos imediatos para uma recompensa de longo prazo. O estudo não demonstrava se essas habilidades foram aprendidas ou eram inatas. Psicólogos consideram a capacidade de autocontrole e recompensa adiada como parte importante do que é chamada de função executiva, a função do lobo frontal, que é o controle do comportamento, onde estratégias de decisões de longo prazo demonstram controle sobre o comportamento de mantes e atingir metas. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) apontam para um déficit na função executiva. Portanto, não é surpreendente que as crianças com TDAH apresentem pior desempenho no teste do marshmallow. De fato, os resultados que Mischel para aqueles que não conseguiram adiar a recompensa, futuramente mostraram-se pessoas com TDAH – onde apresentaram dificuldade acadêmica, na carreira, no casamento, enfim, na vida. O autocontrole e a capacidade de adiar recompensas são decisivos para o sucesso. Todas as nossas decisões são em busca de recompensa. Quando decidimos comer um brigadeiro ou assistir uma série, buscamos a recompensa imediata. Quando optamos por seguir a dieta ou estudar, visualizamos a recompensa a longo prazo.

Continue navegando