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DISLEXIA
Neurobiologia da Dislexia
1. DEFINIÇÃO 
“(...) um distúrbio específico de aprendizagem que possui origem neurobiológica. É caracterizada por dificuldades com a precisão e/ou reconhecimento fluente de palavras e por habilidades pobres de fala e decodificação. Essas dificuldades resultam tipicamente de um déficit no componente fonológico da linguagem que é inesperado em relação a outras habilidades cognitivas e efetiva instrução em sala de aula. Consequências secundárias podem incluir problemas na compreensão de leitura e a reduzida experiência em leitura que pode impedir o aumento no vocabulário e conhecimento” (Lyon, Shaywitz e Shaywitz, 2003 - International Dyslexia Association).
DISLEXIA = Transtorno específico de leitura.
Considerada um transtorno de aprendizagem que tem como característica básica dificuldade para aprender a ler, escrever e soletrar.
APRENDIZAGEM
ATO NATURAL 	/	INTENCIONAL
DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOLÓGICO
HABILIDADES PRESERVADAS
DISLEXIA
Inteligência Normal
Ausência de problemas sensoriais 
Instrução escolar adequada
Oportunidades sócio culturais suficientes
Motivação
Ausência de problemas emocionais
DISLEXIA
DIFERENÇA FUNCIONAL
H E
EVIDÊNCIA GENÉTICA
PERSISTENTE
CAPACIDADE
INTELECTUAL SEM DÉFICIT
DISLEXIA
DIFERENÇA FUNCIONAL
H E
EVIDÊNCIA GENÉTICA
NÍVEL SENSORIAL
PROCESSAMENTO
DA FALA
A
1 . MOLIM
2. PROSIM
3. JU LUTEM
4. 
B
CITRANSE
BRANSE
LEXIM
PALAVRAS ESTRANGEIRAS
 CROATA
 ESLOVENIA
 ALBANIA
 RUSSO
LEITURA
ÁREAS DIVERSAS
REDES DIFERENTES
FORMA CONTÍNUA/ ASSOCIADA
H E
H D
FUNÇÕES
SEQUÊNCIA
 PROCESSAMENTO
ATENÇÃO - FOCO
	 - MANUTENÇÃO
MEMÓRIA - CURTO PRAZO
	 - LONGO PRAZO
	- RECONHECIMENTO
FUNÇÕES EXECUTIVAS
Os avanços nos conhecimentos epidemiológicos, neurobiológicos, genéticos e das alterações observadas em exames funcionais, além da documentação de resposta a tratamentos específicos, permitem reconhecer que não existem motivos para NÃO considerar a dislexia um distúrbio de bases orgânicas.
Anatomia
Neurológica
Genética
Genética
Estudos reconhecem o papel da genética na gênese da dislexia, crianças cujos pais possuem problemas de leitura teriam a maior probabilidade de apresentarem o transtorno, havendo inclusive o relato de “famílias disléxicas”.
Acredita-se que a herança seja do tipo poligênica( 2 ou mais pares de genes), sendo conhecidos nove loci onde os genes da dislexia estão codificados, denominados de DYX a DYX9, de acordo com a ordem de identificação. O mais frequentemente reproduzido é o DYX2, localizado no braço curto do cromossomo 6.
3.1 Nível genético 
Transtorno familial, com padrão complexo de herança e, portanto, de etiologia multifatorial. Encontrado em 23 a 65% de crianças cujos pais são disléxicos e 40% de irmãos de disléxicos também são afetados. Em estudo com gêmeos há taxa de concordância de 68% para os monozigóticos e apenas 38% para os dizigóticos.
Considerações (a) penetrância incompleta - uma família pode apresentar um ou mais indivíduos com alto risco genotípico, mas não desenvolverem o transtorno; (b) fenocópias - o inverso também pode acontecer e o indivíduo pode manifestar o transtorno com baixo risco genotípico; (c) heterogeneidade de concordância genótipo-fenótipo, na qual loci gênicos distintos podem estar implicados em diferentes famílias e; (d) “oligogeneticidade” - alguns genes diferentes que atuam juntos para a determinação de um fenótipo. E outros fatores como a definição fenotípica, subtipos de dislexia e níveis de severidade como aspectos que também devem ser considerados. 
