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BMF III – Fisiologia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 1 RECEPTORES SENSORIAIS Células ou estruturas especializadas como transdutores, que convertem estímulos diversos em sinais elétricos. Fibra sensitiva- neurônio de primeira ordem. Neurônio de segunda ordem- SNC (medula ou tronco encefálico). Tálamo- neurônio de terceira ordem. Potencial receptor- resposta elétrica graduada proporcional à intensidade do estímulo. Quanto maior a intensidade de estímulo maior a frequência dos potenciais de ação. Alfa delta milelinica – rápida. Longa fibras tipo c – lenta. Estímulos sensoriais: relacionados com a natureza física e química. Termorreceptores e nociceptores são terminações nervosas livres. Tato- corpúsculo de Paccini. RECEPTORES SOMÁTICOS Terminações livres nociceptores, amplamente espalhadas em todos os tecidos, com exceção do tecido nervoso. Corspúsculos de Meissner Corpúsculos de Paccini Discos de Merkel Bulbos de Krause Folículos Pilosos Órgãos tendinosos de Golgi Fusos musculares RECEPTORES CUTÂNEOS Dor superficial ( lenta e rápida), temperatura MEISSNER E PACCINI receptores de adaptação rápida (fáticos) fornecem informações sobre a variação do estímulo. Adaptador para detectarem vibrações e estímulo em movimento. O estímulo está presente, mas o receptor “acusa” como se não estivesse. MERKEL E RUFINI receptores de adaptação lenta (tônicos) informações sobre intensidade e duraçÃo, Informa o cérebro continuamente te a presença de estímulo. Quimiorreceptores. OLFAÇÃO Evita o consumo de alimento estragados, ou a perma- nência em locais com substâncias tóxicas. Único sentido especial que não precisar passar pelo tála- mo antes de chegar ao córtex. Relaciona-se com o sistema límbico. CÉLULAS OLFATÓRIAS Neurônios bipolares ciliados, imersos em muco e presos por células de sustentação. Localizadas no epitélio olfa- tório, na parte superior das conchas nasais. Os cílios imóveis contêm quimiorreceptores. Moléculas odoríferas se ligam temporariamente a uma proteína olfativa ligante presente no muco. DENDRITO espesso e curto, com terminações nervosas em forma de bastonetes. AXÔNIO amielínico, atravessa a lâmina crivosa do et- moide. CAMINHO DO ESTÍMULO RECEPTOR OLFATÓRIO célula olfatória, fibras olfativas se ramificam ao se aproximar dos glomérulos e fazem sinapses com os dendritos das células mitrais. BULBO OLFATÓRIO células mitrais nos glomérulos, emi- tem axônios para formar o NC I. Lesão leva à perda de olfação. Dendritos se ramificam para formar componentes pós-sinápticos dos glomérulos olfativos. BMF III – Fisiologia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 2 Células periglomerulares e da granulosa interneurônios inibitórios, formam sinapses dendrodendríticas recípro- cas com as células mitrais. A atividade na célula mitral despolariza as células inibidoras e por sua vez libera GABA no glomérulo original adjacente, acentuando o contraste do estímulo; fornece também mecanismo de adaptação para a estimulação contínua. azem inibição lateral e modulação do sinal olfatório que chega pelas células olfatórias, filtram o sinal enviado para o córtex olfatório. TRATO OLFATÓRIO núcleo olfativo superior se projeta para o bulbo olfativo contralateral pela comissura anterior. À medida que se aproxima da base do cérebro se divide em estrias olfativas laterais e mediais. Axônios fazem sinapse no córtex olfativo primário eu inclui o córtex pré-piriforme. As estrias incluem projeções para a amígdala- sistema límbico. A informação olfativa chega ao núcleo mediodorsal do tálamo, sendo transmitida ao córtex pré-frontal e ao orbitofrontal. CÓRTEX PIRIFORME área de associação. TUBÉRCULO OLFATÓRIO e AMÍGDALA botão de disparo das emoções. Núcleo córtico medial região exclusiva para informações do córtex olfatório. CÓRTEX ENTORRINAL área de projeção. CÓRTEX FRONTAL e TÁLAMO córtex orbitofrontal discriminação de odores, odores e emoções. HIPOTÁLAMO e HIPOCAMPO e Córtex olfatório- encontra-se no úncus, perto da área hipocampal, interpreta a informação. Existe comunicação entre os neurônios olfatórios e