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Prévia do material em texto

Bizu Estratégico de
Direito Empresarial
Bizu Estratégico p/ Polícia Federal
(Delegado)
Autores:
Bruna Caroline Biruel Caracho,
Gabriel Lourenço Carolino,
Waleska Alvarenga, Franco
Gomes Reginato, Danielle Pereira
Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli,
Kauê Salvaterra, Leonardo
Mathias
Bizu Estratégico de Direito
Empresarial
16 de Outubro de 2020
 
 
 
 1 
23 
Bizu Estratégico de Direito Empresarial- 
Delegado da Polícia Federal 
 
Olá, pessoal. Tudo certo? Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina 
de Direito Empresarial, para o concurso de Delegado da Polícia Federal. 
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos através 
de tópicos do conteúdo programático que possuem as maiores chances de incidência em 
prova. Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase de revisão (que já 
estudaram o conteúdo teórico da disciplina). 
 Meu nome é Waleska Alvarenga. Pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal. 
Graduada pela Faculdade de Direito de Ipatinga-FADIPA. Aprovada como Investigadora de 
Polícia, Delegada de Polícia Civil de Minas Gerais e Delegada de Polícia Civil do Rio Grande 
do Sul. 
Faço parte da equipe do Estratégia Concursos na área de Coaching, Estratégia 
Questões, Trilhas e Bizus estratégicos. Estou à disposição para o que vocês precisarem. 
Contem comigo. E lembrem-se: O segredo é não desistir!!! 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
Bizu Estratégico de Direito Empresarial
Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado)
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 2 
23 
 
 
 
ANÁLISE ESTATÍSTICA 
Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos em provas de 
carreira jurídica realizados pela Cebraspe, no âmbito da disciplina de Direito Empresarial. 
Nossa disciplina não costuma ser muito cobrada em prova de Delegado, por isso 
selecionamos questões de outras carreiras jurídicas também. 
Ressalte-se que, na última prova de Delegado da PF, a Cebraspe cobrou apenas 1 questão 
de Direito Empresarial, que versava sobre falência. 
 
 
DIREITO EMPRESARIAL 
Assunto 
 
% 
Direito Comercial: Origem; evolução 
histórica; autonomia; fontes; características. 
 
19,8 % 
Espécies de Empresa 
 
45,2 % 
Recuperação e Falência 
 
15,1% 
Títulos de Créditos 13,3% 
 
Frise-se que o item 5 do último edital, qual seja: Sistema Financeiro Nacional, não será tratado 
nesse Bizu, pois sua cobrança é bem pequena pela banca CEBRASPE. 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
Bizu Estratégico de Direito Empresarial
Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado)
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 3 
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CADERNO DE QUESTÕES 
Direito Empresaril 
Assunto Bizus Caderno de Questões 
Direito Comercial: 
Origem; evolução 
histórica; autonomia; 
fontes; características 
1 a 6 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/9183e859-7e01-4f03-845c-67c7462d07dc 
Espécies de Empresa 
 
7 a 10 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/0f720cd8-d95c-414c-9267-516d554c3970 
Recuperação e 
Falência 
 
11 a 14 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/71933557-dd39-47b4-9ed4-cb7b0544a97e 
Títulos de Créditos 
 
15 a 19 
https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/340948cc-d9b4-47cc-a284-26d6c9a1f9e5 
 
