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Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) Autores: Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial 16 de Outubro de 2020 1 23 Bizu Estratégico de Direito Empresarial- Delegado da Polícia Federal Olá, pessoal. Tudo certo? Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Direito Empresarial, para o concurso de Delegado da Polícia Federal. O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos através de tópicos do conteúdo programático que possuem as maiores chances de incidência em prova. Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase de revisão (que já estudaram o conteúdo teórico da disciplina). Meu nome é Waleska Alvarenga. Pós-graduada em Direito Penal e Processo Penal. Graduada pela Faculdade de Direito de Ipatinga-FADIPA. Aprovada como Investigadora de Polícia, Delegada de Polícia Civil de Minas Gerais e Delegada de Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Faço parte da equipe do Estratégia Concursos na área de Coaching, Estratégia Questões, Trilhas e Bizus estratégicos. Estou à disposição para o que vocês precisarem. Contem comigo. E lembrem-se: O segredo é não desistir!!! Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 2 23 ANÁLISE ESTATÍSTICA Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos em provas de carreira jurídica realizados pela Cebraspe, no âmbito da disciplina de Direito Empresarial. Nossa disciplina não costuma ser muito cobrada em prova de Delegado, por isso selecionamos questões de outras carreiras jurídicas também. Ressalte-se que, na última prova de Delegado da PF, a Cebraspe cobrou apenas 1 questão de Direito Empresarial, que versava sobre falência. DIREITO EMPRESARIAL Assunto % Direito Comercial: Origem; evolução histórica; autonomia; fontes; características. 19,8 % Espécies de Empresa 45,2 % Recuperação e Falência 15,1% Títulos de Créditos 13,3% Frise-se que o item 5 do último edital, qual seja: Sistema Financeiro Nacional, não será tratado nesse Bizu, pois sua cobrança é bem pequena pela banca CEBRASPE. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 3 23 CADERNO DE QUESTÕES Direito Empresaril Assunto Bizus Caderno de Questões Direito Comercial: Origem; evolução histórica; autonomia; fontes; características 1 a 6 https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/9183e859-7e01-4f03-845c-67c7462d07dc Espécies de Empresa 7 a 10 https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/0f720cd8-d95c-414c-9267-516d554c3970 Recuperação e Falência 11 a 14 https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/71933557-dd39-47b4-9ed4-cb7b0544a97e Títulos de Créditos 15 a 19 https://questoes.estrategiaconcursos.com.br/cadernos/340948cc-d9b4-47cc-a284-26d6c9a1f9e5 1 Direito comercial. 1.1 Origem; evolução histórica; autonomia; fontes; características. 1.2 Empresário: caracterização; inscrição; capacidade; teoria da empresa e seus perfis. 2 Teoria geral dos títulos de créditos. 2.1 Títulos de créditos: letra de câmbio; cheque; nota promissória; duplicata. 2.2 Aceite; aval; endosso; protesto; prescrição. 2.3 Ações cambiais. 3 Espécies de empresa. 3.1 Responsabilidade dos sócios. 3.2 Distribuição de lucros. 3.3 Sócio oculto. 3.4 Segredo comercial. 4 Teoria geral do direito societário. 4.1 Conceito de sociedade; personalização da sociedade. 4.2 Classificação das sociedades: sociedades não personificadas; sociedades personificadas; sociedade simples; sociedade em nome coletivo; sociedade em comandita simples; sociedade em comandita por ações; sociedade cooperada; sociedades coligadas. 4.3 Liquidação; transformação; incorporação; fusão; cisão; sociedades dependentes de autorização. 4.4 Sociedade limitada; sociedade anônima. 4.5 Estabelecimento empresarial. 4.6 Recuperação judicial; recuperação extrajudicial; falência do empresário e da sociedade empresária. 4.7 Institutos complementares do direito empresarial: registro; nome; prepostos; escrituração; propriedade industrial. 5 45 Sistema Financeiro Nacional: constituição; competência das entidades integrantes; instituições financeiras públicas e privadas; liquidação extrajudicial de instituições financeiras; sistema financeiro da habitação. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 4 23 Direito Comercial: Origem; evolução histórica; autonomia; fontes; características. 1) Evolução histórica - 2) Autonomia do Direito Empresarial Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 5 23 3) Empresário: caracterização; inscrição; capacidade; teoria da empresa e seus perfis. Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 6 23 Advogado A figura do advogado naturalmente exercente de atividade intelectual não poderá ser considerada empresária, ainda que o exercício da profissão seja absorvido pela empresa, já que consta proibição objetiva no Estatuto do Advogado, seja a Lei n. 8.906/1994. Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. 