Bases Neurobiológicas
Bases neurobiológicas da leitura normal
As estruturas neurais relacionadas à leitura estão distribuídas principalmente no HEMISFÉRIO CEREBRAL ESQUERDO, incluindo as regiões OCCIPITAL, TEMPORAL POSTERIOR, GIROS ANGULAR e SUPRAMARGINAL DO LOBO PARIETAL e o GIRO FRONTAL INFERIOR. Essas áreas são ativadas em diferentes tipos de situações que ocorrem durante a leitura. Salienta-se também a ativação em menor quantidade do hemisfério não dominante durante a leitura.
Área Visual primária
Visualização da palavra lida
Giro temporal posterior, giro angular e supramarginal
Processo de análise fonológica de uma palavra, na segmentação das unidades.
Giros lingual e fusiforme
Análise visual da palavra. Permite análise ortografica para o significado
Área de Broca
Processo de decodificação fonológica
Assim, após a visualização da palavra BOLA ( pelas regiões occipitais), os quatro símbolos alfabéticos são analisados, na região têmporo-parietal, a qual efetua a correlação dos sons “bê” + o + ele + a, com sua letras correspondentes. 
 H E
GIRO TEMPORAL SUPERIOR
 CÓRTEX OCCIPTO TEMPORAL
 CEREBELO
 MENOR ATIVAÇÃO TEMPORAL
DISFUNÇÃO
TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM
Bases Neurobiológicas
Dislexia
Estudos mostram menor ativação das regiões posteriores, e dos giros temporais superior, angular e supramarginal durante a leitura de pacientes dislexos e uma hiperatividade em áreas frontais.
Existe uma dificuldade no reconhecimento de que as palavras, escritas e faladas podem ser quebradas em unidades menores de sons e que, de fato, as letras constituindo a palavra impressa representam os sons ouvidos na palavra falada. Sobre a esses pontos ainda o fato de existirem mais fonemas que letras, já que o som de letras próximas ou de um acento, como na palavra POLO, na qual a letra O tem sons diferentes.
Que, em geral
Sobretudo, a região temporoparietal, giro frontal inferior e região occipitotemporal, todas do hemisfério esquerdo, são tipicamente ativadas em leitores normais durante atividade de leitura.
Porém, tais regiões apresentam um padrão disfuncional no disléxico, que em geral apresenta hipoatividade nas áreas posteriores (regiões temporoparietal e occipitotemporal) e hiperatividade frontal, que pode refletir o uso de estratégias compensatórias.
Que, em geral
Os circuitos frontal e temporoparietal têm grande importância funcional para o leitor iniciante, com função mais analítica. Sua função se dá pela subdivisão da palavra e conexão de cada grafema a seus respectivos sons.
Sobretudo, a região temporoparietal tem sido relacionada ao processamento fonológico, subjacente ao uso da rota fonológica de leitura. 
Por sua vez o sistema occipitotemporal se torna mais ativo ao leitor experiente.
Desta forma, as alterações neurológicas estão diretamente relacionadas a comprometimentos específicos no processamento da informação.
Assim...a habilidade mais prejudicada na dislexia é a de segmentar, manipular e sintetizar sequências de sílabas e fonemas que compõe as palavras, a habilidade de consciência fonológica. 
Consciência fonológica é a habilidade de manipular os sons isolados da linguagem falada, ou seja, a capacidade de reconhecer fonema como unidade sonora.
Disléxicos utilizam caminhos neurais diferentes durante atividades de leitura e escrita.
De acordo com essa Associação Internacional de Dislexia, a dislexia é um transtorno específico de aprendizagem, de origem neurobiológica, caracterizado pela dificuldade na correta e/ou fluente leitura de palavras, na escrita e nas habilidades de decodificação. 
Essas dificuldades são tipicamente decorrentes de um déficit no processamento fonológico da linguagem que frequentemente não é esperado em relação a outras habilidades cognitivas e à provisão de adequada instrução escolar. As consequências secundárias podem incluir problemas na compreensão de leitura e subsequente redução de experiências com leitura, impedindo a ampliação do vocabulário e do conhecimento geral . 