1 Direito comercial. 1.1 Origem; evolução histórica; autonomia; fontes; características. 1.2 Empresário: 
caracterização; inscrição; capacidade; teoria da empresa e seus perfis. 2 Teoria geral dos títulos de créditos. 
2.1 Títulos de créditos: letra de câmbio; cheque; nota promissória; duplicata. 2.2 Aceite; aval; endosso; 
protesto; prescrição. 2.3 Ações cambiais. 3 Espécies de empresa. 3.1 Responsabilidade dos sócios. 3.2 
Distribuição de lucros. 3.3 Sócio oculto. 3.4 Segredo comercial. 4 Teoria geral do direito societário. 4.1 
Conceito de sociedade; personalização da sociedade. 4.2 Classificação das sociedades: sociedades não 
personificadas; sociedades personificadas; sociedade simples; sociedade em nome coletivo; sociedade em 
comandita simples; sociedade em comandita por ações; sociedade cooperada; sociedades coligadas. 4.3 
Liquidação; transformação; incorporação; fusão; cisão; sociedades dependentes de autorização. 4.4 Sociedade 
limitada; sociedade anônima. 4.5 Estabelecimento empresarial. 4.6 Recuperação judicial; recuperação 
extrajudicial; falência do empresário e da sociedade empresária. 4.7 Institutos complementares do direito 
empresarial: registro; nome; prepostos; escrituração; propriedade industrial. 5 45 Sistema Financeiro Nacional: 
constituição; competência das entidades integrantes; instituições financeiras públicas e privadas; liquidação 
extrajudicial de instituições financeiras; sistema financeiro da habitação. 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
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Direito Comercial: Origem; evolução histórica; autonomia; fontes; 
características. 
 
 
1) Evolução histórica 
 
 
 
 
 
 
 
 
-
 
 
 
 
2) Autonomia do Direito Empresarial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
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3) Empresário: caracterização; inscrição; capacidade; teoria da empresa e seus 
perfis. 
 
 Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade 
econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. 
 
 Não se considera empresário quem exerce profissão 
intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda 
com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o 
exercício da profissão constituir elemento de empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
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Advogado 
 
A figura do advogado naturalmente exercente de atividade intelectual não 
poderá ser considerada empresária, ainda que o exercício da profissão seja 
absorvido pela empresa, já que consta proibição objetiva no Estatuto do 
Advogado, seja a Lei n. 8.906/1994. 
 
 
 
 
 Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua 
principal profissão, pode, observadas as formalidades de que 
tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no 
Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, 
caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos 
os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 
 
4) Inscrição 
 
 Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de 
Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. 
 O registro representa uma das obrigações do empresário, 
mas não é um elemento necessário para a qualificação de um 
sujeito como empresário. O sujeito que não registra as suas 
atividades não deixa de ser considerado empresário. Será 
reputado um empresário irregular, sujeitando-se auma série 
de sanções de natureza administrativa, civil e penal e até 
tributárias. 
 Regra natureza declaratória 
 Exceção natureza constitutiva (empresário rural) 
 
 
 
 
 
 
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Pratica a empresa utilizando a personalidade jurídica de pessoa natural; 
Confusão patrimonial; 
Responsabilidade pessoal; 
 
 
 
 
 
5) Empresário Individual 
 
 
 Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da 
capacidade civil e não forem legalmente impedidos. 
 
 O Estatuto da Pessoa com Deficiência alterou, recentemente, o 
sistema das incapacidades, existente nos artigos 3.º e 4.º do 
Código Civil. A alteração afastou o deficiente mental do rol das 
incapacidades. A partir de então, ao menos por regra, aquele 
que possuir deficiência mental poderá iniciar empresa, por não 
ser considerado incapaz. 
 
 
 
Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias
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Quando a incapacidade surge depois do início do exercício da atividade 
empresarial, momento em que a capacidade era plena, como o empresário 
que contrai doença mental e fica impedido. 
 
 
 
 Impedimento 
 O rol abaixo foi criado levando em conta as questões das 
principais bancas examinadoras (CEBRASPE, FCC, FGV, VUNESP 
E FEPESE) 
 a CF traz o impedimento dos deputados e senadores, 
desde a posse no art. 54, II, a; 
 falido (art. 102 da Lei 11.101/2005); 
 os que incorrerem na prática dos crimes conforme o §1.º 
do art. 1.011 do Código Civil, exemplificando 
prevaricação, concussão, peculato, crimes contra a 
economia popular, crimes contra o sistema financeiro, 
defesa da concorrência, crimes falimentares, entre 
outros; 
 membros do Poder Executivo, Militares, Magistrados, 
entre outros, conforme seus estatutos. 
 
 Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, 
continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou 
pelo autor de herança. 
 
6) EIRELI 
 
 
 A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma 
única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, 
que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
 
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 Poderá se utilizar de qualquer uma das duas espécies de Nome Empresarial 
existentes em nosso sistema jurídico: Firma ou Denominação; 
 Poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária 
num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal 
concentração; 
 Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa 
individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, 
em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados 
os casos de fraude. 
 
Espécies de Empresa 
 
7)Sociedade em Comum 
 
 Existem apenas de fato, por não terem sequer contrato escrito; 
 Possuem contrato escrito não registrado no órgão competente; ou 
 Aquelas que, mesmo registradas, passaram por uma substancial mudança em 
suas cláusulas essenciais, previstas no art. 997, CC, como a que aponta 
mudança de endereço, não tendo levado a registro tais modificações. 
 
 
 
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 Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-
se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo 
disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no 
que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade 
simples. 
 
 Patrimônio 
 Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio 
especial, do qual os sócios são titulares em comum. 
 Responsabilidade dos sócios 
 Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente 
pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, 
previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade. 
 
 Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser 
executados por dívidas da sociedade, senão depois de 
executados o bens sociais. 
 
 Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão 
praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso 
limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o 
terceiro que o conheça ou deva conhecer. 
 
 
8)Sociedade Limitada 
 
 A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos 
respondem solidariamente pela integralização do capital social. 
 Em vista da exclusão do sócio, abrimos algumas possibilidades: 
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 Poderá excluir o sócio remisso, após notificá-lo, e reconstituir a 
sociedade com outro sócio de sua confiança; 
 Poderá excluir o sócio remisso, transformando a sociedade para 
praticar a empresa como Empresário Individual; 
 Poderá excluir o sócio remisso, transformando a sociedade para 
praticar a empresa como EIRELI; 
 Poderá excluir o sócio remisso, continuando a sociedade de 
forma unipessoal, por simples alteração contratual; 
 Se o sócio remisso, integralizar, ao menos parte, basta diminuir o 
capital do remisso e assumir o restante. 
 Poderá liquidar a sociedade; 
 
 A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas 
 Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição 
do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato 
social. 
 
 
 
 O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o 
caso, a firma social. 
 Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, 
particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas 
partes, mencionará: 
 nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência 
dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a 
denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se 
jurídicas; 
 denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; 
 
 
 
 
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 capital da sociedade, expresso em moeda corrente, 
podendo compreender qualquer espécie de bens, 
suscetíveis de avaliação pecuniária; 
 a quota de cada sócio no capital social, e o modo de 
realizá-la; 
 as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição 
consista em serviços; 
 as pessoas naturais incumbidas da administraçãoda 
sociedade, e seus poderes e atribuições; 
 a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; 
 se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas 
obrigações sociais. 
 
 Legislação Aplicável à sociedade Limitada: 
 
 
 Deliberações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9)Sociedade Anônima 
 
 
 A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a 
responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão 
das ações subscritas ou adquiridas. 
 
 
 Nome empresarial: A sociedade será designada por denominação 
acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", 
expressas por extenso ou abreviadamente, mas vedada a utilização da 
primeira ao final. 
 
 Espécies 
 a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários 
de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no 
mercado de valores mobiliários. 
 
 SA fechada 
 
 
 
 
 
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 SA aberta 
 
 
 
 As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus 
titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição. 
 