4) Inscrição Art. 967. É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. O registro representa uma das obrigações do empresário, mas não é um elemento necessário para a qualificação de um sujeito como empresário. O sujeito que não registra as suas atividades não deixa de ser considerado empresário. Será reputado um empresário irregular, sujeitando-se auma série de sanções de natureza administrativa, civil e penal e até tributárias. Regra natureza declaratória Exceção natureza constitutiva (empresário rural) Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 7 23 Pratica a empresa utilizando a personalidade jurídica de pessoa natural; Confusão patrimonial; Responsabilidade pessoal; 5) Empresário Individual Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem legalmente impedidos. O Estatuto da Pessoa com Deficiência alterou, recentemente, o sistema das incapacidades, existente nos artigos 3.º e 4.º do Código Civil. A alteração afastou o deficiente mental do rol das incapacidades. A partir de então, ao menos por regra, aquele que possuir deficiência mental poderá iniciar empresa, por não ser considerado incapaz. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 8 23 Quando a incapacidade surge depois do início do exercício da atividade empresarial, momento em que a capacidade era plena, como o empresário que contrai doença mental e fica impedido. Impedimento O rol abaixo foi criado levando em conta as questões das principais bancas examinadoras (CEBRASPE, FCC, FGV, VUNESP E FEPESE) a CF traz o impedimento dos deputados e senadores, desde a posse no art. 54, II, a; falido (art. 102 da Lei 11.101/2005); os que incorrerem na prática dos crimes conforme o §1.º do art. 1.011 do Código Civil, exemplificando prevaricação, concussão, peculato, crimes contra a economia popular, crimes contra o sistema financeiro, defesa da concorrência, crimes falimentares, entre outros; membros do Poder Executivo, Militares, Magistrados, entre outros, conforme seus estatutos. Poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto capaz, por seus pais ou pelo autor de herança. 6) EIRELI A empresa individual de responsabilidade limitada será constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente no País. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 9 23 Poderá se utilizar de qualquer uma das duas espécies de Nome Empresarial existentes em nosso sistema jurídico: Firma ou Denominação; Poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração; Somente o patrimônio social da empresa responderá pelas dívidas da empresa individual de responsabilidade limitada, hipótese em que não se confundirá, em qualquer situação, com o patrimônio do titular que a constitui, ressalvados os casos de fraude. Espécies de Empresa 7)Sociedade em Comum Existem apenas de fato, por não terem sequer contrato escrito; Possuem contrato escrito não registrado no órgão competente; ou Aquelas que, mesmo registradas, passaram por uma substancial mudança em suas cláusulas essenciais, previstas no art. 997, CC, como a que aponta mudança de endereço, não tendo levado a registro tais modificações. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 10 23 Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger- se-á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. Patrimônio Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. Responsabilidade dos sócios Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade. Art. 1.024. Os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de executados o bens sociais. Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. 8)Sociedade Limitada A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. Em vista da exclusão do sócio, abrimos algumas possibilidades: Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 11 23 Poderá excluir o sócio remisso, após notificá-lo, e reconstituir a sociedade com outro sócio de sua confiança; Poderá excluir o sócio remisso, transformando a sociedade para praticar a empresa como Empresário Individual; Poderá excluir o sócio remisso, transformando a sociedade para praticar a empresa como EIRELI; Poderá excluir o sócio remisso, continuando a sociedade de forma unipessoal, por simples alteração contratual; Se o sócio remisso, integralizar, ao menos parte, basta diminuir o capital do remisso e assumir o restante. Poderá liquidar a sociedade; A sociedade limitada pode ser constituída por 1 (uma) ou mais pessoas Se for unipessoal, aplicar-se-ão ao documento de constituição do sócio único, no que couber, as disposições sobre o contrato social. O contrato mencionará, no que couber, as indicações do art. 997, e, se for o caso, a firma social. Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará: nome, nacionalidade, estado civil, profissão e residência dos sócios, se pessoas naturais, e a firma ou a denominação, nacionalidade e sede dos sócios, se jurídicas; denominação, objeto, sede e prazo da sociedade; Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 12 23 capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espécie de bens, suscetíveis de avaliação pecuniária; a quota de cada sócio no capital social, e o modo de realizá-la; as prestações a que se obriga o sócio, cuja contribuição consista em serviços; as pessoas naturais incumbidas da administraçãoda sociedade, e seus poderes e atribuições; a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas; se os sócios respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais. Legislação Aplicável à sociedade Limitada: Deliberações: Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 13 23 9)Sociedade Anônima A companhia ou sociedade anônima terá o capital dividido em ações, e a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao preço de emissão das ações subscritas ou adquiridas. Nome empresarial: A sociedade será designada por denominação acompanhada das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por extenso ou abreviadamente, mas vedada a utilização da primeira ao final. Espécies a companhia é aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários. SA fechada Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 14 23 SA aberta As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares, são ordinárias, preferenciais, ou de fruição. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 15 23 Ordinárias emissão obrigatória sempre dará direito a voto é vedado atribuir voto plural a qualquer classe de ações. o acionista responde pelos danos causados pelo exercício abusivo do direito de voto, ainda que seu voto não haja prevalecido. o Preferenciais emissão facultativa. atribuem uma vantagem política e econômica ao seu detentor. Art. 17. As preferências ou vantagens das ações preferenciais podem consistir: I - em prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo; II - em prioridade no reembolso do capital, com prêmio ou sem ele; ou III - na acumulação das preferências e vantagens de que tratam os incisos I e II. em regra, não atribuem o direito de voto a seu detentor. contudo, o Estatuto poderá conceder esse direito Além disso, o preferencialista terá direito de voto em duas situações: na assembleia de constituição (artigo 87, § 2º, da Lei 6.404/1976); para eleição de um membro do Conselho Fiscal (artigo 161, § 4º, a, da mesma Lei). companhia não pode emitir mais de 50% do capital social de ações preferenciais sem direito de voto. Ações de fruição As ações integralmente amortizadas poderão ser substituídas por ações de fruição, com as restrições fixadas pelo estatuto ou pela assembléia-geral que deliberar a amortização; em qualquer Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 16 23 caso, ocorrendo liquidação da companhia, as ações amortizadas só concorrerão ao acervo líquido depois de assegurado às ações não a amortizadas valor igual ao da amortização, corrigido monetariamente. Direitos e Deveres dos acionistas: 10)Estabelecimento Empresarial Bizu: Esse tema é muito cobrada pela banca CEBRASPE!!! Todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária universalidade de fato composto por bens de duas categorias: corpóreo incorpóreos O nome empresarial integra o estabelecimento, mas não pode ser alienado, pois é personalíssimo. Trespasse: O estabelecimento pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza; Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 17 23 Para a eficácia do trespasse quanto a terceiros, é necessário a averbação do respectivo contrato que tenha por objeto tal alienação no registro público de empresas mercantis à margem da inscrição do empresário ou sociedade empresária, com a publicação na imprensa oficial. Débitos vencidos: Devedor Primitivo ficara solidário por um ano, contados dos débitos já vencidos ou de sua publicação. Débitos vincendos: Devedor Primitivo ficara solidário por um ano, contados da data do vencimento de cada uma das obrigações futuras. O Direito Tributário trata o tema com regras que lhe são próprias. A responsabilidade pelas dívidas trabalhistas será exclusiva do sucessor e apenas haverá solidariedade em casos de fraude. Cláusula de não concorrência: Não havendo autorização expressa, o alienante do estabelecimento não pode fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes à transferência. Recuperação e Falência 11)Aplicação da Lei 11.101/2005 Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 18 23 12)Recuperação Judicial Conceito: Ac ão que objetiva a superação da situação de crise econômico- financeira do devedor. Legitimidade ativa: Empresários e sociedades empresárias. Requisitos: A empresa deve ser regular, existir há mais de dois anos, não ter se beneficiado do instituto nos últimos cinco anos, além de não ter cometido determinados crimes contra o patrimônio e a administração pública. Processamento: Preenchidos os requisitos legais, o juiz deve exarar seu despacho demeritório, se for o caso, e, além de deferir o processamento da recuperação, nomear o administrador judicial. Plano de recuperação: o o prazo de 60 dias para apresentar o plano de recuperação. No plano de recuperação: o recuperando deverá apresentar todos os meios de que pretende se utilizar na recuperação. Aprovação: Caso haja objeçõ após subsunção do plano à Assembleia Geral de credores, que votará por meio de uma divisão de classes. Encerramento: cumpridas as obrigações vencidas no prazo da recuperação, o juiz decretará o encerramento da recuperação judicial. 