A dislexia do desenvolvimento, como distúrbio heterogêneo, apresenta uma gama ampla de sinais e manifestações reunidos em dois grandes grupos: déficits na linguagem e déficits sensoriais.
O déficit na linguagem refere-se principalmente à alteração nas habilidades de leitura e escrita,com dificuldade de aquisição e automatização dessas habilidades. A automatização ocorre com a decodificação e a compreensão fluentes. A decodificação refere-se à habilidade de converter rapidamente as letras (grafemas) em seus respectivos sons (fonemas), e a compreensão está relacionada com a apreensão do que está sendo lido ou ouvido.
Já o déficit sensorial engloba alterações no processamento visual ou no processamento auditivo.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CRIANÇAS COM DIFICULDADES 
 DE LEITURA NÃO SÃO 
 DISLÉXICAS
TODAS AS CRIANÇAS DISLÉXICAS 
 APRESENTAM SÉRIOS 
 DISTÚRBIOS DE LEITURA
TRANSTORNO SECUNDÁRIO DA LEITURA
Atraso/ Dificuldade/ Déficit
DISLEXIA
Inabilidade específica/ origem biológica
FO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FORMAÇÃO
ESPECÍFICA
NEUROLOGISTA
F A
O U
N D
O I
 Ó
 L
 O
 G
 O
PSICOPEDAGOGO
P
S
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C
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L
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G
O
FATORES DE RISCO/INDICADORES
???
FATORES
SOCIAIS
PEDAGÓGICOS
ORGÂNICOS
LINGUÍSTICOS
DISLEXIA
SINTOMAS
Dificuldade e demora 
aquisição leitura/ 
escrita
Lentidão tarefas 
leitura/escrita
Discrepância 
realizações 
acadêmicas/ 
potencial cognitivo
Dificuldade 
organização 
sequencial/ 
temporal especial
Baixa motivação
 auto-estima
Trocas/ omissões
/Inversões letras
e palavras
HABILIDADES COGNITIVAS E PERCEPTIVO LINGUÍSTICAS
FOCALIZAR A ATENÇÃO
CONCENTRAR
SEGUIR INSTRUÇÕES
MEMÓRIA AUDITIVA
ORDENAÇÃO
MEMÓRIA VISUAL
DECODIFICAÇÃO
ANÁLISE ESTRUTURAL E CONTEXTUAL DA LÍNGUA
SÍNTESE LÓGICA E INTERPRETAÇÃO
DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO DO 
 VOCABULÁRIO
FLUÊNCIA NA LEITURA
EVIDÊNCIAS
ESCRITA COM: TROCAS
				 OMISSÕES	 GRAFEMAS/	 
				 JUNÇÕES			SÍLABAS
				 AGLUTINAÇÕES
Ex.: 
mato – nato				guerra - gera
trote – trode			muito - muinto
pobre – popre			era uma vez - eraumaves
calçada – galçada			aniversário – a mi versario
encontrando - entrando
DISLÉXICOS FAMOSOS
ALBERT EINSTEIN
TOM CRUISE
WALT DISNEY
ROBIN WILLIAMS
THOMAS EDISON
NAPOLEÃO BONAPARTE
WHOOPY GOLDBERG
WINSTON CHURCHIL
	No ano de 2001 prestei vestibular para o curço de relações públicas na univercidade de... passei e comecei a curçar trez cadeiras na outra metade passei para o curço de História e deste momento em diante passei a curçar 11 cadeiras para poder tirar o atrazo dos anos que na frequentei a escola porque fiquei quatro anos em casa que morava em... com meus pais.
	Fiz o meu curso em e anos e meio ou melhor 3 anos meio tive que esperar devido ao tempo mínimo ezigido pelo meque.
	No 3 semestre fiz 9 cadeiras onde uma delas ela era a monografia. Tive que trancar devido que não conseguía a escrever o que propunha ao professor no 4 semestre fiz denovo e mais uma vez tive que trancar agora estou tentando de novo o professor num dia dise para eu procurar a professora T, porque achava que eu era Dislequiso eu fui mas ela não pode me ajudar muito fez o que era possível ao alcance.