 
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 Ordinárias 
 emissão obrigatória 
 sempre dará direito a voto 
 é vedado atribuir voto plural a qualquer classe de ações. 
 o acionista responde pelos danos causados pelo exercício 
abusivo do direito de voto, ainda que seu voto não haja 
prevalecido. 
o Preferenciais 
 emissão facultativa. 
 atribuem uma vantagem política e econômica ao seu detentor. 
Art. 17. As preferências ou vantagens das ações preferenciais 
podem consistir: 
I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo; 
II - em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou 
sem ele; ou 
III - na acumulação das preferências e vantagens de que tratam 
os incisos I e II. 
 
 em regra, não atribuem o direito de voto a seu detentor. 
 contudo, o Estatuto poderá conceder esse direito 
 Além disso, o preferencialista terá direito de voto em 
duas situações: 
 na assembleia de constituição (artigo 87, § 2º, da 
Lei 6.404/1976); 
 para eleição de um membro do Conselho Fiscal 
(artigo 161, § 4º, a, da mesma Lei). 
 companhia não pode emitir mais de 50% do capital social de 
ações preferenciais sem direito de voto. 
 
 Ações de fruição 
 As ações integralmente amortizadas poderão ser substituídas 
por ações de fruição, com as restrições fixadas pelo estatuto ou 
pela assembléia-geral que deliberar a amortização; em qualquer 
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 caso, ocorrendo liquidação da companhia, as ações amortizadas 
só concorrerão ao acervo líquido depois de assegurado às ações 
não a amortizadas valor igual ao da amortização, corrigido 
monetariamente. 
 
 
 Direitos e Deveres dos acionistas: 
 
 
10)Estabelecimento Empresarial 
 
 Bizu: Esse tema é muito cobrada pela banca CEBRASPE!!! 
 Todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por 
empresário, ou por sociedade empresária 
 universalidade de fato composto por bens de duas categorias: 
corpóreo incorpóreos 
 O nome empresarial integra o estabelecimento, mas não pode ser alienado, 
pois é personalíssimo. 
 Trespasse: O estabelecimento pode ser objeto unitário de direitos e de 
negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a 
sua natureza; 
 
 
 
 
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 Para a eficácia do trespasse quanto a terceiros, é necessário a 
averbação do respectivo contrato que tenha por objeto tal 
alienação no registro público de empresas mercantis à margem da 
inscrição do empresário ou sociedade empresária, com a 
publicação na imprensa oficial. 
 Débitos vencidos: Devedor Primitivo ficara solidário por um ano, contados 
dos débitos já vencidos ou de sua publicação. 
 Débitos vincendos: Devedor Primitivo ficara solidário por um ano, contados 
da data do vencimento de cada uma das obrigações futuras. 
 
 O Direito Tributário trata o tema com regras que lhe são próprias. 
 
 A responsabilidade pelas dívidas trabalhistas será exclusiva do sucessor e 
apenas haverá solidariedade em casos de fraude. 
 
 Cláusula de não concorrência: Não havendo autorização expressa, o 
alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos 
cinco anos subsequentes à transferência. 
Recuperação e Falência 
 
11)Aplicação da Lei 11.101/2005 
 
 
 
 
 
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12)Recuperação Judicial 
 
 Conceito: Ac ão que objetiva a superação da situação de crise econômico-
financeira do devedor. 
 Legitimidade ativa: Empresários e sociedades empresárias. 
 Requisitos: A empresa deve ser regular, existir há mais de dois anos, não ter 
se beneficiado do instituto nos últimos cinco anos, além de não ter cometido 
determinados crimes contra o patrimônio e a administração pública. 
 Processamento: Preenchidos os requisitos legais, o juiz deve exarar seu 
despacho demeritório, se for o caso, e, além de deferir o processamento da 
recuperação, nomear o administrador judicial. 
 Plano de recuperação: o o prazo de 60 dias para apresentar 
o plano de recuperação. 
 No plano de recuperação: o recuperando deverá apresentar todos os meios 
de que pretende se utilizar na recuperação. 
 Aprovação: Caso haja objeçõ após subsunção do plano à 
Assembleia Geral de credores, que votará por meio de uma divisão de classes. 
 Encerramento: cumpridas as obrigações vencidas no prazo da recuperação, o 
juiz decretará o encerramento da recuperação judicial. 
 