gustatórios. MECANISMO DE AÇÃO Substância odorífera se liga ao receptor acoplado à proteína GOLF que converte GTP em GDP, ativando uma adenilatociclase, que produz AMPc, levando à abertura de canais de Na+ e Ca2+ com consequente despolarização do neurônio olfatório. GUSTAÇÃO APETITE ESPECÍFICO importante para manter a homeos- tase relativa à osmolaridade. SALGADO falta de NaCl. AZEDO pH sanguíneo elevado. Substâncias amargas geralmente são rejeitadas por cri- anças sendo um mecanismo de defesa contra venenos. O reconhecimento da qualidade do gosto parece depender do padrão da informação de população de quimiorreceptores. PAPILAS FUNGIFORMES localizadas na parte anterior, doce. FOLIADAS/FILIFORMES lateralmente, salgado. CIRCUNVALADAS localizadas na base. O sabor amargo é detectado no final da língua para faci- litar o desencadeamento do reflexo do vômito quando se ingere alimentos potencialmente tóxicos. O sabor característico é detectado de forma mais fidedigna no local representado. BOTÕES GUSTATÓRIOS Localizadas na língua, orofaringe, palato e epiglote. CÉLULAS RECEPTORAS PARA GUSTAÇÃO CÉLULAS DE SUSTENTAÇÃO se desenvolvem e formam novas células receptoras, renovadas a cada 14-21 dias. CÉLULAS BASAIS Cheirar café entre um perfume e outro. A intensidade do estímulo produzido pelo café é maior, ativando as vias que levam esse cheiro e bloqueando aquelas que estavam levando o cheiro do perfume. Gripe muco do epitélio olfatório aumenta, prejudicando a olfação e a gustação. BMF III – Fisiologia Módulo 6 - Aula 7 Cecilia Antonieta 82 A 3 INFORMAÇÕES GUSTATÓRIAS N. CORDA DO TÍMPA- NO (RAMO DO NC VII) 2/3 anteriores da língua. NC IX 1/3 posterior da língua. NC X orofaringe e epiglote. TRANSDUÇÃO GUSTATIVA AMARGO AÇÃO IONOTRÓPICA inibe a abertura de ca- nais de K+, despolarização, abertura de canais de Ca2+ voltagem-dependentes, liberação de vesículas de gluta- mato na fenda sináptica, transmitindo a informação à fibra aferente (nervos). AÇÃO METABOTRÓPICA mais duradoura, ligação ao receptor ativa PLC que promove a formação de IP3, levando à liberação de Ca2+ do RE, promovendo a exoci- tose das vesículas de glutamato. DOCE ligação a receptores metabotrópicos ativa a pro- teína G (gustaducina) por meio da formação de GTP. A subunidade alfa ativa adenilato ciclase que irá produzir AMPc que ativa PKA. A PKA fecha canais de K+ promo- vendo depolarização e abertura de canais de Ca2+ volta- gem-dependentes, levando à exocitose de glutamato. SALGADO sódio se dilui passando pelos canais de Na+ das células receptoras gustativas, promovendo despola- rização e consequente abertura de canais de Ca2+ voltagem-dependente e exocitose de glutamato. AZEDO substâncias ácidas possuem grande quantidade de íons H+ que fecham os canais de K+ e atravessam os canais de Na+. O aumento de íons positivos leva à despolarização e abertura de canais Ca2+ voltagem- dependentes e exocitose de glutamato. O mecanismo principal de despolarização é o fechamen- to dos canais de K+, visto que a entrada excessiva de íons H+ poderia provocar a morte celular, devido à rápida queda de pH. UMAMI se liga ao receptor de Na+, promovendo influxo desse íon, despolarização, abertura de canais de Ca2+ voltagem-dependente e exocitose de glutamato. INFORMAÇÃO GUSTATIVA Formada nos botões gustativos, levada pelos NC VII, IX e X até o núcleo do trato solitário no bulbo. Depois do núcleo solitário vai para o tálamo, e por fim para o córtex gustativo primário, na região opérculo insular. Células quimiorreceptoras fazem sinapse com fibras aferentes primárias. Dois tipos de quimiorreceptores: um tem vesículasde centro denso e outro tem vesículas arredondas claras. O ápice das células tem microvilosidades que se estendem na direção do poro gustativo. As moléculas quimiorreceptoras encontram-se nas microvilosidades dos quimiorreceptores e detectam moléculas estimuladoras que se difundem para o poro gustativo a partir da camada líquida que as banha. Adoçantes artificiais ligam a apenas uma das duas subunidades do receptor, enquanto açúcares naturais se ligam às duas.
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