Disléxico,24 anos
	
	
LEITURA
ROTAS
USO SIMULTÂNEO
LOGOGRÁFICA
FONOLÓGICA
LEXICAL
Na rota fonológica, a emissão da palavra se dá pela decodificação e conversão de grafemas para fonemas. O grafema é a representação gráfica das letras. Já o fonema se refere ao som a ser emitido durante a realização da leitura. 
O processamento fonológico inicia-se pela conversão de partes de palavra e segmentos ortográficos em sons e segmentos fonológicos até que a pronúncia da palavra seja alcançada.
À medida que a criança se torna mais competente na leitura, observa-se o aumento da velocidade do processamento e da extensão dos segmentos processados. Além disso, o uso da rota fonológica possibilita a leitura de palavras novas ou inventadas.
Na rota lexical, a pronúncia acontece pelo reconhecimento da palavra como um todo. O processo inicia- se com o reconhecimento da representação ortográfica pré-armazenada da palavra no léxico mental ortográfico, que por sua vez ativa o léxico semântico. 
Finalmente, a representação fonológica é resgatada e ocorre a pronúncia da palavra. Uma vez que a rota lexical produz leitura mediada pelo léxico visual, ela funciona melhor com palavras conhecidas e de alta frequência, sem importar a sua regularidade. 
 Assim, crianças que fazem leitura puramente logográfica tendem a considerar correta uma pseudopalavra, por exemplo, RASSUNO, para a figura de um objeto. 
Já a leitura fonológica, com falta de acesso ao léxico ortográfico, pode ser percebida em crianças que consideram corretas pseudopalavras homófonas, ou incorretas palavras irregulares. 
No primeiro caso, as crianças consideravam correta a grafia “PÁÇARU” para a figura de um pássaro e, no segundo caso, julgavam incorreta uma palavra irregular, ou seja, palavra em que a correta emissão do som depende da memorização prévia, pois a correta leitura não é regular nem pode ser feita com o uso de regras. Alguns exemplos são palavras contendo "x" intervocálico, como “TÁXI”. 
Crianças em séries iniciais tendem a ler de forma mais lenta, uma vez que o processamento se dá pela rota fonológica de conversão grafema-fonema.
Contudo, à medida que elas vão se tornando decodificadoras fluentes e lendo em velocidades cada vez maiores, passam a ler mais e se familiarizam com a forma visual geral das palavras que encontram com mais frequência.
 
Ou seja, a familiaridade com as palavras acaba por constituir progressivamente um léxico ortográfico que contém a representação visual das palavras e que permite à criança fazer o reconhecimento direto dessas palavras, sem a necessidade de decodificação grafofonêmica para a construção da pronúncia e acesso ao significado.
 
Para que o problema da criança possa ser caracterizado como especificamente de leitura e não meramente de linguagem geral, é preciso demonstrar que de fato ela é capaz de compreender as mesmas sentenças quando estas são faladas. 
É importante destacar que a baixa velocidade na leitura pode ter impacto significativo no desempenho da criança em sala de aula, sendo necessário muito mais tempo para ler os textos didáticos. Em função disso, algumas crianças passam a utilizar estratégias de adivinhação da palavra escrita durante a leitura. Um exemplo observado em sala de aula é a criança ler a palavra “Anônimo” como sendo o nome próprio “Antônio”. Uma troca como essa compromete de maneira significativa a compreensão de um texto, por exemplo, de história da arte. 
As dificuldades dos disléxicos na decodificação grafofonêmica podem ser explicadas em decorrência do pobre desenvolvimento da rota lexical, impedindo a assimilação das regras ortográficas. Assim, o disléxico acaba cometendo erros de generalização quando faz a correspondência grafema-fonema, como, por exemplo, na palavra casa, lê /cassa/. Além disso, os erros de trocas (juveiro, ofelha) e omissões de letras (coba em cobra, abido em abridor) nas palavras demonstram os sinais típicos da dislexia.