13)Recuperação Extrajudicial Preenchidos os optar por não se utilizar do Judiciário, negociando a recuperação diretamente com os credores. 14)Falência Causas de falência Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 19 23 Impontualidade Justificada Art. 96. A falência requerida com base no art. 94, inciso I do caput, desta Lei, não será decretada se o requerido provar: falsidade de título; prescrição; nulidade de obrigação ou de título; pagamento da dívida; qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigação ou não legitime a cobrança de título; vício em protesto ou em seu instrumento; apresentação de pedido de recuperação judicial no prazo da contestação, observados os requisitos do art. 51 desta Lei; cessação das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes do pedido de falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, o qual não prevalecerá contra prova de exercício posterior ao ato registrado. Legitimidade ativa: Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 20 23 Decisões da falência: o Da decisão que decreta a falência cabe agravo, e da sentença que julga a improcedência do pedido cabe apelação. o Na sentença que declara a falência, já pode ser fixado o termo legal da falência, ou seja, o lapso temporal anterior à decretação da quebra que tem importância para a ineficácia de determinados atos do falido perante a massa. O termo da falência não poderá retroagir por mais de 90 dias do primeiro protesto por falta de pagamento; na falta de protesto, não poderá retroagir mais de 90 dias da petição inicial ou convolação da recuperação judicial em falência. Efeitos da falência: o Art. 102. O falido fica inabilitado para exercer qualquer atividade empresarial a partir da decretação da falência e até a sentença que extingue suas obrigações, respeitado o disposto no § 1º do art. 181 desta Lei. Findo o período de inabilitação, o falido poderá requerer ao juiz da falência que proceda à respectiva anotação em seu registro. Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 21 23 Títulos de Crédito Conceito: O Código Civil prevê em seu artigo 887 que o título de crédito é: um documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido. Porém, a doutrina considera que o sentido atribuído à palavra contido é um erro, já que os direitos emergentes no título (direitos de cobrança e de receber o valor mencionado, entre outros), não estão contidos na cártula, mas apenas mencionados. 15)Princípios dos Títulos de Créditos Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 22 23 16)Características dos Títulos de Crédito 17)Letra de Câmbio Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br 23 23 18)Cheque Ordem de pagamento à vista, emitida contra um banco, em razão de fundos que o emitente possui junto ao sacado. Trata-se de uma ordem de pagamento, pois o criador (emitente) não promete efetuar pessoalmente o pagamento, e sim que terceiro vai efetuar esse pagamento. O prazo de apresentação do cheque será de: 30 dias, tratando-se de cheque da mesma praça; 60 dias, tratando-se de cheques de praças diferentes. Lembre-se, após o transcurso do prazo prescricional, o cheque não será mais considerado título executivo; porém, como título monitório, poderá consubstanciar prova escrita para o ajuizamento da ação monitória. A responsabilidade solidária pelo pagamento da cártula só será possível com o endosso do devedor no título de crédito que está sendo transferido. (arts. 14 e 15 da LUG) Súmula 370 do STJ: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré- datado. 19)Duplicata Título impróprio, imperfeito, chamado também de cambiariforme porque, assim como o cheque, nela não se vislumbra uma operação típica de crédito, mas decorrente, isto sim, de uma relação causal de compra e venda ou prestação de serviços, segundo Marcelo M. Bertoldi. Vamos ficando por aqui. Esperamos que tenha gostado do nosso Bizu! Bons estudos! Charles Chaplin Bruna Caroline Biruel Caracho, Gabriel Lourenço Carolino, Waleska Alvarenga, Franco Gomes Reginato, Danielle Pereira Gonzalez da Silva, Cíntia Bócoli, Kauê Salvaterra, Leonardo Mathias Bizu Estratégico de Direito Empresarial Bizu Estratégico p/ Polícia Federal (Delegado) www.estrategiaconcursos.com.br
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