13)Recuperação Extrajudicial 
 
 Preenchidos os 
optar por não se utilizar do Judiciário, negociando a recuperação diretamente 
com os credores. 
 
14)Falência 
 Causas de falência 
 
 
 
 
 
 
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 Impontualidade Justificada Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I 
do caput, desta Lei, não será decretada se o requerido provar: 
 falsidade de título; 
 prescrição; 
 nulidade de obrigação ou de título; 
 pagamento da dívida; 
 qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação 
ou não legitime a cobrança de título; 
 vício em protesto ou em seu instrumento; 
 apresentação de pedido de recuperação judicial no 
prazo da contestação, observados os requisitos do art. 
51 desta Lei; 
 cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) 
anos antes do pedido de falência, comprovada por 
documento hábil do Registro Público de Empresas, o 
qual não prevalecerá contra prova de exercício posterior 
ao ato registrado. 
 Legitimidade ativa: 
 
 
 
 
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 Decisões da falência: 
 
o Da decisão que decreta a falência cabe agravo, e da sentença que 
julga a improcedência do pedido cabe apelação. 
o Na sentença que declara a falência, já pode ser fixado o termo legal 
da falência, ou seja, o lapso temporal anterior à decretação da 
quebra que tem importância para a ineficácia de determinados atos 
do falido perante a massa. 
 O termo da falência não poderá retroagir por mais de 90 dias do 
primeiro protesto por falta de pagamento; na falta de protesto, 
não poderá retroagir mais de 90 dias da petição inicial ou 
convolação da recuperação judicial em falência. 
 
 Efeitos da falência: 
 
o Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade 
empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que 
extingue suas obrigações, respeitado o disposto no § 1º do art. 181 
desta Lei. 
 Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer ao juiz 
da falência que proceda à respectiva anotação em seu registro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Títulos de Crédito 
 
 Conceito: O Código Civil prevê em seu artigo 887 que o título de crédito é: 
um documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele 
contido. 
 Porém, a doutrina considera que o sentido atribuído à palavra contido é um 
erro, já que os direitos emergentes no título (direitos de cobrança e de receber 
o valor mencionado, entre outros), não estão contidos na cártula, mas apenas 
mencionados. 
 
 
 
15)Princípios dos Títulos de Créditos 
 
 
 
 
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16)Características dos Títulos de Crédito 
 
 
17)Letra de Câmbio 
 
 
 
 
 
 
 
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18)Cheque 
 
 Ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco, em razão de fundos que o 
emitente possui junto ao sacado. 
 Trata-se de uma ordem de pagamento, pois o criador (emitente) não promete efetuar 
pessoalmente o pagamento, e sim que terceiro vai efetuar esse pagamento. 
 O prazo de apresentação do cheque será de: 
 30 dias, tratando-se de cheque da mesma praça; 
 60 dias, tratando-se de cheques de praças diferentes. 
 Lembre-se, após o transcurso do prazo prescricional, o cheque não será mais 
considerado título executivo; porém, como título monitório, poderá consubstanciar 
prova escrita para o ajuizamento da ação monitória. 
 A responsabilidade solidária pelo pagamento da cártula só será possível com o 
endosso do devedor no título de crédito que está sendo transferido. (arts. 14 e 15 da 
LUG) 
 Súmula 370 do STJ: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-
datado. 
19)Duplicata 
 
 Título impróprio, imperfeito, chamado também de cambiariforme porque, assim como 
o cheque, nela não se vislumbra uma operação típica de crédito, mas decorrente, isto 
sim, de uma relação causal de compra e venda ou prestação de serviços, segundo 
Marcelo M. Bertoldi. 
 
Vamos ficando por aqui. 
 
Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! 
 
Bons estudos! 
 
Charles Chaplin 
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