DECODIFICAÇÃO
Identificar Signo gráfico
FONEMA - GRAFEMA
Aprendizagem
METALINGUAGEM
Conhecimento do alfabeto
Leitura oral
Transcrição de texto oral para língua escrita
COMPREENSÃO
Captação dos Sentidos ou conteúdo das mensagens escritas
Aprendizagem
Domínio progressivo de textos escritos
DECODIFICAÇÃO + COMPREENSÃO
 LER é decodificar a língua escrita, acessar o código escrito e dizer o que compreende.
 falha - DECODIFICAÇÃO  COMPREENSÃO
LEITURA
DISLEXIA
PROCESSOS
BÁSICOS
SUPERIORES
Reconhecimento
Compreensão
Palavras
Compreensão
Textos
DECODIFICAÇÃO
PERCEPTIVOS
LÉXICO
Percepção Visual
Significado das palavras
Movimento OCULARES
dos olhos SACÁDICOS 
Características do Texto
Maturidade dos processos cognitivos do leitor
Visão / fadiga ocular
Distância olho-texto
Postura do corpo
Tipo de letra e papel
LEITURA
Indivíduo 
Professores
Escola 
Família 
Aprendizagem 
língua materna
Reconhecimento Significado
ROTAS
FONOLÓGICA
VISUAL
Fonemas
Sílabas
Palavras
Frases
Orações
Períodos
Parágrafos
Reconhecimento
Global
e
Pronúncia 
imediata
OBJETIVOS
Identificar as letrasRecuperar sons
Consciência fonológica
Pronúncia dos sons
Significado de palavra (vocabulário)
- Análise global da palavra
 Ativar as notações léxicas
 Chegar ao significado
MÉTODO DE ALFABETIZAÇÃO
FÔNICO
GLOBAL CONSTRUTIVISMO
DISLEXIA
DE DESENVOLVIMENTO
ADQUIRIDA
AVC
DISLEXIA
DIFICULDADE NA CORRESPONDÊNCIA ENTRE SÍMBOLOS
GRÁFICOS E FONEMAS
CONFUSÃO
ESPACIAL
CONFUSÕES – PROXIMIDADE
 ARTICULATÓRIA
SEQUELAS DE DIST. FALA
Proximidade espacial
(a – o; e – o; e – c...)
Letras simétricas
(b – d; b – p; d – q; n – u; w – m)
Inversão de sílabas
(me – em; sol – los; som – mos)
Sons acusticamente próximos
 (d – t; j – x; m – b – p; v – f)
- Dislalia
Classificações
Dificuldade na leitura oral de palavras pouco familiares; a dificuldade encontra-se na conversão letra-som. Normalmente associada a uma disfunção do lóbulo temporal
Dificuldade na leitura devida a um problema de ordem visual, ou seja, o processo visual é deficiente. O leitor lê através de um processo extremamente elaborado de análise e síntese fonética. Disfunções do lóbulo occipital
Leitores que apresentam problemas dos dois subtipos, sendo associada às disfunções dos lóbulos pré-frontal, occipital e temporal.
Dislexia Fonológica
Dislexia Superficial 
Dislexia Mista
 Dificuldades com a linguagem falada;
 Dificuldade com a percepção espacial;
 Confusão entre direita e esquerda.
 Disgrafia (letra feia);
 Discalculia
 Dificuldades com a memória de curto prazo e organiz.
 Dificuldades em seguir indicações de caminhos .
 Dificuldades para compreender textos escritos;
 Dificuldades em aprender uma segunda língua.
Difi Dificuldades com a linguagem e escrita ;
 Dificuldades em escrever;
 Dificuldades com a ortografia;
 Lentidão na aprendizagem da leitura
Sinais de Alerta
Haverá Sempre
Haverá Muitas vezes
Haverá ás vezes
Movimenta os lábios ou murmura?
Movimenta a cabeça ao longo da linha?
Sua leitura silenciosa é mais rápida que a oral ou mantém o mesmo ritmo?
Segue a linha com o dedo?
Fixa excessivamente o olho na linha impressa?
Demonstra excessiva tensão ao ler?
Efetua excessivos retrocessos da vista?
OBSERVAÇÕES DO LEITOR
INTERVENÇÃO
FAMÍLIA
SALA DE AULA
INDIVIDUALIZADA
FONOLOGIA/ ORTOGRAFIA
VALORIZAÇÃO PESSOAL/ 
AUTO ESTIMA
ADAPTAÇÕES PEDAGÓGICAS
SUGESTÕES PARA INTERVENÇÃO
Treino de consciência fonológica
 (jogos de cartas; com movimentos corporais; dominó com figuras; poesias; adivinhações)
Exercícios de discriminação visual
 (jogos; quebra-cabeças; figura-fundo)
Atividades psicomotoras – orientação espacial; percepção visual; tátil; orientação temporal; ritmo.
Exercícios analíticos - sintéticos
ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS – SALA DE AULA
Valorizar os trabalhos, pelo conteúdo e não pelos erros de escrita
Oportunizar avaliações orais, além das avaliações escritas
Valorizar os aspectos positivos
Orientar as atividades específicas de leitura e escrita, através de passos sequenciais
Respeitar os ritmos individuais, flexibilizando o tempo para realização das tarefas
FERRAMENTAS PARA LEITURA 
Mais tempo para ler e reler.
Programar intervalos frequentes.
Livros com versão em áudio.
Material multissensorial – visão, audição e tato. Ex.: filmes.
Fazer anotações (papéis auto adesivos, esquemas, mapas)
Marcador para bloquear linhas
Analisar, discutir o assunto antes da leitura
Antecipar perguntas
Gravar resumo
Utilizar ilustrações, linha do tempo
Utilizar marcadores para cobrir a linha anterior e posterior
NAS TAREFAS DE LEITURA E ESCRITA
Oportunizar a leitura de textos, a partir da identificação de parágrafos
Chamar atenção para palavras-chave
Colocar um número reduzido de questões por página
Orientar para a compreensão dos enunciados das questões
Solicitar que o aluno reveja suas respostas
Estimular o aluno a descobrir formas de registrar o que estudou (desenhos, gráficos, esquemas, etc.)
Avaliar a natureza das falhas cometidas: compreensão? Aplicação do conceito? Desenvolvimento do raciocínio? Ortografia: trocas/ omissões/ inversões.
FERRAMENTAS PARA ESCRITA
Esclarecer as instruções escritas.
Reescrever as instruções
Organizar o trabalho
Usar processador de texto
Usar recurso de correção ortográfica
Construir relatório oral com uso de gravador e depois, escrito
Avaliação da escrita com maior pontuação para o conteúdo do que para ortografia
Organizar caixa de palavras com ilustrações
Lista de palavras por ordem de assunto ou prefixos similares
Usar marcadores em cor diferente para a letra ou sílaba, com erros frequentes.
ORIENTAÇÃO INDIVIDUALIZADA (considerar o nível e características diagnosticadas)
Exercícios que relacionam fonologia e ortografia
Compreensão de textos
Produção de textos
É importante que a Escola oportunize ao aluno identificar o uso da leitura e escrita como forma de relacionar-se e comunicar-se com o mundo à sua volta, de forma agradável e prazerosa.
ATUAÇÃO - PROFESSOR
 IDENTIFICAR DIFICULDADES
 DESCREVER OS EFEITOS DA DEFICIÊNICA NA 
 LEITURA:
 EM SEU RENDIMENTO NAS DIVERSAS DISCIPLINAS
 NA ADAPTAÇÃO EMOCIONAL
 NA ADAPTAÇÃO GERAL
 EVITAR SITUAÇÕES EM QUE A CRIANÇA 
 LEIA EM VOZ ALTA
 NÃO AVALIAR NEGATIVAMENTE OS ERROS 
 DISLÉXICOS
 EVITAR A EXIGÊNCIA DA APRENDIZAGEM 
 DE OUTRA LÍNGUA
 AVALIAR, QUANDO POSSÍVEL, OS 
 CONHECIMENTOS DE OUTRAS 
 DISCIPLINAS, ORALMENTE
 AVALIAR, CONSIDERANDO O RÍTMO PRÓPRIO
 EVITAR COMPARAÇÕES RELATIVAS AO 
 RENDIMENTO ALCANÇADO PELOS OUTROS.
RELAÇÃO FAMILIAR
 SER INFORMADO SOBRE:
 A SÍNDROME
 AS DIFICULDADES ESPECÍFICAS E 
 SUAS CONSEQUÊNCIAS NO 
 RENDIMENTO ESCOLAR
 ADAPTAÇÃO GERAL
 SER ORIENTADO PARA:
 EVITAR ATITUDES NEGATIVAS, CRÍTICAS, 
 RECHAÇO, ALTAS EXIGÊNCIAS, CASTIGOS
 EVITAR INTERVENÇÕES NA INSTRUÇÃO 
 ESCOLAR
 COMPREENDER AS DIFICULDADES
 ACEITAÇÃO – NÃO É FALTA DE INTERESSE
 – NEGLIGÊNCIA
 EVITAR CULPA
 ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO 
 TERAPÊUTICO
 “Não compreendo o que tenho: sou inteligente e tenho facilidade para matemática; se o professor levasse em conta apenas minhas respostas orais, eu seria o primeiro da classe; mas, infelizmente sou o último, pois mesmo os meus colegas pouco dotados aprendem sem dificuldade o que eu, apesar de todos os meus esforços, não consigo ler: ler e escrever.”
Percy, 14 anos. 1896
Hout e Estienne, 2011.
“Ela puxou a mim. Eu tenho dislexia, ela também tem”;
“Para eu entender os textos que tenho que ler na faculdade, tenho que ler várias vezes; Eu tenho essa dificuldade e ela também.”
“Ele é preguiçoso. Quando se interessa, presta atenção.”
“Quando eu era criança, eu era duro de prestar atenção, eu era que nem ele.”
Berberian e Massi.
Estratégias de leitura e escrita:
Logográfica – usa as pistas visuais para leitura. Cores , fundo, formas das palavras são algumas pistas. A palavras é tratada como um desenho. 
Alfabética – palavra tratada como encadeamento de unidades menores (letras ou sons) que, unidas, resultam em uma unidade maior e com significado (a palavra). 
O leitor converte o som em escrita (e vice-versa), conseguindo ler e escrever palavras novas. Em um primeiro momento a leitura alfabética pode ser sem compreensão porque apesar da conversão letra-som, o significado não é alcançado, visto que os recursos de atenção e memória estão voltados à tarefa de decodificação.
O leitor converte o som em escrita (e vice-versa), conseguindo ler e escrever palavras novas. Acriança é capaz de isolar fonemas individuais e de mapeá-los nas letas correspondentes.
Em um primeiro momento a leitura alfabética pode ser sem compreensão porque apesar da conversão letra-som, o significado não é alcançado, visto que os recursos de atenção e memória estão voltados à tarefa de decodificação.
Em um segundo momento, com a automatização da decodificação, o leitor consegue ter acesso ao significado.
Ortográfica – os níveis lexical e morfêmico são reconhecidos diretamente em necessidade de conversão fonológica.
A partir da representação ortográfica, a criança tem acesso direto ao sistema semântico. Ou seja o leitor já possui um léxico mental ortográfico, podendo relacionar a palavra escrita diretamente ao seu significado, fazendo uma leitura competente e tornando possível a leitura de palavras irregulares.
O léxico mental designa aquela parte da memória semântica (onde se armazenam os conceitos) que processa, de forma interativa e paralela, a informação fornecida por cada palavra (ao nível gráfico, fonológico, morfológico, sintático e semântico).
As representações inscritas no léxico mental levam a automatismos e à ativação de estratégias, de 
modo a permitir o rápido estabelecimento e a ativação de conexões entre as informações recebidas.
Utilizando a estratégia ortográfica, ela poderá escrever palavras utilizando o acesso a um sistema léxico-grafêmico que armazena a estrutura morfológica de cada palavras. 
Tais estratégias não são excludentes no leitor competente.
As crianças disléxicas guardam informação, mas não a arquivam no local mais acessível. Muitas vezes devido ao tempo que demoram a procurar o significado de uma palavra já não sabem o que estão à procura ou quando falam de um assunto todos já mudaram para outro tópico de conversação.
Uma analogia mais convencional é procurar um livro numa biblioteca que não tem sistema de classificação e cujos livros estão dispostos de forma aleatória nas prateleiras. A procura demorará horas e será bem frustrante.
Assim, é importante que as crianças disléxicas sejam ensinadas a nomear e organizar bem a informação, como uma biblioteca, para poupar tempo e esforço e evitar a frustração.
Diagnóstico
Para o diagnóstico de dislexia é necessária uma avaliação multidisciplinar e de exclusão. Envolvendo profissionais Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Oftalmologista, Otorrinolaringologista, Neurologista e outros.
Deverão ser descartados fatores , como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são consequências, não causa da dislexia).
É importante ressaltar que o bom e o mau prognóstico da dislexia não dependem apenas de fatores biológicos e neurológicos, mas do diagnóstico precoce, e consequentemente do início precoce da intervenção. Isto irá permitir uma maior integração com a escola, facilitar a aceitação e inserção social da criança com dificuldade de leitura e escrita, prevenindo as consequências emocionais e comportamentais desastrosas do não reconhecimento em termos de auto competência e autoestima. 
A importância do diagnóstico ou suspeita clinica precoce reside na maior plasticidade do cérebro mais jovem para uma melhor resposta à estimulação adequada, além de se evitar os problemas decorrentes da ausência ou de um diagnóstico mais tardio. 
Psicogênese da língua escrita
Pré-silábica, sem variações quantitativas ou qualitativas dentro da palavra e entre as palavras. O aluno diferencia desenhos (que não podem ser lidos) de “escritos” (que podem ser lidos), mesmo que sejam compostos por grafismos, símbolos ou letras. A leitura que realiza do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
ALNI (Natália)
ALNI (Brigadeiro)
ALNI (Refrigerante)
Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
BABO (Canetinha)
BABEBI (caderno)
BABE (Livro)
Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra, mas não entre as palavras. A leitura do escrito é sempre global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
ROIA (Romina)
RIOA (Sapo)
OAIR (Pato)
 Pré-silábica com exigência mínima de letras ou símbolos, com variação de caracteres dentro da palavra e entre as palavras (variação qualitativa intrafigural e interfigural). Neste nível, o aluno considera que coisas diferentes devem ser escritas de forma diferente. A leitura do escrito continua global, com o dedo deslizando por todo o registro escrito.
O O (Sapo)
O O (Urso)
C C O (Patinho)
Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
EABR (Brigadeiro)
ABI (Pipoca)
RA (Suco)
MN (Bis) 
Silábica sem valor sonoro convencional. Cada letra ou símbolo corresponde a uma sílaba falada, mas o que se escreve ainda não tem correspondência com o som convencional daquela sílaba. A leitura é silabada.
I A O (Ricardo)
IM O D I U G O U A A O U
In ga ne i u bo bo na cas ca do/o vo
Silábica com valor sonoro convencional. Cada letra corresponde a uma sílaba falada e o que se escreve tem correspondência com o som convencional daquela sílaba, em geral representada pela vogal, mas não exclusivamente. A leitura é silabada.
DR EDMO
Dr Edmo
NA VO TABA AMA POQ UGRÍO TEQRER
Não vou trabalhar amanhã porque o Grêmio tem que reunir.
 Silábico-alfabética. Este nível marca a transição do aluno da hipótese silábica para a hipótese alfabética. Ora ela escreve atribuindo a cada sílaba uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas.
A LENDA DO DIAMENTE
EXISTIA UM CASAL QUE MORAVA LA NA BEIRA DO RIO O HOMEM SECHAMAVA ITABIJA E A MULHER SE CHAMAVA POTIRA O MARIDO IA SAIR PARA A GUERRA PASOUSI MUITOS DIAS E POTIRA FICOU COM SAUDADIS OS ÍNDIOS AVISARÃO A POTIRA QUE ITABIJA TINHA MORRIDO E ELA CHOROU MUITO O DEUS QUE ERA O SOL FEZ AS LAGRIMAS DE POTIRA VIRARE DIMANTES.
Alfabética. Neste estágio, o aluno já compreendeu o sistema de escrita, entendendo que cada um dos caracteres da palavra corresponde a um valor sonoro menor do que a sílaba. Agora, falta-lhe dominar as convenções ortográficas.

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